Fotoo nº 1 : Lisboa > 20 de junho de 2019 > Uma foto para a eternidade... O último convívio, num restaurante, para uma sardinhada, de quatro Lacraus... Da esquerda para a direita: Renato Monteiro (1946-2021), Abílio Duarte, Valdemar Queiroz e Manuel Macias, todos ex-fur mil da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70). O Abílio já não estava com o Renato há mais de 30 anos... A pandemia de Covid-19 e os problemas de saúde (do Renato e do Valdemar, ambos vítimas da DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) não permitiram que esta sardinhada se repetisse em 2020 e muito menos em 2021.
Foto nº 2 > Espinho > Silvalde > Fevereiro de 1969 > CART 2479 / CART 11 > IAO, Instrução de Aperfeiçoamento Operacional > Uma "foto histórica" um "ninho" de lacraus, designação do pessoal da futura CART 11... "Os operacionais da CART 11: o Pechincha (o 2º) está entre mim (o 3º) e o Macias (o 1º) , na primeira fila, da esquerda para a direita".
Foto nº 3> Lisboa > 1969 > Furrieis da CART 2479 > "Jantar de despedida antes do embarque para a Guiné, com o nosso 1º sargento, Ferreira, que chegou a major e já falecido". [O camarada que, no último plano, está a nível acima dos outros, parece ser o mesmo que aparece em igual posição na foto de cima... À sua direita, parece-me ser o Pechincha. E à sua esquerda estaria o Renato Monteiro].
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Foto nº 4 > CART 2479 (futura CART 11) (1969/70) > > Jantar-convívio dos furriéis milicianos e sargentos em Espinho, dias antes do embarque , que será em 18 de fevereiro de 1969, no T/T Timor. O Valdemar Queiroz está ao centro, todo aperaltado, de gravata e casaco de xadrez...
Foto nº 5 > A bordo do T/T Timor > Fevereiro de 1969 > CART 2479 / CART 11 (1969/70) > Da esquerda para a direita, os fur mil Pechincha, Valdemar Queiroz e Abílio Duarte
Foto nº 6 > Guine > CART 11 (1969/71) > No cais fluvial do Xime > 1969 "Eu [em primeiro plano, à esquerda] e o alferes Martins [em segundo plano] no Xime" [O Xime era a "grande porta de entrada" do leste]
Fpoto nº 7 > Guiné > Zona leste > Região de Gabu > CART 11 (Nova Lamego, Piche, Paunca, 1969/1970) > Nova Lamego > "Porta de armas": continência à bandeira nacional.
Foto nº 8
Foto nº 8A
Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Setor de Paunca > Guiro Iero Bocari > CART 11 (1969/70) > O refeitório de toda a malta...
"Vemos o ex-fur-mil Cunha, o ex-alf.mil Fagundo, o ex-1º.cabo enf José António e outros que não identifico a almoçar numa mesa, com o tampo feito de canas entrelaçadas, com o célebre garrafão de vinho e sentados nuns bancos de toros e as crianças à espera, no arame farpado, do 'parte' qualquer coisa que sobrar" (Legenda de Valdemar Queiroz).
Foto nº 10 > Guiné > Zona leste > Região de Gabu > CART 11 (Nova Lamego, Piche, Paunca, 1969/1970) > Piche> 1970 > De Piche, para Bafatá, num Cessna dos TAGP
Foto nº 11 > Porto, s/d > Muito provavelmente na casa do ex-alf mil Pina Cabral, cmdt do 4º Pelotão da CART 2479 / CART 11: o Umaru Baldé e o Leonel (ex-1º cabo cripto
Foto nº 12 > Nelas > Canas de Senhorim > 31 de maio de 2014 > 24º convívio da CART 2479 / CART 11 (Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/71) > A referir nesta foto o 4º. Pelotão, com o ex-alf mil Pina Cabral (falecido em 2022) sentado, mais o Valdemar; à esquerda o ex-1º cabo at Altino, mais o Manuel Macias, o Abílio Duarte Pinto, o Aurélio e a ainda o ex-fur mil trms Silva.
Fotos (e legendas): © Abílio Duarte (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Apresentamos hoje a primeira parte de uma seleção das fotos (*) do Abílio Duarte, ex-fur mil art MA, CART 2479 (mais tarde CART 11 e finalmente, já depois do regresso à Metrópole do Duarte, CCAÇ 11), "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70).
Faz parte da Tabanca Grande desde 27/8/2010. Tem cerca de 7 dezenas de referèncias no blogue. Esteve no CTIG de fevereiro de 1969 e a dezembro de 1970.
Na CART 2479/CART 11 havia pelo menos dois furriéis com máquinas fotográficas: ele e o Cândido Cunha. O Abílio Duarte, bancário reformado, residente na Amadora, continua a fazer alguma fotografia, nomeadamenmte por ocasião dos convívios anuais dos "Lacraus".
Temos dúvidas sobre a autoria de uma ou outra foto (por exemplo, nº 2, 3 e 4). Se não forem do Abílio Duarte, poderão ser do Valdemar Queiroz ou do Càndido Cunha (que ainda não integra, formalmente, a nossa Tabanca Grande)...
Há "fotos comuns", nas companhias, sendo difícil (ou mesmo impossível hoje) descobrir quem foi o fotógrafo. Os créditos fotográficos, no nosso blogue, são em princípio atribuídos aos donos dos álbuns fotográficos (**) que sáo partilhados connosco...
A numeração das fotos selecionadas (pelo editor LG) segue apenas um critério de conveniència. E ajudam o leitor que queira fazer um comentário (corrigindo ou melhorando a legenda). Peço também ao Valdemar Queiroz que dè uma "olhadela" às imagens e às legendas.
(Continua)
____________(*) Último poste3 da série > 15 de agosto de 2023 > Guiné 61/74 - P24555: Por onde andam os nossos fotógrafos ? (1); Luís Graça
6 comentários:
Abílio, constou-me que ainda tens muitas fotos (a preto e branco e a cores) em casa, no velho baú da Guiné", a apanhar pó e hunidade...Não as mandes para o lixo, sem primeiro fazes uam cópia digitalizada e partilhá-las connosco no nosso blogue...
I mfelizmente, estaamos a ficar pelo caminho e, connosco, perdem-se as memórias de uma geração que fez "a guerra e a paz na Guiné"...
Julgo que as máquinas fotográficas existentes na CART11 eram do Abílio Duarte, Cândido Cunha, Pina Cabral e do Pais trans.
É bem verdade, uma fotografia vale mais de mil palavras.
Repare-se na extraordinária fotografia "Continência ao hastear da Bandeira Nacional", com um enquadramento espantoso.
Provavelmente o Abílio Duarte saberá quem foi o fotógrafo que utilizou a sua máquina para bater esta foto.
O que o fotógrafo apanhou/enquadrou não saberemos da intenção: um edifício/Quartel* soberbo, sete militares impecáveis cada um fardado como lhe apeteceu e uma "Porta d'Armas" com sentinela e guarita defendida com dois postes de palmeira e uma corda.
Repare-se na outra extraordinária fotografia, julgo que da máquina do Cândido Cunha, no refeitório do Destacamento Guiro Iero Bocari (Paunca).
O fotógrafo bateu simplesmente a foto e apanhou todas aquelas expressões com a ideia de 'agora é com vocês explicar o que se trata'.
E, realmente, quem ver a foto pode legendar como entender, dá para todos os gostos. Note-se que o imponente garrafão de tintol é como um lampadário de mesa que todos respeitavam.
No Destacamento estavam dois Pelotões que almoçavam/jantavam em horas diferentes.
*varanda da Secretaria e Messe Oficiais/Sargentos do Quartel de Baixo, em Nova Lamego, utilizando as traseiras de metade do edifício do Chefe de Posto/Governo Regional, sede da nossa CART11 "Os Lacraus".
Saúde da boa.
Valdemar Queiroz
Caro Valdemar,
Conheci alguns destacamentos da minha zona, mas este de Guiro Iero Bocas (Paunca) era muito especial, com destaque para o refeitório (geral) e o arame farpado ou arame "apartheid" que, estivesse eu no lugar daqueles "Jubis", simplesmente meteria no meu bolso de Rafeiro profissional.
Cherno Baldé
PS/
Curioso o facto de, na sua legenda, o Valdemar identificar os colegas ao lado, mas não se identificar a si mesmo, sentado do outro lado da mesa. Ou estou a ver mal ?
Cherno Baldé
Caro Cherno Baldé
Essa de Guiro Iero Bocas(?) em vez de Bocari está com piada.
A divisória que se arranjou para demarcar o refeitório foi aproveitado arame farpado que estava a ser utilizado para cercar toda a tabanca.
Julgo que a tampa da mesa, não me lembro bem, foi arranjada na tabanca aproveitando uma cerca/resguardo já feita.
Os miúdos, "jubis", são os ficaram escondidos no mato quando a tabanca foi atacada pelo IN que levaram tudo incluindo os habitantes.
Estes miúdos, uns velhotes e umas mulheres esconderam-se no mato até chegar a NT que logo montou um acampamento, abriu valas e cercou com arame farpado, por se tratar de uma posição estratégica em relação a Paúnca - Senegal.
Foi na reacção a este ataque que veio a morrer o nosso soldado Aladje Silá devido a uma mina A/T e o fur.mil. Abílio Duarte ficou ferido.
Eu não estou nem fui eu que tirei a fotografia por ter sido em Julho/70 e estar de férias cá na terra.
A tabanca ficou mais povoada com as famílias dos nossos soldados, mulheres e filhos, que sempre os acompanhavam e se juntaram aos poucos habitantes que ficaram.
Mas misterioso é o soldado encostado à árvore, que está perfeitamente camuflado que nem um camaleão. Os "Rafeiros", como lhes chamas, com o tempo nem se preocupavam estar na bicha por terem sempre sobras para eles.
É uma grande fotografia que receberia um primeiro prémio num "Photography Awards" qualquer.
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
Queria dizer mina A/P.
Valdemar Queiroz
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