1. Mais ilustrações retiradas da História do BCAÇ 4612/72
(Mansoa, 1972/74), unidade que foi rendida já depois do 25 de Abril
de 1974 pelo BCAÇ 4612/74 (ao qual pertenceu o nosso co-editor Eduardo
Magalhães Ribero)....
(Sobre esta aparente confusão de dois batalhões com o mesmo número, ler o poste
do nosso camarada
Agostinho Gaspar, P7414, de 10 de Dezembro de 2010).
Um exemplar, fotocopiado, da história desta unidade, o BCAÇ 4612/72,
foi-nos oferecido em tempos pelo nosso camarigo Jorge
Canhão (ex-Fur Mil 3ª C/BCAÇ 4612/72, Mansoa e Gadamael, 1972/74). O Jorge
há havia aqui publicado uma série de postes com a história do batalhão...
Como já foi referido anteriormente (*), este documento tem cerca de uma dúzia de interessantes
(e raras) ilustrações, feitas a estilete sobre
"stencil" por um ilustre desconhecido...
Entendemos que algumas destas ilustrações (ou melhor, as imagens com melhor resolução) têm qualidade suficiente para merecerem também vir à luz do dia.
Referem-se também alguns aspectos da actividade operacional deste batalhão, no período de Outubro de 1973, com destaque para os trabalhos de reordenamento (planeamento, para a época seca, da construção de 270 casas, reconversão de 35, abertura de 10 poços com bomba, além da construção de algumas escolas, postos sanitários e lavadouros).
Esta unidade foi rendida já depois do 25 de Abril de 1974 pelo BCAÇ 4612/74 (a que pertenceu o nosso co-editor Eduardo Magalhães Ribeiro).
Entendemos que algumas destas ilustrações (ou melhor, as imagens com melhor resolução) têm qualidade suficiente para merecerem também vir à luz do dia.
Referem-se também alguns aspectos da actividade operacional deste batalhão, no período de Outubro de 1973, com destaque para os trabalhos de reordenamento (planeamento, para a época seca, da construção de 270 casas, reconversão de 35, abertura de 10 poços com bomba, além da construção de algumas escolas, postos sanitários e lavadouros).
Esta unidade foi rendida já depois do 25 de Abril de 1974 pelo BCAÇ 4612/74 (a que pertenceu o nosso co-editor Eduardo Magalhães Ribeiro).
Imagens: Cortesia de Jorge
Canhão (2011).
__________________
Nota do editor:
Último poste da série > 10 de Agosto de 2011 > Guiné 63/74 - P8655: História do BCAÇ 4612/72 (Mansoa, 1972/74): Ilustrações (Parte II) (Jorge Canhão)
5 comentários:
Há coisas nos documentos oficiais que não se compreendem.
Este diz-nos que, durante todo o mês de Outubro de 1973, em todo o TO do CTIG a actividade do IN se circunscreveu a uma flagelação sem quaisquer consequências. Será isto mesmo verdade ou trata-se de propaganda da 5.ª Repartição?
De notar também o plano de reordenamentos. Mais de 200 casas previstas, poços, escolas, postos sanitários, etc. Não se fica a saber se o plano foi concretizado, mas o facto é que não podemos deixar de ter em consideração estes projectos de melhoria das condições de vida das populações quando se faz a avaliação do mérito da intervenção das NT (ou seja dos nossos camaradas que por ali lutaram... e trabalharam com afinco).
Um abraço,
Carlos Cordeiro
Caro Carlos Cordeiro
A referência em causa diz respeito à zona de intervenção do BCaç 4612/72 e não a toda a área do CTIG (Comando Territorial Independente da Guiné).
Como curiosidade já se reparou como ao tempo da direcção de Spínola já se considerava o território como "independente"?.
Abraço
Hélder S.
Tens razão, meu caro Hélder. Fui enganado pelo título que diz "actividade no CTIG".
Quanto a "independente", não precisas de ir tão longe. Também entre 1960 e 1977 os Açores constituíam um Comando Territorial INDEPENDENTE dos Açores. Para que não restassem dúvidas, passou, a partir de então, a "Zona Militar dos Açores".
Um grande abraço do
Carlos Cordeiro
Caro amigo Carlos
Calculei que fosse isso que referes, quanto à leitura e interpretação. Achei por bem fazer o sublinhado para, em antecipação, esvaziar algum possível 'balão' que por aí pudesse vir...
Quanto ao 'independente' era só uma gracinha...
Abraço
Hélder S.
Caro amigo Carlos Cordeiro,
Uma única flagelação durante o mês de Outubro de 1973 numa zona considerada libertada pelo PAIGC. E quando, para alguns, o PAIGC era dono da guerra. Sintomático!
O plano de construções chegavam sempre ao fim. Neste caso, porque aconteceu o 25 de Abril, é bem possível que isso não tenha acontecido. O Jorge Canhão pode clarificar este ponto, embora o aque interessaa é o muito que se fez para ajudar a melhorar as condições de vida daquelas gentes.
Casas, fontenários, escolas, estradas, postos clínicos, arborização etc, de tudo se fazia.
Perfeito? Não, mas fazíamos o melhor que podíamos.
Os trabalhos de reordenamento eram realizados em parceria com as populações locais.
Um abraço amigo,
José Câmara
Enviar um comentário