quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Guiné 63/74 - P16464: Agenda cultural (497): Festival Todos 2016, Lisboa, Colina de Santana, Campo dos Mártires da Pátria, de 8 a 11 de setembro de 2016: Destaque para a peça de teatro documental "Portugal não é um país pequeno", de e com André Amálio, na Academia Militar, Rua Gomes Freire, hoje (21h00), sábado (17h00) e domingo (19h00): entrada gratuita, limitada a lotação do espaço (140 lugares)... Há também visitas guiadas à Academia Militar no âmbito do festival. Muitas dezenas de eventos: Festival Todos... para Todos, em 8ª edição


Cartaz do festival Todos 2016, Lisboa, Colina de Santana, Campo dos Mártires da Pátria, de 8 a 11 de setembro de 2016.~




"Criado em 2009, o TODOS-Caminhada de Culturas tem afirmado Lisboa como uma cidade empenhada no diálogo entre culturas, entre religiões e entre pessoas de diversas origens e gerações. O TODOS tem contribuído para a destruição de guetos territoriais associados à imigração, abrindo toda a cidade a todas as pessoas interessadas em nela viver e trabalhar."



Destaque: 

Teatro Documental 

PORTUGAL NÃO É UM PAÍS PEQUENO 
André Amálio | Hotel Europa PORTUGAL 

8 SET – 21h00 | 10 SET – 17h00 11 SET – 19h00 [duração 90 min] M/12

Academia Militar – Rua Gomes Freire 

Sinopse1

Portugal sofreu a mais longa ditadura fascista da Europa (48 anos), 
e o mais persistente império colonial (500 anos). 
Partindo dos testemunhos de antigos colonos portugueses entrevistados pelo autor, 
este espetáculo de teatro documental reflete sobre a ditadura 
e a complexidade do fim do colonialismo português. 
Reproduzindo fielmente as suas palavras, 

André Amálio explora situações onde pessoas reais contestam 
e reconstroem identidades culturais. 
Um contributo para a reescrita da história 
e transmissão da memória entre  gerações.

Sinopse2:

Espectáculo que reflete sobre a ditadura e a presença portuguesa em África, 
em particular a vida dos antigos colonos portugueses 
através dos seus testemunhos reais. 

O texto deste espectáculo foi criado através de um processo de verbatim, 
que significa copiado palavra por palavra, 
o que se traduziu na escrita de um texto de teatro
 que utiliza fielmente as palavras das pessoas entrevistadas 
sobre a sua vida em África no Período Colonial Português. 

A metodologia seguida combinou a recolha de testemunhos dessas pessoas 
e uma detalhada pesquisa de historiográfica, 
criando um texto que retrata a complexidade da história recente em Portugal, 
no caso do fim do colonialismo português. 

 Com este trabalho quero investigar histórias reais 
que se tornaram memórias 
e que com o tempo foram herdadas; 
estou interessado em situações onde as pessoas reais 
contribuem para contestar e reconstruir identidades culturais; 
estou interessado na forma como o teatro pode contribuir para a reescrita da história, 
dando voz a um grupo silenciado, 
trabalhando assim na transmissão da memória entre gerações.

André Amálio

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