segunda-feira, 18 de julho de 2022

Guiné 61/74 - P23439: O nosso livro de visitas (216): Areolino Cruz (Bafatá, 1944 - Cubucaré, 1965) foi meu colega de carteira no Colégio Nuno Álvares, em Tomar, nos anos de 1957/58. Guardo dele uma terna recordação (Francisco A. Monteiro e Souza, natural de Cabo Verde, a viver nos Açores, ex-membro da FAP e da TAP)



Colégio Nun'Álvares, de Tomar, Externato e Internato, Masculino e Feminino - Cursos: Curso Primário Elementar; Cursos de Admissão aos Liceus e Escolas Técnicas; Curso completo dos Liceus (do 1º ao 7º ano): Curso completo Comercial (ciclo Preparatório e Curso Geral de Comércio);  Admissão às Universidades e Institutos médios e superiores.

Anúncio publicitário inseridno,  na pág. 93, na revista Seara Nova, nº 1385-86. março-abril de 1961. Fonte: RIC - Revistas de Ideias e Culura | SLHI - Seminário Livre de História das Ideias, CHAM | FCSH | Universidade NOVA de Lisboa. (Com a devida vénia...)



A notícia da morte de Areolino Cruz foi divulgada no Boletim mensal «Libertação», Órgão de informação oficial do PAIGC, edição n.º 62, Janeiro de 1966, classificado de "número especial". O texto que abaixo citamos foi retirado da página 11.




Citação: (1966), "Libertação", n.º 62, Ano 1966, Janeiro de 1966 | Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral - Vasco Cabral  (com a devida vénia).

Infografia: Jorge Araújo / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2021).



1. Mensagem recebida no Formulário de Contacto do Blogger  (*): 

Data - quinta, 14/07/2022, 17:17

Fui colega de carteira do Areolino 
[Cruz], no Colégio Nuno Álvares, em Tomar, nos anos 57/58. 

Embora mais novo que ele, guardo do mesmo uma terna recordação. Sai do colégio em 1958 e desde então perdi o contacto com o mesmo. 

Soube mais tarde,através do Daniel Ramos Benoliel, guineense, que comigo serviu na Força Aérea Portuguesa e mais tarde foi meu colega na TAP, que o Areolino tinha ido para a URSS estudar e que, por qualquer motivo, foi recambiado para a Guine, onde viria a morrer.
Paz à sua alma.

Francisco Souza (natural de Cabo Verde).

Cumprimentos,
Francisco A. Monteiro e Souza


2. Resposta do editor Luís Graça:

Data - sexta, 15/07/2022, 10:29

Francisco, obrigado pelo contacto. Sobre o Areolino Cruz (Bafatá, 1944 - Cubucaré, 1965) temos pelo menos 3 referências.(**)

Se não vir inconveniente, gostávamos de poder publicar a sua mensagem. É sempre escassa a informação sobre os homens (guineenses, cabo-verdianos, portugueses, cubanos...) que estiveram "do outro lado" nesta guerra, afinal de contas fratricida... 

O nosso blogue é uma plataforma para a partilha de memórias de todos nós que, ao fim e ao cabo, continuamos a ter a Guiné e a sua gente (e, claro, Cabo Verde) no coração.

Mantenhas. Luis Graça

3. Resposta de Francisco A. Monteiro e Sousa:

Data - 16 jul 2022 14h59

Caro Luís Graça,

Muito obrigado pela sua mensagem. Não vejo qualquer inconveniente em publicar a minha mensagem. 

Mais informo que durante a minha estadia no colégio Nuno Álvares,em Tomar, fui colega de vários outros Guineenses, entre eles o João Domingos Gomes,o Eslávio Gomes Correia e os irmãos Inácio e Júlio Semedo   [o Inácio Semedo tem 1o referências no nosso blogue], todos eles mais velhos que eu,  mas com os quais mantive boas relações. Não sei se ainda estão vivos, mas se ainda o forem,  daqui (Açores, onde vivo desde 1979) lhes envio um fraterno abraço.

Termino enviando-lhe um cordial abraço.

Francisco A.Monteiro e Souza.
_____________

Notas do editor:

(*) Último poste da série > 26 de abril de 2022 > Guiné 61/74 - P23203: O nosso livro de visitas (215): Martin Evison, inglês, em nome da ONGD Action Guinea BIssau, uma "charity" do Reino Unido, criada em 2020, que atua em Catió e Cufar

(**) Sobre o Areolino da Cruz, vd. postes de:

24 de fevereiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21943: (D)o outro lado do combate (65): a morte de Areolino Cruz (Bafatá, 1944-Cubucaré, 1965), professor do ensino básico no Cantanhez (Jorge Araújo)

(...) Areolino Cruz, de nome completo: Areolino Lopes da Cruz Júnior, filho de Augusto Lopes da Cruz e de Domingas da Rocha Cruz, nasceu em 14 de Janeiro de 1944 (6.ª feira), em Bafatá. Morreu, como se infere da nossa investigação, em Cubucaré, na Região de Tombali (Cantanhez), entre 17 e 20 de Dezembro de 1965, de acordo com as circunstâncias relatadas no ponto 3 deste texto. (...)

23 de maio de 2020 > Guiné 61/74 - P21000: PAIGC - Quem foi quem (13): Areolino Cruz, professor do ensino primário, que alegadamente terá perdido a vida ao tentar salvar os seus alunos durante um bombardeamento, em Cubucaré, em 17 de fevereiro de 1964 (Cherno Baldé / Jorge Araújo)

20 de maio de 2020 > Guiné 61/74 - P20994: (D)o outro lado do combate (60): O ataque a Pirada em 15 de julho de 1963 (Jorge Araújo)

11 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...


Da página Tomar na Rede(com a devida vénia):

SEXTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2014
Ocupação do Colégio Nuno Álvares aconteceu há 30 anos

http://tomarnarede.blogspot.com/2014/04/ocupacao-do-colegio-nuno-alvares.html

Comentário:

jorge silva 20 de abril de 2014 às 13:37

Muitos foram os filhos de ex-colonos, que ali se "formaram". Um Colégio com História"

Tabanca Grande Luís Graça disse...


https://pt.wikipedia.org/wiki/Olga_Mar%C3%A7al_Correia_da_Silva

Olga Marçal Correia da Silva (1902-1973) (com a devida vénia)


Nasceu em Cernache de Bonjardim, na Casa da Rua Torta, em 1902.

Com o seu marido Ilídio Correia da Silva Dias esteve em Angola na década vinte do século passado, onde este foi agente civilizador da Primeira República Portuguesa.

De regresso a Portugal em meados dos anos trinta, ajudou na criação do Colégio Nun'Álvares de Tomar, nomeadamente da secção feminina do mesmo.

Estruturou a metodologia de ensino feminino, numa época em que a sociedade não abraçava a mulher profissional e formada.

Lutou contra a discriminação sexual, promovendo uma educação da mulher voltada para o futuro.

Em abono da verdade, a primeira metade do século vinte impôs ao sistema de ensino português, sobretudo o ensino secundário, uma evolução limitada pelas circunstâncias do Estado Novo. E em 1975 sofreu uma mudança significativa, tal como o país no seu todo.

Nem havia condições laborais adequadas e à luz daquilo que havia saído da Segunda Guerra Mundial no norte da Europa, nem os professores tinham espaço de manobra para poder exercer a sua actividade condignamente. Havia uma clivagem muito grande na sociedade, que não permitia o acesso ao ensino superior livre e democrático.

O seu esforço de criar uma entidade privada capaz de preencher certas lacunas do ensino em Portugal teve o mérito de formar muitos dos quadros que hoje em dia, sem isso, o país não teria.

Por meio deste Colégio, grandes nomes da sociedade portuguesa se formaram em todas as áreas, político, militar, jurídico, artístico, cultural e científico.

O seu apogeu teve lugar na década de 50 e 60, forjando uma reputação de ser um dos melhores estabelecimentos de ensino privado de Portugal .

Este Colégio foi frequentado por milhares de alunos de todas as regiões do País, do antigo Ultramar e do estrangeiro, de ambos os sexos e de todas as raças. Foi um alfobre de grandes nomes da elite portuguesa, em Portugal e nas ex-colónias, havendo figuras de destaque em praticamente todos os sectores, desde o político ao militar, passando pelo jurídico, artístico, cultural e científico: Vasco Pulido Valente; Manuel Peralta Godinho e Cunha; Camacho Costa; entre outros.

O Colégio Nun'Álvares de Tomar chegou a ser considerado um dos maiores e mais modelares estabelecimentos de ensino particular de Portugal.

Em Novembro de 1959, o Colégio Nun'Álvares de Tomar fundou a sua própria Revista intitulada CNA, dedicada às Artes, Letras, Ciências e Cultura, aberta à colaboração de professores e alunos.

Faleceu em 1973.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

O pai do Aerolino devia ser um comerciante de Bafatá, relativamente próspero... Ter um filho a estudar, na Metrópole, num colégio privado, interno (tinha duas secçõe_ masculino e feminino), não era para todos...

Conheço mal a história do CNA - Colégio Nuno Álvares, de Tomar... Pode ser que apareçam mais "achegas"...

Cherno Baldé disse...

Caros amigos,

Se dúvidas houvessem, o caso do jovem Aerolino da Cruz, da para perceber o cinismo e a política demagógica, estalinista de sacrificar o indivíduo em proveito do colectivo. É evidente o aproveitamento da desgraça deste jovem (e de outros, como o Domingos Ramos) ainda ingénuo, estudante de medicina em Leningrado, recambiado por motivos políticos, por simplesmente questionar a viabilidade da unidade Guiné e Cabo-Verde) numa discussão informal entre colegas), depois transformado em herói de qualidades inquestionáveis com o fito de adormecer e enganar o resto do rebanho.

Bem, o outro lado também fazia a mesma coisa, é só ver os elogios e a propaganda que foi feita a volta do nome e da imagem do CAP. CMD João Bacar Halo e outros. Farinha do mesmo saco, como se costuma dizer, na gíria popular.

Abraços,

Cherno Baldé

José Botelho Colaço disse...

Luís em Bafatá 1965/66 comerciante próspero só pode ser o pai das manas gémeas, tinha outra filha mais velha mas rapariga aí dos seus 20 e poucos anos e o irmão também rapaz dos seus 19/20 anos que devido a estar a estudar só o vi em 1965 na altura das chamadas férias grandes era um rapaz de forte estatura e muito apresentável, mas passados quase 60 anos tudo o que era nomes se varreu da memória só ficou a memória visual. A casa de comercio e habitação deste comerciante ficava mesmo na frente da esquina da rua que dava para a rua do café do sr. Teófilo e do café do tio Bento e do Batalhão cav. 757 que adoptou o nome de 7 de espadas.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

A publicidade em 1961, na Seara Nova, uma revista associada ao "reviralho" e vítima frequente da censura do Estado Novo, não pode ser totalmente "inocente"...

___________

Sobre a Seara Nova, que se publicou entre 1921 e 1984 (e que alguns de nós assinávamos e líamos na Guiné...), vd entrada na Wikipedia:

(...) A Seara Nova é uma revista fundada em Lisboa, no ano de 1921, por iniciativa de Raul Proença e de um grupo de intelectuais portugueses da época.

Na sua origem era uma publicação essencialmente doutrinária e crítica, assumidamente com fins pedagógicos e políticos.

O grupo de intelectuais reunidos em torno do projeto editorial definiram-na como "de doutrina e crítica", tendo como objetivo, como se lê no editorial do N.º 1, datado de 15 de outubro de 1921, ser de poetas militantes, críticos militantes, economistas e pedagogos militantes.

Com a publicação pretendiam contribuir para quebrar o isolamento da elite intelectual portuguesa, aproximando-a da realidade social.

Depois da implantação da Ditadura Nacional surgida da Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926, o grupo da Seara Nova, a que atualmente se usa atribuir a designação de seareiros, não obstante a censura e as dificuldades financeiras, assumiu-se como um dos grupos mais ativos no combate ideológico contra o salazarismo

Nos seus anos iniciais o projeto reuniu alguns dos principais nomes da intelectualidade do tempo, com destaque para Jaime Cortesão, Raul Proença e António Sérgio, mas também, entre outros, Raul Brandão, Aquilino Ribeiro, Câmara Reis, Cabral do Nascimento e Augusto Casimiro. Após estas vicissitudes e múltiplas entradas e saídas de colaboradores, a revista perdeu o prestígio de outrora e já pouco significa enquanto movimento social atuante.

Desde 2015, o seu nome está consagrado na toponímia de Lisboa através da Rua Seara Nova, que foi inaugurada em maio de 2017 na Urbanização Nova Amoreiras (antiga Quinta do Mineiro), na freguesia de Santo António.(...)

(Seleção / fixação de texto / negritos nossos) (LG)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Seara_Nova

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Ver mais de meio milhar (quase 600!) de comentários a este artigo, de 30/11/2005, sobre a Associação dos Antigos do CNA, onde há referência a alunos do Ultramar (Angola, Moçambique, São Tomé, etc.)... Os comentários vão de 2005 a 2021...

https://tomar.wordpress.com/2005/11/30/associacao-antigos-alunos-colegio-nunalvares/

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Ver também aqui:

Blogue Livros Ultramar - Guerra Colonial

segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Ensino - ‘COLÉGIOS NUN’ÁLVARES DE TOMAR’ - AAVV - Tomar 2000 - MUITO RARO;

http://livrosultramarguerracolonial.blogspot.com/2020/11/1_30.html

... Também tinha um Grupo de Forcados Amadores.

Ensino & Tomar - A história pormenorizada de um dos Estabelecimentos de Ensino particular que mais prestígio granjeou durante décadas entre os milhares de alunos que o frequentaram, provenientes de todo o país, das colónias portuguesas de África e Ásia e das comunidades emigrantes e que representou uma importante fonte de rendimentos à cidade onde esteve radicado até aos meados da década de oitenta



‘COLÉGIOS NUN’ÁLVARES DE TOMAR - AD PERPETUAM MEMORIAM

1931 - 1975, da fundação à intervenção

1975 - 1985, da intervenção à extinção

1985 - 2000, da extinção à saudade’

AAVV - Comissão do Livro

Fernanda Alcobia de Sá Nunes, João António Godinho Granada e Lucílio Gomes da Fonseca

Edição da AAACNA (Associação dos Antigos Alunos dos Colégios Nun’Àlvares)

Apoiada pela Câmara Municipal de Tomar e Tipografia NABÃO, Lda

Tomar 2000

(Continua)

Tabanca Grande Luís Graça disse...

(Continuação)

(Excerto do poste, com a devida vénia...)

Livro de grande tamanho, com 320 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente. De muito difícil localização. MUITO RARO.

A COMISSÃO DO LIVRO:

Fernanda Alcobia de Sá Nunes e João António Granada.

Com a valiosa colaboração de: Lucílio Gomes da Fonseca, Maria Helena Lopes Rosa, Arlete e Carlos Mourão, Manuel Bonet, José Inácio da Costa Rosa, Lucília de Oliveira Marques, Diogo Manuel de Sousa Santos, João Lopes da Silva Buinheira, Maria Helena Redol, José Acácio Garcia, António José Pinheiro de Oliveira, Madalena Testa, Maria de Lourdes Cristóvam, José Manuel Monteiro de Castro Tavares, José Manuel Mouro Ferreira, Francisco José de Azevedo Magalhães, Hermann Mendes Schutz Guimarães e Fernanda Virgínia Lopes da Costa Cunha.

Do ÍNDICE:

IN AETERNUM - Aos professores, aos colegas, ao pessoal auxiliar

OS NOSSOS MORTOS, por José Manuel Ferreira Xavier

VERBA VOLANT, SCRIPTS MANENT ...

Agradecimentos

RAZÃO DE SER OU COMO SE VENCE UM CARDEAL DIABO, por Appio Sottomayor

TOMAR E O ENSINO, por João Granada

TOMAR - HISTÓRIA E CULTURA NO SÉCULO XX, por João Granada

COLÉGIOS E NUN’ÁLVARES, LDA. (documentos e notas)

COLÉGIO DE NUN’ÁLVARES DE TOMAR - OS FUNDADORES

O PRIMEIRO ANO LECTIVO, pela Comissão do Livro

- O Dr. Carlos de Amorim e o Colégio de Nun’Álvares, entre 1931 e 1932, pela Comissão do livro

- Quis, quid, ubi, cur, quomodo, quando? - Fundadores, directores, professores, pela Comissão do Livro

- Dois professores ‘Honoris Causa’ - Eng. Alfredo Maia Pereira e Álvaro de Vasconcelos

- Professores na intimidade, pela Comissão do livro

- O pessoal, pela Comissão do livro

- Récitas, pela Comissão do Livro

- Os anos do C.N.A, por João José Rodiles Fraústo da Silva

- A cada aluno, sua caderneta (documentos e notas)

- O C.N.A. no feminino (documentos e notas)

- Auto-retrato, por Madalena Jorge

- Recordações, por Luísa Nogueira

- Chamada a História, sobre relato de Fernanda Leitão

- Anos lectivo de 1946/47, do jornal ‘Cidade de Tomar’

- O Desporto e o Colégio, por João Carlos Ferreira

- O Pombo, Ao Emanuel Guerra, Portugal e o ovo, do espólio de António de Lucena Sampaio

- Bomba minha! ..., por Ana Maria Tamagnini

- Um cortejo histórico - como se faz, pela Comissão do Livro

- Os jornais do Colégio (Documentos e notas)

- O espírito de grupo, por Maria Fernanda Leitão

- Uma ida ao cinema, por Lucilo Fonseca

- Oito irmãos no C.N.A., por Joaquim Dias Nogueira

- Actividades extra escolares, pela Comissão do livro

- O C.N.A em tourné - Um espectáculo nas Caldas da Rainha, por Maria Cândida Queirós

- As garraiadas e o grupo de forcados amadores do Colégio Nun’Álvares de Tomar (C.N.A.)

- Para a História do Colégio - O CINQUENTENÁRIO, do jornal ‘Cidade de Tomar’

- Os anos do fim e o colapso, pela Comissão do livro

- O Bairro do Colégio - Casas para famílias carenciadas, pela Comissão do livro

- A memória e os dias (dez poemas inéditos), por Flor Campino

- Antigos Alunos - Um projecto de Associação, Pela Comissão do livro

- Associação dos Antigos Alunos dos Colégios Nun’Álvares de Tomar (A.A.A.C.N.A.)

- O Estandarte do Colégio, pela Comissão do livro

- Homenagem ao fundador da cidade, Dom Gualdim Pais, por M. Fontoura Martins

- À porta do Colégio Feminino, por Arlete Mourão

- Nota final (...)

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Sobre o Inácio Semedo, antigo aluno do CNA:

8 de novembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22696: (De)Caras (146): os dois "ponteiros" de Bambadinca, o velho Brandão (da Ponta Brandão) e o histórico Inácio Semedo, de quem o Amílcar Cabral foi padrinho de casamento - Parte I militar na região Xitole-Bafatá, reportando importantes perdas em homens e material

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2021/11/guine-6174-p22696-decaras-146-os-dois.html


9 DE NOVEMBRO DE 2021
Guiné 61/74 - P22699: (De)Caras (182): os dois "ponteiros" de Bambadinca, o velho Brandão (da Ponta Brandão) e o histórico Inácio Semedo, de quem o Amílcar Cabral foi padrinho de casamento - II (e última) Parte

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2021/11/guine-6174-p22699-decaras-146-os-dois.html

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Diz o Cherno Baldé:

(...) "Se dúvidas houvessem, o caso do jovem Aerolino da Cruz, da para perceber o cinismo e a política demagógica, estalinista de sacrificar o indivíduo em proveito do colectivo. É evidente o aproveitamento da desgraça deste jovem (e de outros, como o Domingos Ramos) ainda ingénuo, estudante de medicina em Leningrado, recambiado por motivos políticos, por simplesmente questionar a viabilidade da unidade Guiné e Cabo-Verde) numa discussão informal entre colegas), depois transformado em herói de qualidades inquestionáveis com o fito de adormecer e enganar o resto do rebanho.(...)

Cinismo: é a palavra certa para o "políticamente correto" de hoje, seja na Guiné (PAIGC), ou em Angola (MPLA), seja em Portugal e por aí fora...

Claro que o conterrâneo de Amílcar Cabral terá cometido uma "heresia" ao questionar, ainda por cima na URSS, o "dogma" cabraliano da sacrossanta "unidade Guiné-Cabo Verde"...

Coitado, não teve tento na língua... Tornou-se herói depois de morto... Terá sido assim, como dizes ?