Foto nº 1 > Gondomar > Fânzeres > Tabanca dos Melros > 11 de setembro de 2021 > Lançamento do livro do António Carvalho, "Um caminho de quatro passos" > O autor, escrevendo uma dedicatória ao aeu vizinho Joaquim Costa (ex-fur mil arm pes inf, CCAV 8351, Cumbijã, 1972/74): ambos conheceram o pesadelo de Nhacobá... (Por razões de agenda, o Joaquim Costa não ficou para o almoço.)
Foto nº 3 > Gondomar > Fânzeres > Tabanca dos Melros > 11 de setembro de 2021 > Lançamento do livro do António Carvalho, "Um caminho de quatro passos" > A filha mais velha do autor, abraçando o pai. Foi também ela revisora do texto. (O neto, por ser menor, foi "cortado" na imagem, por razões de direito de reserva de intimidade.)
Foto nº 8> Gondomar > Fânzeres > Tabanca dos Melros > 11 de setembro de 2021 > Lançamento do livro do António Carvalho, "Um caminho de quatro passos" > O poeta Josema, lendo um trecho da contracapa do livro onde vem o seu poema "Calor, "Calor, cansaço, suor..." (, de junho de 1974, escrito em Mampatá).
Foto nº 10> Gondomar > Fânzeres > Tabanca dos Melros > 11 de setembro de 2021 > Lançamento do livro do António Carvalho, "Um caminho de quatro passos" > O auor, conversando com um casal de amigos medenses.
Fotos (nºs 2, 4 e 6): © Fernando Súcio (2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Fotos (nºs restantes): © Luís Graça (2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Meu caro amigo Luís
Foi um grato prazer poder dar-te aquele abraço, embora contido, ainda com medo que o bicho morda.
Gostei da festa do nosso amigo Carvalho de Mampatá / Medas
Rabisquei estas curtas mas sinceras palavras, tendo como lastro o grande Chico Buarque (, poema "Tanto Mar"), que gostaria, caso vejas oportunidade, de as publicar, não obstante o desrespeito pela métrica e pela rima.
A Festa dos “Quatro Passos”
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente,
O teu livro "Quatro passos"
Guardo-o no sítio mais quente.
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente
De conhecer o Luís
E ver-te feliz, no meio da tua gente.
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente
De ver a ternura aos molhos
Nos olhos de tanta gente.
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente,
Embora descontente
Por não fruir a tua festa mais tempo
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente
De ver ainda valentes
Muitos ex combatentes.
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente
Por carro, parelhas ... e 30 pipas de vinho
Não te subirem à cabeça,
Fazendo sempre o teu caminho, humildemente.
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente
Por nestes incertos tempos
Em que ter nunca é suficiente,
Saber que há homens decentes.
Fiquei contente
De ver a ternura aos molhos
Nos olhos de tanta gente.
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente,
Embora descontente
Por não fruir a tua festa mais tempo
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente
De ver ainda valentes
Muitos ex combatentes.
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente
Por carro, parelhas ... e 30 pipas de vinho
Não te subirem à cabeça,
Fazendo sempre o teu caminho, humildemente.
Foi bonita a festa, pá,
Fiquei contente
Por nestes incertos tempos
Em que ter nunca é suficiente,
Saber que há homens decentes.
Aquele abraço com cheiro a Terra...e a Rio
Joaquim Costa
______________
Nota do editor:
Joaquim Costa
______________
Nota do editor:
5 comentários:
Carvalho
Aquilo é que foi um ataque de desembuçados ao néctar da apresentação do teu livro.
Qual bicho, qual carapuça, o que é preciso encontros da rapaziada, e sempre vai
aparecendo mais um poeta, pá.
Abraços e saúde
Valdemar Queiroz
Joaquim, fiquei a saber que o teu livro será o próximo a sair, na mesma editora (Lugar da Palavra Lda, Rio Tinto)... E que irá ser lançado... na Tabanca dos Melros (?), em data oportuna.
Estarei a cometer alguma inconfidência ?
Falámos apenas um minuto, mas deu para nos passarmos a conhecer pessoalmente!...
Um dia destes telefono-te!...Gostei de te ver por lá, mesmo cauteloso... por causa do "bicho" que ainda nos atormenta. Luís
Olá Luís,
Nada como as primeiras impressões (e os primeiros amores). São as que ficam para a vida.
Um minuto foi o suficiente para sentir a presença de “um gajo” porreiro
Tudo o que escreveste está certo. Contudo não te posso dizer quando tudo vai acontecer.
Neste momento o produto do meu confinamento compulsiva já não está nas minhas mãos. Revisão de texto, paginação e layout, está nas mãos de dois amigos (um com a capa e outro com o resto).
Como é normal, os amigos podem esperar (porque são amigos), pois que são duas pessoas, felizmente, muito ocupadas.
O meu amigo da editora (Lugar da palavra), João Carlos Brito, para além de professor no ativo é também um autor consagrado tendo lançado na feira do livro do Porto o seu último trabalho: “Dicionário de Calão do Norte”, editado pela Porto Editora. É também presença regular na RTP e Porto Canal. É um “home” do Norte “carago”
Será para mim um prazer ter a âncora do Blogue e a tua pegada nesta minha singela obra. Para o efeito a seu devido tempo te contactarei.
Aqui tens o meu n.º de TLM 962 659 543 para telefonares, mesmo às horas em que respondes ao Valdemar no Blogue
Podes divulgar o meu nº de TLM … e se necessário a minha conta bancária…
Um grande abraço
Joaquim Costa
Obrigado, Joaquim, também confirmei a minha excelente impressão a teu respeito, quando publiquei os teus primeiros escritos no nosso blogue. Trouxeste "sangue novo" ao blogue, com o teu testemunho sobre a atuação dos "Tigres do Cumbijã", no sul da Guiné, e já nos últimos tempos da guerra.
Já tinha registado o teu nº de telemóvel, já tínhamos falado antes ao "telelé".
Quanto ao teu amigo João Carlos Brito, da editora "Lugar da Palavra", vou estar mais atento ao que diz e produz. Não sou um "homem do Morte", como vocês,mas muito prezo a gente do Norte, ao ponto de lá ter ido casar, no século passado... (Engraçado, foi o primeiro casamento civil, no Marco de Canaveses, o meu e o da Alice, em 7 de agosto de 1976).
Caros camaradas:
Só posso estar grato pelo modo generoso como me ajudaram a divulgar o meu livro e especialmente pelo modo como emolduraram todo aquele momento. Não vou nomear ninguém , para não correr o risco de deixar alguém para trás, mas simplesmente agradecer a todos. Fico à espera de algo muito precioso que vai ser o livro do Joaquim Costa, a julgar pelas amostras já publicadas no nosso blog.
Obrigado
Carvalho de Mampatá.
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