1. Mensagem deixada na página do Facebook do Jorge Cabral, com data de 5 do corrente:
Em resposta a vários pedidos de livros autografados, informo que irei estar no Café Esplanada do Jardim Constantino, na Rua Pascoal de Melo, nos próximos dias 10 e 11 de nvembro, 3ª e 4ª feira, entre as 17h30 e as 19h30 para "rabiscar" uns quantos...
2. O livro (*) pode ser adiquirido de duas maneiras:
(i) diretamente a Livraria Leituria (Rua José Estêvão, 45 A, Pascoal de Melo / Jardim Constantino, Lisboa). preço de capa: 10 €(ii) "on-line", em www.leituria.com: envio pelo correio: 10,00 €, mais 0,90 € de expedição, pode ser pago por multibanco, transferência, PayPal, etc.
3. O Jorge Cabral fez anos em 6 do corrente, e o nosso editor Luís Graça fez-lhe os seguintes versinhos, que ele apreciou e agradeceu:
“Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum”
O nosso alfero Cabral,
Diz que tem saudades da Guiné,
Ninguém lhe leva a mal,
Nem diz que ele está choné.
Foi régulo, que é mais que rei,
Das terras lá do Cuor,
E, tanto quanto eu sei,
Só espalhou paz e amor.
O Com-Chefe ficou rendido,
Quando visitou Missirá,
E disse p’ró impedido:
“Aqui não há guerra, pá!”.
É segredo de advogado
A combinação que fez,
Mas foi tudo cozinhado,
Com o bom humor português.
Disse ele ao engenheiro:
“Irmãos, mais que inimigos,
Nós somos… Mas, afinal.
Qual dos dois é o verdadeiro?”
À volta desta charada,
E da sua solução,
Ficou a guerra parada,
À sombra de um belo poilão.
Parabéns, Alfero, saúde e longa vida que os irãs dão-te tudo o que tu mereces.
(*) Vd. poste 31 de outubro de 2020 > Guiné 61/74 - P21498: Notas de leitura (1319): "Estórias cabralianas", 1º volume, Lisboa, Leituria, 2020, 144 pp,, de Jorge Cabral... Prefácio de Luís Graça: "o charne discreto da humanidade ou a arma da irrisão contra o absurdo da guerra"
Mas as “estórias cabralianas” são, também, um hino à idiossincrasia (lusitana e africana), à plasticidade comportamental dos nossos soldados, à enorme capacidade de resistência, de resiliência, de imaginação e de adaptação da nossa gente"... (...)
3 comentários:
Que pena eu não ter saúde para poder ir ao Jardim Constantino à sessão de autógrafos do "Estórias Cabralianas", do nosso camarigo Jorge Cabral.
Que pena por três razões: comprar a livro, falar com o autor e visitar o Jardim Constantino.
O Jardim Constantino foi local de brincadeiras dos meus 11/12 anos de idade. Morava num prédio da Rua José Estevão, em frente ao Jardim e já demolido, até 1962.
Não sei se ainda la está a estátua do escultor Francisco dos Santos e tal como o "Prometeu" da estátua, também a rapaziada daquele tempo «roubava o fogo», no caso eram uns maços de cigarros duma tabacaria sem o dono ver para ser distribuído por todos nós.
Que pena!
Valdemar Queiroz
O "alfero Cabral" bem merecia outro tempo, que não este de pandemia de covid-19 e de estado de emergência, para lançar o seu 1º volume das Estórias Cabralianas"... Havia muitas expetativas em relação à saida desta obra, mesmo para aqueles que, no início do nosso blogue, acompnharam a série "Estórias Cabralinas"...
Mas temos que ser realistas... e eu faço votos para que os/as fãs do "alfero Cabral" não o deixem, sozinho, triste e abandonado, no Jardim Constantino, à espera dos seus "co(n)vidados"...
Sugiro que o 2º volume saia pelo menos no fim deste pesadelo...Todas as pandemias têm um princípio, meio e fim, uma primeira, uma segunda e até uma terceira vaga...Como a aconteceu na mendonha "gripe espanhola" (1918/19)... da qual poucas memórias, orais e escritas (, sobretudo escritas), ficaram no século passado... Toda a gente fez por esquecê-la...Matou 2% da população portuguesa (c. 120 mil vítimas mortais).
Mantenhs. Luís Graça
Pois, também espero que os fãs do "alfero Cabral" apareçam no Jardim Constantino para comprar este 1º volume das "Estórias Cabralianas" e, com certeza, haverá uma outra estória para contar ou recordar com algum camarada presente.
E já que estão no Jardim, aproveitem para observar uma centenária magnólia*, que das suas folhas caídas e paus de fósforos se faziam guerras aos índios, e uma outra centenária árvore casca de papel, que julgo ainda estar de pé.
*esta magnólia (magnolia grandiflora) nada tem a ver com a vulgar nespereira árvore de fruto, que no norte do país chamam magnólios em vez de nêsperas.
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
Enviar um comentário