Caras amigas e amigos, companheiros, camaradas e irmãos nesta caminhada pela Vida
Temos vivido a chamada 'época natalícia' com o costumeiro cortejo de votos de "Boas Festas", de "Bom Natal", "Festas Felizes", etc., etc..
Olhando à minha volta, 'vendo, ouvindo e lendo', fico sempre perturbado com o que se passa e com o facto de a maior parte das manifestações referidas me parecerem desfasadas dessa realidade. Levo algum tempo a adaptar-me à onda dominante e acabo quase sempre por 'desabafar'.
Para não destoar das restantes vezes, aqui vos deixo o que remoí este ano.
"Festas Felizes". "Bom Ano Novo".
Abraços
MENSAGENS DE NATAL DOS NOSSOS CAMARADAS E AMIGOS
Novamente, “BOAS FESTAS” …..
Desta vez não vos vou incomodar com sentimentos à volta da natureza da época que vivemos. Não porque tenha mudado a sua essência, os seus fundamentos, os seus objectivos, mas precisamente por isso, já que não haverá muito mais a dizer para além do que escrevi o ano passado.
Este tempo é aquele em que renasce a esperança no ‘novo’, no futuro, seja o mais próximo, seja o de mais longo prazo.
Faz poucos dias ocorreu o Solstício de Inverno, ponto do desenvolvimento do ano em que o tempo momentaneamente parece parar, o ponto em que as noites (as trevas, a escuridão, os medos…) deixam de crescer e passa a haver um progressivo aumento do dia (da luz, da claridade, da confiança…). Uma expressão antiga desse fenómeno, com a rima própria da sabedoria popular, diz-nos (relativamente ao crescimento do dia) que “pelo Natal, um pulinho de pardal”.
A observação desses fenómenos fez com que os povos antigos atribuíssem a esta época o ‘ponto de viragem’, o momento da ‘vitória da luz sobre as trevas’, o momento da esperança de que as sementes, tendo ‘morrido’, pudessem cumprir a sua função criadora e com o calor pudessem germinar e produzir novas colheitas, abundantes, e indispensáveis à continuidade da Vida.
Com o nascimento de Jesus (na mesma época) passou a haver nova ordem de esperança, a esperança da ‘salvação’ do Homem obtida pela redenção do Filho de Deus feito Homem.
Na prática trata-se do mesmo objectivo, das mesmas motivações, só que agora passa-se do plano material para o plano espiritual, para o plano filosófico.
Chegamos então aos dias de hoje, em que tudo o que atrás se indica mantém a sua validade. Mais que nunca, precisamos de vencer as trevas. Mais que nunca, precisamos da Luz. Mais que nunca, precisamos que este tempo seja agora um tempo de esperança, de renovação.
As ameaças que sobre todos nós se agigantam (e não tenham dúvidas que é mesmo para todos nós, pois mesmo aqueles que julgam poder passar incólumes ao vendaval, aqueles que julgam que por estarem ‘mais perto’ dos ‘agentes do mal’ e disso poderem beneficiar, serão descartados logo que desnecessários), exigem não só uma vigilância constante mas, e principalmente, uma maior vontade de reacção.
Não se deve perder de vista quem e o quê tem a responsabilidade pelos calamitosos tempos que se vivem e que se antevêem. Temos a obrigação de não permitir que os erros se repitam. Não podemos deixar-nos iludir com as loas dos ‘brandos costumes’ e com isso deixarmos de punir os responsáveis. Os externos e os ‘capatazes’ internos.
Por tudo isto só posso desejar que tenham tido umas “Festas Felizes”.
À semelhança do que fiz o ano passado, e para terminar com nota positiva, queria deixar aqui uma espécie de prece aos meus Irmãos, aos meus Amigos e aos meus Camaradas, quer se encontrem em terra, no mar ou no ar, em que lhes desejo um pronto restabelecimento dos seus males e um rápido regresso a casa, se for esse o seu desejo.
“Feliz Ano Novo”!
Hélder Sousa
____________
Nota de CV:
Vd. último poste da série de 25 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9267: O nosso sapatinho de Natal: Põe aqui o teu pezinho, devagar, devagarinho... (10): Mensagens de Diana Andringa, Afonso Sousa, José Romão, Júlio César, José Belo, Eduardo Campos, Vacas de Carvalho, Ernestino Caniço e Rogério Cardoso
1 comentário:
Caro Helder
Agradeço a tua prece, agradeço a tua clareza de espírito e espero que continues por perto de todos nós...porque és o Bom Mensageiro.
Ainda a cheirar a Natal...a minha gratidão e amizade.
JERO
Enviar um comentário