Foto nº 116 A
Foto nº 117 A
Fotyo nº 118 A
Guiné > Zona Leste > Sector L1 (Bambadinca) > CCS/ BCAÇ 2852 (1968/70) > 1970 > Destacamento de Nhabijões >
Fotos: © Arlindo T. Roda (2010). Todos os direitos reservados . [Edição: complementar: LG]
Nota do editor:
(*) Último poste da série > 30 de junho de 2016 > Guiné 63/74 - P16251: In Memoriam (260): Joaquim [António Pinheiro] Vidal Saraiva (1936-2015), especialista em Cirurgia Geral, ex-alf mil med CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, nov 1969/jun 1970) e HM 241 (Bissau, 1970)... Está sepultado em Valadares, V. N. Gaia. Passa a ser nosso grã-tabanqueiro nº 720, a título póstumo.
(*) Último poste da série > 30 de junho de 2016 > Guiné 63/74 - P16251: In Memoriam (260): Joaquim [António Pinheiro] Vidal Saraiva (1936-2015), especialista em Cirurgia Geral, ex-alf mil med CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, nov 1969/jun 1970) e HM 241 (Bissau, 1970)... Está sepultado em Valadares, V. N. Gaia. Passa a ser nosso grã-tabanqueiro nº 720, a título póstumo.
2 comentários:
Mário, raramente vens aqui, à nossa caixa de comentários, o mesmo é dizer, à "caserna" da Tabanca Grande. Desta vez são razões simultaneamente tristes e nobres, as que te levam a escrever o belíssimo comentário de pesar e de homenagem ao nosso Vidal Saraiva.
Eu não convivi, no dia a dia, com o Vidal Saraiva. Tu, sim, mais o Abel, o Moreira, o Rodrigues (já falecido), o Ismael Augusto, o Fernando Calado, o Jaime Machado das "Daimlers"... A Na tropa (e na guerra), como sabes, cada "macaco" tinha o seu galho, e nem sequer nos tratávamos por tu na altura... Nunca entrei por exemplo na messe de oficiais e, de resto, eram poucos os oficiais (milicianos...) que nos visitavam no bar e messe de sargentos, mesmo ali ao lado. O mesmo acontecia com o refeitório das praças...
O nosso exército refletia a estratificação social da Nação... Todos éramos iguais mas uns mais do que outros... Um senhor alferes era um senhor alferes e, se fosse médico, ainda mais. Vejo que não tratavas o Vidal por tu, de resto era bastante mais velho (10 anos) do que nós... E o senhor doutor era o senhor doutor... A ideia que tenho dele era a de um típico "cirurgião" e para mais nortenho, ríspido no falar, de atitudes firmes, ação decidida...
Passei tantos natais, na Madalena, Vila Nova de Gaia, a escassos quilómetros da casa dele!... E sempre que lá ia, lembrava-me que morava por ali perto... Telefonei-lhe emvão, se calhar a más horas...Claro que ele não se lembraria de mim, mas seguramente que iríamnos recordar alguns momentos dramáticos que passámos juntos...em Bambadinca.
Ab fraterno. LG
Felizmente nunca pertenci a elites...Frequentei com assiduidade (sempre que ia a Bambadinca), o Bar dos Soldados e a Messe dos Sargentos,onde encontrei muitas vezes o vosso Alferes Abel.Era para mim normal, pois nos Destacamentos, não existia diferenciação.Vigorava na altura,um espírito de "casta", que se calhar, não é politicamente correcto relembrar..Em Vendas Novas, quando Aspirante,fui chamado ao Comandante e seriamente repreendido,por ter sido visto a conversar com um Cabo,no jardim fronteiro ao Quartel..Numa das minhas primeiras operações, com partida de Mansambo, também fui admoestado,porque jantei com os furriéis..Um espírito de "casta" e de "Oficial e Cavalheiro"...Na E.P.A. quando entrava uma senhora na Messe, todos nos levantávamos..Eu conhecia da Faculdade, a mulher de um Alferes Miliciano,que por causa disso, deixou de lá almoçar..Oh Jorge, mas estes gajos, pensam que sou alguma Imperatriz?, disse-me ela...Abraço .J.Cabral
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