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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Giuiné 61/74 - P2725: Notas de leitura (1840): "O capelão militar na guerra colonial", de Bártolo Paiva Pereira, capelão, major ref - Parte I: Apresentação sumária (Luís Graça)


 Capa do último livro de Bárolo Paiva Pereira, padre da diocese de Braga, capelão militar, capelão-.chefe do CTIG (1965/67); nascido em 1935, foi ordenado sacerdote em 1959, na diocese de Braga; foi capelão militar desde 1961, em Angola, e serviu nas Forças Aramadas durante 30 anos; é hoje mahor do exército na situação de reforma;  também exerceu o seu múnus espiritual no seio da diáspora portuguesa na Suiça; é autor de uma dezena de livros; vive em Vila do Conde, é vizinho e amigfo do nosso camarada Virgílio Teixeira.

Esta última obra acaba de sair. É edição de autor, Vila do Conde, 2025, 120 pp. A capa é de Joaquim António Salgado de Almeida. Depósito legal nº 548769/25. Não tem ISBN. Impressão: Gráfica São João, Fajozes, Vila do Conde. O autor não tem endereço de email.Não sabemos se o livro está à venda. Nem como adquiri-lo.  Um exemplar autografado foi gentilmente oferecido ao nosso blogue. Agraqdecemos ao autor e ao Virgílio Teixeira, que no envio pelo correio. Oportunamenmte faremos uma ou mais notas de leitura. Esta é uma primeira apresentação. Para já temos a devida autorização para reproduzir excertos que possam interessar aos amigos e camaradas da Guiné.



Dedicatória autografada ao editor LG. Infelizmente o autor não oconhece o nosso blogue.Mas registamos, com apreço, a oferta de um  exemplar do livro que iremos divulgar. Temos a sua autorização para o reproduzir no todo ou em parte. Interessa-nos particularmente a sua visão e o seu testemunho sobre o papel dos capelães militares durante a guerra colonial.

O capelão padre Bártolo Paiva Pereira (nascido em Lama, Santo Tirso, a 3 de setembro de  1935) conheceu o cap cav comando Carlos Matos Gomes (1946-2025), no Regimento de Comandos da Amadora, quando ali era capelão, a convite do então tenente-coronel, graduado em coronel, Jaime Neves (1936-2013). Já na altura era capelão graduado em major. Para um conhecimento detalhado do seu currículo militar, como capelão, vd. o portal UTW - Dos Veteramos da Guerra do Ultramar.



😊
Índice da obra: demasiado descritivo e detalhado, ocupando 5 páginas e meia de uma obra que tem 120 pp., e é ilustrado com cerca de 2 dezenas de imagens.



Padre Bártolo Paiva Pereira
(n. 1935). Vive em Vila do Conde.
Foto: Virgínio Teixeira (2025)

1. No essencial, o livro, autobiográfico e memorialístico, tem 6 capitulos: 1. Manhã de Todos os Santos: novembro de 1961; 2. Assistência religiosa às Forças Armadas; 3. O capelão  militar: perfis; 4. Ter uma Pátria na cabeça dói muito; 5. Pessoas & acontecimentos; e 6.  Para evangelizar não é preciso  aportuguesar.

O livro lê-se muito bem, num ápice. O autor escreve bem e tem uma excelente memória para quem já está na casa dos 90. Enviei anteontem, 23 do corrente, ao Virgílio Teixeira, uma primeira mensagem, pue ele fará o favor de dar a ele ao nosso padre Bártolo:

Virgílio: fui levantar hoje o livro aos correios (na Lourinhã). Mas já estou em Alfragide. Fico-te muito grato pela gentileza. A ti e ao nosso capelão... Dei uma vista de olhos. Já percebi que o autor é pessoa lida, culta, experiente, viajada, frontal, inteligente...

Vou fazer várias notas de leitura (**) e reproduzir alguns excertos mais relevantes para a malta do blogue. É um testemunho imprescindível para a história 
da capelania militar. Tem, naturalmente, algumas inexatidões. Mas só vi por alto. Por exemplo, o padre Arsénio Puim, açoriano, capelão no meu tempo, em Bambadinca, só deixou o sacerdócio em 1979 (tenho que confirmar). Vou mandar alguns textos sobre ele, para o padre Bártolo o conhecer.

O Mário de Oliveira foi, sem dúvida, um homem e um padre mais polémico. Depois de vir da Guiné, e antes de ir para a Lixa, foi pároco da freguesia onde se situa a nossa quinta de Candoz, Paredes de Viadores, Marco de Canaveses. Conheci-o no meu...casamento, no dia 7 de agosto de 1976. Lá em Candoz, já ele tinha saído desta paróquia.

Enfim, com tempo e vagar falaremos dos nossos capelães, todos eles estimados. O seu papel não era fácil. Dá os parabéns ao teu amigo. E que Deus lhe dê vida e saúde para poder continuar a escrever, a publicar e a partilhar connosco memórias de uma vida cheia. É um exemplo notável de como podemos continuar a caminhar na nossa picada da vida, a partir do km 90, de maneira ativa, proativa, produtiva e saudável. (...)

______________________

Notas do editor LG:

(*) Vd. postes de:



14 de setembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27218 Efemérides (467): Homenagem do povo de Vila do Conde, no passado dia 9, ao Padre Bártolo Paiva Gonçalves Pereira, capelão-chefe no CTIG (1966/67) e autor do recente livro de memórias "O Capelão Militar na Guerra Colonial" (Virgílio Teixeira, ex-Alf Mil SAM, CCS/BCAÇ 1933, 1967/69)

(**) Último poste da série > 22 de setembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27241: Notas de leitura (1840): Mais perguntas do que respostas nestas fotografias em tempos de Império (Mário Beja Santos)

1 comentário:

Anónimo disse...


‪‪‪‪Virgílio Teixeira‬‬‬‬ (by email)
quarta, 24/09/2025, 17:22 (

Caro Luiz,

Fico satisfeito por enviar alguma coisa que possa ser util. Os capelães, com especial para este que andou por todos os cenários de guerra.
Ele não fala muita coisa sobre a sua missão, gosta mais de falar sobre os 30 anos na Suíça.
Não me parece que venha a participar em contos das guerras, ele é muito reservado, mas com uma memória fantástica.
Quando me entregou o livro e depois escreveu umas coisas, pedi-lhe se me podia fornecer o seu e-mail, mas respondeu que não tem nada disso. Depois o telefone, e não o tinha com ele, e não sabia o número, e que no próximo domingo, quando nos encontramos, ele já me podia dar.
Não sei se quer divulgar os seus contactos, e eu não lhe quero perguntar, no próximo domingo já lhe transmito as tuas palavras, no café.
A senhora que foi a mentora desta homenagem e que não esteve presente na cerimónia, morreu domingo e funeral ontem. Ele ficou consternado (...).

Abraço
Virgílio Teixeira