quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Guiné 61/74 - P19172: Ai, Dino, o que te fizeram!... Memórias de José Claudino da Silva, ex-1.º cabo cond auto, 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Capítulo 70: Os Extraordinários, os amigos que ficaram para sempre.


Guiné > Região de Quínara > Fulacunda >3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > O Aníbal em 1º plano é o de sorriso mais aberto na foto. O Dino é o segundo a contar da esquerda.


Foto (e legenda): © José Claudino da Silva (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Continuação da pré-publicação do próximo livro (na versão manuscrita, "Em Nome da Pátria") do nosso camarada José Claudino Silva [foto atual à direita] (*):


Quase a chegar ao fim da sua viagem pelas memórias de Fulacunda, socorrendo-se do seu "roteiro literário-sentimental", o autor evoca aqui, no capº 70,  alguns dos seus melhores amigos, com destaque para o Aníbal, o padeiro.

Recorde-se que o  autor faz questão de não corrigir os excertos que transcreve, das cartas e aerogramas que começou a escrever na tropa e depois no CTIG à sua futura esposa. E muito menos fazer autocensura 'a posterior', de acordo com o 'politicamente correto'... Esses excertos vêm a negrito. O livro, que tinha originalmente como título "Em Nome da Pátria", passa a chamar-se "Ai, Dino, o que te fizeram!", frase dita pela avó materna do autor, quando o viu fardado pela primeira vez. Foi ela, de resto, quem o criou. ] 

2.  Ai, Dino, o que te fizeram!... Memórias de José Claudino da Silva, ex-1.º cabo cond auto, 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Cap 70º 




70º Capítulo > OS EXTRAODINÁRIOS


Comecei por dizer que éramos números e, entretanto, fui atribuindo nomes. Baseado em passagens dispersas, pela minha correspondência, é de alguns que hoje quero lembrar.

Podia colocar mais umas dezenas, ou até a totalidade dos soldados da companhia, mas estes viveram mais de perto comigo.

O Jorge

O Jorge foi operador cripto. Creio ser o único voluntário da companhia. Nas suas conversas comigo dizia que o tinha feito para poder sair da tropa ainda novo e ir para o Brasil. Quando lhe perguntei porque não foi antes para o Brasil, em vez de ir para a tropa, disse-me que o pai não deixou. Visto a esta distância, parece ridículo, mas aproveito para mostrar que em menos de meio século o respeito pelos pais mudou muito. Hoje, a maioria dos filhos pura e simplesmente ignora as opiniões dos pais e isso não tornou os filhos melhores.

O Jorge visitou-me na primeira vez que veio a Portugal, contando-me que estava radicado em Belém do Pará, possuía uma empresa de táxis. Fico feliz por ele ter concretizado os seus objectivos. Lamento não saber da sua situação actual.

O Carvalho

O Carvalho era empregado de mesa quando foi para a tropa. Foi o homem da messe de oficiais. Que tipo fixe! Foi o primeiro que me fez um cocktail. Descrevi-o assim:

“Deita-se num copo licor Tia Maria e um pouco de Rum. Acrescenta-se um pouco de Fanta e na beira do copo chega-se um bocadinho de Capilé Abadia, como o Capilé é pegajoso, cola-se um pouco de açúcar a toda a volta e vai-se bebendo e andando com o copo à roda a cada golo”.

Quando estive doente, e isso aconteceu várias vezes, não conseguia comer a péssima comida que em certas alturas se fazia na cozinha e, como verão mais adiante, por vezes não havia absolutamente nada que se pudesse comprar para cozinhar. Para o Carvalho, isso não era problema. Preparava-me a marmita com tal requinte que o nojento esparguete com rolhas (salsichas às rodelas) transformava-se numa iguaria dum restaurante 5 estrelas.

Também não sei o que é feito desse amigo que comigo partilhou bons momentos.

O Silva de Lisboa

O Silva de Lisboa que, afinal, era de Almada e que agora é das Caldas e cujo número de telefone ainda mantenho. Foi, juntamente com o Plácido, os meus amigos intelectuais. Sabiam ler. Entre as marcas distintivas entre cada um da companhia, na minha modesta opinião, esses dois eram os mais diferentes. Distinguia-os o nível cultural. E isso dava-lhes uma enorme vantagem sobre os outros.

Um soldado, outro furriel e um cabo, nunca senti,  em nenhuma circunstância, alguma superioridade de um em relação aos outros, creio que com esses dois não foi só de cultura que aprendi, foi muito mais que isso iniciei-me na democracia.

Tanto um como outro estão aí para as curvas.

O Zé Alves

O Zé Alves não se lembra de nada de bom da tropa, excepto da massa que eu e o Leal lhe fizemos quando ele chegou da operação, cheio de fome.

Foi empregado na messe de sargentos. Escrevi sobre isso:

“Ganhei amizade com um tipo que é de São Tomé de Negrelos, Só vem buscar as coisas para a messe quando estou a escrever, vai ser outro chaga mas parece ser porreiro. Só te digo uma coisa. Quem o escolheu foi o 1º sargento que embora eu goste dele é muito militarista, parece-se como meu tio o cabo Chico de Penafiel. O Alves vai-se ver fodido com ele e com a mania que os furriéis têm”.

Enganei-me e parece que o Alves acabou por passar uma comissão razoável no serviço que lhe foi atribuído. Mantemos ainda hoje uma sólida amizade.


O Silva dos Dilagramas

O Silva da equipa de Dilagramas com quem eu fazia reforço nas noites de prevenção era o típico soldado que aceitava tudo na boa. Sem namorada, conseguiu o espectacular feito de arranjar uma em Fulacunda. Calma, foi por fotografia. Apaixonou-se pela foto e depois por ela e, por mais incrível que possa parecer, também ela se apaixonou por ele. Contava eu, na brincadeira, que a foto da garota era duma actriz de Hollywood. Casaram-se e têm uma vida excelente. 


Quanto ao Zé Leal, já me referi várias vezes a ele. Foi o meu Maior confidente.

Estes amigos encaixam nos milhares de histórias que qualquer ex-combatente escreva. Em todas as unidades espalhadas pelas províncias ultramarinas durante a guerra colonial, eles fizeram parte do nosso grupo mais reduzido. Normalmente, eram 5 ou 6 mas a 3ª Companhia do batalhão 6520 não tinha grupos com 5 ou 6. Em todos grupos, sem excepção, havia um que fez parte de todos os outros, era o elemento especial.

Vou tentar escrever para vós o melhor que puder, sabendo de antemão que não terei capacidade para vos transmitir tudo que esse homem fez e vou chamar-lhe:


ANÍBAL, O MULTIPLICADOR DOS PÃES

Podia não haver absolutamente nada, e muito menos farinha. Casqueiro havia sempre.

Sempre me referi à fome na Guiné como perda de peso. Creio que tanto a minha namorada como a minha avó nunca souberam verdadeiramente porque é que os gatos e os cães também desapareceram de Fulacunda. Se não me engano, só a gata “Penicilina” escapou.

Não faço a mínima ideia se a carne da minha festa de aniversário, em Maio de 74, foi Pacaça, Gazela ou seja lá o que for. Naquela altura, estávamo-nos nas tintas para o que comíamos. O casqueiro do Aníbal dava para acompanhar com tudo.

Algumas frases das muitas em que me referi ao Aníbal:

(...) “O barco que nos vinha reabastecer foi atacado e voltou para trás, já não éramos abastecidos há dias, se calhar vai ficar mau, os meus colegas agora gozam. Ao meio dia comemos atum com vianda e à noite vianda com atum, aqui há tempos era. Esparguete com salsichas, salsichas com esparguete. Não faz mal, temos casqueiro que o Aníbal cose todos os dias”. (...)

(...) “Sabes querida por causa de avariar o gerador fui com dois colegas fora do arame farpado buscar água. Nem sabia que havia aqui uma fonte. É onde as mulheres lavam a nossa roupa. A água é para o Aníbal cozer o pão.” (...)

(...) “Ajudei o Aníbal a fazer uma peneira na oficina para peneirar a farinha. Havias de ver, tem milhares de bichinhos pretos, temos de comer o casqueiro às migalhinhas”. (...)


(...) “Não percebo Amélia. Não há na companhia uma única grama de farinha e o Aníbal veio agora ver-me à cama e trouxe-me um bocadinho de casqueiro, disse-me para tirar os bichinhos com cuidado que a peneira é grossa e ainda passaram alguns mas ficaram assados no forno”. (...)


Em Junho deste ano de 2017, encontrei-me com o Aníbal que já não via há um tempinho. Não conseguimos conter as lágrimas. Nesse encontro, pude recordar com ele alguns episódios divertidos. É isso que normalmente gosto de fazer nos nossos encontros anuais.

Perguntei-lhe se recordava como tinha sido possível fazer tanto com tão pouco. Respondeu-me que não, que não sabia e fez tudo igual a outro qualquer.

- Não foi não, Aníbal! Não fizeste igual a outro, meu amigo. Fizeste o que mais nenhum faria!


3. Nota dobre o autor e sinopse dos postes anteriores:

3.1. Nota biográfica:

(i) nasceu em Penafiel, em 1950, "de pai incógnito" (como se dizia na época e infelizmente se continua a dizer, nos dias de hoje: que o digam mais de 150 mil portugueses!), tendo sido criado pela avó materna;

(ii) trabalhou e viveu em Amarante, residindo hoje na Lixa, Felgueiras, onde é vizinho do nosso grã-tabanqueiro, o padre Mário da Lixa, ex-capelão em Mansoa (1967/68), com quem, de resto, tem colaborado em iniciativas culturais, no Barracão da Cultura;

(iii) tem orgulho na sua profissão: bate-chapas, agora reformado; completou o 12.º ano de escolaridade no âmbito do programa Novas Oportunidades; foi um "homem que se fez a si próprio", sendo já autor de dois livros, publicados (um de poesia e outro de ficção);

(iv) tem página no Facebook; é membro n.º 756 da nossa Tabanca Grande.

3.2. Sinopse dos postes anteriores:

(i) foi à inspeção em 27 de junho de 1970, e começou a fazer a recruta, no dia 3 de janeiro de 1972, no CICA 1 [Centro de Instrução de Condutores Auto-rodas], no Porto, junto ao palácio de Cristal;

(ii) escreveu a sua primeira carta em 4 de janeiro de 1972, na recruta, no Porto; foi guia ocasional, para os camaradas que vinham de fora e queriam conhecer a cidade, dos percursos de "turismo sexual"... da Via Norte à Rua Escura;

(iii) passou pelo Regimento de Cavalaria 6, depois da recruta; promovido a 1.º cabo condutor autorrodas, será colocado em Penafiel, e daqui é mobilizado para a Guiné, fazendo parte da 3.ª CART / BART 6250 (Fulacunda, 1972/74);

(iv) chegada à Bissalanca, em 26/6/1972, a bordo de um Boeing dos TAM - Transportes Aéreos Militares; faz a IAO no quartel do Cumeré; o dia 2 de julho de 1972, domingo, tem licença para ir visitar Bissau, e fica lá mais uns tempos para um tirar um curso de especialista em Berliet;

(v) um mês depois, parte para Bolama onde se junta aos seus camaradas da companhia; partida em duas LDM para Fulacunda; são "praxados" pelos 'velhinhos' (ou vê-cê-cês), os 'Capicuas", da CART 2772;

(vi) faz a primeira coluna auto até à foz do Rio Fulacunda, onde de 15 em 15 dias a companhia era abastecida por LDM ou LDP; escreve e lê as cartas e os aerogramas de muitos dos seus camaradas analfabetos;

(vii) é "promovido" pelo 1.º sargento a cabo dos reabastecimentos, o que lhe dá alguns pequenos privilégio como o de aprender a datilografar... e a "ter jipe"; a 'herança' dos 'velhinhos' da CART 2772, "Os Capicuas", que deixam Fulacunda; o Dino partilha um quarto de 3 x 2 m, com mais 3 camaradas, "Os Mórmones de Fulacunda";

(viii) Dino, o "cabo de reabastecimentos", o "dono da loja", tem que aprender a lidar com as "diferenças de estatuto", resultantes da hierarquia militar: todos eram clientes da "loja", e todos eram iguais, mas uns mais iguais do que outros, por causa das "divisas"... e dos "galões"...

(ix) faz contas à vida e ao "patacão", de modo a poder casar-se logo que passe à peluda; e ao fim de três meses, está a escrever 30/40 cartas e aerogramas por mês; inicialmente eram 80/100; e descobre o sentido (e a importância) da camaradagem em tempo de guerra.

(x) como "responsável" pelo reabastecimento não quer que falte a cerveja ao pessoal: em outubro de 1972, o consumo (quinzenal) era já de 6 mil garrafas; ouve dizer, pela primeira vez, na rádio clandestina, que éramos todos colonialistas e que o governo português era fascista; sente-se chocado;

(xi) fica revoltado por o seu camarada responsável pela cantina, e como ele 1.º cabo condutor auto, ter apanhado 10 dias de detenção por uma questão de "lana caprina": é o primeiro castigo no mato...; por outro lado, apanha o paludismo, perde 7 quilos, tem 41 graus de febre, conhece a solidariedade dos camaradas e está grato à competência e desvelo do pessoal de saúde da companhia.

(xii) em 8/11/1972 festejava-se o Ramadão em Fulacunda e no resto do mundo muçulmano; entretanto, a companhia apanha a primeira arma ao IN, uma PPSH, a famosa "costureirinha" (, o seu matraquear fazia lembrar uma máquina de costura);

(xiii) começa a colaborar no jornal da unidade, os "Serrotes" (dirigido pelo alf mil Jorge Pinto, nosso grã-tabanqueiro), e é incentivado a prosseguir os seus estudos; surgem as primeiras dúvidas sobre o amor da sua Mely [Maria Amélia], com quem faz, no entanto, as pazes antes do Natal; confidencia-nos, através das cartas à Mely as pequenas besteiras que ele e os seus amigos (como o Zé Leal de Vila das Aves) vão fazendo;

(xiv) chega ao fim o ano de 1972; mas antes disso houve a festa do Natal (vd. cap.º 34.º, já publicado noutro poste); como responsável pelos reabastecimentos, a sua preocupação é ter bebidas frescas, em quantidade, para a malta que regressa do mato, mas o "patacão", ontem como hoje, era sempre pouco;

(xv) dá a notícia à namorada da morte de Amílcar Cabral (que foi em 20 de janeiro de 1973 na Guiné-Conacri e não... no Senegal); passa a haver cinema em Fulacunda; manda uma encomenda postal de 6,5 kg à namorada; em 24 de fevereiro de 1973, dois dias antes do Festival da Canção da RTP, a companhia faz uma operação de 16 horas, capturando três homens e duas Kalashnikov, na tabanca de Farnan.

(xvi) é-lhe diagnosticada uma úlcera no estômago que, só muito mais tarde, será devidamente tratada; e escreve sobre a população local, tendo dificuldade em distinguir os balantas dos biafadas; em 20/3/1973, escreve à namorada sobre o Fanado feminino, mas mistura este ritual de passagem com a religião muçulmana, o que é incorreto; de resto, a festa do fanado era um mistério, para a grande maioria dos "tugas" e na época as autoridades portuguesas não se metiam neste domínio da esfera privada; só hoje a Mutilação Genital Feminina passou a a ser uma "prática cultural" criminalizada.

(xvi) depois das primeiras aeronaves abatidas pelos Strela, o autor começa a constatar que as avionetas com o correio começam a ser mais espaçadas; o primeiro ferido em combate, um furriel que levou um tiro nas costas, e que foi helievacuado, em 13 de abril de 1973, o que prova que a nossa aviação continuou a voar depois de 25 de março de 1973, em que foi abatido o primeiro Fiat G-91 por um Strela;

(xvii) vai haver uma estrada alcatroada de Fulacunda a Gampará; e Fulacunda passa a ter artilharia  (obus 14); e o autor faz 23 anos em 19 de maio de 1973; a 21, sai para Bissau, para ir de férias à Metrópole; um grupo de 10 camaradas alugam uma avioneta, civil, que fica por um conto e oitocentos escudos [equivalente hoje a 375,20 €];

(xviii) considerações sobre o clima, as chuvas; em 19/5/1973, faz 23 anos... e vem de férias à Metrópole, com regresso marcado para o início de julho de 1973: regista com agrado o facto de o pai, biológico, ter trazido a sua tia e a sua avó ao aeroporto de Pedras Rubras para se despedirem dele;

(xix) vê, pela primeira vez, enfermeiras, brancas, paraquedistas; apercebe-se igualmente da guerra psicológica; queixa-se de a namorada não receber o correio; manda um texto para o jornal "O Século" que decide fazer circular pelo quartel e onde apela a uma maior união do pessoal da companhia, com críticas implícitas ao capitão Serrote por quem não morre de amores: na sequência disso, sente-se "perseguido" pelo seu comandante...

(xx) vai de baixa médica para Bissau, mas não tem lugar no HM 241; passa o Natal de 73 e o Ano Novo de 1974 nos Adidos; conhece a "boite" Chez Toi onde vê atuar alguns elementos do grupo musical Pop Five Music Incoporated, a cumprir o serviço militar na Guiné;

(xxi) grande ataque, em 7/1/1974, ao quartel e tabanca de Fulacunda com canhões s/r, resultandodanos materiais, feridos entre os militares e a população e a morte de uma criança.

(xxii) faltam 5 meses para acabar a comissão... e há mais uma "crise" nas relações com a namorada;

(xxiii) em fevereiro de 1974, comunca à namorada que tem, já algum tempo, um pequeno negócio: venda de  uísque, tapetes, tabacos de marcas que não há na cantina, isqueiros Ronson, etc.

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Nota do editor:

3 comentários:

Fernando Gouveia disse...

Claudino:
Continuo a adorar ler os sucessivos capítulos do teu futuro livro.
AB
Fernando Gouveia

Anónimo disse...

Olá Claudino,

Os meus parabéns pelos relatos da tua vida no TO da Guiné.
Hoje surgiu-me a dúvida:

Será que em Fulacunda havia assim tanta fome?

Ou será ficção apenas?

Desculpa mas faz-me confusão, nós tivemos muita falta de coisas, mas assim comer o pão que o diabo amassou, e ainda por cima com bichos! O bicho da farinha ou baratas?

Obrigado pela clarificação,

Ab, Virgilio Teixeira

Carlos Vinhal disse...

A bicharada na farinha, no arroz e no feijão, era vulgar aparecer, julgo que por causa do clima. Houve uma altura em Mansabá que o melhor era fechar os olhos e comer.
Situações comuns a muitos de nós, como por exemplo a perda de peso. Quando vim de férias, ao fim de 10 meses de comissão, tinha menos 6 a 7kg, eu que pesava, e ainda peso, cerca de 70kg.
Carlos Vinhal
Leça da Palmeira