1. Mensagem do nosso camarada Sousa de Castro, o tertuliano mais antigo:
A expressão Siga a Marinha também era muito utilizada no meu tempo de Guiné, CART 3494 - Xime e Mansambo (Janeiro de 1972/ Abril de 1974). Foi o nosso primeiro CMDT, Cap Art NM [Número Mecanográfico] 51322811 - Victor Manuel da Ponte Silva Marques, que a utilizava sempre em qualquer circunstância e nós também por arrastamento a utilizávamos.
Siga a Marinha, Sousa de Castro.
PS - Onde digo "o nosso primeiro CMDT" quero dizer que tivemos mais do que um, foram três. Para além do atrás referido, em Agosto de 1972, foi rendido pelo Cap Art NMº 04309164 - António José Pereira da Costa que acabou por ceder o lugar, por castigo, em Novembro de 1972 ao Cap Mil NM 06383765 - Luciano Carvalho Costa.
2. Comentário de L.G.:
Sousa, levantas uma questão interessante e que eu gostaria de ver aqui discutida. A tua companhia teve três capitães numa só comissão.
A CART 2239 - Os Viriatos (Fá Mandinga e Mansambo, Jan Dez 1968/69), a que pertenceceram camaradas nossos de tertúlia como o António Santos Almeida, o Carlos Marques dos Santos, o Ernesto Ribeiro, o Saagum e o Torcato Mendonça - teve nada mais nada menos do que quatro...
A minha própria companhia, a CCAÇ 12, teve também cinco ou seis capitães, embora num espaço mais dilatado, entre 1969 e 1974 (No meu tempo, 1979/71, só teve o Cap Carlos Brito).
Sem querer tirar conclusões precipitadas e infundadas, isto parece sugerir que os nossos capitães (milicianos ou do quadro permanenente) davam-se mal com o clima... Em gestão de recursos humanos, a este fenómeno (de instabilidade, de gente a sair e a entrar ao longo de um ano) chama-se um turnover ou taxa de rotação de pessoal...
Alguém quer falar do turnover dos capitães ? A que se deve o fenómeno ? Por que é ninguém queria ser capitão ? A pergunta pode ser ingénua, mas tem possivelmente
mais do que uma resposta...
(LG).
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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