Vídeo: © Luís Graça & Camaradas da Guiné (2007). Direitos reservados.
Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Xitole > CART 3942 / BART 3873 > 1972 > O nosso autor e cantor Joaquim Mexia Alves... Além da CART 3942 (Xitole), o J. Mexia Alves comandou, como Alf Mil Op Esp o Pel Caç Nat 52 (Mato Cão / Rio Udunduma) e e esteve ainda, na parte finald a sua comissão, na CCAÇ 15 (Mansoa).
Fado da Guiné
Letra (original): © Joaquim Mexia Alves (2007)
Fado da Guiné
Letra (original): © Joaquim Mexia Alves (2007)
Música: Pedro Rodrigues (Fado Primavera)
Lembras-te bem daquele dia
Enquanto o barco partia
E tu morrias no cais.
Braço dado com a morte,
Enfrentavas tua sorte,
Abafando os teus ais.
(bis)
Dobrado o Equador,
Ficou para trás o amor
Que então em ti vivia.
Da vida tens outra margem
Onde o medo é coragem
E a noite se quer dia.
(bis)
Aqui estás mais uma vez,
Forte, leal, português,
Sempre de cabeça erguida.
Não te deixas esquecer,
Nem aos que viste morrer
Nessa guerra em tempos ida.
(bis)
Que o suor do teu valor
Que vai abafando a dor
Que te faz manter de pé,
Seja massa e fermento
Desse nobre sentimento
Que nutres pela Guiné.
(bis)
Joaquim Mexia Alves
Monte Real,
18 de Agosto de 2007
1. Mensagem do Joaquim Mexia Alves, com data de 29 do corrente:
Meus caros Luís, Virgínio e Carlos
Desta vez é que vocês me mandam àquela parte. Que querem, é mais forte do que eu! Façam do texto o que quiserem, e estou a escrevê-lo com sinceridade, o que quiserem!
Abraço amigo do Joaquim Mexia Alves
Lembras-te bem daquele dia
Enquanto o barco partia
E tu morrias no cais.
Braço dado com a morte,
Enfrentavas tua sorte,
Abafando os teus ais.
(bis)
Dobrado o Equador,
Ficou para trás o amor
Que então em ti vivia.
Da vida tens outra margem
Onde o medo é coragem
E a noite se quer dia.
(bis)
Aqui estás mais uma vez,
Forte, leal, português,
Sempre de cabeça erguida.
Não te deixas esquecer,
Nem aos que viste morrer
Nessa guerra em tempos ida.
(bis)
Que o suor do teu valor
Que vai abafando a dor
Que te faz manter de pé,
Seja massa e fermento
Desse nobre sentimento
Que nutres pela Guiné.
(bis)
Joaquim Mexia Alves
Monte Real,
18 de Agosto de 2007
1. Mensagem do Joaquim Mexia Alves, com data de 29 do corrente:
Meus caros Luís, Virgínio e Carlos
Desta vez é que vocês me mandam àquela parte. Que querem, é mais forte do que eu! Façam do texto o que quiserem, e estou a escrevê-lo com sinceridade, o que quiserem!
Abraço amigo do Joaquim Mexia Alves
2. Resposta do editor L.G.:
Obrigado, meu querido amigo e camarada Joaquim...
Obrigado, meu querido amigo e camarada Joaquim...
Sabes como são as polémicas... Tenho procurado gerir isto com pinças, mas não é fácil, há as susceptibiliddaes individuais... Por outro lado, toda a gente tem o direito de resposta...E tu tens o direito à indignação...
Vou publicar o teu texto, sem quaisquer problemas. Mas, em contrapartida, não vou deixar que fiques calado... É contra os nossos regulamentos...E quem cantará o fado da Guiné ? (...)
Vou publicar o teu texto, sem quaisquer problemas. Mas, em contrapartida, não vou deixar que fiques calado... É contra os nossos regulamentos...E quem cantará o fado da Guiné ? (...)
Um abração. Luís
3. Comentário do J. Mexia Alves:
Obrigado, Luís
O texto não tem a ver, digamos directamente com a polémica da retirada do Guileje, mas sim com um estado de espírito que me parece se instalou no país e que me incomoda e me parece ainda que nos estamos a deixar embarcar nele.
Não é contra nem a favor do Nuno Rubim, nem do António Matos, nem do Coutinho Lima, nem de ninguém!
É quanto a mim uma constatação do que se vai passando.
Se leres atentamente por exemplo o que já se escreveu sobre a batalha de Gadamael, quase se chega à conclusão que a perdemos, quando foi exactamente o contrário.
É um "grito de alma"!
Não nos atiremos mais para baixo!
Abraço amigo do
Joaquim
4. Resposta do editor L.G.:
Joaquim: Tem calma... Tomei boa nota das tuas correcções ao texto.
Hoje é o pior dia do ano para te chateares comigo... Faço 62 anos e estiva dar aulas toda a amanhã, com putos maravilhosos, incluindo filhas da Guiné, russas, portuguesas de Paris, filhos de Freixo de Espada a Cinta, de Vinhais, de Reguengos de Monsaraz, de Leiria, de Lisboa, do Porto, filhos/as do mundo, nossos/as filhos/as da diáspora (portuguesa), filhos/as de fora e de dentro....
E depois não me chateio facilmente com os amigos que considero do peito. Tu já és um eles, um amigo do pós-Guiné, com raízes na Guiné, no Mato Cão, no Geba, no Udunduma, no Xitole... Mesmo que digas que não, contarei sempre contigo. Tentarei ser imparcial com os amigos. Nem sempre é fácil. Mas diz-me se já alguma vez me recusei a publicar-te alguma coisa ?
Vá, fica bem. Luís
5. Rápida resposta do J. Mexia Alves, na volta do correio:
Ó meu caro Luís! Parabéns, homem, que tenhas um dia maravilhoso é o que te desejo!
Conheces-me, mas ainda não me conheces! Não estou nem um bocadinho chateado contigo, nem com ninguém!
Por isso lhe chamei um desabafo, ou seja, não tem nada a ver com actos específicos mas sim com uma maneira de estar dos portugueses, comigo incluído, que nos puxa para baixo em vez de ser para cima.
Lógico que sei que tu publicas o que escrevo e que todos escrevem, mas quis colocar-te perfeitamente à vontade.
Quando eu digo que não contam comigo, é para continuar a falar de "derrotas", etc. Agora podes ter a certeza que não se "livram de mim" com facilidade...eheheheh
Que fique bem claro que não estou chateado com ninguém e muito menos contigo.
6. Finalmente... o texto do Joaquim Mexia Alves, que funcionou como caixinha de Pandora (e é por isso que temos esta série chamada Blogoterapia): [Negritos do editor] (*)
Meus caros camarigos:
Li com atenção a resposta do Nuno Rubim (**) ao António Martins de Matos e não faço comentários.
Digo apenas, que para mim, não confio grandemente nas informações vindas do lado do PAIGC, nem nos seus documentos, porque me parece que ainda vivem um pouco na propaganda.
Se não, vejamos.
Nós expomo-nos aqui permanentemente, mostrando as nossas fraquezas e as nossas forças, os nossos medos e as nossas coragens, os nossos mortos e os nossos feridos, e do outro lado, pelo menos pelo que tenho visto, só chegam auto-elogios, declarações vitoriosas, e nem uma só assunção de dificuldades causadas por nós, claro, de baixas, de retiradas estratégicas ou não, enfim, no fundo a verdade das coisas.
E isto leva-me a pensar, e é essa a primeira razão deste meu escrito, que é mais um desabafo, do que uma teoria, ou tese, na forma como nós Portugueses encaramos a nossa história.
Sirvo-me do texto do Nuno Rubim, com todo o respeito e consideração, que aliás tenho por todos, (faço questão de não distinguir ninguém), para perguntar porque é que raio, nós, os Portugueses, temos tendência para procurarmos aquilo que não nos é favorável, em detrimento do que nos exalta, do que faz de nós a Nação mais antiga da Europa com fronteiras definidas e uma História que nos devia orgulhar?
Porque é que raio, em tantos anos de guerra da Guiné, em tantas acções de guerra, em tantas batalhas que nos foram favoráveis, se escolhe a retirada do Guileje para estudo, (o que não quer dizer que não se estude), se deslocam ex-combatentes das Forças Armadas Portuguesas à Guiné para um simpósio feito no local que o PAIGC erigiu como sua vitória, dando-lhe até uma conotação de vitória final, como se tivesse sido esse acontecimento que tivesse levado ao fim a guerra da Guiné?
Sejamos claros, a guerra acabou, felizmente e ainda bem, porque em Portugal houve uma revolução, golpe de estado, chamem-lhe o que quiserem, que colocou fim a um regime que defendia a guerra como solução.
Claro que a guerra, ou melhor o cansaço da guerra, contribuiu para essa revolução, mas não foi motivo único e talvez nem o principal, e aqui refiro-me à adesão do povo português ao 25 de Abril.
Já vimos o Manoel de Oliveira fazer um filme, que afinal praticamente apenas mostra ou tenta mostrar derrotas portuguesas e que em certa medida ridiculariza os soldados portugueses na guerra de África.
Temos historiadores procurando denodadamente falhas na nossa história, para tentar provar que afinal não fomos esse povo tão cheio de visão estratégica que “deu novos mundos ao mundo”.
Parece-me até que, se Luís de Camões vivesse hoje, os Lusíadas relatariam em verso as desgraças portuguesas, como por exemplo:
“As armas e os brazões já desbotados
Que da ocidental praia lusidia
Não se atreveram nos mares já navegados
Nunca passaram além da Trafaria.”
Nada do que é nosso presta, só julgamos bom o que vem de fora.
Votamos mentalmente nos Obamas, vamo-nos queixando do estado do país, mas nada fazemos para verdadeiramente mudarmos as coisas.
Comprazamo-nos até, quando os relatórios estrangeiros dizem que o país cai a pique, olhando para quem está ao nosso lado e muito ufanos dizemos: «Vês como eu tinha razão. Eu não te disse!»
Parecemos cães feridos e abandonados na rua, a lamberem as feridas uns aos outros.
Claro que devemos e temos de fazer a história da guerra da Guiné, pois fomos nós que lá estivemos, mas caramba, temos sempre de falar das nossas derrotas.
Já uma vez o disse e volto a repetir: São milhares de portugueses que naqueles anos, mesmo que sem ser por vontade própria, deram parte das suas vidas, quando não foi mesmo a sua vida inteira, e agora nós procuramos dizer-lhes que os outros é que eram bons, é que sabiam tudo, e que afinal o que eles andaram a fazer não tinha valor nenhum?
A reconciliação só se faz verdadeiramente quando os antigos oponentes se aceitam mutuamente, com todas as suas virtudes e defeitos, e não uns alcandorarem-se a uma atitude vitoriosa e os outros ajudarem-nos nessa intenção. Quando ambos contam a verdade, mesmo a verdade, e não apenas e só um dos lados a conta e a analisa.
Sei que este texto é polémico e, se calhar, sai do âmbito da nossa Tabanca Grande, mas a verdade, pelo menos para mim, é que Portugal se afunda numa teia de política, (não me refiro ao governo, mas à política em geral), se esbate num “politicamente correcto”, se esgota em discussões intermináveis, sobretudo sobre o que nos amargura e não sobre o que nos ajuda a levantar a cabeça e nos dá forças e orgulho para voltarmos a ser a Nação que “deu novos mundos ao mundo”.
Para isso, e a partir de agora, não contam comigo.
Meus caros editores façam deste texto o que entenderem, mesmo que seja “arquivarem-no” no lixo!
Sempre com todos, num forte abraço camarigo o
Joaquim Mexia Alves
3. Comentário do J. Mexia Alves:
Obrigado, Luís
O texto não tem a ver, digamos directamente com a polémica da retirada do Guileje, mas sim com um estado de espírito que me parece se instalou no país e que me incomoda e me parece ainda que nos estamos a deixar embarcar nele.
Não é contra nem a favor do Nuno Rubim, nem do António Matos, nem do Coutinho Lima, nem de ninguém!
É quanto a mim uma constatação do que se vai passando.
Se leres atentamente por exemplo o que já se escreveu sobre a batalha de Gadamael, quase se chega à conclusão que a perdemos, quando foi exactamente o contrário.
É um "grito de alma"!
Não nos atiremos mais para baixo!
Abraço amigo do
Joaquim
4. Resposta do editor L.G.:
Joaquim: Tem calma... Tomei boa nota das tuas correcções ao texto.
Hoje é o pior dia do ano para te chateares comigo... Faço 62 anos e estiva dar aulas toda a amanhã, com putos maravilhosos, incluindo filhas da Guiné, russas, portuguesas de Paris, filhos de Freixo de Espada a Cinta, de Vinhais, de Reguengos de Monsaraz, de Leiria, de Lisboa, do Porto, filhos/as do mundo, nossos/as filhos/as da diáspora (portuguesa), filhos/as de fora e de dentro....
E depois não me chateio facilmente com os amigos que considero do peito. Tu já és um eles, um amigo do pós-Guiné, com raízes na Guiné, no Mato Cão, no Geba, no Udunduma, no Xitole... Mesmo que digas que não, contarei sempre contigo. Tentarei ser imparcial com os amigos. Nem sempre é fácil. Mas diz-me se já alguma vez me recusei a publicar-te alguma coisa ?
Vá, fica bem. Luís
5. Rápida resposta do J. Mexia Alves, na volta do correio:
Ó meu caro Luís! Parabéns, homem, que tenhas um dia maravilhoso é o que te desejo!
Conheces-me, mas ainda não me conheces! Não estou nem um bocadinho chateado contigo, nem com ninguém!
Por isso lhe chamei um desabafo, ou seja, não tem nada a ver com actos específicos mas sim com uma maneira de estar dos portugueses, comigo incluído, que nos puxa para baixo em vez de ser para cima.
Lógico que sei que tu publicas o que escrevo e que todos escrevem, mas quis colocar-te perfeitamente à vontade.
Quando eu digo que não contam comigo, é para continuar a falar de "derrotas", etc. Agora podes ter a certeza que não se "livram de mim" com facilidade...eheheheh
Que fique bem claro que não estou chateado com ninguém e muito menos contigo.
6. Finalmente... o texto do Joaquim Mexia Alves, que funcionou como caixinha de Pandora (e é por isso que temos esta série chamada Blogoterapia): [Negritos do editor] (*)
Meus caros camarigos:
Li com atenção a resposta do Nuno Rubim (**) ao António Martins de Matos e não faço comentários.
Digo apenas, que para mim, não confio grandemente nas informações vindas do lado do PAIGC, nem nos seus documentos, porque me parece que ainda vivem um pouco na propaganda.
Se não, vejamos.
Nós expomo-nos aqui permanentemente, mostrando as nossas fraquezas e as nossas forças, os nossos medos e as nossas coragens, os nossos mortos e os nossos feridos, e do outro lado, pelo menos pelo que tenho visto, só chegam auto-elogios, declarações vitoriosas, e nem uma só assunção de dificuldades causadas por nós, claro, de baixas, de retiradas estratégicas ou não, enfim, no fundo a verdade das coisas.
E isto leva-me a pensar, e é essa a primeira razão deste meu escrito, que é mais um desabafo, do que uma teoria, ou tese, na forma como nós Portugueses encaramos a nossa história.
Sirvo-me do texto do Nuno Rubim, com todo o respeito e consideração, que aliás tenho por todos, (faço questão de não distinguir ninguém), para perguntar porque é que raio, nós, os Portugueses, temos tendência para procurarmos aquilo que não nos é favorável, em detrimento do que nos exalta, do que faz de nós a Nação mais antiga da Europa com fronteiras definidas e uma História que nos devia orgulhar?
Porque é que raio, em tantos anos de guerra da Guiné, em tantas acções de guerra, em tantas batalhas que nos foram favoráveis, se escolhe a retirada do Guileje para estudo, (o que não quer dizer que não se estude), se deslocam ex-combatentes das Forças Armadas Portuguesas à Guiné para um simpósio feito no local que o PAIGC erigiu como sua vitória, dando-lhe até uma conotação de vitória final, como se tivesse sido esse acontecimento que tivesse levado ao fim a guerra da Guiné?
Sejamos claros, a guerra acabou, felizmente e ainda bem, porque em Portugal houve uma revolução, golpe de estado, chamem-lhe o que quiserem, que colocou fim a um regime que defendia a guerra como solução.
Claro que a guerra, ou melhor o cansaço da guerra, contribuiu para essa revolução, mas não foi motivo único e talvez nem o principal, e aqui refiro-me à adesão do povo português ao 25 de Abril.
Já vimos o Manoel de Oliveira fazer um filme, que afinal praticamente apenas mostra ou tenta mostrar derrotas portuguesas e que em certa medida ridiculariza os soldados portugueses na guerra de África.
Temos historiadores procurando denodadamente falhas na nossa história, para tentar provar que afinal não fomos esse povo tão cheio de visão estratégica que “deu novos mundos ao mundo”.
Parece-me até que, se Luís de Camões vivesse hoje, os Lusíadas relatariam em verso as desgraças portuguesas, como por exemplo:
“As armas e os brazões já desbotados
Que da ocidental praia lusidia
Não se atreveram nos mares já navegados
Nunca passaram além da Trafaria.”
Nada do que é nosso presta, só julgamos bom o que vem de fora.
Votamos mentalmente nos Obamas, vamo-nos queixando do estado do país, mas nada fazemos para verdadeiramente mudarmos as coisas.
Comprazamo-nos até, quando os relatórios estrangeiros dizem que o país cai a pique, olhando para quem está ao nosso lado e muito ufanos dizemos: «Vês como eu tinha razão. Eu não te disse!»
Parecemos cães feridos e abandonados na rua, a lamberem as feridas uns aos outros.
Claro que devemos e temos de fazer a história da guerra da Guiné, pois fomos nós que lá estivemos, mas caramba, temos sempre de falar das nossas derrotas.
Já uma vez o disse e volto a repetir: São milhares de portugueses que naqueles anos, mesmo que sem ser por vontade própria, deram parte das suas vidas, quando não foi mesmo a sua vida inteira, e agora nós procuramos dizer-lhes que os outros é que eram bons, é que sabiam tudo, e que afinal o que eles andaram a fazer não tinha valor nenhum?
A reconciliação só se faz verdadeiramente quando os antigos oponentes se aceitam mutuamente, com todas as suas virtudes e defeitos, e não uns alcandorarem-se a uma atitude vitoriosa e os outros ajudarem-nos nessa intenção. Quando ambos contam a verdade, mesmo a verdade, e não apenas e só um dos lados a conta e a analisa.
Sei que este texto é polémico e, se calhar, sai do âmbito da nossa Tabanca Grande, mas a verdade, pelo menos para mim, é que Portugal se afunda numa teia de política, (não me refiro ao governo, mas à política em geral), se esbate num “politicamente correcto”, se esgota em discussões intermináveis, sobretudo sobre o que nos amargura e não sobre o que nos ajuda a levantar a cabeça e nos dá forças e orgulho para voltarmos a ser a Nação que “deu novos mundos ao mundo”.
Para isso, e a partir de agora, não contam comigo.
Meus caros editores façam deste texto o que entenderem, mesmo que seja “arquivarem-no” no lixo!
Sempre com todos, num forte abraço camarigo o
Joaquim Mexia Alves
7. Comentário do Nuno Rubim, a meu pedido:
Luís: A pergunta, ou melhor, o desabafo do camarada Joaquim Alves tem realmente alguma razão de ser.
Mas, abreviando (porque a resposta seria longa ) apenas vou dizer o seguinte:
Nestes anos todos que tenho investigado sobre a nossa história militar, tenho-me, como é perfeitamente natural, confrontado com situações em que constato (isto é, faço um juízo de valor) acontecimentos que me causam um certo orgulho de ser português, outros não. Mas isso não interessará a ninguém.
O que eu pretendo é obter dados que me permitam analisar factualmente determinadas situações e expô-las sem tecer comentários ou um mínimo possível. Os recipientes dessa informação é que poderão, ou não, tirar conclusões.
De resto, estou sempre disponível, e bem sabes disso, a trocar impressões
directamente com qualquer camarada que o deseje. Mas num fórum como o blogue limito-me a expor o resultado do meu trabalho e porventura explicitar mais aprofundadamente qualquer dúvida surgida na minha exposição.
Ou, como foi um caso recente, responder a uma intervenção que se referia
a mim, destituída de qualquer fundamento histórico e portanto obrigando-me,
a contra-gosto, a reagir.
Espero, sinceramente, que situações destas não se voltem a repetir.
Para terminar direi (e isto é um juízo de valor !) que a intervenção do BCP 12 em Gadamael foi um importante e notável feito de armas que, associado também a limitações já averiguadas por parte do PAIGC, impediu a sua queda.
Nuno Rubim
7. Comentário final de J. Mexia Alves:
Hoje temos tido correspondência aturada!
Peço-te que transmitas ao Nuno Rubim que nem de longo nem de perto quis criticar o seu trabalho, que entendo.
Mas foi como que a "gota de água" que encheu o copo que já estava a transbordar.
Temos de deixar de procurar razões para no entristecermos, ou então, por cada uma que encontrarmos, encontremos duas para nos alegrarmos.
Ainda por cima com a "tristeza", (para não dizer pior), que anda a nossa política!
Nunca em momento algum da minha vida, tive vergonha de ser Português, e ainda continuo a ter orgulho em sê-lo, mas que andam a "tentar" lá isso andam.
Uma abraço camarigo para o Nuno Rubim e outro mais uma vez cheio de parabéns para ti do Joaquim
__________
Notas de L.G.
(*) Vd. os últimos dez postes desta série, Blogoterapia:
21 de Janeiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3771: Blogoterapia (86): Recordações da Guiné, nem sempre as melhores (António Carvalho)
21 de Janeiro de 2009 Guiné 63/74 - P3766: Blogoterapia (85): Para que a História seja verídica (José Martins)
22 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3661: Blogoterapia (84): Vai-te embora, tuga dum carago! (José Teixeira)
19 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3652: Blogoterapia (83): Voltamos a pôr a Ana (e o José...) a sorrir, na nossa fotogaleria (Luís Graça)
18 de Dezembro de 2008 >Guiné 63/74 - P3648: Blogoterapia (82): Pensar em voz alta: Guileje ainda é cedo, Saiegh 18/12/78: foi há trinta anos...(Torcato Mendonça)
11 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3605: Blogoterapia (81): Sempre gostei do meu país mas nem de todos os que cá vivem (António Santos)
5 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3566: Blogoterapia (80): Um elogio vindo da Bélgica (Soldado Carvalho / Santos Oliveira)
26 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3525: Blogoterapia (79): Gabriel, Cruz de Guerra na Guiné, coveiro na freguesia...(V. Briote)
26 de Novembro de 2008 >Guiné 63/74 - P3522: Blogoterapia (78): Abrir uma mala de pano...(António Matos)
25 de Novembro de 2008 >Guiné 63/74 - P3517: Blogoterapia (77): Pensar em voz alta (Torcato Mendonça)
(**) Vd. poste de 29 de Janeiro de 2009 >Guiné 63/74 - P3811: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (19): Resposta de Nuno Rubim a António Martins de Matos
Luís: A pergunta, ou melhor, o desabafo do camarada Joaquim Alves tem realmente alguma razão de ser.
Mas, abreviando (porque a resposta seria longa ) apenas vou dizer o seguinte:
Nestes anos todos que tenho investigado sobre a nossa história militar, tenho-me, como é perfeitamente natural, confrontado com situações em que constato (isto é, faço um juízo de valor) acontecimentos que me causam um certo orgulho de ser português, outros não. Mas isso não interessará a ninguém.
O que eu pretendo é obter dados que me permitam analisar factualmente determinadas situações e expô-las sem tecer comentários ou um mínimo possível. Os recipientes dessa informação é que poderão, ou não, tirar conclusões.
De resto, estou sempre disponível, e bem sabes disso, a trocar impressões
directamente com qualquer camarada que o deseje. Mas num fórum como o blogue limito-me a expor o resultado do meu trabalho e porventura explicitar mais aprofundadamente qualquer dúvida surgida na minha exposição.
Ou, como foi um caso recente, responder a uma intervenção que se referia
a mim, destituída de qualquer fundamento histórico e portanto obrigando-me,
a contra-gosto, a reagir.
Espero, sinceramente, que situações destas não se voltem a repetir.
Para terminar direi (e isto é um juízo de valor !) que a intervenção do BCP 12 em Gadamael foi um importante e notável feito de armas que, associado também a limitações já averiguadas por parte do PAIGC, impediu a sua queda.
Nuno Rubim
7. Comentário final de J. Mexia Alves:
Hoje temos tido correspondência aturada!
Peço-te que transmitas ao Nuno Rubim que nem de longo nem de perto quis criticar o seu trabalho, que entendo.
Mas foi como que a "gota de água" que encheu o copo que já estava a transbordar.
Temos de deixar de procurar razões para no entristecermos, ou então, por cada uma que encontrarmos, encontremos duas para nos alegrarmos.
Ainda por cima com a "tristeza", (para não dizer pior), que anda a nossa política!
Nunca em momento algum da minha vida, tive vergonha de ser Português, e ainda continuo a ter orgulho em sê-lo, mas que andam a "tentar" lá isso andam.
Uma abraço camarigo para o Nuno Rubim e outro mais uma vez cheio de parabéns para ti do Joaquim
__________
Notas de L.G.
(*) Vd. os últimos dez postes desta série, Blogoterapia:
21 de Janeiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3771: Blogoterapia (86): Recordações da Guiné, nem sempre as melhores (António Carvalho)
21 de Janeiro de 2009 Guiné 63/74 - P3766: Blogoterapia (85): Para que a História seja verídica (José Martins)
22 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3661: Blogoterapia (84): Vai-te embora, tuga dum carago! (José Teixeira)
19 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3652: Blogoterapia (83): Voltamos a pôr a Ana (e o José...) a sorrir, na nossa fotogaleria (Luís Graça)
18 de Dezembro de 2008 >Guiné 63/74 - P3648: Blogoterapia (82): Pensar em voz alta: Guileje ainda é cedo, Saiegh 18/12/78: foi há trinta anos...(Torcato Mendonça)
11 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3605: Blogoterapia (81): Sempre gostei do meu país mas nem de todos os que cá vivem (António Santos)
5 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3566: Blogoterapia (80): Um elogio vindo da Bélgica (Soldado Carvalho / Santos Oliveira)
26 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3525: Blogoterapia (79): Gabriel, Cruz de Guerra na Guiné, coveiro na freguesia...(V. Briote)
26 de Novembro de 2008 >Guiné 63/74 - P3522: Blogoterapia (78): Abrir uma mala de pano...(António Matos)
25 de Novembro de 2008 >Guiné 63/74 - P3517: Blogoterapia (77): Pensar em voz alta (Torcato Mendonça)
(**) Vd. poste de 29 de Janeiro de 2009 >Guiné 63/74 - P3811: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (19): Resposta de Nuno Rubim a António Martins de Matos
11 comentários:
Muito breve:
1º- Um forte abraço de parabéns ao Luís Graça. Conta muitos com saúde e junto dos teus. Engano no numero.Foi demais...não pode ser...somos jovens...tantos????
2ºCaro J.M.Alves, Camarigo,a tua sensibilidade, as tuas preocupações e opiniões deixam-me a pensar.Foi uma semana atarefada, desgastante e nada tenho escrito. Também não comento os 3 G's- Guidage, Guileje, Gadamael e, menos ainda quero entrar em polémica ou infringir "regras" do blogue. Por isso não falo no meu desencanto pela politica, ou mais propriamente,a maioria dos políticos.Mas fomos além da Trafaria...fomos...começo a sentir um aperto na garganta, vou remoendo, juntando escritos e qualquer dia "sai"!!!Daí? Não, saí. Sendo a publicação ou não com os Nossos Editores a quem abraço.Como abraço, fraternalmente todos os Camaradas deste Blogue.
Abraço Forte Camarigo do Torcato
A guerra em que participei insiste em não me largar. Já desisti de lutar contra isso, sei que vai andar comigo até ao fim do caminho. Ao longo destas quatro décadas andou atrás de mim, como uma sombra
Já na metrópole, em 1974, em dias, vi escaqueirar-se todo o esforço que a minha geração tinha feito em anos. Bem feito, mal feito? Não vou falar disso agora, há bibliotecas sobre o assunto. Falo sim é sobre outras coisas a que fui assistindo ao longo destes anos todos.
Naqueles dias a seguir a Maio de 1974, vi combatentes envergonhados de terem participado na guerra em África. A TV, tenho bem presente, lançava censuras sobre os que tinham combatido. Massacres do Pidjiguitti, de Wiriamu, na baixa do Cassange. Imagens e imagens de negros desfeitos a tiro e à faca eram passadas dia sim, dia não. Eu via e ouvia, com músicas de fundo, magníficas, do Zeca Afonso, do Luís Cília, do Adriano e de outros, as vozes alteradas pela emoção dos locutores a enaltecerem os feitos heróicos dos combatentes pela liberdade e pela independência de Angola, Guiné e Moçambique. Com imagens alternadas de corpos nossos, do capitão Pinheiro Torres Meireles, e da interminável agonia do capitão (e amigo) pára Tinoco de Faria, os dois, por coincidência de famílias que bem conheci.
Naqueles meses, diariamente, via-me condenado. Afinal eu não passava de um vulgar criminoso de guerra. Na minha pequena família, naqueles meses, assistia a dois factos bem distintos: o regresso de Paris, em glória, de um familiar meu, desertor como tantos outros, enquanto corria para a Estrela, para o HMP e dias e meses depois para Alcoitão, para acompanhar o meu irmão na tentativa de o recuperar dos ferimentos em combate em Moçambique, das lesões na coluna que lhe afectaram a vida.
Confesso ter dito para mim: é bom que a guerra tenha acabado, mas não foi por este país que eu combati.
Ainda vivo com isto e não quero ser saudosista. O que lá vai, lá vai, vou dizendo para mim. Mas quem deu dois anos aos canos e às culatras nunca mais se vai esquecer do cheiro a pólvora e do gosto a sangue. De Camaradas e Amigos a Inimigos.
vbriote
Caro Luís,
Venham eles e com saúde! E vai mais um branco aqui p´ró canto! Como se diz lá na minha Planície.
Dia Feliz
Um abraço
Mário Fitas
O nosso Camarigo JMAlves começou. Agora, depois do Expresso da Meia Noite, ainda vim abrir o blogue. Li o teu escrito. És um Amigo especial e, devido a isso li e reli..parei, remoí, remoí e digo-te partiste-me todo. Por diversas razões, concordo e discordo um pouco. Vejo a razão onde me desgosta ver; sinto o mesmo não gostando de sentir; passei o mesmo e não o queria assumir ou recordar. Já uma vez creio ter-te dito: que porra de geração a nossa. Curiosamente ainda hoje me chamaram a atenção para o meu pensar "sextentão" e o pensar "trinta/quarentão"...o pragmatismo.....bem agora estava com a pedalada toda e ia por aqui fora, entrando na noite, escrevendo da vida(s)e despejando os recalcamentos de tantos anos, soltos só aqui neste espaço, há dois ou três anos ou em meras e curtas conversas, quase de rodapé em tarde ou noite de convívios. Mas sempre, Irmão de guerra e Amigo de Vidas, quase que envergonhado. Suportei o ser assassino da guerra colonial, dito por heróicos desertores, fascista e comunista... eu que era e sou contra a...aqui e agora não. Escrevo depois, pensando em voz alta, em blogoterapia...mas sempre mantendo a dignidade e lutando pela minha cidadania num País que é o meu. Abraços,não revejo o escrito, fico por aqui e a noite vai comigo...Torcato
J. Mexia Alves tem argumentos e o Blog de Luis Graça, para combater o stress.
E os milhares de soldados que não teem estas almofadas anti-stress?
Será que não foi a sociedade portuguesa que provocou mais causas stressantes nos militares do que a própria guerra?
Foi com a minha vivência com cidadãos guineenses que encontrei as minhas justificações para a minha participação na guerra do ultramar.
Esta reação de JMA daria motivo para imensos posts.
Antº Rosinha
Caros Amigos e Camaradas:
A vida é mesmo difícil, por vezes ingrata.
Mas os 62 anos de vida do Luís, merecem um Abraço, com votos de muita vida e muitas felicidades.
Eu ando por aqui desde o P2895 e devoro tudo o que aqui se escreve.
Adoro ler a história e as estórias que aqui se contam.
Mas dói-me a alma quando sinto que, por vezes, se constrói aqui um enorme pedestal, para colocar como heróis, homens, alguns poucos homens, que para além de fazerem a guerra, só criaram cadáveres e miséria.
Tenho escrito pouco e tenho enviado ainda menos, mas não desisto.
O trabalho digno dos editores, a minha amizade com o Zé Teixeira, o reencontrar aqui o Mário Fitas e o Alberto Branquinho, faz-me ficar.
Mas compreendo os desiludidos...
Um Abraço
Manuel Amaro
CCAÇ 2615
Confesso, com toda a franqueza que me caracteriza, acho eu, que não entendi o comentário do Manuel Amaro.
Não estou a criticar, estou pura e simplesmente a dizer que não consegui entender a que ou quem te referes, camarada Manuel Amaro, e já li muitas vezes o comentário.
De todas as vezes o interpreto de maneira diferente.
Fui até ler o Post que referes, mas continuei sem chegar lá...
Abraço camarigo do
Joaquim Mexia Alves
Para principiar e ainda que com atraso, aqui vão os meus parabéns ao Luis Graça e que se repitam por muitos e bons anos, com saúde, na companhia igualmente saudável de todos os seus que, amigos, não lhe faltam. Não porém deixar de expressar um certo lamento de saudade pelos 62...quem moe dera...mas já lá vão mais 10...e o tempo não volta para trás, como pedia o cantor.
Ao camarigo Mexia Alves.
AQinda que possamos não ter a mesma visão sobre alguns factos, o que é perfeitamente natural entre as pessoas, os pontos de vista que se vão expondo nesta Tabanca, desde que com correcção como é proprio de pessoas civilizadas e de antigos camaradas de guerra, sao saudáveis, porque da discussao, no bom sentido do termo, nasce alguma luz.
Compreendo muito bem este teu desabafo, como lhe chamas. Também concordo com muito do que dizes. Não tudo, mas no essencial. Ainda que haja quem não goste e pretenda apagar, o passado existe e, muitos milhares, deram o melhor, de pelo menos 2 anos da sua juventude, incluindo a vida, naquelas guerras. Não se pode varrer todo este passado para baixo do tapete. Cumpriram, melhor ou menos melhor a sua parte, com vitórias e algumas derrotas, MAS EM PIORES CONDIÇÕES, É BOM QUE SE SALIENTE, do que os eus adversários. Cabe-nos a nós evidenciar nas nossas vitórias. Os nossos adversários de então, procurarão pegar nas nossas fraquezas e transformá-las nas suas bandeiras. É dos livros. Mas numa perspectiva historiadora, não sei por que não possamos participar em eventos conjuntos. Desde que não se adultére a verdade.
Quando todos tivermos partido, os historiadores encarregar-se-ão de fazer as suas análises, que valha a verdade, nunca são isentas...Daí o valor do que se escreve, desde que factual, neste Blogue.
Não concordando com aquelas guerras e tendo ido contrariado, como já o escrevi, nunca me senti envergonhado, como o camarada Briote diz que alguns ex-combatentes se sentiam pós 25 de Abril. Também não incrimino os que, conscientes, "deram o fora". Não os "videiorinhos". Compreendo aqueles, não suporto os segundos.
Nunca, até entrar na Tabanca, me tinha exposto a contar coisas desse passado.Mas se o não fiz não era por qualquer sentimento de culpa. A pedra que coloquei ou melhor, a "porta que fechei" ao descer do avião na Portela quando regressei - não olhei sequer para trás ao descer as escadas - foi num mero acto de defesa. Para esquecer. Para retornar a uma vida normal, sem que as sequelas passadas me viessem a afectar mentalemente...
Desculpem, mas isto saíu " de restolhada".
Camarigo Mexia Alves, que também palmilhaste o Chão Balanta, continua a escrever e a deitar cá para fora tudo no que te vai na alma, pois enriqueces o Blogue.
A todos os Camaradas um grande e sincero Abraço.
Jorge Picado
Mar caro camarada Jorge Picado
«Mas numa perspectiva historiadora, não sei por que não possamos participar em eventos conjuntos. Desde que não se adultére a verdade.»
Assino por baixo, sobretudo o «desde que...».
E para além de outras coisas é isso que afirmo, em igualdade de circunstâncias, todas elas, mas sobretudo a verdade e em que ninguém se afirme vencedor ou vencido, porque numas uns são vencedores e noutras são vencidos.
Obrigado pelas tuas palavras.
Abraço camarigo do
Joaquim Mexia Alves
Já te disse que o Semeão é médico nas Termas onde trabalho?
Correndo o risco de me acusarem de falta de criatividade, aqui quero deixar expressa a minha subscrição das palavras do Jorge Picado, tanto mais que se aproximam bastante da minha própria vivência.
Hélder Sousa
Caro Mexia Alves
Só hoje voltei ao convívio da Tabanca pelo que vou um pouco atrasado, mas ainda a tempo de te pedir para dares um abraço meu ao Semeão e tenho muita vontade de o voltar a encontrar. Já agora, com o teu muito saber, vê se consegues que ele alinhe nestas lides para contar as suas vivências naquele buraco de Cutia.
Abraços
Jorge Picado
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