Antes de mais, bom dia e boa semana para o Carlos Vinhal, mas também para toda a Tabanca Grande.
É sabido que, pelo facto de o Corona Vírus se meter em nossas vidas, não tem havido aqueles roncos anuais com camaradas da nossa tropa, a não ser que, haja algum mais corajoso que convida a malta para as Festas.
Eu como organizador e há muitos anos, já informei a malta que este ano ainda não vai haver nada e para o ano sim, se tudo correr bem.
Assim, o que fiz hoje foi escrever "QUE MALDITA PANDEMIA"
Abraços ou como se dizia em Angola, Kandandus e Kissendes
Albino Silva
Que maldita pandemia
Que maldita pandemia
Nos havia de aparecer
Por muitas coisas que tinha
E que deixei de as ter.
Confesso que mesmo na guerra
E muita malta sabia
Que eu não andava com medo
Como ando com a pandemia.
Lá na guerra era a G3
Dela nunca me esquecia
Agora é o uso da máscara
Por causa da pandemia.
Este Covid que mata
E sem olhar a quem
Mata muitos seres humanas
E alguns amigos também.
Pandemia que muito mata
Com vacinas ou por vacinar
Este Covid 19 ainda
Continua a matar.
Já perdi alguns amigos
Os que não queria perder
Ainda hoje continúo
Ver muita gente a morrer.
Saudades tenho dos roncos
Que com camaradas fazia
São dois anos que nada temos
Por culpa desta pandemia.
Tenho muitos camaradas
Que estão sempre a perguntar
Quando voltamos aos roncos
Para aquele abraço dar.
Já todos temos saudades
E toda a malta se queixa
Que com máscara ou sem ela
A pandemia não deixa.
Camaradas da mesma guerra
Mais um ano se vai passar
Ainda não vamos ter ronco
Nem aquele abraço dar.
Albino Silva,
01100467
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Nota do editor
Último poste da série de 29 DE MAIO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23307: Blogpoesia (767): Eu não sou poeta, por Albino Silva, ex-Soldado Maqueiro da CCS/BCAÇ 2845
1 comentário:
Pois é, Bino, a pandemia já nos roubou mais de 2 anos e 3 meses. Tu ao menos escreves os teus versos para alegria nossa. LG
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