quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Guiné 53/74 - P13785: Ser solidário (170): SOS, Ébola!... Cooperação Portugal- Guiné-Bissau... Hospital Militar de Bissau vai ter equipas de saúde portuguesas na prevenção e combate a eventuais casos de doença por vírus ébola

Ébola: Portugal ergue base de retaguarda no Hospital Militar de Bissau

A Bola,

Redação
19 out 2014


Portugal deverá montar uma base de retaguarda para prevenção e combate ao vírus ébola no Hospital Militar de Bissau, anunciou Valentina Mendes, ministra da Saúde da Guiné-Bissau.

«Portugal vai criar uma base no Hospital Militar. É lá que serão instalados os equipamentos e o pessoal médico que vem para Bissau», explicou a titular da pasta.

A base portuguesa irá complementar o centro de tratamento e isolamento para casos confirmados de ébola no Hospital Simão Mendes, principal unidade de saúde pública do país.

De acordo com Valentina Mendes, o executivo guineense «vai redigir uma carta endereçada ao Governo português, detalhando a cooperação desejada e, entretanto, esboçada com Francisco George (Diretor-Geral de Saúde de Portugal), e Paulo Campos» (presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal), durante um encontro, na sexta-feira, em Bissau.

A carta será entregue em mão por Valentina Mendes ao executivo português durante a visita que vai efetuar a Portugal, ao lado do primeiro-ministro guineense Domingos Simões Pereira, no final do mês.

A governante espera que, em novembro, seja possível receber
 as primeiras equipas médicas portuguesas em Bissau.

Apesar de os dois países (Senegal e Guiné-Conacri) com que faz fronteira já terem sido afetados pelo vírus ébola, a Guiné-Bissau continua livre da ameaça mortal.

Desde meados de agosto que a Guiné-Bissau fechou as fronteiras com a vizinha Conacri, apesar das queixas de comerciantes e da população fronteiriça, para prevenir a entrada de pessoas infetadas.

[Reproduzido com a devida vénia...]


(...) Em face do surto de Ébola na África Ocidental, a Organização Mundial da Saúde decretou o  estado de emergência de Saúde Pública de âmbito internacional, por o mesmo constituir um  “evento extraordinário” e um risco de Saúde Pública para outros Estados, por as consequências  de eventual agravamento da propagação internacional da doença poderem ter sérias  implicações face às características do vírus e por uma resposta internacional coordenada ser  essencial para controlar a epidemia e a sua disseminação. Dada a probabilidade de importação  de casos e a probabilidade de ocorrência de casos secundários, importa estabelecer uma  estrutura que coordene a resposta à Doença por Vírus Ébola, a nível nacional, a fim de serem
desenhadas e desenvolvidas as medidas necessárias para contenção do vírus e para a resposta a
uma eventual situação de contágio em território nacional. (...) 


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Nota do editor:

Último poste da série  20 de outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13770: Ser solidário (169): SOS, Ébola!... Campanha da ONG Ajuda Amiga: envio de um contentor em finais de janeiro de 2015; e ações de informação e prevenção, em colaboração com o Ministério da Saúde e a ONG AD... Todos os apoios serão bem vindos (Carlos Fortunato, diretor da AJuda Amiga, ex-fur mil trms, CCAÇ 13, Bissorã, 1969/71)

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