
OCORRÊNCAS EM VIAGEM NAS LANCHAS DE DESEMBARQUE (LD’s)
I - LDG encalhada no Geba em maré baixa
A LDG navegava no Geba para juzante.
Muito depois da saída reparei que a marca da água e lodo nas margens começava a ser notória. Portanto a maré estaria a baixar, mas continuávamos a navegar sem problemas. Mais tarde notei que, a espaços, a lancha se aproximava mais da margem direita e, passado algum tempo, da margem esquerda. (O piloto estaria a navegar aproveitando os espaços mais profundos do rio?) Algum tempo depois a lancha parou e ficou encalhada, mais próxima da margem esquerda.
O Imediato veio comunicar-nos que teríamos que esperar pela subida da maré e que evitássemos estar do lado direito da lancha. Alguns saíram da lancha e foram para o fundo não lodoso e seco, sempre a coberto da lancha.
Logo que a água começou a subir regressaram a bordo e a saída não demorou e sem incidentes.
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6 comentários:
Em 27/11/1964 no regresso do Cachil entre Bolama e Bissau também a famosa lancha LDM 203 ficou encalhada no estuário do Geba numa longa zona de areia que até deu para fazer pesca nos lagos circundantes. Abraço Colaço.
Foi caso para dizer: que ganda seca!
Esperaram seis ou sete horas pela maré -cheia!
Atão os marinheiros não tinham a tabela das marés ?!
Alberto, um gajo lembrar-se destas cenas mais de meio século depois!
Luís não foi seca não para toda a c.c. 557 depois de 11 meses de degredo do breu do Cachil a tomar banho com agua a conta gotas vinda de Catió em garrafões e jarricanas por vezes com sabor a tinto, aquele encalhão foi um dia de lazer praia tomar banho em agua temperada, pura, cristalina do Oceano, com direito a dar azo "pescar" ou melhor apanhar peixe à mão e não havia perigo nem medo de sermos atacados a orla da mata ficava muito ao largo. Abraço
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