domingo, 26 de novembro de 2023

Guiné 61/74 - P24888: S(C)em comentários (18): Obrigado, América! Thank You, America ! (José Câmara, Soughton, MA)


"The First Thanksgiving, 1621",  quadro a óleo (c. 1912/15), da autoria de  Jean Leon Gerome Ferris (1863–1930). Imagem do domínio público. Cortesia de Wikimedia Commons.



O nosso veterano José Câmara


1. Postagem, na página do Facebook Tabanca Grande Luís Graça, com a data de 23 de novembro de 2023, 2:19,  do José Câmara (ex-fur mil inf, CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56, Brá, Bachile e Teixeira Pinto, 1971/73;  natural de Fazenda, Lajes das Flores, Ilha das Flores, Açores;  luso-americano, a viver em Stoughton, MA (Massachusetts), EUA; agente de seguros; ingressou na Tabanca Grande em 15/9/2009; autor da série "Memórias e Histórias Minhas" de que publicou até à data 37 postes; tem cerca de 140 referências no nosso blogue):

Amigos e camaradas-de-armas,

O Thanksgiving Day nos EUA é, sem dúvida alguma, o grande feriado familiar nos EUA. Os primeiros imigrantes celebraram o fim das colheitas com orações e festa que se prolongaram por três dias (diz a Wikipedia), e às quais se juntaram os nativos da área de Plymouth, Estado de Massachusetts.

Para muitos imigrantes é conhecido como o dia dos perus. Isso não significa menos respeito por esta grande nação americana que nos recebeu de braços abertos e nunca nos impediu de irmos tão longe quando as nossas capacidades humanas permitiram.

Não é segredo para ninguém o respeito que sinto por este grande País Americano. Dentro do possível, emprestei-lhe o melhor que trouxe do País que me viu nascer e crescer e que moldou o meu caracter, a minha forma de estar na vida. Foi o melhor que lhe pude dar. Aqui dei continuidade a esses princípios, formei a minha família e vi crescer os meus filhos em pessoas de bem. Tudo isso se conjugou para me sentir um homem realizado na vida.

Por favor, deixem-me compartilhar com todos vós um grande Dia de Acção de Graças, um feliz Thanksgiving Day.

Com respeito e consideração,
José Câmara
___________

Nota do editor:

Último poste da série > 15 de novembro de 2023 > Guiné 61/74 - P24851: S(c)em comentários (17): "Por ti, Portugal, eu juro!": Memórias e testemunhos dos comandos africanos da Guiné (1971-1974), tese de doutoramento, de Sofia da Palma Rodrigues (2022), UC/CES: Resumo

5 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

População da ilha das Flores, Açores (1849 – 2011) (em milhares):

1849> 10,8

1900> 8,1

1930 > 7,0

1960 > 6,6

1981 > 4,4

1991 > 4,3

2001 > 4,0

2004 > 4,0

2011 > 3,8

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_das_Flores_(A%C3%A7ores)

Anónimo disse...


Olá José Câmara

Como bom açoriano bem integrado nos States nunca esqueces este dia. E vê-se que é com alegria e "thanksgivings".

Por cá ainda não se comemora esse dia porque o comércio local ainda não inventou qualquer coisa para agradecer a Deus nesse dia e que possa estar relacionado com qualquer coisa que possa ser vendido. Assim também acontece com o Independence Day, talvez porque a nossa data da independência não foi a 4 de Julho e apesar de Portugal estar a ser invadido pelos mouros.
MAS, já se comemora por aqui o Black Friday, que não é só o Friday e se arrasta por dias de fúria de compras (falsamente) a preços baixos e, também, o Valentine's Day, que procura também incrementar as compras de prendas entre namorados.

Não se trata, portanto, de sentimento (como aí), mas... de promoção de vendas.

Abraço
Alberto Branquinho

Hélder Valério disse...

Caro amigo José Câmara

O Branquinho emite o seu ponto de vista sobre o teu trabalho e eu concordo com o seu ponto de vista.
Apenas acrescento que o facto de "por cá" ainda não se fazerem essas comemorações em falta será mesmo por falta de "colagem" a "oportunidade de negócio" mas estou ciente que é tudo uma questão de tempo....
Hélder Sousa

Anónimo disse...


Olá Helder

Acho que sim. Talvez depois da vindima - SE FOR BOA - possam inventar um "Thanksgiving". Ou na prova do vinho novo...

Quanto ao "Independence Day", não consigo imaginar um pretexto. Só se for da parte de uma pessoa que conheço, que também foi "born on 4th July".

Abraço
Alberto Branquinho

JB disse...

Com uma História rica em acontecimentos,muitos dos quais extraordinários,será natural um aparente “ cinismo” da Europa (velha!)perante sentimentos expressos,e principalmente sentidos,de gratidão perante oportunidades quase ilimitadas do “Novo Mundo”.

Os limites,porque os há em todos os tipos de sociedade,surgem das diferentes capacidades individuais e,em menor grau das sempre existentes pressões sócio-políticas.

São palavras sinceras ,e sentidas, as que surgem do texto de José Câmara.
Palavras e sentimentos compartilhados por centenas de milhões de cidadãos (Cristãos,Judeus e Muçulmanos)dos States num dia em que a todos é permitido festejar (não é por acaso que a Quinta-feira é o escolhido).
Uma festa comum não proporcionada por outras datas festivas….por definição exclusivistas e….não menos comerciais!
Festa de agradecimento,para americanos,independentemente de todo o “resto”,e é muito,os possa dividir.

Quanto a “comercialismos”, recente inquérito realizado a crianças e adolescentes da “Europa-rica” do Norte fez surgir um assustador valor porcentoal que não associa,ou sequer sabe,o que se festeja no Natal,para além da comida,doces e presentes!
(Vivendo hoje em ambas as margens do Atlântico estas são realidades que não posso escamotear)

Um grande abraço e,não menos,ao José Câmara.

J.Belo