terça-feira, 25 de maio de 2021

Guiné 61/74 - P22223: Agenda Cultural (770): "Ver do Bago nos Mosteiros", Baião, Mosteiro de Santo André, em Ancede, de maio a setembro de 2021: o primeiro de um ciclo de exposições que celebra a relação material e simbólica entre a vinha e a paisagem cultural e humana dos vales do Sousa, Douro e Tâmega... onde nasceu Portugal


Baião > Mosteiro de Ancede > Exposição "Ver do Bago nos Mosteiros" > Maio de 2021 > "Através do mergulho em quatro espaços expositivos totalmente distintos (o Rio, o Mosteiro, a Adega e o Lagar), descobriremos peças preciosas, como o tesouro nacional que é o tríptico de São Bartolomeu, só exposto há quase um século (Exposição do Mundo Português, anos 40 do século XX), e experimentaremos duas verdadeiras experiências imersivas." Fonte: Câmara Municipal de Baião,com a devida vénia

Segundo o portal da Rota do Românico, "trata-se de uma pintura a óleo sobre madeira de carvalho, sem autoria atribuída, produzida no primeiro quartel do século XVI, de importação, proveniente talvez da região da Flandres". (...) "No primeiro painel, Santo André representado com o instrumento do seu martírio (a cruz em aspa), no painel central, São Bartolomeu segurando na mão esquerda um livro, na direita uma faca (utilizada no seu escalpelado) e a corrente com que encadeia o demónio (figura grotesca, espécie de ave, que assoma atrás do taumaturgo); e, no terceiro painel, Santo António na sua iconografia habitual: com a mão segura uma cruz e com a direita um livro fechado sobre o qual pousa o Menino Jesus" (...)




1. Exposição > Ver do Bago nos Mosteiros

De 13-05-2021 a 12-09-2021
Local: Baião, Ancede,
Mosteiro de Santo André de Ancede
Rua Padre Lima, Ancede, Baião, Porto

GPS 41,102407, -8,056719
Telefone +351 255 810 706
Telemóvel +351 918 116 488

Mail: visitasrr@valsousa.pt
Horário:
Quarta-feira a domingo: 09h-13h e 14h-17h. [A partir de 2 de junho: 10h30-13h30 e 14h30-18h].

O Promotor e coautor é a Rota do Românico. É cofinanciado pelos Municípios que integram a Rota do Românico e pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, no âmbito da operação “O Vinho, a Arte e os Homens”. Conta com o apoio de diversas entidades, entre as quais a Diocese do Porto, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, a Direção Regional de Cultura do Norte, o Turismo do Porto e Norte de Portugal

A Rota do Românico reúne, atualmente, 58 monumentos e dois centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega (Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende), no Norte de Portugal.

As principais áreas de intervenção da Rota do Românico são a investigação científica, a conservação do património, a dinamização cultural, a educação patrimonial e a promoção turística.

O Ciclo Ver do Bago terá continuação em mais outras duas exposições: 

2ª exposição > Ver do Bago nos Santos

Igreja de Santo António dos Capuchos, Penafiel,  setembro de 2021 a janeiro de 2022

3ª exposição > Ver do Bago no Sangue

Centro de Interpretação do Românico, Lousada, fevereiro de 2022 a junho de 2022


 







Um dos painéis interpretativos (aqui remontado, com a devida vénia...). 
Foto: Luís Graça (2021)


2. Sinopose: Ver do Bago, um Brinde entre Deus e os Homens


A Rota do Românico é a protagonista e coautora desta viagem em que o território é a ideia e a cultura o instrumento, propondo um ciclo de três exposições que celebra a relação material e simbólica entre a vinha e a paisagem cultural e humana dos vales do Sousa, Douro e Tâmega.

(...) A primeira exposição deste ciclo, chamada Ver do Bago nos Mosteiros, convida-nos, a partir do Mosteiro de Santo André de Ancede, em Baião, a celebrar um verdadeiro brinde entre Deus e os Homens em torno do diálogo entre escultura, pintura e arqueologia, num roteiro interpretativo que evidencia a importância que a cultura da vinha e o consumo do vinho tiveram em todos os momentos da vida destas gentes.

Através do mergulho em quatro espaços expositivos totalmente distintos (o Rio; o Mosteiro; a Adega; e o Lagar), descobriremos preciosas peças, como o tesouro nacional que é o tríptico de São Bartolomeu, só exposto há quase um século (Exposição do Mundo Português, anos 40 do século XX), e experimentaremos duas verdadeiras experiências imersivas.

Já se imaginou a literalmente entrar num copo de vinho? E há quanto tempo não pisa num lagar? E quando antes folheou, leu e coescreveu um livro digital interativo, que nesta exposição começa agora a ser construído e que só terminará com o fim do ciclo das três exposições, daqui a mais de um ano?...

Agora que, finalmente, podemos estar juntos, queremos mesmo estar juntos. Connosco. Com Deus. Com o Homem. Com o Vinho. E com a Arte.

Fonte: A Rota do Românico (com a devida vénia...)


3. Sobre a tradição e a continuidade da cultura do vinho (verde) e das vindimas na Quinta de Candoz (, a escassos 10 km de Ancede), vd. aqui dois postes recentes:

24 de setembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21388: Manuscrito(s) (Luís Graça) (191): Quinta de Candoz: vindimas, a tradição que já não é o que era... (Augusto Pinto Soares) - Parte I

(...) Tempos que já lá vão, ou, como se diz agora, por influência do slogan publicitário, a tradição já não é o que era! (...) 

(...) A vindima é agora, nos tempos que correm, um ritual mais técnico, sem o sabor bucólico e festivo doutros tempos, sem o mesmo esforço, a mesma "freima". (...)

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