quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Guiné 61/74 - P17016: Meu pai, meu velho, meu camarada (51): Feliciano Delfim dos Santos (1922-1989), ex-1º cabo, 1º Comp /1º Bat Exp do RI 11, Cabo Verde (Ilhas de Santiago, Santo Antão e Sal, 1941/43) (Augusto Silva Santos) - Parte III: Fotos de Pedra Lume, Morro Curral e Espargos, na ilha do Sal



Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano é o segundo, sentado, da esquerda para a direita.[Foto 9] [Acrescenta o nosso camarada Benjamim Durães: "Na 1ª e na 3ª fotografias [foto 9B] está o meu tio António Joaquim Durães, soldado atirador: é  o 5º militar a contar da esquerda da última fila"].



Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano é o segundo, sentado, da esquerda para a direita.[Foto 9A]


Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano é o segundo, sentado, da esquerda para a direita.[Foto 9B] [Acrescenta o nosso camarada Benjamim Durães: "Na 1ª e na 3ª fotografias [foto 9B] está o meu tio António Joaquim Durães, soldado atirador  : é  o 5º militar a contar da esquerda da última fila"].



Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano é o segundo, sentado na fila do meio, da direita para a esquerda.sentado, da esquerda para a direita.[Foto 10]




Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano é  primeiro à esquerda [Foto 11A]



Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano é  primeiro à esquerda [Foto 11]



Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano, de pé, fardado. na fila de trás [Foto 12]


Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano, de pé, fardado. na fila de trás [Foto 12A]


 Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano é o segundo, sentado, da direita para a esquerda. [Foto 13]


 Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano é o segundo, sentado, da direita para a esquerda. [Foto 13A], ao lado de um menino da ilha, que devia ser a mascote da 1ª companhia



 Cabo Verde > Ilha do Sal > Pedra Lume > 1942 > O Feliciano, de pé, na fila de trás, é o mais alto [Foto 14]


Cabo Verde > Ilha do Sal > Morro Curral > 1942 > O Feliciano, de pé,segundo, da esquerda para a direita, com criança ao colo [Foto 15]



 Cabo Verde > Ilha do Sal > Espargos > 1942 > O Feliciano é o primeiro, da direita [Foto 16A]

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Cabo Verde > Ilha do Sal > Espargos > 1942 > O Feliciano é o primeiro, da direita [Foto 16]


Fotos (e legendas): © Augusto Silva Santos (2017). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Feliciano Delfim Santos (1922-1989)
1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do pai do nosso camarada e grã-tabanqueiro Augusto Silva dos Santos (que reside em Almada e foi fur mil da CCAÇ 3306/BCAÇ 3833, Pelundo, Có e Jolmete, 1971/73).


O Augusto disponibilizou-nos 33 fotos, digitalizadas, do seu pai, Feliciano Delfim Santos, e dos seus camaradas da 1ª companhia do 1º batalhão expedicionário do RI 11, que esteve na ilha do Sal, entre junho de 1941 e dezembro de 1943 [, foto à direita] (*).


Os "expedicionários do Onze" partiram do Cais da Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa, no vapor "João Belo", a 16 de junho de 1941, com desembarque na Praia, ilha de Santiago, a 23 do mesmo mês. 

Estiveram praticamente todo o tempo na então inóspita e pouca habitada ilha do Sal, em missão de soberania, como se podem perceber por estas fotos. As instalações (barracas de madeira) eram em Pedra Lume, a nordeste da ilha. A capital era então Santa Maria, a sul. Espargos é hoje a capital, tendo-se desenvolvido à sombra do aeroporto internacional Amílcar Cabral, no centro da ilha.

Quem diria, em 1941, que a ilha do Sal viria a transformar-se na ilha mais turística do arquipélago, responsável por metade de todas as dormidas turísticas  em Cabo Verde ? De acordo com o censo de 2010, a ilha cerca de 25,8 mil habitantes. Em 2014, a revista "Visão" apresentava "dez razões para voar já para a ilha do Sal".

É em Pedra Lume (ou Pedra de Lume) que se localiza a mina de sal mineral que deu o nome à ilha descoberta em 1460 pelo navegador português António da Nola.

No final, o 1º batalhão do RI 11 ainda passou elas ilhas de Santo Antão e de São Vicente regressando a casa em dezembro de 1943. Duas dezenas de camaradas do batalhão morreram na ilha,  por doença,  e lá ficaram sepultados.
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Nota do editor:

(*) Vd. postes anteriores da série >

30 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17002: Meu pai, meu velho, meu camarada (51): Feliciano Delfim dos Santos (1922-1989), ex-1º cabo, 1º Comp /1º Bat Exp do RI 11, Cabo Verde (Ilhas de Santiago, Santo Antão e Sal, 1941/43) (Augusto Silva Santos) - Parte II: "Colá San Jon", na Ribeira de Julião, ilha de São Vicente, 1943

29 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17000: Meu pai, meu velho, meu camarada (50): Feliciano Delfim dos Santos (1922-1989), ex-1º cabo, 1º Comp /1º Bat Exp do RI 11, Cabo Verde (Ilhas de Santiago, Santo Antão e Sal, 1941/43) (Augusto Silva Santos) - Parte I: A caminho da ilha do Sal, com chegada, a 23/6/1941, à Ilha de Santiago, no vapor "João Belo"...

 27 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16996: Meu pai, meu velho, meu camarada (49): O que conseguimos saber, até agora, do ex-1º cabo Armindo da Cruz Ferreira, companhia de acompanhamento do 1º Batalhão Expedicionário do RI 11, Cabo Verde, Ilha do Sal (junho de 1941-dezembro de 1943) a pedido da sua neta, Albertina da Conceição Gomes, médica patologista na Noruega

Vd. também poste de:

29 de março de 2012 > Guiné 63/74 - P9674: Meu pai, meu velho, meu camarada (27): Feliciano Delfim dos Santos (1922-1989), ex-1º cabo, 1º Comp /1º Bat Exp do RI 11, Cabo Verde (Ilhas de Santiago, Santo Antão e Sal, 1941/43) (Augusto S. Santos)

9 comentários:

Anónimo disse...

é um exército subequipado, este que vai à pressa, em plena II Guerra Mundial, tomar posição em dois arquipélagos atlânticos (Açores e Cabo Verde) de grande importância estratégica... Estes bravos "peões" também ajudaram, afinal, a fazer o xeque-mate às potências do eixo que chegaram a ter o mundo na mão... Salazar, velha raposa, soube tirar os dividendos da vitória dos Aliados e perpetuar-se, desgraçadamentem, no poder... Luís Graça

Benjamim Durães disse...

Na 1ª e na 3ª fotografia está o meu tio ANTÓNIO AGOSTINHO DURÃES, 1º Cabo Atirador.
É o 5º militar a contar da esquerda da última fila.

Benjamim Durães.

José Marcelino Martins disse...

A pouco e pouco, vamos identificar o Batalhão do 11.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Benjamim, não encontro o nome do teu tio na lista do pessoal do 1º batalhão do RI 11...Há sim um António Joaquim DURÂES, soldado, da 1ª companhia, a mesma do pai do Augusto Silva Santos... A lista está organizada por postos, mas não por odem alfabética...

Posso ter lido mal, e à pressa. Vamos publicar a história deste batalhão, tal como foi escrita pelo cap SGE José Rebelo, antigo furriel, que também esteve na ilha do Sal e pertencia a esta unidade...O Jposé Augusto Rebelo era da 2ª companhia.

Anónimo disse...

De: Augusto Silva Santos

Faço minhas as palavras do Luís Graça.

Na listas de 1ºs Cabos das diversas Companhias que faziam parte do Batalhão do "11", não encontrei ninguém com o nome ANTÓNIO AGOSTINHO DURÃES.

Fui ver por curiosidade, pois podia tratar-se de um ex-camarada do meu pai pertencente à 1ª Companhia, tal como ele.

Talvez o Benjamim Durães possa esclarecer melhor.

Abraço

Anónimo disse...

Benjamim Durães
3 fev 2017 13:32

Tens razão, o meu tio era António Joaquim Durães e é o que aparece nas fotografias citadas.
A troca de nomes deve-se ao nome do meu avô e do meu irmão.
Tenho o Livro editado pelo Capitão Rebelo, que na altura da ída para Cabo Verde era 1º Cabo.
UM ABRAÇO
DURÃES

Antº Rosinha disse...

Aqueles polainitos de lona e os suspensórios também de uma qualquer lona, e a farda caqui, dessa II Grande Guerra, ainda era o mesmo tipo de equipamento que se usava nas colónias, quando entrámos na Guerra do Ultramar em 1961.

Penso que aquela arma com baioneta,pelo aparente tamanho, devia ser a Kropatchek, que no Ultramar em 1961, ainda servia para exercícios e até para os recrutas darem os primeiros tiros na carreira de tiro.

A Mauser era usada em 1960, só no fim da recruta, fosse tropa C ou tropa I (indígenas)

A Mauser era apenas para desfiles ou para fazer guarda às portas dos quarteis.

Mas o pente com 5 balas ficava dentro de um saquito de plástico, inviolável.

Se esse saco fosse aberto podia dar direito a um processo de averiguações.

Até que começou a guerra do Ultramar, (oficialmente) em Fevereiro de 1961, na casa da reclusão em Luanda, e morreu o cabo da guarda.

O primeiro tropa branca, meu conhecido, a ser vítima do "processo da descolonização", e que não deve ter tido tempo de abrir o saquito das balas da mauser.

Quem mal não pensa, mal não julga...balas para quê?

Adriano Miranda Lima disse...

O uniforme dos militares expedicionários era de cor cinzente. Nessa altura, a arma individual era já a espingarda Mauser. Antes desta foi utilizada a espingarda Lee-Enfield. A Kropatschek só foi arma padrão do Exército até 1904, mas continuou em uso nas colónias durante décadas.

Adriano Miranda Lima disse...

Peço aos camaradas para me informarem quais foram as unidades de artilharia da Metrópole que mobilizaram as baterias de costa e de anti-aérea para Cabo Verde. É possível que os nossos antepassados expedicionários tenham falado nas unidades de artilharia de onde provieram os seus amigos dessa arma. Há um historiador que deseja conhecer este dado.
Os meus agradecimentos.