sexta-feira, 30 de março de 2018

Guiné 61/74 - P18470: História de vida (46): O meu saudoso mano mais novo, Carlos Schwarz da Silva, "Pepito" (1949-2014) (João Schwarz da Silva) - III (e última)


Foto nº 1 > O "Pepito", com cerca de  5 anos em frente do carro Nash que o paiArtur  tinha comprado na América.


Foto nº 2 > O "Pepito" com a avò materna Ágata


 Foto nº 3 > O "Pepito" com o avô materno Samuel.



Foto nº 4 > O "Pepito", ainda bebé


Foto nº 5A > Algures, s/d, o "Pepito", com cerca de 12 anos, e o pai, Artur.


Foto nº 5 > Algures, o "Pepito" com o pai, Artur


Foto nº 6 > Portugal > Alcobaça > São Martinho do Porto > Estrada do Facho > Casa do Cruzeiro > c. 1957 > O pai, Artur Augusto Silva (1912-1983), com os filhos, da esquerda para a direita, João, Ica [, Hwenrique,]   e Carlos Schwarz da Silva, "Pepito" (1949-2014). Cortesia de João Schwarz da Silva, que nos diz que a data deve ser "provavelmente 1957"... Teria então o Pepito (, nascido em Bissau, em 1949) os seus oito anos...

Fotos (e legendas): © João Schwarz da Silva (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



III (e última parte) da publicação do texto do João Schwarz da Silva sobre o seu malogrado mano mais novo, membro da nossa Tabanca Grande, que nos deixou há 4 anos atrás. e que tem por título Carlos Schwarz (Pipito).

As fotos nºs 1 a 4 foram ontem enviadas pelo João que, por sua vez, aceitou o nosso convite para integrar a nossa Tabanca Grande, o que muito nos apraz registar e anunciar.

Carlos Schwarz da Silva, Lisboa, 6/9/2007.
Foto de Luís Graça
O Pepito tem mais de 220 referências no nosso blogue. Continua a fazer parte da nossa Tabanca Grande, tal como a sua mãe, Clara Schwarz (1915-2016). Os seus exemplos de vida foram (e continuam a ser) inspiradores.  Vejo o Pepito,  nascido em Bissau,  sobretudo como um construtor de pontes, entre o passado e o futuro, entre os nossos dois povos, entre a África e a Europa.  A sua paixão pela Guiné levou-o a uma morte precoce, aos 63 anos. Veio morrer à terra da sua muito querida mãe, veio morrer em Lisboa,  quatro dias depois de celebrar os 99 anos da  Clara. Morreu em 18 de fevereiro de 2014. Para nós, é agora um "bom irã" que vive connosco no poilão da Tabanca Grande, a que se vem juntar, com muita alegria minha, o João, seu mano do meio: vou apresentá-lo, ainda hoje, aos amigos e camaradas da Guiné. (LG)
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Nota do editor:

Vd. postes anteriores da série:

1 comentário:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Todos nós temos uma origem, uma família, uma matriz sociocultural... Acho que o Pepito tinha muito orgulho nas suas duas metades ou dos seus quatro costados: português, guineense, cabo-verdiano, asquenaze (judeu da europa central, polaco pelo lado do pai, russo ou ucraniano, pelo lado da mãe)... Nunca o ouvi ou vi a fazer gala deste ou daquele lado... Para mim, era um cidadão do mundo.

Luís Graça