Das cordas dum violino...
Quando a tristeza me visita,
vou junto do mar pedir ajuda,
aquele santuário vasto e majestoso
que tudo afoga,
até os males...
Eficaz seu exorcismo,
me lava a alma
e volto leve,
sem aquelas pesadas penas
que não me deixavam voar.
Ou então, chamo a divina arte
do piano e violino.
Me invade a alma
com seus eflúvios etéreos
e tão fecundos.
Como a luz do sol,
vencendo a noite,
de dia, ilumina o mundo,
a alegria renasce
e minha vida incolor,
de cores se veste...
ouvindo David Hope "Salut d'amour"
amanhecer cinzento
Berlim, 21 de Junho de 2016
9h19m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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Nunca eu vacile…
Nunca eu vacile
A fazer o que devo
Na hora precisa
E exacto.
Custa bem caro
A omissão do dever.
O tempo é escasso
Para reaver o perdido.
Às vezes, para sempre.
Reparar se feri.
Repor se tirei.
Aliviar o sofrer
Onde cheguem meus braços.
Calar minha voz
Se já disse o devido.
Ouvir quem chegou
E precisa contar.
Nunca esquecer
O bom que nos deram.
Louvar o Senhor
Por cada dia que nasce…
Ouvindo Sibellius, sinfonia nº 2
Berlim, 26 de Junho de 2016
8h52m
Dia duvidoso de sol
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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Nota do editor
Último poste da série de 21 de junho de 2016 Guiné 63/74 - P16221: Blogpoesia (454): "Cabeça de parafuso..." e "Atrevimento...", por J.L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil da CCAÇ 728
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