Foto nº 1 > O Moutinho dos Santos e o Vitorino
Foto nº 2 > Um tabanqueiro que não conhecemos e o Zé Teixeira
Foto nº 3 > Um camarada habitual (mas cuja nome não nos vem agora à lembrança), seguido do Rodrgo e do Leite Rodrigues
Foto nº 4 >O Leite Rodrigies
Foto nº 5 > O Rodrigo
Tabanca de Matosinos > 5 de maio de 2021 > O alegre e fraterno convívio das quartas feiras, retomado agora, no restaurante O Espigueiro (ex-Milho Rei), Rua Heróis de França, nº 721, 4450 - 159 Matosinhos... (È, de há muito, o mais famoso restaurante de Matosinhos, passe a publicidade, ou pelo menos o mais conhecido dos ex-combatentes.)
Data - segunda, 10/05, 14:30
Assunto - Tabanca de Matosinhos: Retoma das "hostilidades"
Assunto - Tabanca de Matosinhos: Retoma das "hostilidades"
Luís.
Faço votos para que estejas em boa recuperação. E muita saúde para todos os editores. Junto um pequeno texto sobre a Tabanca de Matosinhos que gostava de ver estampada no nosso bogue, onde se anuncia o retomar das hostilidades de combate à fome de convívio que grassa no espírito dos nos combatentes., com a garantia de continuarem a poder saborear um bom petisco.
Fraternal abraço para todos.
Faço votos para que estejas em boa recuperação. E muita saúde para todos os editores. Junto um pequeno texto sobre a Tabanca de Matosinhos que gostava de ver estampada no nosso bogue, onde se anuncia o retomar das hostilidades de combate à fome de convívio que grassa no espírito dos nos combatentes., com a garantia de continuarem a poder saborear um bom petisco.
Fraternal abraço para todos.
Zé Teixeira
2. A TABANCA DE MATOSINHOS E A COLUNA SEMANAL DE REABASTECIMENTO
2. A TABANCA DE MATOSINHOS E A COLUNA SEMANAL DE REABASTECIMENTO
por José Teixeira
A pouco e pouco, devagarinho e com muita cerimónia, o maldito Covid vai deixando que nós possamos respirar um pouco com mais segurança. Os amigos da Guiné-Bissau, ex-combatentes, vão arriscando sair do abrigo em foram obrigados a enfiarem-se por longo e cansativo tempo para se juntarem e darem ao dente no Restaurante O Espigueiro (ex-Milho Rei) em Matosinhos.
Uns menos temerosos que outros, devidamente camuflados e desobedecendo às ordens do comandante, foram aparecendo durante o conflito vírico para matar saudades e a fome que era negra, pé ante pé, escondidos por detrás dos poilões. não fosse o malvado armadilhar a picada ou montar-lhes alguma emboscada.
Agora que o maldito corno do vírus está a esgotar as munições e nós estamos a conseguir coletes garantidamente à prova das suas balas, é tempo de pensar em voltar a fazer as colunas para o Espigueiro a fim de recargar as baterias da amizade que foi sendo construída ao longo dos dezasseis anos de vida da Tertúlia da Tabanca de Matosinhos, aproveitando para encher o bandulho, beber uns copos e conviver enquanto é tempo e temos alguma saúde, porque o tempo de vida e a saúde estão cada vez mais caros e sobretudo mais escassos.
Com a mudança de tempo, temos a nosso favor a famosa sardinha assada, que está a chegar fresquinha e do nosso mar. Foi ela, a sardinha assada, que começou por nos unir nesta façanha de unir combatentes na Guiné, sedentos de um convívio sadio que nos recordasse os belos e menos belos anos passados na Guiné em cumprimento de uma missão. Espinhosa missão que nos roubou anos de vida, destruiu a saúde física e psíquica de muitos e nos roubou amigos de peito. Mas por outro lado nos enriqueceu com amizades geradas na luta pela sobrevivência que jamais esqueceremos e gerou também saudades que nos ajudam a viver o futuro que começa a mostrar o fim da picada.
A vida merece ser vivida com garra, enquanto andarmos por cá. Não a desperdicemos o que a vida tem de melhor. Saibamos saboreá-la no que ela tem para nos dar. Comamos e bebamos com moderação e cuidem-nos porque o covid ainda anda por aí.
Na quarta-feira passada começamos as hostilidades. Éramos poucos, mas vencemos a refrega, como se pode apreciar pelas fotos, mas a “luta” continua.
Assim. na(s) próximas(s) quarta(s) Feira(s), lá estaremos para partilhar gratuitamente os abraços da fraternidade que nos une e foi gerada quando éramos jovens, nas quentes terras da Guiné.
Zé Teixeira
A pouco e pouco, devagarinho e com muita cerimónia, o maldito Covid vai deixando que nós possamos respirar um pouco com mais segurança. Os amigos da Guiné-Bissau, ex-combatentes, vão arriscando sair do abrigo em foram obrigados a enfiarem-se por longo e cansativo tempo para se juntarem e darem ao dente no Restaurante O Espigueiro (ex-Milho Rei) em Matosinhos.
Uns menos temerosos que outros, devidamente camuflados e desobedecendo às ordens do comandante, foram aparecendo durante o conflito vírico para matar saudades e a fome que era negra, pé ante pé, escondidos por detrás dos poilões. não fosse o malvado armadilhar a picada ou montar-lhes alguma emboscada.
Agora que o maldito corno do vírus está a esgotar as munições e nós estamos a conseguir coletes garantidamente à prova das suas balas, é tempo de pensar em voltar a fazer as colunas para o Espigueiro a fim de recargar as baterias da amizade que foi sendo construída ao longo dos dezasseis anos de vida da Tertúlia da Tabanca de Matosinhos, aproveitando para encher o bandulho, beber uns copos e conviver enquanto é tempo e temos alguma saúde, porque o tempo de vida e a saúde estão cada vez mais caros e sobretudo mais escassos.
Com a mudança de tempo, temos a nosso favor a famosa sardinha assada, que está a chegar fresquinha e do nosso mar. Foi ela, a sardinha assada, que começou por nos unir nesta façanha de unir combatentes na Guiné, sedentos de um convívio sadio que nos recordasse os belos e menos belos anos passados na Guiné em cumprimento de uma missão. Espinhosa missão que nos roubou anos de vida, destruiu a saúde física e psíquica de muitos e nos roubou amigos de peito. Mas por outro lado nos enriqueceu com amizades geradas na luta pela sobrevivência que jamais esqueceremos e gerou também saudades que nos ajudam a viver o futuro que começa a mostrar o fim da picada.
A vida merece ser vivida com garra, enquanto andarmos por cá. Não a desperdicemos o que a vida tem de melhor. Saibamos saboreá-la no que ela tem para nos dar. Comamos e bebamos com moderação e cuidem-nos porque o covid ainda anda por aí.
Na quarta-feira passada começamos as hostilidades. Éramos poucos, mas vencemos a refrega, como se pode apreciar pelas fotos, mas a “luta” continua.
Assim. na(s) próximas(s) quarta(s) Feira(s), lá estaremos para partilhar gratuitamente os abraços da fraternidade que nos une e foi gerada quando éramos jovens, nas quentes terras da Guiné.
Zé Teixeira
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Nota do editor
Último poste da série 28 de abril de 2021 Guiné 61/74 - P22146: Tabancas da Tabanca Grande (3): Morreu a Tabanca da Lapónia, viva a Tabanca da Lapónia!... A notícia da sua morte foi manifestamente exagerada.
3 comentários:
Saúdo a retoma do alegre e fraterno convívio das quartas feiras, da Tabanca de Matosinhos, no restaurante O Espigueiro (ex-Milho Rei), Rua Heróis de França, nº 721, 4450 - 159 Matosinhos...
Acrescente-se que este restaurante (que tem um reservado para os tabanqueiros...) é de há muito, o mais famoso restaurante de Matosinhos, passe a publicidade, ou pelo menos o mais conhecido dos ex-combatentes do Norte...
É obrigatório, para os sulistas, passar por lá, pelo menos uma vez na vida, e antes do último combate... Quem não passar por lá em vida, vai passar mal no sono eterno, lá no Olimpo dos bravos da Guiné...
Amanhã, dia 19, é quarta-feira, dia de "picar o ponto" na Tabanca de Matosinhos. Infelizmente, eu, embora estando por cá, no Norte, não posso lá ir, como gostaria, estou "de atalaia", na Tabanca de Candoz, à espera dos régulos da Tabanca do Atira-te ao Mar (... e Não Tenhas Medo!), em visita de cortesia...
Mando um abraço fraterno aos camaradas que lá queiram ir (e possam aparecer). LG
José Teixeira (by email)
18 mai 2021 18:55
Luís:
Aproveita bem o tempo cá do Norte. Dá um forte abraço por mim ao Joaquim e esposa. Vemo-nos em breve, espero eu. Abração.
Zé
Bom dia amigos.desta vez não vou aparecer, talvez numa quarta qualquer
Só lá fui uma vez, com a malta naquela cerimónia na morte de um companheiro de luta
Apesar de conhecer quase todos os restaurantes de Matosinhos nunca tinha ido a este, foi de má memória devido ao objectivo. Ao lao naquele enorme espaço ficava a fábrica da Giste Brocades, onde trabalhou 30 anos o meu irmão Jorge. Hoje é um grande complexo urbanístico de luxo. Sinais dos tempos! Bom almoço mas tenho de ir a Gaia por essa hora. Virgílio Teixeira
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