Texto do Acordo de Argel, de 26 de agosto de 1974, publicado no Diário do Governo (hoje, Diário da República), I Série, de 30 de agosto de 1974.
No ponto nº 25 do anexo ao Acordo, diz-se taxativamente que "o Governo Português pagará ainda as pensões de sangue, de invalidez e de reforma a que tenham direito quaisquer cidadãos da República da Guiné-Bissau por motivo de serviços prestados às forças armadas portugueses"... E o nº 26 é explícito quanto às responsabilidades do Estado português no que diz respeito à reintegração dos nossos antigos camaradas guineenses:
"O Governo Português participará num plano de reintegração na vida civil dos cidadãos da República da Guiné-Bissau que prestem serviço militar nas forças armadas portuguesas e, em especial, dos graduados das companhias e comandos africanos".
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Nota do editor:
Último poste da série > 17 de setembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12052: Efemérides (143): Passados 41 anos o reencontro com o camarada d’armas Eduardo Ferreira do 1º Pelotão da CART 3494 (Sousa de Castro)
2 comentários:
Os acordos para as independências (retirada de Portugal)) de Caboverde e para a Guiné tiveram andamentos muito díspares.
Para a Guiné-Bissau, Portugal reconheceu a Independência quase logo a seguir a estes acordos no Diário do Governo de Agosto: 10 de Setembro/74
Para Caboverde, houve um governo de transição só em Dezembro de 1974 e declarada a Independência meio ano depois, 5 de julho de 1975.
Ou seja, os chefes das delegações, Pedro Pires e Mário Soares, nem tiveram tempo de ensinar "o caminho das pedras" aos guineenses.
E as pressas nunca foram boas conselheiras...para a Guiné.
É difícil integrar na siciedade guiniense todos aqueles que foram fuzilados. Mas conconrdo que o estado português deveria ter feito mais para a reintegração, mas não se esqueçam que ao mesmo tempo estavam 700 mil retornados a tentar a reintegração em Portugal.
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