Guiné-Bissau > Região do Oio > Farim, 2014 > O Patrício Ribeiro,com o o filho, os dois rostos da empresa Impar Lda
O Patrício Ribeiro é um homem discreto, que cultiva o "low profile", não precisando de se pôr em bicos de pés para mostrar que é alto e grande. A diplomacia (política e económica) portuguesa ainda não o descobriu. E se calhar ele já fez mais por Portugal e pela Guiné-Bissau do que muitos diplomatas de carreira para quem ir parar a Bissau não é uma honra, ´é antes um percalço, senão mesmo um castigo...
Desconheço se as autoridades portuguesas alguma vez reconheceram e agradeceram o seu papel (heróico!) durante a guerra civil guineense de 1998/99, quando o Patrício se meteu numa canoa, 30 km pelo mar dentro, à procura da fragata Vasco da Gama!..,
A epopeia deste navio de guerra (e de outros meios navais envolvidos) tem vários heróis, um deles chama-se Patrício Ribeiro e ao fim de quase duas décadas está na altura do palácio de Belém se dar conta da existência deste "obscuro" empresário português que, antes de ser um empresário, de resto, de sucesso, é um, português com P grande. (Acrescente-se que foi uma das operações mais bem sucedidas, das nossas Forças Armadas, a do resgate de cerca de 3500 refugiados, portugueses, guineenses e de outras nacionaldiades (**). Era embaixador de Portugal na Guiné-Bissau o nosso camarada e grã-tabanqueiro Francisco Henriques da Silva, que teve um papel de relevo na ligação com os militares portugueses. Esta operação faz agora 18 anos!).
Patrício, senhor futuro comendador, espero poder abraçar-te, feliz e com lágrimas, no próximo 10 de junho de 2017. A ti, e ao João Crisóstomo, o "nosso agente em Nova Iorque".
2. A história de vida deste bairradino, herdeiro dos nossos melhores de antanho, está aqui resumida numa recente reportagem da RTP Notícias, e do seu correspondente em Bissau, Luís Fonseca, que, "na contagem decrescente para o 10 de Junho encontrou um português que ajuda a resolver os constantes problemas de falta de eletricidade", enquanto "a Guiné-Bissau vive um período de instabilidade política com consequências no dia a dia da população"-
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/portugues-resolve-problemas-de-eletricidade-na-guine_v924011
Obrigado, Patrício, aqui ficam os teus contactos;
Patricio Ribeiro
IMPAR Lda
Av. Domingos Ramos 43D - C.P. 489 - Bissau , Guiné Bissau
Tel,00245 966623168 / 955290250
www.imparbissau.com
impar_bissau@hotmail.coma
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http://www.rtp.pt/noticias/mundo/portugues-resolve-problemas-de-eletricidade-na-guine_v924011
Obrigado, Patrício, aqui ficam os teus contactos;
Patricio Ribeiro
IMPAR Lda
Av. Domingos Ramos 43D - C.P. 489 - Bissau , Guiné Bissau
Tel,00245 966623168 / 955290250
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impar_bissau@hotmail.coma
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Notas do editor:
(*) Último poset da série > 1 de fevereiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15694: E as nossas palmas vão para... (11): Catarina Gomes, a nossa amiga jornalista do "Público" que venceu o Prémio Rei de Espanha, na categoria imprensa escrita, com o trabalho "Quem é o filho que António deixou na Guerra?"... (Trata-se da segunda parte de um trabalho, iniciado em 2013, sobre os "Filhos do Vento")
(**) Vd. Guiné em Tróia a ferro e fogo A operação que levou a Marinha à Guiné, em 1998, é mais do que uma memória: é um exercício militar para testar a capacidade de reacção rápida. Correio da Manhã, 18/02/2007.
(*) Último poset da série > 1 de fevereiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15694: E as nossas palmas vão para... (11): Catarina Gomes, a nossa amiga jornalista do "Público" que venceu o Prémio Rei de Espanha, na categoria imprensa escrita, com o trabalho "Quem é o filho que António deixou na Guerra?"... (Trata-se da segunda parte de um trabalho, iniciado em 2013, sobre os "Filhos do Vento")
(**) Vd. Guiné em Tróia a ferro e fogo A operação que levou a Marinha à Guiné, em 1998, é mais do que uma memória: é um exercício militar para testar a capacidade de reacção rápida. Correio da Manhã, 18/02/2007.
2 comentários:
Não posso falar com certezas absolutas, mas interrogo-me se no programa "Portugueses pelo mundo" se tem falado dos Portugueses em África (Angola, Guiné e Moçambique).
Também não me recordo de haver qualquer condecoração a um qualquer Português em África, daquelas que são distribuídas aos empresários que se distinguem pela sua criação, inovação ou ousadia.
Bem, se atribuírem uma qualquer condecoração, medalha ou seja lá o que for ao Patrício Ribeiro, depois do que tenho lido aqui neste blogue, só tenho que apoiar.
Por aquilo que tenho lido e ouvido estamos perante alguém que bem merece ser condecorado. Ao analisar a lista de condecorados raramente encontro gente de grande mérito. Não estou a dizer que não há alguns com mérito, apenas digo que a alguns deles eu não compraria jamais um carro em segunda mão.
Um abraço
Carvalho de Mampatá
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