Capa do livro "O jornalismo português e a guerra colonial" (Lisboa, Guerra & Paz Editores, 2016). Organização de Sílvia Torres. Foto de capa do Facebook da autora (com a devida vénia...)
1. Mensagem da nossa leitora, ex-militar da FAP, e filha de antigo combatente da guerra colonial Slvia Torres:
Data: 6 de fevereiro de 2017 às 10:40
Assunto: Imprensa - Guiné Portuguesa
Caros senhores,
Para efeitos académicos (estou a fazer o Doutoramento em Ciências de Comunicação, na FCSH /UNL), necessito de entrevistar pessoas que tenham trabalhado na imprensa da Guiné Portuguesa - O Arauto, Notícias da Guiné e/ou Voz da Guiné - durante a Guerra do Ultramar.
Será que me podem ceder alguns contactos?
Até agora, só consegui falar com Agostinho Azevedo e ]
Desde já, muito obrigada pela vossa atenção.
Cumprimentos.
Sílvia Torres
2. Sílvia [Manuela Marques] Torres > CV abreviado:
(i) nasceu em Mogofores, Anadia, em 1982, filha de um antigo combatente da guerra colonial;
(ii) licenciada em Jornalismo e Comunicação pela Escola Superior de Educação do Instituto
Politécnico de Portalegre;
Politécnico de Portalegre;
(iii) mestre em Jornalismo pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
NOVA de Lisboa (FCSH / UNL);
NOVA de Lisboa (FCSH / UNL);
(iv) jornalista, entre 2005 e 2007, do "Diário de Coimbra"; tendo colaborado também no "Jornal da Bairrada" (o mesmo onde escreveu o nosso camarada., anigo e escritor, Armor Pires Mota, em meados dos anos 60);
(v) oficial da Força Aérea Portuguesa (FAP), em regime do contrato, de outubro de 2007 a abril de 2014,
(vi) enquanto militar, foi locutora da Rádio Lajes e exerceu também funções na área da Comunicação no Departamento de Informação e Marketing, no Centro de Recrutamento da Força Aérea.
(vii) entre Agosto de 2012 e agosto de 2013, cumpriu uma missão de Cooperação Técnico-Militar em Timor-Leste: deu formação em Língua portuguesa a militares das FALINTIL, Forças de Defesa de Timor-Leste, e a funcionários civis da Secretaria de Estado da Defesa da República Democrática de Timor-Leste;
(viii) autora de “O jornalismo português e a guerra colonial” (2016)
(viii) autora de “O jornalismo português e a guerra colonial” (2016)
(ix) atualmente é aluna de Doutoramento em Ciências da Comunicação na FCSH / UNL.
3. Comentário do editor:
Sílvia, obrigado pelo seu contacto... Vamos tentar ajudá-la, com a generosidade e a solidariedade que são o timbre da nossa Tabanca Grande. Para mais, tratando-se da filha de um camarada nosso, combatente da guerra colonial... Costumamos dizer: Os filhos dos nossos camaradas, nossos filhos são...
Para já temos, na nossa comunidade virtual, a Tabanca Grande, um camarada que trabalhou, em Bissau, no pós 25 de abril, no jornal "Voz da Guiné"... Sob a direção do capitão Duran Clemente, do MFA da Guiné, esteve integrado na equipa que fez a transferência do jornal para as novas autoridades guineenses... e tem alguns exemplares das últimas edições (**)
Trata-se do Benvindo Gonçalves, ex-fur mil trms.. Mandámos-lhe, por mail, os seus contactos.
Temos algumas referências, dispersas, sobre a imprensa da Guiné do nosso tempo, em especial sobre o "O Arauto" (que se pubicou, como diário, de 1950 até 1968) e sobre a "Voz da Guiné" (1972-1974): ambos foram que era dirigido pelo padre franciscano José Maria da Cruz Amaral (1910-1993).
O que poucos sabem (ou sabiam...) é que este padre franciscano, que passou quase 4 décadas em África (em Moçambique e depois na Guiné), foi também o diretor de "O Arauto", até 1968, altura em que terá sido "extinto" pelo general Arnaldo Schulz, "em represália contra a linha editorial do Arauto, que procurou denunciar a anarquia militar e civil do seu governo da província" (, facto que precisa de ser comprovado por fontes independentes; na realidade, "O Arauto" foi sempre um jornal alinhado política e ideologicamente com as autoridades do Estado Novo).
Spínola, por sua vez, convidou-o, em 1972, para director do novo jornal "Voz da Guiné" (, não confundir com "A Voz da Guiné", com vida efémera em 1922), transformado entretanto em jornal oficial (ou oficioso) da província...
______________
Notas do editor:
(*) Último poste da série > 6 de dezembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16807: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (39): pedido de ajuda para tese de doutoramento em Antropologia, pelo ISCTE-IUL, sob o tema do uso de álcool e drogas na guerra colonial (Vasco Gil Calado)
(**) Vd. poste de 1 de junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6514: (Ex)citações (78): Como fui colocado no jornal Voz da Guiné (Benvindo Gonçalves, ex-Fur Mil Trms, CART 6250, Mampatá, 1974)
(...) Em 1974, fui mobilizado em rendição individual, como Furriel de Transmissões, para a Cart 6250, sita em Mampatá, e, hoje, envio-vos alguns dados sobre essa minha breve passagem, por esta Companhia e pelas terras da Guiné.
Com o advento da Revolução de Abril ou dos Cravos, a negociação de Paz e o fim da guerra com as Colónias, começou a desmobilização e o regresso a casa, sendo a Companhia onde estava integrado uma das primeiras a regressar, não me incluindo nesse lote, pois devido à minha situação seria deslocado para outro lado, substituindo colegas mais velhos em permanência.
A Cart 6250 saiu de Mampatá por via marítima, pois, além do pequeno aeródromo de terra batida existente em Aldeia Formosa, esta era a alternativa que nos restava, já que não havia estradas que nos ligassem a Bissau. Essa saída deu-se recorrendo a uma LDG (Lancha de Desembarque Grande), demorando bastante tempo, pois a navegação tinha que ser feita tendo em atenção as marés, pelo que passámos uma noite no caminho dormindo ao luar aguardando a subida da maré para podermos prosseguir a viagem.
Quando chegámos a Bissau, rumámos para o Ilondé, de onde a CART 6250 regressou à Metrópole, tendo-me eu apresentado no Quartel Geral de Adidos para nova colocação.
Não satisfeito com a situação, e com a ajuda e intervenção de alguns amigos um pouco influentes, consegui contornar o problema e fui colocado no jornal “Voz da Guiné”, fazendo o meu tempo de tropa como se na vida civil se estivesse, pois não era obrigatório andar fardado. (...)
(...) Como revisor de redacção, ajudei a proceder à transferência de propriedade do jornal de Portugal para a Guiné, e ainda guardo, como prova de passagem por esse serviço, um exemplar de cada um dos últimos jornais impressos sobre a administração Portuguesa antes e depois da independência.
Igualmente guardo com muito carinho, um outro exemplar do jornal com o nome de “Libertação“, já impresso sobre o controlo do PAIGC, no pós Independência da Guiné-Bissau, aí sim, já mesmo o chamado “órgão informativo do PAIGC", reflectindo para a sociedade e a população em geral, os pensamentos, ideias, ideais e reflexões sobre a guerra da Independência nas ex-colónias e noutros países de pensamento e cariz político nitidamente na linha dita comunista. (...)
Procurámos sempre manter-nos fiéis a uma linha de conduta e orientação programada e fiscalizada pelo seu director, pessoa afável, educada e de bom trato, sempre pronto a ajudar e nada militarizado, mesmo anti-regime.
Acaso do destino, esse Director era um dos capitães de Abril, conhecido como capitão Duran Clemente, que veio a protagonizar mais tarde a voz da revolta na tomada da Televisão em Portugal quando do 25 de Novembro de 1974.
Com a sua ajuda, terminei a minha curta passagem por terras da Guiné, tendo regressado a Lisboa por via aérea na noite do famigerado 28 de Setembro de 1974. (...)
3. Comentário do editor:
Sílvia, obrigado pelo seu contacto... Vamos tentar ajudá-la, com a generosidade e a solidariedade que são o timbre da nossa Tabanca Grande. Para mais, tratando-se da filha de um camarada nosso, combatente da guerra colonial... Costumamos dizer: Os filhos dos nossos camaradas, nossos filhos são...
Para já temos, na nossa comunidade virtual, a Tabanca Grande, um camarada que trabalhou, em Bissau, no pós 25 de abril, no jornal "Voz da Guiné"... Sob a direção do capitão Duran Clemente, do MFA da Guiné, esteve integrado na equipa que fez a transferência do jornal para as novas autoridades guineenses... e tem alguns exemplares das últimas edições (**)
Trata-se do Benvindo Gonçalves, ex-fur mil trms.. Mandámos-lhe, por mail, os seus contactos.
Temos algumas referências, dispersas, sobre a imprensa da Guiné do nosso tempo, em especial sobre o "O Arauto" (que se pubicou, como diário, de 1950 até 1968) e sobre a "Voz da Guiné" (1972-1974): ambos foram que era dirigido pelo padre franciscano José Maria da Cruz Amaral (1910-1993).
O que poucos sabem (ou sabiam...) é que este padre franciscano, que passou quase 4 décadas em África (em Moçambique e depois na Guiné), foi também o diretor de "O Arauto", até 1968, altura em que terá sido "extinto" pelo general Arnaldo Schulz, "em represália contra a linha editorial do Arauto, que procurou denunciar a anarquia militar e civil do seu governo da província" (, facto que precisa de ser comprovado por fontes independentes; na realidade, "O Arauto" foi sempre um jornal alinhado política e ideologicamente com as autoridades do Estado Novo).
Spínola, por sua vez, convidou-o, em 1972, para director do novo jornal "Voz da Guiné" (, não confundir com "A Voz da Guiné", com vida efémera em 1922), transformado entretanto em jornal oficial (ou oficioso) da província...
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Notas do editor:
(*) Último poste da série > 6 de dezembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16807: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (39): pedido de ajuda para tese de doutoramento em Antropologia, pelo ISCTE-IUL, sob o tema do uso de álcool e drogas na guerra colonial (Vasco Gil Calado)
(**) Vd. poste de 1 de junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6514: (Ex)citações (78): Como fui colocado no jornal Voz da Guiné (Benvindo Gonçalves, ex-Fur Mil Trms, CART 6250, Mampatá, 1974)
(...) Em 1974, fui mobilizado em rendição individual, como Furriel de Transmissões, para a Cart 6250, sita em Mampatá, e, hoje, envio-vos alguns dados sobre essa minha breve passagem, por esta Companhia e pelas terras da Guiné.
Com o advento da Revolução de Abril ou dos Cravos, a negociação de Paz e o fim da guerra com as Colónias, começou a desmobilização e o regresso a casa, sendo a Companhia onde estava integrado uma das primeiras a regressar, não me incluindo nesse lote, pois devido à minha situação seria deslocado para outro lado, substituindo colegas mais velhos em permanência.
A Cart 6250 saiu de Mampatá por via marítima, pois, além do pequeno aeródromo de terra batida existente em Aldeia Formosa, esta era a alternativa que nos restava, já que não havia estradas que nos ligassem a Bissau. Essa saída deu-se recorrendo a uma LDG (Lancha de Desembarque Grande), demorando bastante tempo, pois a navegação tinha que ser feita tendo em atenção as marés, pelo que passámos uma noite no caminho dormindo ao luar aguardando a subida da maré para podermos prosseguir a viagem.
Quando chegámos a Bissau, rumámos para o Ilondé, de onde a CART 6250 regressou à Metrópole, tendo-me eu apresentado no Quartel Geral de Adidos para nova colocação.
Não satisfeito com a situação, e com a ajuda e intervenção de alguns amigos um pouco influentes, consegui contornar o problema e fui colocado no jornal “Voz da Guiné”, fazendo o meu tempo de tropa como se na vida civil se estivesse, pois não era obrigatório andar fardado. (...)
Igualmente guardo com muito carinho, um outro exemplar do jornal com o nome de “Libertação“, já impresso sobre o controlo do PAIGC, no pós Independência da Guiné-Bissau, aí sim, já mesmo o chamado “órgão informativo do PAIGC", reflectindo para a sociedade e a população em geral, os pensamentos, ideias, ideais e reflexões sobre a guerra da Independência nas ex-colónias e noutros países de pensamento e cariz político nitidamente na linha dita comunista. (...)
(...) Foi um processo pacífico de transferência de papelada, fotografias, máquinas e demais material ligado à impressão do jornal, incluindo as instalações e veículos, culminando assim de forma ordeira, sem contestações, nem provocações, a nossa presença naquele serviço.
Procurámos sempre manter-nos fiéis a uma linha de conduta e orientação programada e fiscalizada pelo seu director, pessoa afável, educada e de bom trato, sempre pronto a ajudar e nada militarizado, mesmo anti-regime.
Acaso do destino, esse Director era um dos capitães de Abril, conhecido como capitão Duran Clemente, que veio a protagonizar mais tarde a voz da revolta na tomada da Televisão em Portugal quando do 25 de Novembro de 1974.
Com a sua ajuda, terminei a minha curta passagem por terras da Guiné, tendo regressado a Lisboa por via aérea na noite do famigerado 28 de Setembro de 1974. (...)
5 comentários:
Silvia: Já nos contactámos na Verney na apresentação do seu livro. Junto a minha transcrição de parte da nota biográfica onde encontra um livro publicado sobre a Guiné. Poederá contactar-me quando quiser:
Nota Biográfica
Manuel Amaro Bernardo Coronel Inf.ª na reforma/Escritor
Nascido em Faro, em 28-3-1939.
Residente em Carnaxide / Portugal Email: manuel.a.bernardo@sapo.pt
(...)
- É diplomado com o Curso Complementar de Ciências da Informação da Universidade Católica Portuguesa (1990/93).
Actividades Literárias
- Publicou em 1977, com o pseudónimo de Manuel Branco, o livro Os Comandos no Eixo da Revolução; Crise Permanente do PREC; Portugal 1975/76 (352 pp) na Editorial Abril (seis semanas no quadro dos best-sellers). (...)
- Outros livros:
1. Marcello e Spínola – a Ruptura; As Forças Armadas e a Imprensa na Queda do Estado Novo; Portugal 1973-1974 (456 pp). Lisboa, Editora Margem, 1994 (em 2.ª edição na Editorial Estampa (368 pp), em 1996. Apresentada pelo Dr Luís Villas-Boas, em 13-10-2011, uma 3.ª edição actualizada (300 pp), no Museu Militar, em Lisboa, com o prefácio do Gen. Vasco Rocha Vieira.
2. Equívocos e Realidades; Portugal 1974-1975 (2 vol. 1 012 pp). Lisboa, Editora Nova Arrancada, 1999. Lançado no Dia Internacional do Livro, na Livraria Municipal Verney, em Oeiras.
3. Timor – Abandono e Tragédia; “A Descolonização” de Timor (1974-1975), em co-autoria com o Coronel Morais da Silva (271 pp). Lisboa, Editora Prefácio, 2000, com posfácio do Comandante Virgílio de Carvalho.
4. Combater em Moçambique; Guerra e Descolonização 1964-1975 (452 pp). Lisboa, Editora Prefácio, 2003, com prefácio do Prof. Adriano Moreira.
5. Memórias da Revolução; Portugal 1974-1975 (740 pp). Lisboa, Editora Prefácio, 2004. Foi lançado no Dia Internacional do Livro, integrado nas comemorações do 30.º aniversário do 25 de Abril, é uma edição revista e actualizada de “Equívocos e Realidades 1974/75 (…)” e tem um prefácio do Prof. Artur Anselmo, actual Presidente da Academia das Ciências.
6. 25 de Novembro; Os “Comandos” e o Combate pela Liberdade (521 pp), em co-autoria com o Prof. Dr. Francisco Proença Garcia e o Sarg-Mor “Comando” Rui Domingos da Fonseca. Lisboa, Edição da Associação de Comandos, 2005. Tem o prefácio do General Tomé Pinto e o posfácio do General Ramalho Eanes e foi lançado no Instituto de Defesa Nacional, em 25-11-2005, nas comemorações do 30.º aniversário do 25 de Novembro, com apresentação do Prof. Barbosa de Melo, ex-Presidente da Assembleia da República.
7. Guerra, Paz e Fuzilamentos dos Guerreiros; Guiné 1970-1980.(410 pp) Lisboa, Editora Prefácio, 2007, com prefácio do General Ricardo Durão. Foi lançado em 29-11-2007, na Sociedade Histórica para a Independência de Portugal/Lisboa e em 13-12-2007, na Biblioteca Municipal de Faro.
8. Grades de Papel; Caxias 1975; Condomínio Fechado (182 pp), em co-autoria com o Coronel Joaquim Evónio Vasconcelos (falecido). Porto, Versbrava (Edium) Editora, 2013. Apresentado na SHIP/Lisboa, pelo General Loureiro dos Santos, na Biblioteca Municipal de Faro pelo Almirante José Cabeçadas e na Biblioteca Municipal de Quarteira em 2013, pelo Dr. Cristóvão Norte.
As obras podem ser consultadas:
http://ultramar.terraweb.biz/06livros_manuelamarobernardo.htm
http://guerracolonial.home.sapo.pt/bibliografia/m.html
O pedido do livro “25 de Novembro (…)” pode ser feita na editora - Associação de Comandos, em Lisboa – Tel: 213 538 373; assoc.comds@mail.telepac.pt .
A 3.ª edição de “Marcello e Spínola (…)” e o “Grades de Papel …” podem ser adquiridos na editora: geral@ediumeditores.org. Os outros livros estão esgotados, por a Editora Prefácio ter entrado em falência, podendo alguns serem lidos nas Bibliotecas Municipais de Lisboa, Carnaxide, Oeiras, Faro, Loulé e Quarteira.
Silvia: Já nos contactámos na Verney na apresentação do seu livro. Junto a minha transcrição de parte da nota biográfica onde encontra um livro publicado sobre a Guiné. Poederá contactar-me quando quiser:
Nota Biográfica
Manuel Amaro Bernardo Coronel Inf.ª na reforma/Escritor
Nascido em Faro, em 28-3-1939.
Residente em Carnaxide / Portugal Email: manuel.a.bernardo@sapo.pt
(...)
- Publicou em 1977, com o pseudónimo de Manuel Branco, o livro Os Comandos no Eixo da Revolução; Crise Permanente do PREC; Portugal 1975/76 (352 pp) na Editorial Abril (seis semanas no quadro dos best-sellers).
- Colaborador de alguns jornais diários e semanários lisboetas (1975/1980).
- Redactor da revista Mama Sume da Associação de Comandos (1989/1993).
- Colaborador do Semanário (1991), do Combatente, da Liga dos Combatentes, desde 1991, do semanário regional O Algarve em 1994-2004 e do Boletim da AFAP. (Associação da Força Aérea Portuguesa)
- Outros livros:
1. Marcello e Spínola – a Ruptura; As Forças Armadas e a Imprensa na Queda do Estado Novo; Portugal 1973-1974 (456 pp). Lisboa, Editora Margem, 1994 (em 2.ª edição na Editorial Estampa (368 pp), em 1996. Apresentada pelo Dr Luís Villas-Boas, em 13-10-2011, uma 3.ª edição actualizada (300 pp), no Museu Militar, em Lisboa, com o prefácio do Gen. Vasco Rocha Vieira.
2. Equívocos e Realidades; Portugal 1974-1975 (2 vol. 1 012 pp). Lisboa, Editora Nova Arrancada, 1999. Lançado no Dia Internacional do Livro, na Livraria Municipal Verney, em Oeiras.
3. Timor – Abandono e Tragédia; “A Descolonização” de Timor (1974-1975), em co-autoria com o Coronel Morais da Silva (271 pp). Lisboa, Editora Prefácio, 2000, com posfácio do Comandante Virgílio de Carvalho.
4. Combater em Moçambique; Guerra e Descolonização 1964-1975 (452 pp). Lisboa, Editora Prefácio, 2003, com prefácio do Prof. Adriano Moreira.
5. Memórias da Revolução; Portugal 1974-1975 (740 pp). Lisboa, Editora Prefácio, 2004. Foi lançado no Dia Internacional do Livro, integrado nas comemorações do 30.º aniversário do 25 de Abril, é uma edição revista e actualizada de “Equívocos e Realidades 1974/75 (…)” e tem um prefácio do Prof. Artur Anselmo, actual Presidente da Academia das Ciências.
6. 25 de Novembro; Os “Comandos” e o Combate pela Liberdade (521 pp), em co-autoria com o Prof. Dr. Francisco Proença Garcia e o Sarg-Mor “Comando” Rui Domingos da Fonseca. Lisboa, Edição da Associação de Comandos, 2005. Tem o prefácio do General Tomé Pinto e o posfácio do General Ramalho Eanes e foi lançado no Instituto de Defesa Nacional, em 25-11-2005, nas comemorações do 30.º aniversário do 25 de Novembro, com apresentação do Prof. Barbosa de Melo, ex-Presidente da Assembleia da República.
7. Guerra, Paz e Fuzilamentos dos Guerreiros; Guiné 1970-1980.(410 pp) Lisboa, Editora Prefácio, 2007, com prefácio do General Ricardo Durão. Foi lançado em 29-11-2007, na Sociedade Histórica para a Independência de Portugal/Lisboa e em 13-12-2007, na Biblioteca Municipal de Faro.
8. Grades de Papel; Caxias 1975; Condomínio Fechado (182 pp), em co-autoria com o Coronel Joaquim Evónio Vasconcelos (falecido). Porto, Versbrava (Edium) Editora, 2013. Apresentado na SHIP/Lisboa, pelo General Loureiro dos Santos, na Biblioteca Municipal de Faro pelo Almirante José Cabeçadas e na Biblioteca Municipal de Quarteira em 2013, pelo Dr. Cristóvão Norte.(...)
Sílvia Torres
13 fev 2917 14:27 (há 2 horas)
De onde retirou o sublinhado?
(...) "O que poucos sabem (ou sabiam...) é que este padre franciscano, que passou quase 4 décadas em África, foi também o diretor de "O Arauto", até 1968, altura em que foi extinto pelo general Arnaldo Schulz, "em represália contra a linha editorial do Arauto, que procurou denunciar a anarquia militar e civil do seu governo da província" (...)
Luís Graça
13 fev 2017 16:33
Sílvia, aqui tem:
http://www.geocities.ws/atoleiros/Franciscano.htm
É escrito pelo seu melhor amigo, alguém que também é franciscano, e
passopu pelo convento de Varatoho (Torres Vedras).
Sobre "O Arauto", tem aqui recortes no nosso blogue:
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search?q=%22O+Arauto%22
Sobre o nosso camarada Armor Pires Mota, tem aqui, no blogue, mais de
70 referências:
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/Armor%20Pires%20Mota
Se quiser publicar algo mais sobre este tema, temos muitos gosto em
abrir-lhe as nossas "portas"...Aliás, fica desde já convidada para
integrar, formalmente, a nossa Tabanca Grande... Só preciso de uma
foto sua....
Ab. Luis Graça
Sílvia Torres
Boa tarde, Professor.
Muito obrigada pela ajuda.
Sim, pode publicar os meus contactos.
Felizmente, os jornais da Guiné (O Arauto, Notícias da Guiné e Voz da Guiné) existem em Portugal (Hemeroteca, BN, etc). O que preciso mesmo é de falar com quem lá trabalhou. Talvez o Benvindo Gonçalves conheça alguém.
Cumprimentos.
Sílvia Torres
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