Segundo o portal Ultramar Terraweb, Fernando Cavaleiro, de seu nome completo Fernando José Pereira Marques Cavaleiro, terá nascido em 1920. Notabilizou-se sobretudo no TO da Guiné, onde esteve de 22 de julho de 1963 a 12 de agosto de 1965. Foi o comandante do BCav 490. Nessa qualidade comandou as forças terrestres da Op Tridente, que decorreu na Ilha do Como entre 15 de janeiro e 23 de março de 1964.
Foi agraciado, com uma Medalha de Cruz de Guerra de 3ª classe (em 1964), e com uma Medalha de Cruz de Guerra, de 1ª classe (em 1966), ambas por feitos em combate.
Infelizmente não temos nenhuma foto deste combatente, um dos bravos da Ilha do Como. Por outro lado, temos dúvidas sobre o seu ano de nascimento. Se em 2008, de acordo com o Virgínio Briote, o Fernando cavaleiro tinha 91 anos, é porque teria nascido em 1917. À família, enlutada, e aos camaradas que o conheceram e e combateram sob as suas ordens, apresentamos as nossas melhores saudações bloguísticas e manifestamos o nosso pesar.
(...) Este belo texto do Jorge, na sua singeleza, fez-me recordar a visita que fiz este ano ao outrora famoso atleta olímpico, Cor [Fernando] Cavaleiro. Um homem grande, robusto, que, em 1965, em Farim, quase nos 50, fazia o pino na piscina antes de se mandar para a água e, que no intervalo das marchas que forçava para Canjambari, marchava para Bissau, para a Associação Comercial esfolar uns patos ao bridge. Ele, que era um Mestre, repousa agora, num Lar em Oeiras... Na altura em que o visitei escrevi para mim:
Num dia de Março de 2008 localizei-o num lar das Forças Armadas, em Oeiras. Vivo, o Coronel Cavaleiro? Ó meu amigo, o Senhor Coronel está aqui para as curvas, respondeu-lhe do outro lado do fio, o bem disposto telefonista. Quer falar com ele? Aguente aí um pouco. Sou um ex-alferes do BCav 490, estive em Cuntima. Uma voz de senhora do outro lado, o meu marido deve estar no 1º piso, sentado a ler um livro numa mesa com as cartas, à espera que apareçam parceiros para o bridge. É sempre assim, no fim do almoço.
E no dia seguinte em Oeiras, no IASFA (Instituto Acção Social das Forças Armadas), ainda não eram 14 horas, lá estávamos nós, o Miranda e o Raimundo do Como (os dois da Op Tridente) e eu , às voltas, a subirmos e descermos escadas, o senhor Coronel esteve agora aqui, procurem-no no 1º piso.
Uma sala, numa mesa ao fundo, de costas para a janela (talvez para melhor ver as cartas e as caras dos parceiros), um senhor baixo, aspecto franzino, é ele. Nada que se parecesse com o Ten Coronel que eu conhecera em 1965. Mas era mesmo ele, o Coronel F. Cavaleiro, mais baixo uns bons centímetros e mais leve do que naqueles tempos. Sorriso gentil nuns olhos marcados de manchas, ar débil, o Coronel de pé à frente de jovens de 60 e poucos.
Sou o Miranda, meu Coronel, o Como, Farim, Comandos. Eu sou o Raimundo, o tipo do foto-cine do Como, as imagens que o Joaquim Furtado passou na Televisão fui eu que as fiz. Briote, meu Coronel, trabalhei poucos meses consigo, estive em Cuntima, na CCav 489 do Cap Pato Anselmo.
Pois, vocês têm que falar mais alto, o dedo apontado para o ouvido direito. A Guiné, bom, a Guiné foi uma doença que se entranhou em nós, Cor Cavaleiro. Quarenta e tal anos depois voltámo-nos a descobrir uns aos outros, almoçamos uma vez por mês, falamos da vida que levámos naquelas terras.
O Coronel, que naqueles anos media para aí um metro e oitenta e pesava seguramente mais de oitenta quilos, à frente de nós era o mais pequeno e mais magro. Estou com 60 e poucos quilos, eu que pesava 80 e tal, também estou com 91 anos, é altura de ter um pouco de cuidado. Leio, jogo bridge, ando um pouco a pé, olhem, ando aqui a ver os dias escorrer. Netos? Oito filhos, netos, bisnetos, não me perguntem quantos. Sim, vi na TV a Guerra do Furtado, só não entendi porque é que não transcreveu integralmente a carta, aliás muito pequena, que nós apanhámos a um mensageiro, aquela em que o Nino dizia que já não tinha nem gente nem população para aguentar a guerra no Como (...). (VB)
______________
Nota do editor:
Último poste da série > 12 de julho de 2012 > Guiné 63/74 - P10144: In Memoriam (121): António Machado, 1.º Cabo Especialista MARME, e António Rodrigues, Capitão Pilav, que pereceram num acidente de helicóptero no dia 12 de Julho de 1969, em Bafatá (Jorge Narciso)
2. Temos três referências a este oficial de cavalaria, uma das quais um curto mas belíssimo texto do Jorge Cabral, de 4 de dezembro de 2008, que mereceu do Virgínio Briote [, foto à esquerda,] um extenso (e excecional) comentário, que voltamos a publicar:
Num dia de Março de 2008 localizei-o num lar das Forças Armadas, em Oeiras. Vivo, o Coronel Cavaleiro? Ó meu amigo, o Senhor Coronel está aqui para as curvas, respondeu-lhe do outro lado do fio, o bem disposto telefonista. Quer falar com ele? Aguente aí um pouco. Sou um ex-alferes do BCav 490, estive em Cuntima. Uma voz de senhora do outro lado, o meu marido deve estar no 1º piso, sentado a ler um livro numa mesa com as cartas, à espera que apareçam parceiros para o bridge. É sempre assim, no fim do almoço.
E no dia seguinte em Oeiras, no IASFA (Instituto Acção Social das Forças Armadas), ainda não eram 14 horas, lá estávamos nós, o Miranda e o Raimundo do Como (os dois da Op Tridente) e eu , às voltas, a subirmos e descermos escadas, o senhor Coronel esteve agora aqui, procurem-no no 1º piso.
Uma sala, numa mesa ao fundo, de costas para a janela (talvez para melhor ver as cartas e as caras dos parceiros), um senhor baixo, aspecto franzino, é ele. Nada que se parecesse com o Ten Coronel que eu conhecera em 1965. Mas era mesmo ele, o Coronel F. Cavaleiro, mais baixo uns bons centímetros e mais leve do que naqueles tempos. Sorriso gentil nuns olhos marcados de manchas, ar débil, o Coronel de pé à frente de jovens de 60 e poucos.
Sou o Miranda, meu Coronel, o Como, Farim, Comandos. Eu sou o Raimundo, o tipo do foto-cine do Como, as imagens que o Joaquim Furtado passou na Televisão fui eu que as fiz. Briote, meu Coronel, trabalhei poucos meses consigo, estive em Cuntima, na CCav 489 do Cap Pato Anselmo.
Pois, vocês têm que falar mais alto, o dedo apontado para o ouvido direito. A Guiné, bom, a Guiné foi uma doença que se entranhou em nós, Cor Cavaleiro. Quarenta e tal anos depois voltámo-nos a descobrir uns aos outros, almoçamos uma vez por mês, falamos da vida que levámos naquelas terras.
O Coronel, que naqueles anos media para aí um metro e oitenta e pesava seguramente mais de oitenta quilos, à frente de nós era o mais pequeno e mais magro. Estou com 60 e poucos quilos, eu que pesava 80 e tal, também estou com 91 anos, é altura de ter um pouco de cuidado. Leio, jogo bridge, ando um pouco a pé, olhem, ando aqui a ver os dias escorrer. Netos? Oito filhos, netos, bisnetos, não me perguntem quantos. Sim, vi na TV a Guerra do Furtado, só não entendi porque é que não transcreveu integralmente a carta, aliás muito pequena, que nós apanhámos a um mensageiro, aquela em que o Nino dizia que já não tinha nem gente nem população para aguentar a guerra no Como (...). (VB)
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Nota do editor:
Último poste da série > 12 de julho de 2012 > Guiné 63/74 - P10144: In Memoriam (121): António Machado, 1.º Cabo Especialista MARME, e António Rodrigues, Capitão Pilav, que pereceram num acidente de helicóptero no dia 12 de Julho de 1969, em Bafatá (Jorge Narciso)
22 comentários:
Nem o resto da mensagem,nem o resto
das outras coisas.Até para um igno_
rante em matéria de guerra do Ul_
tramar,sempre foi fácil perceber a
"imparcialidade" dos sr.es Furtado e Diana Andringa,em relação ao Zé
soldadito portuguêsFomos só e uni_
camente os maus da fita.Os america_
nos;os sovieticos ou os chineses,
estes muito apreciados por estes sr.es jornalistas,os escandinavos,
etc.Foram sempre boa gente,nada Im_
perialistas ou Expancionistas.
Carlos Nabeiro.
Bom dia sou neto do Cor Cavaleiro e em nome da família agradeço os votos enviados.
Foi sem dúvida um extraordinário homem e brilhante militar.
Se precisarem de informações estarei disponível.
Melhores Cumprimentos e elevada consideração.
Vasco Brazão
Quando estive com o Coronel Cavaleiro em 2008 fiquei com a ideia de me ter dito que estava a caminho dos 91 anos. Ouvi mal, certamente (o que não é novidade...)porque não há qualquer razão para duvidar dos elementos oficiais. As minhas desculpas pela incorrecção.
Importante para mim foi reencontrar, 43 anos depois, um Homem que marcou todos os que com ele privaram nesses anos, marcas que se viam bem pelo respeito que praticamente todo o Batalhão lhe dedicava.
O Cor Cavaleiro era conhecido por muitos de nós como o melhor "Alferes" do 490.
de v briote,ex-alf mil da CCav 489/BCav490
Infelizmente há pouca informação na Net sobre o cor cav ref Fernando Cavaleiro... Li algures a sua árvore genealógica... A informação que vinha era de que teria nascido c.[por volta de] 1920...
O neto Vasco Brazão pode acrescentar aqui mais alguns elementos da biografia do ilustre avô, que foi também um conceituado mestre de equitação e um praticante do hipismo olímpico...
Fernando Cavaleiro tinha 95 anos quando morreu... Nasceu em 11 de junho de 1917... Pelo que li, a correr, participou nos jogos olímpicos de Londres (1948), Helsínquia (1952) e Estocolmo (1956)...
Li isto num sítio, em inglês, sobre atletas e resultados olímpicos...
http://www.sports-reference.com/olympics/athletes/ca/fernando-cavaleiro-1.html
... Além disso, era sócio de mérito da Federação Equestre Portuguesa...
Informação (errada) do ano de nascimento do Fernando José Pereira Marques Cavaleiro, vem aqui no site "Geneall":
* c. 1920
Pais
Pai: Manuel Maria Marques Cavaleiro
Mãe: Maria Adelaide Pereira
Casamentos
Maria Octávia Raposo de Sousa d' Alte Espargosa * 06.05.1920
Filhos
Maria Teresa Raposo Marques Cavaleiro
Fernando José Raposo Marques Cavaleiro Maria Isabel da Cunha e Silva Salgueiro Costa
Maria Octávia Raposo Marques Cavaleiro
Maria Luísa Raposo Marques Cavaleiro
Pedro Manuel Raposo Marques Cavaleiro
José António Raposo Marques Cavaleiro
Maria Isabel Raposo Marques Cavaleiro
Raúl Raposo Marques Cavaleiro
Fonte: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=50359
... Donde se conclui que o então ten cor cav Fernando Cavaleiro tinha 46 anos quando comandou as forças terrestres que participaram na Op Tridente, Ilha do Como (jan/mar 1964)...
Lista antiguidades 1 Jan 2012:
Fernando José Pereira Marques Cavaleiro
Posto: Coronel Cavalaria
Sitação: Reforma
NIM 51222211
Data Posto 22-10-1965
Data Nascimento 11-06-1917
Data Reforma 11-06-1987
Morais Silva
Boa tarde,
Sim realmente o meu avô nasceu a 11 de Junho de 1917. Para os interessados a missa do 7º dia será numa capela da Basílica da Estrela na próxima quinta-feira dia 09 às 19h.
Desculpem-me mas neste momento não tenho tempo para dar mais informações mas aqui fica o compromisso de em breve vos fornecer mais informações biográficas. Já que estamos em época de olímpicos aqui fica uma informação adicional. A nossa equipa de equitação que participou nos J.O. de 1952 (Helsinquia) obteve o magnífico 4ºlugar por equipas no dificil Concurso Completo de Equitação, resultado ainda hoje fantástico e não ultrapassado. Bem hajam pelas vossas palavras e recordações.
Vasco Brazão
... lapsos, ocorrem a qualquer um.
Quanto ao que interessa: um excelente registo fotográfico - "do melhor alferes do 490" -, está desde o próprio dia 03, publicado aqui...
http://ultramar.terraweb.biz/nocicia_falecimento_CorCav_Fernando_Jose_Pereira_Marques_Cavaleiro.htm
Cpts,
Abreu dos Santos
___
Grande admiração que tive por este SENHOR, conheci-o pelos anos 1950/51, no Concurso Hipico de Cascais, de onde sou natural. Era talvez Tenente, muito amigo da miudagem, de que ele, o Henrique Calado, o Pimenta da Gama, o Correia Barrento, e tantos outros militares, que com as suas montadas eram a nossa alegria. No ano passado, sendo eu frequentador do IASFA de Oeiras, reparei num casal de idosos, reparei que era ele mesmo e pedindo licença fui cumprimentar tão distinto Senhor. Tivemos uma breve conversa baseada claro nos Concursos Hipicos de Cascais. Que a sua alma descanse em paz.
Rogerio Cardoso
Cart 643-AGUIAS NEGRAS
Bom dia,
Só agora li o comentário do Sr. J. Cabral de 08 de dezembro de 2008. As suas palavras são uma autêntica calunia tanto para com a família que sempre o apoiou, principalmente nos momentos mais dificeis (filhos e netos), como para a condição fisica e mental do meu avô. Ele em 2008 estava óptimo, é claro que já tinha 91 anos! mas não se babava e muito menos estava confuso. Neste último ano sim teve uma grande recaída fisica e deixou de querer viver... desde sempre que os filhos (a minha mãe e tio Pedro dia sim dia não!) e os netos o visitaram com grande regularidade. Em 2010 fiz um trabalho de investigação sobre a Operação Tridente e o meu avô ajudou-me imenso ainda nesse mesmo ano foi entrevistado para um trabalho sobre a mesma Operação que foi publicado em Janeiro de 2011 no jornal do Exército. basta ler esse trabalho para ver como é mentira o que foi escrito sobre o estado de saúde do meu avô. Neste último ano quando o seu estado de saúde se agravou o meu avô TODOS os DIAS teve companhia dos seus filhos e netos, etc.... Ele realmente já estava confuso mas a sua última preocupação era a avó e por isso mesmo na semana em que se "despediu" de nós pediu à minha mãe para tomar conta da avó.....afinal estava bem consciente que tinha chegado ao fim e que a avó iria precisar de apoio. Paz à sua alma.
Vasco Brazão
O artigo é de 4 de Dezembro e não de 8 como referi.
Nessa época (2008) quando o Sr. J. Cabral diz ter visitado o meu avô, o meu avô ainda jogava bridge e estava completamente lucido e autosuficiente...... daí presumo que se deva ter enganado no Coronel... presentes na portaria?? Nunca! Em 2010 quando o entrevistaram para o Jornal do Exército tiveram que aguardar pois ele estava a tomar banho...sozinho.... e depois não tinha muita disponibilidade porque tinha os amigos do bridge à espera. o meu avô foi transferido para o centro de recuperção (para onde vão os acamados ou que não são autosuficientes) em julho de 2011 pois nessa altura deixou de ser autosuficiente...daí mais uma vez presumo que o Sr. cabral se deva ter enganado no Coronel. Saúde teve-a quase até ao fim e a família nunca o abandonou!!!
Vasco Brazão
Estou perplexo! Com que então escrevi sobre o seu Avô,caluniei a Família e até afirmei que lhe fiz uma visita em 2008.
Senhor Brazão, eu não conheci o Senhor Coronel Cavaleiro,logo e obviamente nunca o visitei..
Preocupado com a situação dos Idosos em Portugal,escrevi um texto com um Coronel inventado.Se algum leitor associou a personagem a alguém em concreto,fê-lo por sua conta e risco.
A calúnia é um crime!Mas acusar alguém de a ter praticado,sem a mínima prova,também o é.Onde é que no meu texto,refiro o nome do seu Avô?
Já agora,garanto-lhe que nenhum dos meus Amigos da Guiné,chegou a Coronel.Fui um Alferes básico Comandante de um Pelotão Nativo,num Destacamento e os mais graduados entre eles eram Furriéis.
J.Cabral
Sr. J. Cabral,
Penitencio-me por ter associado o seu texto à situação do meu avô. Desse texto surgiram outros onde o meu avô foi referido por isso aceite as minhas humildes desculpas.
Vasco brazão
O.K. Tudo esclarecido.
Abraço.
J.Cabral
... citando:
- «2. Temos três referências a este oficial de cavalaria, uma das quais um curto mas belíssimo texto do Jorge Cabral, de 4 de dezembro de 2008, [...]».
Trata-se de excerto 'ipsis verbis', do que, acima, neste mesmo postal, foi às 21:07 de 05Ago2012 publicado pelo fundador e principal responsável editorial deste blogue.
Ora, se uma daquelas «três referências», existentes no histórico deste blogue, havida como tendo sido dirigida a «este oficial de cavalaria» Fernando Cavaleiro, e considerada por Luís Graça como sendo «um curto mas belíssimo texto do Jorge Cabral», quem somos nós para duvidar, que o veterano ex-alferes miliciano de artilharia Jorge Pedro de Almeida Cabral, licenciado em Direito, se não referia em tal "belíssimo texto", à pessoa de Fernando Cavaleiro... ?!
Não (me) restam quaisquer dúvidas, de que a eventual indução em erro, perante um qualquer leitor - como, por exemplo, eu que não sou parte interessada, ou um dos netos do recém-finado -, radica na frase supra indicada.
E não há volta a dar.
Ademais, não é a primeira - desejando que tenha sido a derradeira -, que, neste "espaço internáutico dedicado à partilha de memórias de quem cumpriu o serviço militar na Guiné" (LG 'dixit'), se estrapolam
"conteúdos" (como agora é moda referir), chegando mesmo a ponto de autênticas campanhas de assassinato de carácter; (não esqueço, por exemplo, uma tal dedicada aos "buracos... " e prolongadamente alimentada contra... "AB")!
Pelos vistos, estará entre outras duas pessoas, "tudo esclarecido".
Perante mim, que rigorosamente nada tenho a ver com tal 'quid pro quo', mas na minha qualidade de visitante deste espaço internáutico - aberto à consulta de qualquer um de qualquer idade e em qualquer lugar -, não estará "tudo esclarecido", coisíssima nenhuma.
Entendo que a competência dos devidos "esclarecimentos", radica por inteiro na pessoa responsável pela edição deste postal.
Vasco Brazão, com os meus respeitos, e a toda a sua Exmª Familia, queira por este meio aceitar toda a solidariedade, do
João Carlos Abreu dos Santos
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Sou como sabem um pacífico velhote que cumpriu o Serviço Militar na Guiné.De vez em quando envio umas "estórias" para o Blogue.Uns gostam, outros não...e cada um as interpreta como entende.
Na época(2008)produzi vários documentos e proferi algumas conferencias sobra a situação dos Idosos em Portugal.Preocupavam-me e ainda me preocupam os casos de abandono afectivo e solidão.E assim, escrevi o pequenino texto,intitulado "Banco do Afecto contra a Solidão"Em comentário o Camarada Briote escreveu:"Este belo texto do Jorge,na sua singeleza,fez-me recordar a visita que fiz este ano ao outrora famoso atleta olímpico,Cor.Cavaleiro"Foi evidente para ele e devia ter sido para todos que eu não escrevera sobre ninguém em concreto. Aliás a que propósito escreveria sobre alguém que nunca conheci? Inventei um Coronel como podia ter inventado um Sargento...o abandono e a solidão não possuiem postos..
Com o Senhor Vasco Brazão creio ter esclarecido o assunto.
Quem gosta de polémicas que continui.Por mim agora ,vou espreitar o Pôr do Sol no Tejo,que é muito mais bonito do que o do Geba..
Abraços.
J.Cabral_
Senhor Cabral
Estou satisfeito pelo fim do mal entendido quanto ao seu texto que envolvia um hipotético Sr. Coronel.
O que é lamentavel e que hja quem não queira dar por encerrado este não assunto.
Porque será que alguns combatentes são tão belicosos?
http://ultramar.terraweb.biz/CTIG/CorCavMarquesCavaleiro/Fernando_Cavaleiro_e_a_Op_Tridente.pdf
Pergunta o comentarista (?) anónimo das 8 e 10 de 9/8, "porque será que alguns combatentes são tão belicosos".
Resposta: porque são combatentes... ! dahah...
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