Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > Centro de Instrução de Milícias (CMIL) > Setembro de 1973 > A Instrução de tiro na carreira de tiro, que era perto da ponte do Rio Udunduma, na estrada Bambadinca-Xime.
Guiné-Bissau > Zona Leste > Bambadinca > CIMIL > Carreira de tiro > 1971 > O Alf Mil Cav José Luís Vacas de Carvalho, comandante do Pel Daimler 2206, foi também instrutor de tiro de "duas ou três companhias de milícias", numa altura em que aumentava a escalada da guerra e se intensificava o esforço de africanização das NT. "Eu estou atrás do General Spínola. Ao meu lado direito está (parece-me) o Fabião e logo a seguir o Polidoro Monteiro. E atrás, de óculos escuros, parece-me ser o Tomé".
Foto: © J.L. Vacas de Carvalho (2006) Todos os direitos reservados.
Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > Centro de Instrução de Milícias (CMIL) > Outubro de 1973 > Parada de final de instrução no CIMIL de Bambadinca. Em 1º plano, o Pel Mil 388. O Cmdt da Companhia de Instrução era o Alf Mil At Inf Luis Dias, da CCAÇ 3491/BCAÇ 3872 (Dulombi e Galomaro, 1971/74) e o 2º Cmdt era o Fur Mil Gonçalves, da mesma companhia.
Fotos: © Luis Dias (2008). Todos os direitos reservados.
Foto: © J.L. Vacas de Carvalho (2006) Todos os direitos reservados.
Desenho: Tony Levezinho (1971) para a capa da História da CCAÇ 12.
1. Este era o Dispositivo militar do BART 2917, sediado em Bambadinca (Setor L1), durante o período de junho de 1970 a março de 1972. Podia ser calculado em cerca de 1350 homens, metade dos quais do recrutamento da província (CCAÇ 12, Pel Caç Nat 52, 53 e 54, 2º Pel Art, mais companhias de milícias). A população que vivia no setor era estimada em 20 mil (5 mil sob controlo do PAIGC, e os restantes 15 mil sob controlo das NT).
Em 5 de Agosto de 1971 foi criado o Centro de Instrução de Milícias (CIMIL) de Bambadinca. Por lá passaram, como instrutores, camaradas nosso como o Paulo Santiago, o Luís Dias, o Vacas de Carvalho...
Em 25out71, foram sediar em Candamã e Enxalé, os Pel Mil (Pelotões de Milícias) 308 e 309, respetivamente, formados no CMIL.
Em 25dez71 após o término do 3º Turno/71 da instrução de Milícias em Bambadinca foi sediar no Enxalé o GEMIL 310 (Grupo Especial de Milícias), formado neste CIMIL, o qual já tinha formado, além dos GEMIL 309, 310 e PMIL 308 atribuídos, ao seu Sector, os seguintes para outros sectores: os PMIL 315 e 316 para o Setor L-5, GEMIL 323 para o Setor L-4.
Em 17jan72 dava início à instrução de pelotões de milícias para Deba, Campada e Ponta Augusta de Barros.
O BART 2917 também prestou o seu apoio ao Centro de Instrução de Comandos Africanos quando em funcionamento em Fá Mandinga.
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Nota do editor:
Último poste da série > 24 de fevereiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9526: As novas milícias de Spínola & Fabião (1): excerto do depoimento, de 2002, do Cor Inf Carlos Fabião (1930-2006), no âmbito dos Estudos Gerais da Arrábida (Arquivo de História Social, ICS/UL - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)
Nota do editor:
Último poste da série > 24 de fevereiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9526: As novas milícias de Spínola & Fabião (1): excerto do depoimento, de 2002, do Cor Inf Carlos Fabião (1930-2006), no âmbito dos Estudos Gerais da Arrábida (Arquivo de História Social, ICS/UL - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)
4 comentários:
Caros amigos,
Para vosso conhecimento, os Pel. Mil. 294 e 295 estiveram adidos à CCaç 3327, quando esta esteve em Bissassema, zona de Tite.
Cada um destes pelotões era constituído por 39 elementos.
Com a excepção de 3 elementos do #295, recenseados em 1971, os outros tinham-no sido em 1970.
Um abraço,
José Câmara
Obrigado, José, pela informação, Seria interessante que outros camaradas nos dessem uma estimativa da proporção de guineenses (milícias incluídos)que faziam partem do dispositivo do respetivo setor...
No setor L1 (Zona leste, Bambadinca), no 1º trimestre de 1972 a proporção poderia sr de 1 (guineense) para 1 (metropolitano)...
Mas noutros setores (do leste mas também do oeste, do norte e do sul), as coisas poderiam ser diferentes... Vejam o dispositivo militar do vosso setor e contem as G3 ou as cabeças...
Zé: Olha, uma coisa que eu não sabia é que um Pel Mil podia ter mais do que 30 elementos...
Já agora, qual seria o tipo armamento distribuído, para além da G3 ? Sei que alguns tinha RPG...
Caro Luís,
Eu não posso acrescentar muito sobre a articulação das nossas Milícias. Como sabes eu estive ligado ao Pel. Nat. #56.
Todavia, posso dizer que a G3 era a única arma que estava distribuída aos Pel. Mil. 294 e 295.
Também não é fácil fazer uma estimativa correcta da proporção do dispositivo militar que englobava a CCaç 3327 no seu sector.
Primeiro, porque a CCaç mantinha um pelotão de reforço à guarnição de Tite. Em depois porque a companhia tinha muitos militares envolvidos na construção do reordenamento.
Mesmo assim, sem aqueles constrangimentos, a proporção era de 2 por 1 em favor da CCaç 3327.
Facto interessante naqueles pelotões era a nomeação dos graduados ser da responsabilidade directa do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné.
Um abraço,
José Câmara
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