Cartaz do festival Todos 2016, Lisboa, Colina de Santana, Campo dos Mártires da Pátria, de 8 a 11 de setembro de 2016.~
"Criado em 2009, o TODOS-Caminhada de Culturas tem afirmado Lisboa como uma cidade empenhada no diálogo entre culturas, entre religiões e entre pessoas de diversas origens e gerações. O TODOS tem contribuído para a destruição de guetos territoriais associados à imigração, abrindo toda a cidade a todas as pessoas interessadas em nela viver e trabalhar."
Destaque:
Teatro Documental
PORTUGAL NÃO É UM PAÍS PEQUENO
André Amálio | Hotel Europa PORTUGAL
PORTUGAL NÃO É UM PAÍS PEQUENO
André Amálio | Hotel Europa PORTUGAL
8 SET – 21h00 | 10 SET – 17h00
11 SET – 19h00 [duração 90 min] M/12
Academia Militar – Rua Gomes Freire
Sinopse1
Portugal sofreu a mais longa ditadura fascista da Europa (48 anos),
e o mais persistente império colonial (500 anos).
Partindo dos testemunhos de antigos colonos portugueses entrevistados pelo autor,
este espetáculo de teatro documental reflete sobre a ditadura
e a complexidade do fim do colonialismo português.
Reproduzindo fielmente as suas palavras,
Portugal sofreu a mais longa ditadura fascista da Europa (48 anos),
e o mais persistente império colonial (500 anos).
Partindo dos testemunhos de antigos colonos portugueses entrevistados pelo autor,
este espetáculo de teatro documental reflete sobre a ditadura
e a complexidade do fim do colonialismo português.
Reproduzindo fielmente as suas palavras,
André
Amálio explora situações onde pessoas reais
contestam
e reconstroem identidades culturais.
Um contributo para a reescrita da história
e transmissão da memória entre gerações.
e reconstroem identidades culturais.
Um contributo para a reescrita da história
e transmissão da memória entre gerações.
Sinopse2:
Espectáculo que reflete sobre a ditadura e a presença portuguesa em África,
em particular a vida dos antigos colonos portugueses
através dos seus testemunhos reais.
O texto deste espectáculo foi criado através de um processo de verbatim,
que significa copiado palavra por palavra,
o que se traduziu na escrita de um texto de teatro
que utiliza fielmente as palavras das pessoas entrevistadas
sobre a sua vida em África no Período Colonial Português.
A metodologia seguida combinou a recolha de testemunhos dessas pessoas
e uma detalhada pesquisa de historiográfica,
criando um texto que retrata a complexidade da história recente em Portugal,
no caso do fim do colonialismo português.
Com este trabalho quero investigar histórias reais
que se tornaram memórias
e que com o tempo foram herdadas;
estou interessado em situações onde as pessoas reais
contribuem para contestar e reconstruir identidades culturais;
estou interessado na forma como o teatro pode contribuir para a reescrita da história,
dando voz a um grupo silenciado,
trabalhando assim na transmissão da memória entre gerações.
André Amálio
Fonte: Tetaro Municipal São Luíz
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Nota do editor:
Último poste da série > 6 de setembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16456: Agenda cultural (490): Rui Tavares apresenta, na FNAC Chiado, Lisboa, 5ª feira, dia 8, às 18h30, o livro "Os Quatro Cantos do Império", de André Canhoto Costa
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