Torre de Moncorvo: logo da câmara municipal (cortesia da página do município).
O município erigiu, em 2013, um monumento aos combatentes da guerra do ultramar.
"O navio de passageiros português Santa Maria que largara do porto de Curaçao, nas Caraíbas, rumo a Miami, com 600 passageiros, foi tomado de assalto na madrugada de 22 de janeiro de 1961. Um punhado de 23 exilados políticos portugueses e espanhóis, comandados pelo famoso oposicionista capitão Henrique Galvão, pretendia um golpe político-militar (que no limite seria conquistar o poder em Angola). Falharam tudo, menos o golpe publicitário contra Salazar. (...) N
o tombadilho do Santa Maria uma faixa vai rebatizar o navio: Santa Liberdade, essa foto não será publicada em Portugal. "(...)
Cortesia de Diário de Notícias 150 anos > 13/9/2014
1. Continuação do trabalho de pesquisa do nosso amigo Armando Gonçalves, professor de História, do Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado, em Torre de Moncorvo, e que aceitou integrar a nossa Tabanca Grande, passando a ser o nº 733 (*)
Nota do editor:
Último poste da série > 26 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16992: Militares mortos na 1.ª Guerra Mundial e Guerra do Ultramar do concelho de Torre de Moncorvo (Armando Gonçalves) - Parte II: Portugal e a 2ª Guerra Mundial
Parte III (pp. 12-15)
(Subtítulo da responsabilidade do editor. Continua)
_____________Nota do editor:
Último poste da série > 26 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16992: Militares mortos na 1.ª Guerra Mundial e Guerra do Ultramar do concelho de Torre de Moncorvo (Armando Gonçalves) - Parte II: Portugal e a 2ª Guerra Mundial
2 comentários:
Foi por um bocadinho assim, que o meu amigo furriel José J. Pestana da Cart 2520, não ficou a fazer parte do número de mortos de Torre de Moncorvo, na guerra da Guiné.
Armando, parabéns pela síntese...
O início da década de 1960 não foi fácil para o regime de Salazar, e muito menos para os portugueses. 1961 terá sido mesmo o “annus horribilis” de Salazar, pelas conhecidas vicissitudes internas e externas ocorridas, e que seria ocioso enumerar e desenvolver.... Relembre-se só algumas, de resto referidas no poste:
(i) assalto ao navio “Santa Maria”;
(ii) início da guerra colonial em Angola;
(iii) tentativa de golpe de estado do ministro da Defesa Botelho Moniz;
(iv) escalada do conflito com Nova Deli, e colapso militar da Índia Portuguesa;
(v) hostilidade de presidentes de nações amigas como os EUA e o Brasil;
(vi) descolonização da África negra, subsariana…)...
A defesa do ultramar “à outrance” torna-se uma das ideias obsessivas de Salazar , bem como a tentativa tardia (e falhada) de criar o "mercado económico português" (decreto-lei nº 44016, de 24 de novembro de 1961).
Nesta época está à frente dos destinos de Portugal um homem, septuagenário, que governa o país e um "império" vinte vezes maior a partir de São Bento, afinal, a sua "quinta"... Espantoso, este homem raramente saía à rua e muito menos do país!... Nunca pôs os pés nos territórios ultramarinos que era preciso defender até à morte..., em Timor, na Índia, em Angola, na Guiné, em Moçambique...
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