Cartaz > Fonte: Página do Facebook do Teatro São Luiz (com a devida vénia...)
1. Eu vou à estreia!... Hoje no Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa.
A peça é do célebre Santo ("Saint") Genet, como se lhe chamava o "mestre" Sartre!... O autor maldito de "As criadas".
"Os Negros", nunca tive ocasião de ver a a peça ao vivo!...
Hoje marco presença no São Luíz, para mais a produtora executiva é a minha querida "sobrinha" Urchi Cardoso!...
Divulgue-se na agenda cultural do nosso blogue, Luís Graça & Camaradas da Guiné!...
Ler poesia, e ir ao teatro, faz bem aos neurónios, dizem os cientistas que previne o Alzheimer
e acrescenta anos de vida à tua esperança média de vida, camarada!
Sinopse:
Os negros.
Treze atores negros.
Uma peça escrita por um branco.
Para um público de brancos.
Mas afinal o que é ser negro?
O que é ser negro quando não se vive num país negro ?
E antes de tudo, qual é a cor de um negro?
3. Segundo se lê no respetivvo sítio, o Teatro GRIOT, estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa, "é uma companhia de actores que se dedica à exploração de temáticas relevantes para a construção e problematização da emergente identidade europeia contemporânea, intercultural e desterritorializada, e do seu reflexo no discurso e na estética teatral.
"A identidade e as dinâmicas inter-identitárias, entre o africano e o europeu, e o território de intersecção entre ambos, são um dos eixos de desenvolvimento das actividades da companhia, o que se reflecte na programação, na escolha dos textos, dos encenadores e dos actores.
"A Memória e o Esquecimento, a Transgressão, a Língua, os Espaços Intersticiais e o Outro são conceitos estruturantes da companhia". (...)
___________
Nota do editor:
Último poste da série > 2 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17816: Agenda cultural (587): Apreciação dos 3.º e 27.º livros da coleção Fim do Império, da autoria do Major Piloto-Aviador Carlos Acabado, "Kinda" e "Histórias de uma Bala Só" (Manuel Barão da Cunha)
"Os Negros", nunca tive ocasião de ver a a peça ao vivo!...
Hoje marco presença no São Luíz, para mais a produtora executiva é a minha querida "sobrinha" Urchi Cardoso!...
Divulgue-se na agenda cultural do nosso blogue, Luís Graça & Camaradas da Guiné!...
Ler poesia, e ir ao teatro, faz bem aos neurónios, dizem os cientistas que previne o Alzheimer
e acrescenta anos de vida à tua esperança média de vida, camarada!
2. Teatro > Estreia
Passado e Presente, Lisboa – Capital Ibero-Americana de Cultura 2017
5 – 15 out 2017
OS NEGROS
de Jean Genet
Teatro GRIOT
Encenação de Rogério de Carvalho
Quarta a sábado, 21h; domingo, 17h30
Sala Luis Miguel Cintra
Passado e Presente, Lisboa – Capital Ibero-Americana de Cultura 2017
5 – 15 out 2017
OS NEGROS
de Jean Genet
Teatro GRIOT
Encenação de Rogério de Carvalho
Quarta a sábado, 21h; domingo, 17h30
Sala Luis Miguel Cintra
M/14
€12 - €15 (com descontos €5 - €10,50).
€12 - €15 (com descontos €5 - €10,50).
Sinopse:
Os negros.
Treze atores negros.
Uma peça escrita por um branco.
Para um público de brancos.
Mas afinal o que é ser negro?
O que é ser negro quando não se vive num país negro ?
E antes de tudo, qual é a cor de um negro?
3. Segundo se lê no respetivvo sítio, o Teatro GRIOT, estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa, "é uma companhia de actores que se dedica à exploração de temáticas relevantes para a construção e problematização da emergente identidade europeia contemporânea, intercultural e desterritorializada, e do seu reflexo no discurso e na estética teatral.
"A identidade e as dinâmicas inter-identitárias, entre o africano e o europeu, e o território de intersecção entre ambos, são um dos eixos de desenvolvimento das actividades da companhia, o que se reflecte na programação, na escolha dos textos, dos encenadores e dos actores.
"A Memória e o Esquecimento, a Transgressão, a Língua, os Espaços Intersticiais e o Outro são conceitos estruturantes da companhia". (...)
___________
Nota do editor:
Último poste da série > 2 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17816: Agenda cultural (587): Apreciação dos 3.º e 27.º livros da coleção Fim do Império, da autoria do Major Piloto-Aviador Carlos Acabado, "Kinda" e "Histórias de uma Bala Só" (Manuel Barão da Cunha)
2 comentários:
Semanário "Sábado", 3/10/2017, por Markus Almeida (om a devida vénia)
Rogério de Carvalho leva os negros de Jean Genet ao São Luiz
http://www.sabado.pt/gps/palco-plateia/teatro---danca/detalhe/-rogerio-de-carvalho-leva-os-negros-de-jean-genet-ao-sao-luiz
(...) Em 1957, Jean Genet, um dramaturgo francês, branco, de meia idade, escreveu uma peça incendiária para 13 actores negros em que o homicídio de uma rapariga branca é reconstituído por negros, perante um júri aristocrata branco, por sua vez interpretado por actores negros maquilhados de brancos. Os Negros, assim se chama a peça, vai estar em cena entre 5 e 15 de Outubro, no Teatro São Luiz, Lisboa.
"Fiz a peça antes do 25 de Abril, no Teatro O Século, em Lisboa, depois fi-la no Porto [2006] e em Angola [Trienal de Luanda, 2006-2007], mas claro que da primeira vez não encontrei actores negros...", conta ao GPS o encenador angolano Rogério de Carvalho, 81 anos, vencedor em 2012 do Grande Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro.
Com um elenco de 13 actores portugueses negros, Os Negros mostra uma encenação em palco - a tal reconstituição de um crime cometido por negros, em que o júri branco é o público. "É teatro dentro de teatro, algo que é característico do teatro de Jean Genet", acrescenta.
A produção da peça é do Teatro GRIOT, companhia que se dedica a explorar temas relevantes para a construção e problematização da "emergente identidade europeia contemporânea", tendo como eixo principal a relação entre o africano e o europeu.
(...) Para o encenador, o espectador terá de seguir o texto com muita atenção. "O que é dito pelos actores nunca é a certeza de um acontecimento que se tenha realizado," acrescenta, reforçando a seguir a subjectividade da peça e o significado das máscaras. "O negro é a figura do preto visto pelo branco, enquanto o preto é de facto a sua cor e identidade."
A procura da identidade é, a par da linguagem, um dos temas da peça que foi encenada em França pela primeira vez em 1959, tendo chegado à Off-Broadway, em Nova Iorque, nos anos 60, onde foi a peça de teatro (não musical) que mais tempo esteve em cena: três anos. "O espectador tem de estar muito atento... seguir o que é dito... A linguagem aparece como primeira matéria. Não é apenas um instrumento de comunicação", explica. É teatro contemporâneo, o que temos aqui. Um clássico do teatro contemporâneo, aliás.
Até uma hora antes de cada sessão pode ser visitada a instalação Fora de Cena, de Mónica Miranda, inspirada na peça e que integra uma exposição de fotografia e vídeo. (...)
Teatro GRIOT...
(...) "é uma companhia de actores que se dedica à exploração de temáticas relevantes para a construção e problematização da emergente identidade europeia contemporânea, intercultural e desterritorializada, e do seu reflexo no discurso e na estética teatral.
A identidade e as dinâmicas inter-identitárias, entre o africano e o europeu, e o território de intersecção entre ambos, são um dos eixos de desenvolvimento das actividades da companhia, o que se reflecte na programação, na escolha dos textos, dos encenadores e dos actores.
A Memória e o Esquecimento, a Transgressão, a Língua, os Espaços Intersticiais e o Outro são conceitos estruturantes da companhia. (...)
O Teatro GRIOT é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa. (...)
https://www.teatrogriot.com/sobre
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