Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015> Concentração do pessoal junto ao monumento comemorativo do 1º centenário (1908) da batalha do Vimeiro (1808).
Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Chegada ao Vimeiro, restauranet Braga: Cunha, Martins e Pereira, de costas.
Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Centro interpretativo da batalha do Vimeiro (1808) > Esposa do Cunha, Pinto, Cunha e Pina Cabral.
Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Centro interpretativo da batalha do Vimeiro (1808) > Escutando a palestra (1)...
Lourinhã. Vimeiro_> 26º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Centro interpretativo da batalha do Vimeiro (1808) > Escutando a palestra (2): à esquerda, o Valdemar Queiroz.
Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Centro interpretativo da batalha do Vimeiro (1808) > O conimbricense Aurélio Duarte.
Fotos (e legendas): © Valdemar Queiroz & Renato Monteiro (2015). Todos os direitos rservados (Edição: LG]
Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 >
Vídeo (3' 36''), produzido pelo ex-1º cabo op trms Francisco Marques. Alojado em You Tube > Luís Graça
Vídeo da autoria do Francisco Marques, 1º cabo op trms. Enviado pelo Valdemar Queiroz. Continha originalmente um excerto da música da canção "Ó Tempo, volta para para trás", criação do fadista António Mourão (1935-2013) (*), composição de Eduardo José Dantas... O som foi removida por violar direitos de autor... Não tem a mesma graça, sem a conhecida letra e música de um dos mais populares fados do nosso tempo de Guiné, mas enfim... É um "slide show"... Nós respeitamos os direitos de autor, de acordo com as nossas regras editoriais, e por isso temos de dar o exemplo (LG),
1. Mensagem do Valdemar Silva, com data de 8 do corrente:
Ora viva, caro Luís Graça:
Começamos a concentração no Centro Interpretativo da Batalha do Vimeiro (1808). Levamos com uma palestra, interessante, por parte duma jovem que explicou tudo o que se passou, exaustivamente, naquela Batalha do Vimeiro (1808). Desde as táticas utilizadas, passando pela a novidade do armamento, envolvimento da cavalaria, ela explicou tudo, até à derrota do Junot que, ainda por cima, ficou a 'ver navios', em Lisboa, quando a corte de D. João VI foi para o Brasil.
Para além de fotos, a maior parte tiradas pelo Renato Monteiro, também anexo um pequeno filme com áudio da autoria do transmissões Marques.
Seleciona e publica o que entenderes. (...)(***)
“D. João VI e a mulata”
Música; Armando Rodrigues
Letra: R Calado
Disponível no You Tube
Cortesia de Manuel Casimiro de Lopes Lopes
Canto de Villaret da Côrte de D. João VI e a Mulata de Paquetá,
gravado no Teatro Boa Vista,
em Lisboa no ano de 1954.
Ora viva, caro Luís Graça:
A CART 2479 / CArt 11, 'Os Lacraus', fez o seu Convívio 2015, no dia 30 de Maio passado, no Vimeiro (Lourinhã), organizado, desta vez, pelo ex-alf mil Martins.
Foi um encontro extraordinário. Primeiro por que a maioria da rapaziada está já em cima, alguns já lá estão, dos 70 anos de vida. Só por isso é extraordinário, o facto de ainda nos juntarmos para conviver uns com os outros e de nos lembrar de quando estivemos na Guiné, com poucos mais de 20 anos de idade.
Começamos a concentração no Centro Interpretativo da Batalha do Vimeiro (1808). Levamos com uma palestra, interessante, por parte duma jovem que explicou tudo o que se passou, exaustivamente, naquela Batalha do Vimeiro (1808). Desde as táticas utilizadas, passando pela a novidade do armamento, envolvimento da cavalaria, ela explicou tudo, até à derrota do Junot que, ainda por cima, ficou a 'ver navios', em Lisboa, quando a corte de D. João VI foi para o Brasil.
No fim de toda a explicação agradecemos e surgiu a voz do Aurélio Duarte, declamando o que o D.
João VI decretou quando chegou a Paquetá. Espanto geral, até a cicerone bateu palmas no final e confessou que nunca tinha acontecido nada igual. (**)
Para além de fotos, a maior parte tiradas pelo Renato Monteiro, também anexo um pequeno filme com áudio da autoria do transmissões Marques.
Seleciona e publica o que entenderes. (...)(***)
Abraços, Valdemar Queiroz
(Continua)
_____________
Notas do editor:
(*) Ver aqui a letra da canção:
O Tempo Volta Pra Trás
Antonio Mourão
A Severa foi-se embora
O tempo p'ra mim parou
Passado foi com ela
Para mim não mais voltou
As horas p'ra mim são dias
As horas p'ra mim são dias
Os dias p'ra mim são anos
Recordação é saudade
Recordação é saudade
Saudades são desenganos
Refrão
Ò tempo volta para trás
Dá-me tudo o que eu perdi
Tem pena e dá-me a vida
A vida que eu já vivi
Ò tempo volta p'ra trás
Mata as minhas esperanças vâs
Vê que até o próprio sol
Volta todas as manhãs
Porque será que o passado
E o amor são tão iguais
Porque será que o amor
Quando vai não volta mais
Mas para mim a Severa
Mas para mim a Severa
É o eco dos meus passos
Eu tenho a saudade à espera
Eu tenho a saudade à espera
Que ela volte p'rós meus braços
(**) Vd. poste de 23 de março de 2014 > Guiné 63/74 - P12886: Memórias de um Lacrau (Valdemar Queiroz, ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70) (Parte X): Quando a corte dos Lacraus chegou a Canquelifá..
(Continua)
_____________
Notas do editor:
(*) Ver aqui a letra da canção:
O Tempo Volta Pra Trás
Antonio Mourão
A Severa foi-se embora
O tempo p'ra mim parou
Passado foi com ela
Para mim não mais voltou
As horas p'ra mim são dias
As horas p'ra mim são dias
Os dias p'ra mim são anos
Recordação é saudade
Recordação é saudade
Saudades são desenganos
Refrão
Ò tempo volta para trás
Dá-me tudo o que eu perdi
Tem pena e dá-me a vida
A vida que eu já vivi
Ò tempo volta p'ra trás
Mata as minhas esperanças vâs
Vê que até o próprio sol
Volta todas as manhãs
Porque será que o passado
E o amor são tão iguais
Porque será que o amor
Quando vai não volta mais
Mas para mim a Severa
Mas para mim a Severa
É o eco dos meus passos
Eu tenho a saudade à espera
Eu tenho a saudade à espera
Que ela volte p'rós meus braços
(**) Vd. poste de 23 de março de 2014 > Guiné 63/74 - P12886: Memórias de um Lacrau (Valdemar Queiroz, ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70) (Parte X): Quando a corte dos Lacraus chegou a Canquelifá..
(...)
“D. João VI e a mulata”
Música; Armando Rodrigues
Letra: R Calado
Disponível no You Tube
Cortesia de Manuel Casimiro de Lopes Lopes
Canto de Villaret da Côrte de D. João VI e a Mulata de Paquetá,
gravado no Teatro Boa Vista,
em Lisboa no ano de 1954.
Quando a corte de D. João VI
Chegou a Paquetá,
Tudo servia de pretexto
P’ra censurar, p’ra criticar
Certa mulata que havia lá.
Diziam que ela era um perigo,
Que ela era uma tentação,
E que um marquês de nome antigo
Desdenhava o rei, não cumpria a lei,
P’ra ser só dela o cortesão.
Mas, quando alguém o censurasse,
Pedindo ao rei que a exilasse
Pelo mal que fazia,
D. João VI trincava uma coxinha,
De frango ou de galinha,
E sempre respondia:
– Já lhes disse que, aqui em Paquetá,
Eu sigo a lei da corte de Lisboa
E não me digam que a mulata é má,
Porque eu decreto que a mulata é boa.
Certa noite muito escura,
A moça se assustou,
Vendo surgir uma figura,
Gorda, a ofegar,
Que, sem falar,
Nos gordos braços logo a apertou,
Ela sentiu-se muito aflita,
Como a dizer que não,
Até na treva era bonita,
E lá fez de conta, que ficava tonta,
Sem saber que era o seu D. João.
Mas, quando alguém o censurasse,
Pedindo ao rei que a exilasse
Pelo mal que fazia,
D. João VI trincava uma coxinha,
De frango ou de galinha,
E sempre respondia:
– Já lhes disse que aqui em Paquetá
Eu sigo a lei da corte de Lisboa,
E não me digam que a mulata é má
Porque eu já sei como a mulata é boa.
Chegou a Paquetá,
Tudo servia de pretexto
P’ra censurar, p’ra criticar
Certa mulata que havia lá.
Diziam que ela era um perigo,
Que ela era uma tentação,
E que um marquês de nome antigo
Desdenhava o rei, não cumpria a lei,
P’ra ser só dela o cortesão.
Mas, quando alguém o censurasse,
Pedindo ao rei que a exilasse
Pelo mal que fazia,
D. João VI trincava uma coxinha,
De frango ou de galinha,
E sempre respondia:
– Já lhes disse que, aqui em Paquetá,
Eu sigo a lei da corte de Lisboa
E não me digam que a mulata é má,
Porque eu decreto que a mulata é boa.
Certa noite muito escura,
A moça se assustou,
Vendo surgir uma figura,
Gorda, a ofegar,
Que, sem falar,
Nos gordos braços logo a apertou,
Ela sentiu-se muito aflita,
Como a dizer que não,
Até na treva era bonita,
E lá fez de conta, que ficava tonta,
Sem saber que era o seu D. João.
Mas, quando alguém o censurasse,
Pedindo ao rei que a exilasse
Pelo mal que fazia,
D. João VI trincava uma coxinha,
De frango ou de galinha,
E sempre respondia:
– Já lhes disse que aqui em Paquetá
Eu sigo a lei da corte de Lisboa,
E não me digam que a mulata é má
Porque eu já sei como a mulata é boa.
[Letra disponível aqui... Por Linhas Tortas > 17 de março de 2008 > D. João VI...Reproduzida com a a devida vénia] [Revisão / fixação de texto: LG]
(***) Último poste da série > 9 de junho de 2015 > Guiné 63/74 - P14721: Convívios (686): XI Encontro do pessoal da CART 1742 (Os Panteras) (Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69), levado a efeito no passado dia 30 de Maio em Viana do Castelo (Abel Santos)
2 comentários:
Olá, Valdemar,
gostei de ver as fotos, e estou a imaginar o Aurélio, com aquela voz de trovador, a declamar o verso, da mulata, é de admirar.
Pelo que vi o Pais de Sousa apareceu desta vez, como está ele?
Espero que tenham tido um belíssimo dia.
Até para o ano que vem.
Olá, Duarte.
O que tu perdeste. Não foi o Aurélio Duarte com voz de trovador, nem sequer o 'brutamontes', vá lá sejamos simpáticos, nem sequer o Aurélio Duarte bruto a
jogar 'bruto bola' em Espinho, foi o Aurélio Duarte como se fosse dizer ÁFFERREÁ!!. rouco, empolgante, cativante, mas com uma certa doçura quando disse: ' se dizem que a mulata é má, eu decreto que a mulata é boa'. Arrebatou merecidos aplausos.
Certo, também lá esteve o Pais de Sousa. Como sempre calado, mas gostou do nosso evento. Parece que temos mais um sócio.
Mas, Duarte, quando chegamos à Residencial Braga estava lá o Renato Monteiro.
Não nos conhecia, exceptuando o Cunha e eu não reconheceu mais ninguém. Ficou emocionado. Depois foi se habituando às nossas caras e foi reconhecendo alguns.
Foi ele, com a máquina do Pina Cabral, que tirou a maior parte das fotos do nosso
Convívio, daí não aparecer nas fotos. Não consegui perceber se ele gostou, mas sei que ficou com a lágrima no olho quando o filho do Aurélio Duarte lhe mostrou fotos de Contuboel, em que ele aparecia. Gostava que ele fizesse um comentário sobre este nosso reencontro, ele que escreve tão bem de certeza que dizia o que sentiu quando nos viu passados 45 anos. Fico, ficamos à espera
Abraços
Valdemar Queiroz
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