"Também por lá andei [, na Guiné], em 1972/74. Furriel Mecânico de Artilharia".
2. O editor, Tabanca Grande Luís Graça, comentou:
António, esta foto é um raridade!... Foste furriel mecânico de artilharia... Presumo que no GAC7 (1972/74)... Saías de Bissau ? Se sim, o que é conheceste ? Tens, por certo, histórias para contar, e mais fotos para divulgar... Escreve-nos: luis.graca.prof@gmail.com... Estamos no Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.
De qualquer modo, os mecânicos de artilharia tinham também competências raras e a sua arte era imprescindível para o bom andamento da guerra, já que estes "brinquedos de guerra" (os obuses 8.8. 10.5 e 14 e as peças de artilharia 11.4) também se avariavam, danificavam, partiam, desgastavam, etc.
Pela sua apresentação no Facebook, sabemos que o António Rios:
(i) foi eletrotécnico de energias, hoje na reforma;
(ii) trabalhou na PT - Portugal Telecom, Faro;
(iii) colabora na Rádio Gilão. e está ligado ao Rancho Folclórico de Tavira;
(iv) andou na escola Escola Técnica de Tavira (1962/69);
(v) vive em Tavira;
(vi) é natural de Vila Real de Santo António;
(iii) colabora na Rádio Gilão. e está ligado ao Rancho Folclórico de Tavira;
(iv) andou na escola Escola Técnica de Tavira (1962/69);
(v) vive em Tavira;
(vi) é natural de Vila Real de Santo António;
(vii) nasceu a 14 de agosto de 1951;
(viii) temos 22 amigos em comum (no Facebook).
Fica aqui o nosso convite para o António Rios integrar a Tabanca Grande, a tertúlia do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Sabemos, pela foto abaixo, que só regressou a casa já depois do 25 de Abril de 1974.
Fica aqui o nosso convite para o António Rios integrar a Tabanca Grande, a tertúlia do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Sabemos, pela foto abaixo, que só regressou a casa já depois do 25 de Abril de 1974.
Já agora um desafio ao autor, o nosso camarada António Rios (e aos leitores):
António, nesta foto, de uma almoço-convívio, em 13/6/1974, no Hospital Militar de Bissau, diz-me onde é que tu estás, e o que lá estavas a fazer... (Pareces-me ser o primeiro da 2ª fila, a contar da direita...). Não estavas doente para estar no HM 241... Tinhas lá malta conhecida, é isso ?!... Por mera curiosidade, pergunto-te o que é que vocês estavam a comer ?... Parecem-me bivalves... Ostras, não, não me parecem ser cascas de ostras, eram maiores... Ameijoas, não havia na Guiné, que eu saiba... Frango ? Passarinhos ?... Que raio de petisco era esse ?... E a cerveja, em lata, era Sagres, ou não ?...
Fotos (e legendas): © António Reis (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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Nota do editor:
Último poste da série > 4 de setembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20120: Facebook...ando (53): Grande foi a abnegação dos artilheiros no CTIG, a avaliar pelo que lá vivi e testemunhei (Domingos Robalo, ex-fur mil art, BAC 1 / GAC 7, Bissau e Fulacunda, 1969/71; reside em Almada)
Último poste da série > 4 de setembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20120: Facebook...ando (53): Grande foi a abnegação dos artilheiros no CTIG, a avaliar pelo que lá vivi e testemunhei (Domingos Robalo, ex-fur mil art, BAC 1 / GAC 7, Bissau e Fulacunda, 1969/71; reside em Almada)
4 comentários:
Sabemos que em novembro de 1970 o GAC 7 passa a designar-se Grupo de Artilharia nº 7 (GA 7). Havia sragentos e 1ºs cabos mecânicos de artilharia. E, se calhar, também oficiais subalternos... Devia haver umas três dezenas de Pel Art espalhados pelo TO da Guiné, não ? Cada um com 3 bocas de fogo, o que devia dar mais de uma centena de obuses e peças de artilharia, exigindo manutenção e reparação...
Na BAC 1, depois GAC 7, depois GA 7, em Bissau, havia oficinas especializadas de mecânica de artilharia... E no final da guerra, os Pel Art de campanha eram, de facto, mais de trinta... Mais exatamente, 33...
Pergunto: quando um boca de fogo precisava de ir ao mecânico, era ela que ia até Bissau, ou era o mecânico que ia ter com ela no mato ?...Julgo que era a primeira hipótese: substituia-se a peça ou o obus avariado ou danificado, seguindo este para Bissau, para reparação... Parece nais lógico, já que no mato não havia oficinas, equipamento e ferramentas especializadas para fazer a manutenção e/iu reparação destas armas...
Caro Luis
Os restos nos pratos (azeitonas, cebolas e batatas...?!!) levam-me a pensar num cozido a portuguesa que deve ter sido o prato principal e, a acompanhar um petisco na parte final, parece galinha, provávelmente cafriela...Sábi dimás. Poderia ser uma ceia de Natal ou a festa do novo ano.
Com um abraço amigo.
O GA7 tinha uma oficina de reparação de obuses chefiada por um 1.º sargento.
Quando avariava um ou mais obuses,consoante o tipo de avaria, podia-se eventualmente fazer a reparação no próprio local, os pelarts tinham material de substituição, ou então deslocava-se um mecânico de Bissau, e em último caso o obus era substituído.
Os tubos (que para os infantes são canos) tinham estrias e após mil tiros tinham que ser substituídos porque estas se desgastavam, mas para evitar isso aconselhavam avivá-las o que dava uma trabalheira do "caraças".
Os graduados dos pelarts tinham uns conhecimentos de mecânica dos obuses não só para a manutenção como para eventuais pequenas reparações.
Algures no sul da Guiné um alferes de um pelart perdeu um "cogumelo"que era uma peça em aço da culatra cujo o formato era isso mesmo, um cogumelo, e como ia ser substituído tinha que fazer o espólio do pelart.
Pediu ao pelart da vizinhança, que amavelmente cedeu um.
Este por sua vez resolveu a falta do dito incluindo-o no relatório dos estragos feitos por um ataque,evidentemente com mais uma picareta uma pá e tralhas várias em armazém.
Sabia-se que ninguém lia o dito relatório, e se lessem que fossem lá verificar a veracidade da coisa.
Também se tocava periodicamente uma "punheta" aos obuses que consistia na lavagem dos tubos e esta parecia que os tubos estavam a ejacular, daí o respectivo nome.
Mais lições de artilharia, têm que pagar, porque andei eu a queimar os neurónios para vocês passarem a saber tanto como eu---só faltava mais essa.
Ah--na foto está-se a reparar o aparelho de pontaria que era uma avaria frequente.
Saudações artilheiras
C.Martins
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