Foto nº 241 > Guiné > Bafatá > c. 1958/59 > Armazém da Casa Gouveia: manga de amendoim…
Foto nº 242 > Guiné > Bafatá > 1958 > Equipa do SCB [Sporting Clube de Bafatá]
Foto nº 243 > Guiné > Bafatá > c. 1958/59 > Empregados da Casa Gouveia no armazém
Foto nº 244 > Guiné > Bafatá > 1957 > Jónác na S. C. Ultramarina
Foto nº 245 > Guiné > Bafatá > c. 1958/59 > Bombas da gasolina da Casa Barbosa
Foto nº 246 > Guiné > ; Bafatá > 1959 > Helder Barbosa
Foto nº 247 > Guiné > Bafatá > 1958 > Rua Principal de Bafatá
Foto nº 248 > Guiné > Bafatá > c. 1958/59 > Bajudas em frente ao S. C. Bafatá
Foto nº 249 > Guiné > Bafatá > 1959 > Piscina de Farim
Fotos (e legendas): © Leopoldo Correia (2013) Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]
1. O Leopoldo Correia (ex-fur mil da CART 564, Nhacra, Quinhamel, Binar, Teixeira Pinto, Encheia e Mansoa, 1963/65), enviou-nos "mais fotos de outros tempos, Bafatá 1958/59" (sic).
Presumimos que o álbum seja do mesmo familiar seu, que trabalhou na Casa Gouveia, em Bafatá. de que já publicámos dois postes (umsobnre Bafatá e outro sobre o Olossato).
São uma preciosidade: ajudam-nos muito a reconstituir a época anterior à guerra colonial... As fotos falam por si. Os anos 50 são de relativo progresso económico e social na colónia... Particularmente deliciosa é, para mim, a foto da piscina de Farim (nº 249): há uma dúzia de nadadores e umas dezenas de mirones locais ao longo do muro... Era também uma época em que se viajava, com segurança, por toda a Guiné: ia-se facilmente de Bafatá a Farim para dar um mergulho na piscina (então um luxo e uma novidade)... Além disso, Bafatá era um importante vila comercial, com várias casas importantes como a Casa Gouveia e a Casa Ultramarina. Ainda vi velhos camiões como o da foto nº 241 (pu parecidos) fazerem colunas logísticas de Bambadinca ao Saltinho, em 1969...Alguns não voltaram...
Obrigado, mais uma vez, ao nosso camarada e ao seu familiar, que ele não identifica.
Recorde-se aqui alguns factos da história de vida do Leopoldo:
(i) Nasceu em Lisboa em 14/3/1941;
(ii) Por motivos de saúde e pela situação do após guerra, a família transfere-se para Estarreja, terra natal do pai;
(iii) Lá crescei e se fez gente, como ele próprio nos diz... Tirou o Curso Industrial de Electricidade na Escola Industrial do Infante D. Henrique, no Porto;
(iv) O curso deu-lhe a a oportunidade de entrar na CNE - Companhia Nacional de Eletricidade, criada em 1947, na sequência da aprovação do plano de eletrificação do país (hoje REN);
(v) Em 1963 é incorporado no Curso de Sargentos Milicianos, passando por Mafra e Tavira;
Presumimos que o álbum seja do mesmo familiar seu, que trabalhou na Casa Gouveia, em Bafatá. de que já publicámos dois postes (umsobnre Bafatá e outro sobre o Olossato).
São uma preciosidade: ajudam-nos muito a reconstituir a época anterior à guerra colonial... As fotos falam por si. Os anos 50 são de relativo progresso económico e social na colónia... Particularmente deliciosa é, para mim, a foto da piscina de Farim (nº 249): há uma dúzia de nadadores e umas dezenas de mirones locais ao longo do muro... Era também uma época em que se viajava, com segurança, por toda a Guiné: ia-se facilmente de Bafatá a Farim para dar um mergulho na piscina (então um luxo e uma novidade)... Além disso, Bafatá era um importante vila comercial, com várias casas importantes como a Casa Gouveia e a Casa Ultramarina. Ainda vi velhos camiões como o da foto nº 241 (pu parecidos) fazerem colunas logísticas de Bambadinca ao Saltinho, em 1969...Alguns não voltaram...
Obrigado, mais uma vez, ao nosso camarada e ao seu familiar, que ele não identifica.
Recorde-se aqui alguns factos da história de vida do Leopoldo:
(i) Nasceu em Lisboa em 14/3/1941;
(ii) Por motivos de saúde e pela situação do após guerra, a família transfere-se para Estarreja, terra natal do pai;
(iii) Lá crescei e se fez gente, como ele próprio nos diz... Tirou o Curso Industrial de Electricidade na Escola Industrial do Infante D. Henrique, no Porto;
(iv) O curso deu-lhe a a oportunidade de entrar na CNE - Companhia Nacional de Eletricidade, criada em 1947, na sequência da aprovação do plano de eletrificação do país (hoje REN);
(v) Em 1963 é incorporado no Curso de Sargentos Milicianos, passando por Mafra e Tavira;
(vi) Seguiu para a Guiné em Outubro do mesmo ano;
(vii) Fez parte da CART 564 que na Guiné, como companhia independente, teve um ano os seus militares espalhados por diversas zonas;
(viii) Pela sua parte, esteve em Nhacra, Binar, Teixeira Pinto, Mansoa;
(ix) Regressou em 1965; [e tenho ideia, por uma conversa telefónica, que ainda viveu e trabalhou em Angola antes da independência;]
(x) Ainda hoje tem familiares ligados ao comércio em Bafatá;
(xi) Está reformado da EDP;
(xii) Vive em Águas Santas, Maia.
2 comentários:
Caro amigo Luis Graca,
A foto n.147 com a legenda: Rua principal de Bafata, na verdade é a rua do SCB (Sporting Club de Bafata) que funcionava também como cinema e que desemboca no mercado central onde se cruza com a rua principal. Ao fundo pode-se ver a silhueta da estatua dedicada ao Governador Oliveira Muzanty (1906-1909) no jardim junto ao rio Geba.
As fotos retratam uma época de relativo progresso economico baseado no comércio do amendoim da entao vila ou cidade de Bafata, mas também de sofrimento e de grande miséria para os habitantes da colonia carregados de impostos demasiado pesados para suas posses.
Um abraco amigo,
Cherno Baldé
Desculpa, queria dizer foto n.247.
Cherno
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