Guiné > Região de Tombali > Cacine > c. dez 1969/jan 70 > Fotoº s/n > O ex-alf mil Armindo Batata, cmdt Pel Caç Nat 51, em trânsito para Catió e Cufar, tendo chegado de LDM vindo de Gadamael Porto: aqui junto a uma AML Daimler da escolta.
Guiné > Região de Tombali > Cacine > c. dez 1969/jan 70 > Fotoº s/n > O ex-alf mil Armindo Batata, cmdt Pel Caç Nat 51, em trânsito para Catió e Cufar, tendo chegado de LDM vindo de Gadamael Porto: aqui junto a uma AML Daimler da escolta, com a LDM à esquerda. Ao fundo, o Cantanhez, na margem direita do rio Cacine. (Frente a Cacine fica hoje o porto fluvial e a aldeia piscatória de Cananima que não existia nesse tempo,)
Guiné > Região de Tombali > Cacine > c. dez 1969/jan 70 > Fotoº nº 52 > O porto fluvial na margem esquerda do rio Cacine: "praia a jusante da ponte cais onde desembarcámos das LDM, durante a noite, vindos de Gadamael Porto".
Guiné > Região de Tombali > Cacine > c. dez 1969/jan 70 > Fotoº nº 50 > O NRP Alvor LFP, Lancha de Fiscalização Pequn) que escoltou o comboio fluvial com os Pel Caç Nat 51 e 67 até Catió.
Guiné > Região de Tombali > Catió > s/d (c. dez 1969/jan 70) > Fotoº 72 > O pessoal do Pel Caç Nat 51 e 67 em trânsito pro Catió, a caminho de Cufar
Guiné > Região de Tombali > Cufar (?) > s/d (c. 1970) > Foto nº 78 > Pel Caç Nat 51
Guiné > Região de Tombali > Cufar (?) > s/d (c. 1970) > Foto nº 59 > Pel Caç Nat 51
Guiné > Região de Tombali > Cufar (?) > s/d (c. 1970) > Foto nº 79 > Pel Caç Nat 51
Guiné > Região de Tombali > Cufar (?) > s/d (c. 1970) > Foto nº 61 > Pel Caç Nat 51
Guiné > Região de Tombali > Cufar (?) > s/d (c. 1970) > Foto nº 81 > Pel Caç Nat 51
Guiné > Região de Tombali > Cufar (?) > s/d (c. 1970) > Foto nº 58 > Pel Caç Nat 51: o alf mil Armindo Batata, à esquerd, de óculos
Guiné > Região de Tombali > s/l > Pel Caç Nat 51 > s/d (c.1970) > Foto nº 80
Vista aérea (detalhe) > O José Vermelho (nosso grão-tabanqueiro nº 471, fur mil, CCAÇ 3520 - Cacine, CCAÇ 6 - Bedanda, CIM - Bolama, 1972/74) diz que esta parece-lhe ser uma vista aérea de Bedanda:
(i) na parte inferior da foto, a edificação mais comprida era o refeitório das praças;
(ii) o meio, estão duas árvores paralelas, mais altas, que faziam um género de "portal de entrada" para esta parte das instalações;
(iii) junto dessas duas árvores, está outra edificação comprida, onde eram os quartos, a messe e bar de oficiais e messe de sargentos;
(iv) a edificação pequena que está junta, era o bar de sargentos;
(v) os furrieis, cabos e soldados metropolitanos, dormiam nos abrigos;
(vi) para cima e um pouco à esquerda das mesmas árvores há dois edificios: o de telhado mais escuro era a enfermaria e o outro era a secretaria;
(vii) a picada que se vê sair para a direita levava ao destacamento (pelotão) e ao "porto" junto ao rio.
(iii) junto dessas duas árvores, está outra edificação comprida, onde eram os quartos, a messe e bar de oficiais e messe de sargentos;
(iv) a edificação pequena que está junta, era o bar de sargentos;
(v) os furrieis, cabos e soldados metropolitanos, dormiam nos abrigos;
(vi) para cima e um pouco à esquerda das mesmas árvores há dois edificios: o de telhado mais escuro era a enfermaria e o outro era a secretaria;
(vii) a picada que se vê sair para a direita levava ao destacamento (pelotão) e ao "porto" junto ao rio.
O João Martins (ex-alf mil art .PCT, Bedanda, 1968/1969), diz que também que lhe parece ser Berdanda a foto nº 80: "Reconheço a localização dos obuses, a casa habitada pelo capitão de que tenho uma fotografia nas minhas memórias, com muitos cartuchos do canhão s/r IN, a residência do chefe do posto, os abrigos em V que não vi em mais lado nenhum na Guiné".
Fotos (e legendas): © Armindo Batata (2012). Todos os direitos reservados. [Edição e egendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Continuação da publicação de algumas das melhores das mais de 8 dezenas de fotos do álbum do Armindo Batata, ex- alf mil at art, cmdt Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/1970).
Estas fotos (numeradas de 1 a 81) não tinham legendas, mas estavam distribuídas por 4 grupos: (i) Guileje (jan 69/jan70), (ii) Cacine (dez 69 / jan 70); (iii) Cufar (jan / dez 70) e (iv) Outros locais (como Catió, Bendanda...).
Guileje e Cufar foram, pois, as duas localidades onde o fotógrafo passou mais tempo.
2. Legendagem posterior do Armindo Batata, com data de 12 de outubro de 2012, 22:50 (**):
(...) Os Pel Caç Nat 51 e 67, este de comando do alf mil Esteves, passaram por Cacine em dezembro 1969/janeiro 1970, em trânsito para Cufar [Fotos s/n, e nºs 50, 52, 53] .
1. Continuação da publicação de algumas das melhores das mais de 8 dezenas de fotos do álbum do Armindo Batata, ex- alf mil at art, cmdt Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/1970).
Estas fotos (numeradas de 1 a 81) não tinham legendas, mas estavam distribuídas por 4 grupos: (i) Guileje (jan 69/jan70), (ii) Cacine (dez 69 / jan 70); (iii) Cufar (jan / dez 70) e (iv) Outros locais (como Catió, Bendanda...).
Guileje e Cufar foram, pois, as duas localidades onde o fotógrafo passou mais tempo.
2. Legendagem posterior do Armindo Batata, com data de 12 de outubro de 2012, 22:50 (**):
(...) Os Pel Caç Nat 51 e 67, este de comando do alf mil Esteves, passaram por Cacine em dezembro 1969/janeiro 1970, em trânsito para Cufar [Fotos s/n, e nºs 50, 52, 53] .
O Pel Caç Nat 67 tinha guarnecido o destacamento do Mejo até à evacuação desta posição em janeiro de 1969.
O deslocamento de Guileje para Cufar teve um primeiro troço em coluna de Guileje para Gadamael Porto. Prosseguiu em LDM para Cacine onde aguardámos a formação de um comboio fluvial. Chegámos a Cacine já a noite tinha caído. Desembarcámos na praia a jusante da ponte cais, com 1 ou 2 AML Daimler a fazerem a segurança e iluminados por viaturas.
Os militares nativos "espalharam-se" com as famílias e haveres pelas tabancas de acordo com as respectivas etnias. Nessa noite dormi num quarto com aspeto de quarto, que até tinha mesa de cabeceira e, paredes meias, uma casa de banho que, para meu grande espanto, tinha um autoclismo, daqueles de puxar uma corrente; que maravilha tecnológica!.
Ficámos uns dias, não me lembro quantos, mas deu para eu ir a Cameconde, numa das colunas que se efectuavam diariamente (?). Tenho de Cameconde a imagem de uma fortaleza em betão, daquelas fortalezas dos livros da escola, a que só faltavam as ameias. Quem por lá andou me corrija por favor esta imagem, se for caso disso.
Deu também para umas passeatas no rio Cacine. Mas só na praia-mar, quando era um rio azul digno de um qualquer cartaz turístico daqueles locais chamados de sonho. Depois vinha a baixa-mar e o cartaz turístico ficava cinzento. E naquele tempo era quase sempre baixa-mar.
Num fim de tarde, as marés a isso obrigaram, embarcámos nas LDM e ficámos fundeados a meio do rio Cacine em companhia do NRP Alvor, que nos iria comboiar até Catió. O 2º tenente RN, comandante do NRP Alvor , convidou-nos, a mim e ao alferes Esteves, para bordo e entre umas (muitas) cervejas e não menos ostras, passámos a noite. A hospitalidade habitual da Marinha.
As embarcações suspenderam o ferro com o nascer do sol (exigências da maré) e lá seguimos para Catió. No último troço da viagem, já o rio era mais estreito, portanto já não era o Cacine, fomos acompanhados por T6 no ar e fuzileiros em zebros a vasculharem o rio, já que tinha havido, recentemente, um qualquer "conflito" entre uma embarcação e uma mina. Nada se passou, e o fogo de reconhecimento para as margens, a partir das LDM, não teve resposta.
Não houve incidente algum portanto, mas a viagem foi um bocado complicada, em termos logísticos. Um pelotão de nativos integra as famílias dos militares, os seus haveres e animais domésticos. Família, haveres e animais domésticos que afinal eram o triplo ou quádruplo do inicialmente inventariado. Nos animais domésticos estão incluídos os porcos dos não islamizados, que terão que viajar separados dos islamizados. E a aguardente de cana. E o ... e a mulher do ... e o "alferes desculpa mas não pode ser". Em coluna auto lá se arranjaram, mas em LDM não foi fácil. Valeu a paciência dos furrieis, um deles de nome Neves e do 2º sargento (que era de Bissau).
Catió tinha uma estação de correios com telefone para a metrópole, um restaurante daqueles em que se come e no fim se pede a conta e se paga. E pessoas brancas sem serem militares. Um espanto! [Foto nº 72].
O plano inicial era os dois pelotões, o 51 e o 67, deslocarem-se por estrada de Catió para Cufar. Esse percurso já não era utilizado há bastante tempo (meses?) e foi considerado de risco muito elevado. Não me lembro dos argumentos avançados, mas acabámos por ir para Cufar por rio (LDM com desembarque em Impugueda no rio Cumbijã ou sintex/zebro com desembarque em Cantone, não tenho a certeza, pode ser que alguém de mais fresca memória se lembre). (...)
Ficámos uns dias, não me lembro quantos, mas deu para eu ir a Cameconde, numa das colunas que se efectuavam diariamente (?). Tenho de Cameconde a imagem de uma fortaleza em betão, daquelas fortalezas dos livros da escola, a que só faltavam as ameias. Quem por lá andou me corrija por favor esta imagem, se for caso disso.
Deu também para umas passeatas no rio Cacine. Mas só na praia-mar, quando era um rio azul digno de um qualquer cartaz turístico daqueles locais chamados de sonho. Depois vinha a baixa-mar e o cartaz turístico ficava cinzento. E naquele tempo era quase sempre baixa-mar.
Num fim de tarde, as marés a isso obrigaram, embarcámos nas LDM e ficámos fundeados a meio do rio Cacine em companhia do NRP Alvor, que nos iria comboiar até Catió. O 2º tenente RN, comandante do NRP Alvor , convidou-nos, a mim e ao alferes Esteves, para bordo e entre umas (muitas) cervejas e não menos ostras, passámos a noite. A hospitalidade habitual da Marinha.
As embarcações suspenderam o ferro com o nascer do sol (exigências da maré) e lá seguimos para Catió. No último troço da viagem, já o rio era mais estreito, portanto já não era o Cacine, fomos acompanhados por T6 no ar e fuzileiros em zebros a vasculharem o rio, já que tinha havido, recentemente, um qualquer "conflito" entre uma embarcação e uma mina. Nada se passou, e o fogo de reconhecimento para as margens, a partir das LDM, não teve resposta.
Não houve incidente algum portanto, mas a viagem foi um bocado complicada, em termos logísticos. Um pelotão de nativos integra as famílias dos militares, os seus haveres e animais domésticos. Família, haveres e animais domésticos que afinal eram o triplo ou quádruplo do inicialmente inventariado. Nos animais domésticos estão incluídos os porcos dos não islamizados, que terão que viajar separados dos islamizados. E a aguardente de cana. E o ... e a mulher do ... e o "alferes desculpa mas não pode ser". Em coluna auto lá se arranjaram, mas em LDM não foi fácil. Valeu a paciência dos furrieis, um deles de nome Neves e do 2º sargento (que era de Bissau).
Catió tinha uma estação de correios com telefone para a metrópole, um restaurante daqueles em que se come e no fim se pede a conta e se paga. E pessoas brancas sem serem militares. Um espanto! [Foto nº 72].
O plano inicial era os dois pelotões, o 51 e o 67, deslocarem-se por estrada de Catió para Cufar. Esse percurso já não era utilizado há bastante tempo (meses?) e foi considerado de risco muito elevado. Não me lembro dos argumentos avançados, mas acabámos por ir para Cufar por rio (LDM com desembarque em Impugueda no rio Cumbijã ou sintex/zebro com desembarque em Cantone, não tenho a certeza, pode ser que alguém de mais fresca memória se lembre). (...)
Guiné > Mapa geral da província ( 1961) > Escala 1/500 mil > Posição relativa das guarnições fronteiriças, de Quebo a Cameconde, a guarnição militar portuguesa mais a sul, na península de Quitafine, e na estrada fronteiriça Quebo-Cacine...
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2013)
___________
Notas do editor:
(*) Poste anterior da série > 5 de junho 2024 > Guiné 61/74 - P25604: Elementos para a História do Pel Caç Nat 51 (1966/74) - Parte I: Guileje, ao tempo da CART 2410 (jan 69/jan 70) (Armindo Batata)
3 comentários:
Comparando a fotografia aérea com outra no P7693 vê-se bem que esta foto é do aquartelamento de Bedanda.
Valdemar Queiroz
Enviar um comentário