segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17817: Inquérito 'online' (125): "No concelho onde eu moro, há monumento aos combatentes do ultramar": 1. Sim, 2. Não, 3. Não sei / não tenho a certeza... Resposta até sábado, dia 7, às 20h43


Lourinhã >  Atalaia > Parque dos Moinhos > 16 de junho de 2013 > Inauguração do monumento aos combatentes do ultramar > Vista parcial do monumento... O concelho da Lourinhã tem, pel menos, 5 (cinco!) monumentos aos combatentes do ultramar: para além da sede do concelho,  tem este na Atalaia, e em mais 3 povoações (Moledo, Zambujeira / Serra do Calvo, Ribamar).

Mas haverá concelhos onde (ainda) não existe nenhum monumento aos soldados da nossa geração, que fizeram a guerra colonial (ou do Ultramar, ou de África, como alguns de nós preferem chamar-lhe), mesmo singelo ou tosco que seja...  Por exemplo, o concelho onde eu moro, Amadora. Vd. aqui a preciosa lista de memoriais ("monumentos aos combatentes e campas"), por concelhos,  publicada no portal UTW - Dos Veterenos da Guerra do Ultramar (, fundado pelo nosso camarada António Pires, ex-fur mil mec auto, CSM/QG/RMM, Moçambique 1971/1973).


Foto (e legenda): © Luís Graça (2013). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > Belém > Avenida de Brasília, (junto ao Forte do Bom Sucesso) > Monumento aos combatentes do Ultramar
"Obra do escultor João Antero de Almeida e de um conjunto de arquitectos, Francisco José Ferreira Guedes de Carvalho, Helena Albuquerque e Sidónio Costa Cabral, este memorial "Aos Combatentes do Ultramar" viu lançada a sua primeira pedra em 12 de Maio de 1993, tendo sido inaugurado em 15 de Janeiro de 1994. 
"Realizar um acto de justiça aos Combatentes que serviram a Pátria no Ultramar", "exercer uma acção cultural, patriótica e pedagógica na defesa de Portugal", "favorecer uma função nacional, de prestação de honras solenes à memória dos Combatentes, em datas históricas consagradas ou na ocasião de visitas de Estado ao nosso País" são os objectivos patentes na sua memória descritiva e que presidiram à construção deste elemento. 
Bem integrado no Forte do Bom Sucesso, a sua concepção abstracta, de grande sobriedade e fortemente geométrica, baseada numa ideia de grande pureza formal e simbólica, é traduzida através de um pórtico monumental, cuja forma triangular de linhas simples, exibe uma verticalidade acentuada. Trata-se de uma escultura de pedra, incluindo metal e uma zona espelhada, inserida num lago, cuja água simboliza o afastamento ou a distância a que os combatentes se encontravam, exibindo no centro do monumento a "Chama da Pátria".<

Foto: cortesia de António Basto /  AVECO - Associação dos Veteranos Combatentes do Oeste /

Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2017)

Legenda: Sítio da Câmara Municipal de Lisboa > Equipamentos > Lago dp Monumento dos Combatentes do Ultramar
 

I. INQUÉRITO DE OPINIÃO:

"NO CONCELHO ONDE MORO,  HÁ MONUMENTO AOS COMBATENTES DO ULTRAMAR"...

Primeiras respostas (n=15) (até às 13h00 de hoje)

1. Sim  > 8 (53%)
2. Não  > 3 (20%)
3. Não sei / não tenho a certeza  > 4 (27%)

Votos apurados: 15
Dias que restam para votar: 5 (Até dia 7, sábado, às 20h43)
Voto direto, "on line", no canto superior esquerdo do blogue.


II. Quantos memoriais ou monumentos aos antigos combatentes existem em Portugal?
 

Segundo o DN- Diário de Notícias, de 12 de agosto de 2016, há um ano atrás, seriam já mais de 3 centenas os monumentos aos antigos combatentes do Ultramar.
 
Santiago do Cacém, no passado dia 24 de julho de 2016, era então a última localidade onde se realizava uma cerimónia de inauguração de um Monumento de Homenagem aos Combatentes em Portugal, uma iniciativa da Câmara Municipal local e do núcleo de Vila Nova de Santo André da Liga dos Combatentes (LC).


Segundo Chito Rodrigues, presidente da LC, citado pelo DN, entre 1974 e 2003 terão sido erguidos 52 desses monumentos. Nos últimos 13 anos (2004-2016), ergueram-se mais duas centenas e meia, "por iniciativa das populações, das juntas de freguesia, das câmaras municipais, da Liga ou dos seus 112 núcleos espalhados pelo país"... e, por certo também, das associações de antigos combatentes, não integradas na LC.

Adicionalmente, haverá ainda um centena de monumentos aos combatentes da I Grande Guerra, segundo a mesma fonte.
____________

Nota do editor:

Último poste da série 13 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17579: Inquérito 'on line' (124): num total de 64 respostas, metade (50%) considera que o aerograma (ou "aero") "em geral era seguro e rápido"... Imprescindível para o sucesso do SPM foi a colaboração da TAP e da FAP.

2 comentários:

José Marcelino Martins disse...

Na realidade há autarquias mais despertas do que outras.
Muitos combatentes enveredaram pela via "política" e são esses que deram incremento à construção dos mesmos, assim como à união entre os combatentes.
Outros, muito novos para terem ido à guerra, ou demasiado velhos para que os pais tenham lá estado, ignoram.
O pior, serão os filhos que cujos pais estiveram lá conosco, se esqueceram, e agora assobiam para o lado.
Loures e Odivelas, separadas no final do século passado não têm, apesar de varias tentativas. Pertencem ao último grupo.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Zé:

O tema vem a propósito, no rescaldo das eleições autárquicas... Há concelhos e concelhos, há autarquias e autarquias... e naturalmente autarcas e autarcas, alguns dos quais terão sido combatentes na Guiné, am Angola ou em Moçambique...

Será que tu tens uma visão nacional dos "monumentos aos combatentes do ultramar" ?... É uma pergunta para o teu "consultório militar"... Ab., saúde, Luís