domingo, 25 de outubro de 2015

Guiné 63/74 - P15286: Recortes de imprensa (76): a AMFAP (Associação dos ex-Militares das Forças Armadas Portuguesas) ainda existe (e reivindica), segundo notícia recente da Agência de Notícias da Guiné

1. Na sequência do poste P15284 (*), aqui vai um eecorte de imprensa, uma notícia,  recente,  Agência de Notícias da Guiné > 7 de agosto de 2015, relativa à AMFAP (Assoccação dos ex-Militares das Forças Armadas Portuguesas)... Com a devida vénia... (**)

[Repare-se que é uma foto nossa, da autoria do Humberto Reis, sem qualquer referência à fonte... Não é bonito, senhores jornalistas da ANG - Agência de Notícias da Guiné... Mas, enfim, que
seja tudo por uma boa causa...].





 ___________

Notas do editor:

 (*) 23 de outubro de 2015 > Guiné 63/74 - P15284: Os nossos camaradas guineenses (43): Quem se lembra do Madjo Baldé, natural de Mampatá, nascido em 1936, sold at inf, Madjo Baldé. que serviu o exército português desde 1961 a 1966, incluindo a 1ª Companhia de Caçadores (Umaro Baldé, filho, a viver na ilha do Sal, Cabo Verde)

(**) Último pose da série > 14 de outubro de 2015 >Guiné 63/74 - P15252: Recortes de imprensa (75): "Guiné-Bissau, um dia de cada vez", fotorreportagem de Adriano Miranda, Público -Multimédia, 11/10/2015... Quatro dezenas de fotos, a preto e branco, que nos emocionam e interpelam (António Duarte, ex-fur mil at, CART 3493 e CCAÇ 12, dez 1971/jan 1974)

4 comentários:

JD disse...

Fico surpreendido com a falte de comentários sobre a matéria.
As corjas de governantes de Portugal e da Guiné-Bissau não querem saber do assunto e, todavia, aproveitaram-se e aproveitam-se desta gente infeliz e atraiçoada. Deram o litro como nós, mas parece que são contagiosos e todos desejam que morram depressa, para sossego desses espíritos velhacos.
É assim o mundo, vota-se neles, e eles correspondem com o mínimo necessário, sobretudo o que não lhes perturbar o enriquecimento ilicito, nas tintas para o interesse público e o bem comum.
Será que os militantes exaltados ainda acreditam nos beneficios das independências para os povos colonizados? E o MFA, para além das promoções a coronéis, serviu para mais o quê? Que democracia, que desenvolvimento, que descolonização para aquele universo de territórios? Serviu para sedar as massas e impor a "pacificação" mesmo que violenta e aberrante.
Desculpem os confrades por vos chatear.
JD

Anónimo disse...





Meu caro J. Dinis:

Pessoalmente senti-me atingido pela acusação de falta de camaradagem e solidariedade que fazes a todo o colectivo de bloguistas. Subscrevo as acusações que fazes aos governos de cá e de lá sobre o esquecimento e o abandono em que foram deixados esses militares africanos que lutaram pela nossa bandeira.
Não concordo contigo quando atacas tão ferozmente o MFA. J.D. no tempo do Salazar e do Caetano nós, os filhos do povo, levávamos nas trombas do governo e se nos fossemos queixar à justiça, levávamos a dobrar da Polícia, da GNR, da Pide e com um bocado de jeito ainda vinha um sargento lateiro ou um general da brigada do reumático molhar a sopa. Todos esses danados gostavam de mostrar a sua dedicação ao regime. Com o regime democrático levamos muita bofetada de luva branca, ou mais rija mas já nos deixam protestar e até podemos chamar ladrões, aldrabões, algozes, corruptos, aos nossos políticos que eles tudo aceitam com bonomia democrática, desde que os deixemos governarem-se à fartazana do erário público.
Um abraço. Francisco Baptista




JD disse...

Meu Caro Francisco,
Ora aí tens, a tua última frase é concludente da evolução democrática em paralelo com as novas técnicas de submissão, deixá-los sentirem-se livres de protestar, que alguém vai acagaçá-los com o desemprego e os contratos precários, tão precários, que podem ser corridos quando menos o esperam e estejam carregados de compromissos. O MFA, em relação aos autoctones e a todos os portugueses radicados no ultramar portou-se de modo ignóbil, e lavou as mãos sobre o assunto. Um bocado de comunicação social também deu jeito, e alguns estafermos progrediram nas carreiras civis e militares. Não me dirigia a ti, obviamente, nem à imensa maioria como tu e eu que não passamos de números, se o chegarmos a ser, quando manifestei a minha repugnância e, já agora, lembro um principio militar que me animou sempre: um por todos e todos por um. Nunca imaginei essa coisa de guarda-costas no pelotão, nem alguém corria riscos que eu não corresse.
Com um abraço
JD

Antº Rosinha disse...

Não queria entrar nesta, mas não resisto.

Deixemo-nos de cinismos e denunciemos a sem vergonhice daquelas apressadíssimas entregas de Guiné e Caboverde ao PAIGC como quem tira uma pedra do sapato e joga fora a pedra para bem longe.

Eramos e continuámos a ser todos portugueses e não fizemos mais nem menos que outras potências coloniais, só que um pouco mais tarde.

Até agora os africanos, povo, (um pouco esquecidos hoje por causa da Síria), não se esquecem e vêem reclamando constantemente e tristemente, até a Europa pagar, a bem ou a mal.

Só que os africanos, no caso português ainda vão reconhecendo que a culpa da desgraça também foi de muitos outros, e não nos chateiam muito.