Caro amigo Vinhal
Ao ler as estórias e ver as fotos do Augusto Santos de Jolmete do ano de 72, lembrei que tenho fotos de Jolmete do inicio de 68 quando nós CCaç 2366 lá chegamos, sei que pelo menos o Augusto Santos o Manuel Resende e o Firmino vão gostar de ver algumas diferenças.
Vou enviar também algumas fotos da famosa piscina de Quinhamel, da qual o meu irmão falou em comentário e na qual só estive uma vez quando tirei estas fotos.
O Alf. artilheiro João Martins num post que publicou também fala numa Piscina em Quinhamel por alturas de 69/70 que julgo que só pode ser esta. Coisa que não faltava na Guiné eram piscinas como a de Quinhamel, era um fartar pelo menos para os operacionais. A grande diferença (e era mesmo muito grande) era que em Quinhamel entravamos sem arma e nas outras era com tudo.
Como podem ver em Jolmete até bailes fazíamos foi a recepção aos periquitos da 2585 a dançar da esq. um fur. das viaturas, o Crista de costas e eu.
A minha lavadeira já me tinha posto os palitos.
Caro amigo Vinhal faz disto o que muito bem entenderes, no sentido de melhorar o texto, tudo e desde já o meu muito obrigado.
Um grande abraço e muita saúde.
Manuel Carvalho
Jolmete > Com o Dandy e o Martins na chegada da operação em que apanhamos o RPG2 e três armas.
Jolmete > Baile de recepção aos periquitos da 2585. A dançar, a partir da esquerda: um furriel mecânico, o Crista de costas e eu. A minha lavadeira já me tinha posto os palitos.
Jolmete > Aspectos do aquartelamento e tabanca
Jolmete > Com a lavadeira Mélinha
Fotos: © Manuel Carvalho (2012) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.
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Nota de CV:
Vd. último poste da série de 17 de Julho de 2012 > Guiné 63/74 - P10161: Memória dos lugares (188): Lisboa, Belém, os vivos e os mortos, o passado e o futuro... (Luís Graça)
5 comentários:
Olá Manuel Carvalho,
É impressionante a diferença entre o teu e o meu tempo de Jolmete. Nós fomos de facto uns privilegiados. Nem tem comparação. Nós encontrámos de um verdadeiro quartel e vocês viviam num acampamento. A nossa preocupação foi mais no aspecto da sua conservação e trabalhar no reordenamento da tabanca. No que toca à minha parte, o meu obrigado pelo vosso impressionante trabalho de então, do qual muito beneficiámos. Que saudades de ver o Dandy a meu lado. Sentia-me duplamente seguro.
Um Grande e Forte Abraço,
Augusto Silva Santos
Caro Manuel Carvalho:
Fiz parte da CC2367, Bat. Caç.2845, e estive no Olossato, Có e Cacheu. Um abraço e votos de saúde
mario-lemos@sapo.pt
Pois é caro amigo Augusto, como na vida todos nós vamos procurando melhorar aquilo que encontramos, para nosso bem e dos outros que veem a seguir. Reparas-te nos candeeiros da sala de baile foram feitos do material das esteiras tinha-mos um artesão que veio do mato muito bom nisso.Tinha-mos um rapaz de transmissões chamado Pombo que ele era Eng., Arquit.,Decorador, Carpinteiro,tudo era um ás em obras, nunca mais o vimos, terá emigrado provavelmente.O Dandy era aquilo que nos sabemos, tenho muita pena do fim que ele teve. Paz a sua alma.E toda esta trabalheira para o PAIGC deitar tudo abaixo quando viramos costas.
Um grande abraço e muita saude
Manuel Carvalho
Caro amigo Mário Lemos
Gosto em ver-te por aqui.Há um condutor da tua comp. Flávio Dias Gonçalves que é da minha terra e meu amigo. estives-te no convívio de Buarcos em que juntamos a CCS a 2366 e a 2367? Fomos lá os dois.Já tenho ido ao teu Blogue.
Saúde para ti
Manuel Carvalho
Mas que diferença entre 70/72 e estas fotos !?...
Fui Furriel Enfermeiro na CCAÇ 3306 !
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