terça-feira, 13 de abril de 2010

Guiné 63/74 - P6149: Amadú Bailo Djaló, meu camarada: tem o seu dia de festa no dia 15, no Museu Militar, às 18h (Virgínio Briote)







Índice do livro do Amadú Bailo Djaló, Guineense, Comando, Português: 1º Volume: Comandos Africanos, 1964-1974  (Lisboa: Associação de Comandos, 2010).


Ficha técnica


Título: Guineense, Comando, Português
Autor: Amadú Bailo Djaló
299 pgs
Cerca de 100 fotografias
PVP: €25
Colecção: Mama Sume
Edição da Associação de Comandos
Capa e orientação gráfica: Vítor Luís
Composição e Imagem: Maria Esther – Gabinete Artes Gráficas, Lda
Impressão e acabamento: Bukprint – Oliveira de Azeméis
ISBN: 978-989-95601-1-6
1ª Edição: Lisboa, Março, 2010
Depósito Legal nº 307781/10
Apoio da Comissão Portuguesa de História Militar



1. Mensagem do Virgínio Briote:

Caros Luís, Carlos e Eduardo,


Muito obrigado, em nome do Amadu Djaló e no meu próprio, por todo o trabalho de divulgação que têm feito. Aproveito para enviar cópias da capa, capa, ficha técnica, convite, índice e a pequena história do livro.


E expresso o desejo para que a cerimónia de lançamento do livro (*) seja aproveitada para homenagear os militares naturais da Guiné que lutaram ao nosso lado.


Um abraço
vbriote

2. Amadú Bailo Djaló, meu Camarada
por Virgínio Briote (na foto, à esquerda, quando Alf Mil Comando, Brá, 1965/66)

O Presidente da Associação de Comandos, José Lobo do Amaral, pediu-me para colaborar na revisão das memórias de um Comando, natural de Bafatá, que viveu todos os anos da guerra, desde o governo do Dr. Silva Tavares ao do General Bettencourt Rodrigues.

Toda a vida de um guineense, que se afirma tão português como muitos de nós, em quatro volumosos maços de folhas A4, escrita pela mão dele, em letra grande, num misto de palavras em português, crioulo e fula. Textos seguidos, sem vírgulas nem pontos, tudo de rajada, escritos por uma alma grande, com a sabedoria, o senso e a inteligência, que muitas vezes presenciámos naqueles nossos companheiros de armas.

O meu primeiro objectivo foi perceber a escrita manual do Amadú e reescrevê-la para um português perceptível, respeitando o estilo da escrita do autor. Depois foram tardes a ler-lhe os textos, corrigir, acrescentar pormenores, cortar outros, pôr datas, nomes, locais, enquadrar as histórias, telefonar a camaradas, cruzar a informação, reavivar pormenores.

Não se trata de um trabalho exaustivo sobre os anos da guerra na Guiné. Nem eu tenho arte nem o Amadu conta a sua história assim. Não se trata de um romance. A maior parte dos textos referem-se a contactos com o PAIGC, a combates com mortos e feridos, de um e outro lado.

Amadú escreve sobre saídas em colunas auto, em Dorniers, em helis, de lançamentos, de progressões na mata, de encontros com os INs de então, de trocas de tiros, morteiros, rockets, de feridos e mortos, de evacuações, de retiradas.

Ouvi-lo descrever as peripécias em que se envolveu, em cada linha que ia reescrevendo, fazia-me sentir como se eu próprio lá tivesse estado também. E,  em duas ou três, estive.

O Amadu Djaló foi meu Camarada nos Comandos em Brá, entre 1965 e 1966, embora não tenha feito parte do meu grupo. Em 1964 pertenceu ao grupo do então Alferes Maurício Saraiva e em 1965 transitou para o do Alferes Luís Rainha. Acabada a Companhia de Comandos do CTIG, depois de uma breve estadia em Bafatá,.  foi para Fá Mandinga, para colaborar na formação dos Comandos Africanos e depois participou em numerosas operações até ao fim do conflito.

O livro começa por falar da vida na cidade natal, Bafatá, do convívio com os Pais, Irmãos, Avô e os amigos mais chegados. A ir e a regressar, acompanhando um primo, feito djila [1], ao Senegal. A hesitar na incorporação, a tentar adiar, enquanto abria uma banca para negociar, no Mercado de Bafatá.

Não pôde evitar, fugir não fazia parte da sua maneira de ser, nem lhe cabia na cabeça deixar os Pais e a família para trás. Ainda faltavam uns meses para começar a guerra a sério, mas já havia cheiro a pólvora no ar.

Depois da recruta em Bolama, entre 1962 e 1964 deambulou como condutor por Cacine, Bedanda, Catió, Cufar e Farim. Removeu abatizes, viu os efeitos das primeiras minas e caiu nas primeiras emboscadas. Mas naquele tempo ainda era possível ir de Farim a Susana, em coluna, em viagens intermináveis.

Cansado de ser “rebenta minas”, pediu a transferência para a 4ª Rep, do QG, em Bissau. Foi-lhe concedida. No parque das viaturas da C.C.S. do Q.G. teve a sorte e o contentamento de encontrar o seu amigo, o Tomás Camará, que estava no grupo de Comandos do então Alferes Saraiva.
- Comandos? Que é isso de Comandos de Saraiva?

Não precisou de muitas respostas para, tempos depois, estar em Madina do Boé com o grupo. Para participar, e de que maneira,  num acontecimento que o marcou para sempre: a mina no pontão do Gobige, na estrada de Contabane para Madina, que matou todos os Camaradas, menos um, que vinham na segunda e última viatura.

Um grupo de vinte homens, repartido em duas viaturas, de um momento para o outro, estava reduzido a metade. Não podiam ir todos buscar socorro a Madina, a cerca de trinta quilómetros de distância. Alguém tinha que ficar ali, a amparar os feridos, a guardar os mortos. Uma tarde que pareceu um ano, junto à estrada para Madina, a assistir ao morre este, agora aquele, até à noite, quando chegou o socorro. E, logo dois ou três dias depois, foram para o Oio e a história quase se repetiu. Porque a guerra é assim, é feita de repetições, os que morreram já não morrem outra vez, morrem outros, os feridos é que podem ter mais sorte, podem voltar a ser feridos outra vez.

Já quase no final da comissão do grupo foram ao Como. Outra odisseia. O grupo de Saraiva, como lhe chamavam, despedia-se numa operação, a que o alferes pôs o nome de Ciao. Tudo correu bem a princípio. Depois, já na retirada, o alferes não quis sair de lá sem trazer a MP [2], que alguns afirmavam ter sido usada contra eles. Alguns ofereceram-se para voltarem ao acampamento em chamas. Dos dez que reentraram nas barracas, um morreu, um ficou ileso e os restantes foram atingidos pelo fogo inimigo.

O grupo de Saraiva acabou e o Amadú achou que já era tempo de ter um pouco de paz. Afinal era um condutor encartado e era mais antigo que muitos. E como condutor ganhava mais 150 escudos que nos Comandos de Brá e, na altura, 150 escudos davam para comprar muito arroz.

Até que apareceu lá na 4ª Rep, um alferes, o Luís Rainha, do grupo Centuriões, que tinha substituído o grupo de Saraiva, com uma autorização da 1ª Rep para o levar, outra vez, para os Comandos de Brá.

Pouco tempo depois, entrou numa nomadização, prevista para durar 48 horas, na zona de Faquina Mandinga, Sitató, na fronteira com o Senegal. Uma nomadização que acabou por se tornar num golpe de mão, guiados pelas vozes e gargalhadas dos guerrilheiros, que se achavam seguros até verem os Comandos entrarem pelo acampamento.

E, outra vez em Maio, tal como no ano anterior com o grupo de Saraiva, nova teimosia, desta vez do Rainha. Ao mesmo acampamento, no Como, para vingar as baixas que o 'grupo de Saraiva' tinha tido. Entre outro material trouxeram a pistola, de coronha nacarada, do Pansau Na Isna e o chapéu chinês dele, também.

Depois a Companhia de Comandos do CTIG acabou. E sempre que a unidade acabava, ou alguma coisa não lhe agradava, o Amadú pedia transferência para a 4ª Rep, a sua eterna casa-mãe.

Tempos depois, estava em Bafatá, quando chegou uma ordem do General Spínola para todos os Comandos Guineenses se concentrarem em Bissau, para fazerem provas e novo curso para a constituição de uma Companhia de Comandos Africanos.

Depois, foram operações atrás de operações da 1ª Companhia de Comandos Africanos, comandada pelo Capitão João Bacar Djaló [, na foto a esquerda, ao meio], enquanto, em Fá Mandinga, se formavam outras Companhias que iriam constituir o Batalhão de Comandos, sob a orientação do então Capitão Almeida Bruno.

Nos anos que durou a guerra participou em acções em todo o território onde a presença do PAIGC se fazia sentir. Percorreu matas e carreiros de Bambadinca, Canquelifá, Cobiana, Conakry, Cumbamori, Cuntima, Fá Mandinga, Farim, Gandembel, Gadamael, Gabu, Guidage, Guileje, Madina do Boé, Mansabá, Morés, Piche, passou e voltou a passar pelos rios e margens do Cacheu, do Geba, do Corubal, chafurdou e chorou nos tarrafos, em operações umas atrás das outras.

Em 25 de Abril de 1974 andava atrás da guerrilha, na zona de Piche, quando ouviu no rádio de um milícia que tinha havido um golpe militar em Lisboa.

A guerra acabou e começou outra, a luta pela sobrevivência na Guiné-Bissau. A entrega das armas, a vida civil sem amigos, as prisões dos camaradas, os fuzilamentos, a prisão dele e a escapadela numa hora que só costuma acontecer uma vez na vida de um homem, graças a um acto digno e cavalheiresco de um comandante do PAIGC.

A Bissau de Luís Cabral, em 1975, tornou-se uma cidade triste, com recolheres obrigatórios, denúncias, falta de arroz, falta de tudo, menos de 'milho para burro', que um país amigo lhes enviara num navio. O golpe do Nino foi para ele e para muitos o renascer de uma esperança. A seguir veio a desilusão e a viagem para Portugal.


V. António Briote

Ex-alferes mil., CCav 489/BCav 490 e Comandos do CTIG (1965/66).

[1] Vendedor ambulante.

[2] Metralhadora Pesada.

3. Comentário de L.G.:


Há dias eu tinha mandado o seguinte mail ao Virgínio:

Obrigado, Virgínio. Conto lá estar  dia 15, no Museu Militar, no lançamento do livro,] com mais malta do blogue. Espero que seja a festa do Amadu e que não se esqueçam do teu trabalho de formiguinha bagabaga... Mais do que isso: do ser humano de eleição que tu és... Vou publicar. Até lá,  era bom que  me mandasses duas ou très coisas tuas: (i) uma primeira a "historiar" este processo (das folhas de papel almaço ao livro); (ii) e duas "histórias" à margem do livro, incluindo episódios da feitura do livro que ajudam a compreender melhor o Amadu, a sua personalidade, a sua matriz sócio-cultural, a sua história de vida.... Por exemplo, quem é o Amadu, hoje ? Guineense, português ? O que significa ser português para um futa-futa que combateu, com lealdade e coragem, "ao nosso lado" ? 

Nem tu nem eu gostaríamos que lhe "roubassem a alma" no seu dia de festa, nem que o utilizassem como "arma de arremesso" ou como bandeira de instrumentalização para causas que poderão não ser as dele... Fico à espera dos teus textos. Um abração. Luís.

O Virgínio aceitou a minha sugestão. E aqui temos o texto que antecederá o lançamento do livro do Amadú. Sempre discreto, demasiado discreto, recusando louros, luzes da ribalta, protagonismos, o Virgínio merece todo o nosso reconhecimento e gratidão pela generosidade e honestidade intelectual deste seu trabalho... Parabéns a esta dupla Amadu Djaló-Virgínio Briote que conseguiu, contra ventos e marés, levar a cabo esta atribulada tarefa. Registe que grande parte das fotografias que ilustram o livro, foram disponibilizadas por membros da nossa Tabanca Grande.

Espero que o livro seja bem aceite pelos nossos amigos e camaradas da Guiné, bem como pelo público leitor, em geral. Pelo que sei, o Amadú receberá 10% de direitos de autor,  o que me parece razoável. Ou seja, em cada 25 euros, 2 e meio serão para ele, que bem precisa: é pobre, está doente, já ultrapassou há muito a esperança média de vida de um homem guineense da sua geração. Vamos desejar-lhe força e saúde para acabar o 2º volume. 

Parabéns também à Associação de Comandos por ter acarinhado e apoiado este projecto editorial.

_____________

Nota de L.G.:

22 comentários:

Torcato Mendonca disse...

Abri mesmo agora a "máquina" e claro fui direitinho ao Blogue.

Fiquei satisfeito, muito satisfeito com o que li.

Dou-te,meu Caro Virginio Briote os meus parabéns.

Abraço fortemente os dois, o Virginio e o Amadú que também tenho o prazer de conhecer.
Repito-me mas sinto uma enorme satisfação.É obra e que Obra!

Cumprimento todos os que tornaram possivel a feitura deste livro e que o Volume II não tarde.

Por ultimo, se me é permitido, abraço todos os Guineenses que connosco combateram e, respeitosamente, curvo-me em memória dos já falecidos.

Abraços do TM
ps- não vou a Lisboa dia 15: muitos igualmente não irão. Mesmo em breve nota:onde adquirir o livro?

Anónimo disse...

Faço minhas, se ele me permitir as palavras do Camarada Torcato Mendonça.

Queria manifestar o desejo na aquisição do respectivo livro, pelo que agradeço informem como obtê-lo.
Se não for doutra forma, não se poderia comercializá-lo no Convívio em Monte Real?

Abraço
Jorge Picado

Anónimo disse...

Caro Amadú Bailo Djaló e Virginio Briote,

primeiro que tudo os parabéns pela obra que ireis lançar.

Espero estar lá para vos dar um abraço.

Aproveito para informar, que acabei de contactar pelo telefone com:
1 - Amadú Pete Jaló que pertenceu ao grupo do Marcelino e esteve em Guilege no resgate do Miguel Pessoa.
2 - João Saído Jalo filho do João Bacar Jaló.
3 - Falta-me contactar o Bodo Jau de Missirá.
Embora tenham algumas dificuldades, vão fazer os possíveis para estarem presentes no Evento.

Para os dois uma vez mais o abraço do tamanho do Cumbijã.

Mário Fitas

Anónimo disse...

Caros camaradas Amadú Djaló / Virgínio Briote.

Antes de mais quero felicitar-vos por trazerem a público mais um testemunho em forma de livro que será com certeza bem recebido e acima de tudo espero, que adquirido por muitos ex-combatentes, estaremos a contribuir para minorar as dificuldades de um camarada que lutou ao nosso lado e a saber e perceber, o sentir de um combatente africano que um dia sonhou seguramente (digo eu), algo diferente para o seu País.

Gostava de saber a forma de adquirir o livro, se vai ou não ter distribuição comercial ou se será a Associação de Comandos a distribuir o livro.

Um abraço para os dois.

Manuel Marinho

Anónimo disse...

De vbriote para Torcato M, Jorge P, Manuel M, Mário F e Editores,
Obrigado pelo post e pelas vossas palavras que enchem o peito. Ainda esta semana informarei sobre a melhor forma de aquisição.

Júlio César Ferreira disse...

Faço meus os comentários anteriores. Parabéns por todo este labor, trazendo à estampa histórias bem vividas da nossa história da Guiné.

Que todos os camarigos adquirem o livro, porque assim também ajudaremos um dos nossos.

Não posso ir a Lisboa (fica um tanto longe) e a disponibilidade não é muita, por isso, logo que saibam onde será possível adquirir...avisem. Um grande abraço ao Virginio Briote e ao Amadu Bailo Djaló, que emboar não conheça pessoalmente, desjo-lhe o melhor na sua vida

José Nunes disse...

Camarada Virginio,onde poderei adquirir o livro.
Não estarei presente.Mas gostaria de adquirir o livro,digam como.
Um Abraço ao nosso Comando.

Anónimo disse...

Faço minhas as palavras do Torcato.
Também gostaria de ter o livro.
Vou tentar estar atenta sobre a forma de o poder ter.
Filomena

Unknown disse...

Camaradas Virginio e Amadú
Nunca será de mais felicitar-vos pelo trabalho de que resultou a obra que nos vai ser legada.
A ambos um muito obrigado.
Por mail oportunamente dirigido ao Virgínio já tinha perguntado qual a forma de obter um exemplar do livro uma vez que me será difícil comparecer na festa do lançamento. Fico a aguardar a informação

Luís Graça disse...

No próximo dia 15, o Virgínio deveria estar, de pleno direito, na mesa, ao lado do Amadú, na apresentação do livro. Não sei se o convidaram. Mas se o convidaram, não insistiram com ele.

Nós, que tanto acarinhámos e apoiámos a feitura deste livro, aqui no nosso blogue, achamos que o Amadú se sentiria mais confortável na pele de autor, se visse o seu amigo e camarada, Virgínio Briote, sentado a seu lado.

Espero que a Associação de Comandos reconheça publicamente o trabalho discreto, digno, honesto, solidário, subterrâneo, eficiente, feito pelo Virgínio que é muitop mais do que o de "copy desk".

Recorde-se que o "copy desk" é o fulano que faz a revisão de textos (nomeadamente dos jornalistas), antes da publicação. A sua tarefa é observar a sintaxe, a ortografia e a pontuação, adequando a linguagem aos padrões gramaticais e comunicacionais.

O livro do Amadu é escrito a "quatro mãos". Ou se quisermos, a matéria-prima é do Amadu (factos, episódios, impressões, detalhes, emoções, sentimentos, percepções, memórias...). A escrita é do Virgínio, procurando respeitar embora a oralidade do discurso de um fula que não é fluente emn português...

É um perfeito trabalho de equipa, feito com inteligência e coração. Para além de parceiro e cúmplice, o Virgínio foi também pai e irmão do Amadú, embora este seja mais velho, sete ou oito anos.

Nada disto tira o mérito ao Amadu que nos deixa provavelmente a primeira e única autobiografia de um comando africano, em português.

Anónimo disse...

Camaradas Virginio e Amadu
Espero com ansiedade ler o livro, foi um trabalho digno de Hércules.
Gostava de adquirir o livro, mas aonde ?
Abraço Fraterno aos dois
Parabéns
Luís Borrega

Joaquim Mexia Alves disse...

Espero o maior sucesso para o livro do Amadu a quem dou um abraço camarigo de parabéns.

Espero que façam jus ao trabalho do Virgínio, a quem também dou um abraço camarigo de parabéns.

Espero ainda, como alguém já disse, que o livro possa ser trazido e vendido no dia 26 de Junho em Monte Real.

Um abraço camarigo para todos

Luís Graça disse...

Pegando na sugestão do Joaquim... O Virgínio poderia convidar, em nosso nome, o Amadu para comparecer no nosso V Encontro Nacional, tal como o ano passado... Far-lhe-íamos uma pequena homenagem. E ele poderia vender e autografar alguns livros.

No IV Encontro também houve várias "sessões de autógrafos"...

Dada a precariedade do seu estado de saúde e a sua idade, seria bom que pudesse vir acompanghado de uma das suas filhas. Seria importante para a família perceber que ninguém está a explorar o Amadú e que o seu livro de memórias é importante para a preservação da memória da guerra colonial... Terá havido, em dado momento, reservas por parte dos filhos (um dos quais vive em Londres) sobre o interesse e a oportunidade deste livro de memórias.

Joaquim Mexia Alves disse...

Com certeza, Luís!

Arranjar-se-ia uma mesa num sítio recatado, junto á sala,após o almoço e aí o Amadú acompanhado e ajudado, (pelo Virgínio?) poderia ir autografando o livro.

Um abraço

Luís Graça disse...

Claro que a homenagem ao Amadu, a fazer em Monte real, deveria ser extensiva ao VB...

Não se esqueçam que lhe concedida, ao VB, uma "licença sabática" (sem bolsa, ou de bolsa vazia...) para ele ajudar o Amadú a escrever o seu livro...

O Virgínio, co-editor do nosso blogue, melhor do que ninguém, poderia fazer a apresentação do livro...

Que acham, senhores membros da comissão organizadora, Joaquim Mexia Alves, Carlos Vinhal, Miguel Pessoa, JERO e Belarmino Sardinha ?

Of course, é apenas uma simples sugestão...

Joaquim Mexia Alves disse...

Por mim acho que sim, que devemos fazer essa homenagem, ou melhor, apresentação do livro pelo Virgínio, com o Amadú.

Chamo apenas a atenção, tal como sempre tenho feito, para que seja uma coisa simples e concisa, de modo a que o convívio que se pretende com estes almoços, esteja sempre presente.

Sabemos por experiência própria, que se estas intervenções não forem simples e rápidas, as pessoas se desmobilizam, começam a conversar, saiem para outros locais, e quando se pretendia uma apresentação/homenagem, acaba por acontecer uma "balbúrdia".

Abraço camarigo para todos.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Joaquim: Fala a voz da experiência... Feita a tua advertência, podemos reservar dez minutos para a cerimónia (isto é, os discursos), talvez até durante o almoço, ou antes do café... A compra de livros e os autógrafos podeme estender-se pela tarde dentro... Mas isso é assunto da competência da Senhora Comissão Organizadora do V Encontro Nacional da Tabanca Grande...

José Marcelino Martins disse...

É um dia de festa para o Amadu, para o Briote e para todos nós.

Até amanhã, camaradas

José Martins

Anónimo disse...

Acho uma óptima ideia!

Assim o pessoal da Tabanca que vive longe, mas que estará no encontro, teria a oportunidade de falar com o Amadu e Briote bem como a facilidade de adquirir o livro.

Completamente de acordo.

Mário Fitas

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Mail do Miguel Pessoa (*), que tomo a liberdade de reproduzir aqui:

Camaradas

Por mim, naturalmente concordo com a possibilidade de se comprar o livro no decorrer do Encontro, com a devida homenagem à dupla que o escreveu.

Agora é que já não sei onde é que vou comprar o livro, pois estou a pensar ir à sessão de lançamento em 15/4... O melhor é comprar um em cada lado...

Ab. Miguel

(*) Pertence à Comissão Organizadora do V Encontro Nacional da Tabanca Grande (Monte Real, Palace Hotel, 26 de Junho de 2010

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Mensagem do Belarmino Sardinha (que também pertence à CO do V Encontro):

Olá,

Bom dia,

Fui ler primeiro o blogue para responder sabendo ao que respondia, julgo agora não me enganar se disser:

1 - Não poderei estar presente no lançamento dia 15, amanhã;

2 - Nem me passa pela cabeça que o Virgínio Briote não esteja na mesa aquando do lançamento do livro;

3 - Entendo mais do que justa a homenagem que seja prestada ao Amadú e ao Briote no dia 26 em Monte Real;

4 - Acho bem que o Amadú se faça acompanhar de um familiar;

5 - É evidente que espero que se vendam livros no dia 26 em Monte Real, tanto mais que espero comprar aí o meu que desde já peço o favor de me reservarem.

Esperançado em ter respondido a todas as questões levantadas, deixo aqui expressa a minha opinião sobre o assunto.

Um abraço para todos,
BSardinha

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Mensagem do JERO (igualmente membro da CO):

Comandante Luís:

Homenagem em Monte Real ao Amadú
e ao nosso querido Amigo e Co-Editor Virgínio Briote.
Sem ele não haveria livro.

Conto estar no dia 15 em Lisboa com algum receio de encontrar "altas caganças" na mesa de apresentação. Mas depois se verá...

Monte Real é que vai ser o sítio certo!

JERO