segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Guiné 61/74 - P22427: Blogoterapia (299): Ter muita gente por perto não significa sempre estar-se acompanhado (António Eduardo Ferreira, ex-1.º Cabo CAR da CART 3493)

1. Mensagem do nosso camarada António Eduardo Ferreira (ex-1.º Cabo Condutor Auto Rodas da CART 3493/BART 3873, Mansambo, Fá Mandinga e Bissau, 1972/74) com data de 21 de Julho de 2021:

Amigo Carlos
Faço votos para que te encontres de boa saúde.
Hoje, vai mais um pequeno texto que não tendo nada a ver com a guerra, tem a ver com a vida de muitos que lá foram. Vou publicar no facebook. Se entenderes que merece ser publicado, pública.

Recebe um abraço

António Eduardo Ferreira

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Ter muita gente por perto não significa!...

Não é novidade para ninguém que existem algumas pessoas que se aproximam de nós quando delas não precisamos e se afastam quando necessitamos da sua ajuda.
Para que essas situações possam ser evitadas, é necessário procurar saber de onde vêm e o porquê dessas aproximações!... Nem sempre é fácil agir assim, mas é a única forma de evitar acontecimentos, por vezes bastante desagradáveis.
Existem pessoas que sem saber muito bem porquê, gostam de ter sempre muita gente por perto. Outras, mesmo no meio de muita gente, chegam a sentir-se sós.
Já aconteceu a alguns que estando sozinhos, a sentirem-se confortáveis à sombra fresca de uma árvore, aparecerem junto deles várias pessoas. Assim que o sol encobriu… eles voltaram a ficar como antes!... Quando tal acontece, antes de se afastarem, alguns ainda dizem que têm de ir embora... Outros, vão e nada dizem.

Afinal, mesmo com muita gente por perto… nem sempre significa estar-se acompanhado.

António Eduardo Ferreira

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Nota do editor

Último poste da série de 19 DE JULHO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22387: Blogoterapia (298): "Safety, first"?... Então eu não posso partilhar os meus "contactos pessoais" com aquele ou aqueles camaradas que deles precisam? (João Crisóstomo, Nova Iorque)

1 comentário:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Texto muito sábio, António... Fala a dura experiência. Abraço, Luís