33º Festival do Vinho Português e 23º Feira Nacional da Pêra Rocha > Bombarral, 2 a 7 de agosto de 2016 > 4º de agosto > 22h00 > Espetáculo com a fadista Carminho, um grande presença, corpo, alma e voz em palco... E boa continuação das férias para os felizardos que podem dar-se ao luxo de ter férias... (As imagens dos "outdoors" foram tiradas no recinto do festival e da feira, na magnífica mata municipal do Bombarral).
Fotos (e legenda): © Luís Graça (2016). Todos os direitos reservados . [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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Nota do editor:
Último poste da série > 3 de agosto de 2016 > Guiné 63/74 - P16358: Os nossos seres, saberes e lazeres (166): Ai, se Bocage soubesse ou visse… (3) (Mário Beja Santos)
Último poste da série > 3 de agosto de 2016 > Guiné 63/74 - P16358: Os nossos seres, saberes e lazeres (166): Ai, se Bocage soubesse ou visse… (3) (Mário Beja Santos)
7 comentários:
Tá bem, prontos!
Vou comer pêra rôxa!
Mas, cadê a carapinheira? Cadê a pera conforte em forma de lâmpada?
Agora é só disto?
Tãomaenganar!
Tão-me a manipular para eu só comer pêra rôxa...
Bom apetite
Um Ab.
António Costa
Tó Zé, a "pêra rocha do Oeste" é um produto DOP - Denominação de Origem Protegida... Aliás é a única pêra portuguesa com a denominação DOP...
Tem uma grande importância económica para a região e para o país... Mais de metade da produção é exportada... É um caso de sucesso... O ano passado eu comi péra rocha todo o ano, que o preço estava mais acessível para o "indígena"... Não vai ser o caso este ano: a produção decaiu, nalguns casos 50 por cento, o ano foi mau para a fruta... Também gosto muito de outras pêras, com exceção das que apanhei (nos queixos) em Tavira no treino de corpo a corpo... Também sou fã da maçã reineta, da minha terra... Mas nestas cousas (incluindo vinhos, peixe, marisco, carne e queijos) sou "chauvinista" mas não "bairrista"...Valorizo tudo o que é nosso, a começar pela "aguardente vínica DOC da Lourinhã" e pelos fósseis de dinossauro do Jurássico Superior (150 milhões de anos) que aqui abundam...
Abraço grande. Luís
Oh Luís
Isso de fósseis de dinossauro do Jurássico Superior, come-se como? Au sauté? Au meunière?
Um ab. e boas vacances
António J. P. Costa
Tó Zé, se não fora a extinção dos dinossauros, há c. 65 mihões de anos, não estaríamos, hoje, aqui, tu e eu, dois "símios", a blogar... Ab. LG
Tó Zé, esclarecendo melhor: a minha terra, Lourinhã, tem dois "produtos" únicos, em Portugal: é "a capital dos dinossauros" (cerca de dúzia e meia de espécies descobertas e estudadasd...) e é a única região de aguardente vínica em Portugal, DOC, aliás a terceira e última da Europa e do resto do mundo, depois do Cognac e do Armagnac...
A aguardente bebe-se e "a cultura também se come"...
Para quem não sabe, a Lourinhã é o último concelho, a norte, do distrito de Lisboa... Peniche, a seguir, já é Leiria... Tal como Bombarral, a leste...
E é também conhecido pelos seus grandes viveiros de marisco, que abastecem as muitas grandes marisqueiras, de Lisboa a Luanda... É uma terra de bons agricultores e valentes pescadores... O ADN do mar está no nosso património genético... Agora estou a puxar a brasa à mimha sardinha (a da Lourinhã,. do mar do Cerro, e não de Peniche, que lá é só desembarcada...)...
Mas os meus parentes (de Ribamar) não são pescadores de sardinha, que é coisa de traineira, de navegação à bolina, são pescadores do alto mar... Grandes pescadores e marinheiros, desde Quinhentos...
CDesculpa lá, agora fui eu a abusar do "bairrismno"... mesmo não tendo resolvido muitos velhos problemas pendentes com a terra que me viu nascer... Tenho com ela uma relação de amor-ódio... Há mais de 40 anos que vivo em Lisboa...
Karago, Luís!
Lisboa ék é uma naçon-e!
A Lourinhã ainda pertence a Lisboa! Depois já Leiria. Isséké órgulho!
Mas contaram-me a história de uma igreja construída fora do povoado, por haver aí mais espaço, que os Lourinhanenses pretendiam arrastar para dentro do povoado, com cordas...
Não confirmas, mas também não desmentes...
Bebe um copo de sol e de aguardente vínica à minha saúde.
Um Ab.
António J. P. Costa
Caros amigos e camaradas Luís e J.P. Costa:
Aprecio muito a aguardente velha da Lourinhã, que bebo com grande prazer na companhia de um amigo e parente alemão que aprecia muito as aguardentes velhas mas continuo a recordar com saudade uma aguardente Calvados, reserva de dez anos que ele e a mulher me ofereceram quando moravam em França. Cometi a asneira de dizer na presença da mulher dele que me é mais próxima, que bebi metade da garrafa depois de um jantar farto em minha casa com um irmão meu, bom apreciador das boas coisas da vida. Nunca mais tive Calvados por coincidência ou não eles também mudaram entretanto para a Alemanha. Bebi meia garrafa com o meu irmão mas já li, em algum lado que o Hemingway esse grande caçador, pescador, anarquista, revolucionário, borracho e boémio, nalgumas noites bebia uma garrafa, nos anos vinte do século passado, num desses cafés famosos desse Paris capital dos artistas e intelectuais do Mundo.
Mas Luís, continuo a a apreciar muito a aguardente velha da Lourinhã e vou ter que comprar uma agora pois está a chegar o meu amigo alemão. Prometo que irei fazer um brinde à tua saúde e também ao nosso camarada coronel José F. Costa que sabe de tudo um pouco e sabe apreciar também as coisas boas da vida.
Um abraço. Francisco Baptista
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