terça-feira, 26 de novembro de 2013

Guiné 63/74 - P12343: Roteiro de Bafatá, a doce, tranquila e bela princesa do Geba (Fernando Gouveia) (3): Foto nº 3: Parte colonial da cidade (continuação)



Guiné >  Zona leste >  Bafatá  > c. 1968/70 >  Foto nº 3  >  Parte colonial da cidade, com uma nesga do Rio Geba no canto superior esquerdo.


Foto do álbum do Fernando Gouveia [, ex-alf mil rec inf, Cmd Agr 2957, Bafatá, 1968/70; autor do romance Na Kontra Ka Kontra, Porto, edição de autor, 2011; é arquitecto, e vive no Porto;  foto a seguir à esquerda]


Foto (e legendas): © Fernando Gouveia (2013). Todos os direitos reservados.


FOTO 3 > Parte colonial da cidade.

1 – Avenida principal.

2 – Restaurante Transmontana.

3 – Edifício do cinema, em construção.

4 – Oficina do Sr. Humberto, meu senhorio.

5 – Campo de jogos onde funcionava o cinema, ao ar livre.

6 – Casa de uma família de libanesas.

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Nota do editor:

4 comentários:

Luís Graça disse...

Fernando:

Não me levas mal se te perguntar o que fazia o sr. Humberto, o teu senhorio... Isto é, qual era o seu negócio... E já agora o sr. Camilo, que gostava de juntar em sua casa o oficialato de Bafatá, mas onde tu nunca foste, provavelmente por questões de princípio... Um alfa Bravo. Luis

PS - Lembras-te onde era a delegação da PIDE/DGS ?

Fernando Gouveia disse...

Quanto ao Sr. Camilo claro, Luís, por uma questão de princípio e porque só me convidava por eu ser oficial.
O Sr. Humberto, como aliás referenciei, era o dono da única oficina auto de Bafatá.
Quanto à PIDE nada sei e ainda bem que, apesar das minhas funções (informações) no Agrupamento, nunca fui incumbido de qualquer contacto com a PIDE. Talvez isso tivesse acontecido por o Cor Felgas centralizar tudo. Várias vezes vi lá no Agrupamento pides mas como disse, nunca fui chamado para qualquer contacto. Também não sei se para isso teve alguma influência, em determinada altura, a minha recusa em aceitar ser instrutor da Mocidade Portuguesa, auferindo mesmo um significativo aumento do vencimento. Devo dizer que da parte do Comandante Cor. Felgas, por esse motivo, não tive qualquer tipo de represália, antes pelo contrário.
Um abraço
Fernando

Hélder Valério disse...

Caro amigo Fernando

Tenho acompanhado estas publicações das fotos de Bafatá, as quais reputo de muito boas, não só pelo que trazem de memórias a quem conheceu e/ou viveu por lá mas também pelas sua qualidades intrínsecas.

Não estive em Bafatá. Passei por Bafatá e por isso pouco ou mesmo quase nada retenho na memória. Vim de Nova Lamego e segui para Bambadinca e a ideia que fiquei é que se tratava de um local relativamente grande, com uma área de construções de tipo ocidental relativamente interessante, tranquila, ampla e 'arejada'.

É realmente uma pena que não tenham querido, podido ou sabido preservar e melhorar essas qualidades, a avaliar pelos relatos que aqui vêm chegando de 'visitadores' mais recentes.

Abraço
Hélder S.

Maltez da Costa, ex combatente na Guiné disse...

Quando cheguei à Guiné,Junho de 1968,em rendição individual, para trabalhar como radiotelegrafista do STM, foi-me dado a escolher o local para onde queria trabalhar! Bafatá era um dos locais sugerido. A palavra Bafatá soou-me bem e após algumas opiniões favoráveis de camaradas já velhinhos, optei imediatamente por esta cidade e ainda bem.Penso que era na altura a cidade mais bonita e mais sossegada da Guiné. Esta foto, como outras publicadas neste Blogger é muito bela. A piscina,o cinema, a casa das Libanesas, o Transmontana, o Teófilo, o rio Geba, a pista de chegada e de partida nos Dakotas tudo isto, embora pareça contraditório é saudade. Saudade da idade, saudade dos camaradas que ainda não encontrei, saudade dos camaradas que já partiram.Obrigado Fernando, obrigado Luís por manterem vivo este este tempo da nossa juventude, que sendo meninos, nos portamos como homens de barba rija.Um abraço aos doid.