MEMÓRIA DOS LUGARES
OLOSSATO - O princípio
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Foto 100 > Olossato > Um DO na pista do Olossato
Foto 105 > Olossato > Casa dos Sargentos
Foto 106 > Olossato > Construção de abrigos
Foto 107 > Olossato > Construção de abrigos
Foto 108 > Olossato > Construção de abrigos
Foto 109 > Olossato > Construção de abrigos
Foto 113 > Olossato > Construção de abrigos
Foto 114 > Olossato > Construção de Abrigos
Foto 115 > Olossato > APSICO - Convívio com a população
Foto 116 > Olossato > APSICO - Convívio com a população
2. Recorde-se o trajeto do José Agusto Ribeiro por terras de África:
(i) Pertenceu a CArt 566, como Furriel miliciano atirador de artilharia, e esteve no Olossato cerca de 10 meses (dez 64/ out 65);
(ii) Nasceu em 1939, na Lousã;
(iii) Partiu em 8 de Outubro de 1963, no T/T "Ana Mafalda", com destino a Cabo Verde, Ilha do Sal, mas com passagem por Bissau;
(iv) Dez meses depois, a CART 566 embarca. no velho navio de guerra "Lima", a 25 de Julho de 1964, com destino à região do Óio (Biossorã);
(v) Conhece pela primeira vez a G3, em Bissau, e treina na carreira de tiro, antes de cir de férias a Portugal;
(vi) Em dezembro, a companhia vai para o Olossato;
(vii) Saída do Olossato no inicio de Outubro de 1965 e ida, de novo, para Bissorã;
(viii) Embarque a 7 de Outubro de 1965 erm Bissau com destino a Lisboa, no navio "Niassa", com a 3 de Novembro.
____________(iii) Partiu em 8 de Outubro de 1963, no T/T "Ana Mafalda", com destino a Cabo Verde, Ilha do Sal, mas com passagem por Bissau;
(iv) Dez meses depois, a CART 566 embarca. no velho navio de guerra "Lima", a 25 de Julho de 1964, com destino à região do Óio (Biossorã);
(v) Conhece pela primeira vez a G3, em Bissau, e treina na carreira de tiro, antes de cir de férias a Portugal;
(vi) Em dezembro, a companhia vai para o Olossato;
(vii) Saída do Olossato no inicio de Outubro de 1965 e ida, de novo, para Bissorã;
(viii) Embarque a 7 de Outubro de 1965 erm Bissau com destino a Lisboa, no navio "Niassa", com a 3 de Novembro.
Nota de CV:
Vd. último poste da série de 10 DE JANEIRO DE 2013 > Guiné 63/74 - P10919: Memória dos lugares (204): Os meninos do Xime, do tempo da CART 3494 (1972/73) (José Carlos Mussá Biai)
7 comentários:
Um anónimo, que não se identificou, diz que a aeronave da foto 100 não é um DO [, Dornier 27,] mas um Auster D-5. Os entendidos da FAP que nos ajudem...
Obrigado ao leitor anónimo, mas o anonimato não é (nem pode ser) permitido nesta caixinha de comentários... Certamente foi lapso... Luis Graça, editor.
Exactamente José Ribeiro, é uma Auster e não uma DO 27.
Rogerio Cardoso
Olá José Augusto Ribeiro
Os abrigos, são os que eu conheci nas minhas visitas de fim de mês ao Olossato, em 1964/6, e iguais aos que começámos a construir na parte sul do aquartelamento em Mansôa, embora em Mansôa, não tivessem duas carreiras de troncos de palmeiras no telhado, questão esta que cheguei a pôr em Mansôa, pois tinha visto em Olossato, e entendia que deviam de ser mais seguros.
Um abraço, Tony Borie.
Por o que vejo de fotos de vários aquartelamentos não era só no Cachil Ilha do Como que havia o forte apache fortaleza de troncos de palmeiras a coisa parece que era bastante vulgar para protecção das tropas portuguesas, sem esquecer os bidões de gasolina cheios de terra.
Um alfa bravo Colaço C.caç. 557 Cachil 1964.
O "forte apache", do nosso imaginário infanto-juvenil!...
São importantes estas descrições e estas fotos para a malta saber como tudo começou... A pá e pica!...
É uma "gesta heróica", e ao mesmo um "verdadeiro suplício de Sísifo"... Quase todos os nossos aquartelamentos e destacamentos tiham um ar inacabado, de "obra de Santa Engrácia"... Houve uns pioneiros que cortaram palmeiras e fizeram os uns tantos abrigos... Depois veio uma segunda companhia que foi melhorando a segurança e o conforto das instalações...
No princípio da guerra (1963/64), por certo que não havia o BENG 447, o batalhão de engenharia do meu tempo, ou este não chegava para as encomendas... O Zé Soldado era lenhador, carpinteiro, caboqueiro, predreiro, trolha, e por aí fora... E continuou a sê-lo até ao fim da guerra, mobilizado pela o programa reordenamentos... Uma tarefa ciclópica de que temos falado pouco, aqui no nosso blogue... Cachil, Gandembel, Mansambo, Guileje... são outros aquartelamentos cuja construção está relativamente bem documentada...
Foto 105> Olossato> Casa dos sargentos:
Meu caro camarada J.A.Ribeiro:
Conheci mais ou menos bem o Olossato. A minha CCaç.1419 esteve colocada em Bissorã (out/65-out/66) e participou em variadas ações com as tropas do Olossato
No mês de Julho de 1966 coube ao meu GComb. a guarda de uma ponte recém construída na estrada Bissorã-Olossato, entre Maqué e Olossato mas mais perto desta última povoação.
Enfiado num "bunker" junto da ponte, saía de lá muitas vezes para ir almoçar à messe dos sargentos do Olossato. Antes do pôr-do-sol regressava ao bunker.
Olho para esta foto e relembro muitos momentos passados nesta casa, em convívio com os furrièis da CCaç.816.
Lembro, por ex., o "estardalhaço" que regularmente se gerava no bar, após o almoço, a beber e a cantar, ou melhor, gritando as canções que iam saindo dum gira-discos. Penso que a janela à esquerda da foto era uma janela do local onde estava o bar.
Naquela altura a mais batida de todas as cantigas era a "Quero que tudo vá p'ró inferno" de Roberto Carlos. Inesquecíveis os momentos vividos, com as gargantas mais ou menos berrando, a entoar como que num espasmo "e que tudo o mais vá p'ró inferno!":
"Não suporto mais / você longe de mim
Quero até morrer / do que viver assim
Só quero que você / me aqueça neste inverno
E QUE TUDO O MAIS VÁ P'RÓ INFERNO!"
Um abraço
Manuel Joaquim
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