"Não sabia que que para os lados de Missirá havia TV para ver o Sporting" (Sousa de Castro, comentando um excerto da última estória cabraliana) (1)
"(...) Natural de uma aldeia perdida na Serra da Estrela, foi ele,[o Casto], que, apresentado em Missirá, me pediu para ir ver na Televisão o Jogo do Sporting nessa noite, à tasca da Muda, ali à esquina...
"Filho do Sacristão, ou talvez do Padre, o Casto era Virgem, e de uma inocência absoluta"...
Comentário de L.G.:
O Jorge Cabral tinha duas preocupações com o seu pessoal, militar e civil: a segurança e o bem-estar...E para ele não havia impossíveis, como por exemplo instalar uma parabólica em Missirá... O exército nunca reconheceu devidamente o valor de oficiais milicianos como este.
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Nota de L.G.
(1) Vd. post anterior, de 4 de Julho de 2006 > Guiné 63/74 - P936: Estórias cabralianas (11): a atribulada iniciação sexual do Soldado Casto
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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