terça-feira, 10 de abril de 2018

Guiné 61/74 - P18508: Tabanca Grande (463): Mário Santos, ex-1.º Cabo Especialista MMA (F 86 e Fiat G91) da Força Aérea Portuguesa (BA 12, 1967/69), Grã-Tabanqueiro 772 da nossa tertúlia

1. Mensagem do nosso camarada e novo tertuliano Mário Santos, ex-1.º Cabo Especialista MMA da BA 12, 1967/69, com data de 5 de Abril de 2018:

Olá camarada

Gostaria de me juntar ao teu/vosso blogue, uma vez que cumpri comissão na Guiné como Mecânico na Esquadra de Tigres de Bissalanca, onde operavam os Aviões Fiat G-91. Foram cerca de quase 2 anos na linha da Frente da Base Aérea 12.
Teria todo o gosto em contribuir com o meu historial e espólio na ajuda à divulgação da nossa acção e sacrifício em prol desta Pátria que infelizmente nos tem injustamente negado o reconhecimento colectivo da nossa relevância e dignidade na História.

Um abraço,
Mário Santos
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2. Resposta do coeditor no mesmo dia:

Caríssimo camarada Mário Santos

Teremos o maior prazer em te receber na nossa tabanca de infantes, onde têm lugar especial os outros Ramos das Forças Armadas, a saber, a Força Aérea, já bem representada no Blogue, e a Marinha, esta com menos participantes.

Como saberás temos no blogue três pilotos, os agora TGeneral António Martins de Matos e o Coronel Miguel Pessoa, e o ex-Alf Mil Pilav Jorge Félix, além dos Especialistas, Arnaldo Sousa, Jorge Narciso, Victor Barata e Vítor Oliveira (, cito dr cor). Não podemos esquecer os nossos camaradas das Companhias de Caçadores Paraquedistas e as nossas queridas Enfermeiras Paraquedistas que se quiseram juntar à nossa tertúlia.

Para fazermos a tua apresentação formal à tertúlia queremos saber de ti:

- O nome, Posto, Especialidade, Unidade, data de ida e regresso da Guiné e outros elementos que aches ajudem a conhecer-te melhor. Se quiseres podes indicar a localidade da tua residência actual.
- Queremos uma foto actual e outra, fardado, dos velhos tempos de Guiné, e como "jóia de admissão", uma pequena história que servirá de apresentação à tertúlia, com uma ou outra foto, se for o caso.

Claro que se tiveres material fotográfico e textos que nos queiras ir enviando para publicação, entrarás no grupo daqueles que deixam aqui o seu testemunho para memória futura. 

O nosso Blogue é já hoje uma fonte de pesquisa para quem quer escrever sobre a guerra de África, particularmente sobre a Guiné. Não é raro pedirem-nos para utilizar uma ou outra foto, a que acedemos depois da devida autorização do seu proprietário intelectual.

Ficamos ao teu dispor para outros esclarecimentos.
Recebe um abraço do camarada

Carlos Vinhal
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3. Ainda no mesmo dia nova mensagem do nosso camarada Mário Santos

Caro Camarada Carlos

Agradeço a tua prontidão na resposta, tal como a recepção dada ao meu pedido de ser incluído no vosso magnifico blogue.
Agora e de acordo com a tua sugestão, passo a apresentar-me e a informar de que as minhas fotos, tal como o meu inicio histórico na Guiné seguirá em anexo junto a este mail. 

Uma das fotos retrata a minha chegada juntamente com os então Tenentes Pilotos José F. Nico e Rui Balacó. As restantes, tal como pedes é uma actual e outra ainda menino na BA 12 em 1967.

Espero que o meu convívio no seio do blogue, assim como a minha colaboração sirva para o enriquecimento da nossa tertúlia.

Fui 1.º Cabo Especialista MMA, (Mecânico de Aviões) com MTU "Especializado" nos Aviões F-86 "Sabre" e Fiat G-91.

O meu percurso na Força Aérea teve inicio a 1 de Junho de 1966 na Base Aérea 2 "Ota" e terminou a 31 de Julho de 1970 na Base Aérea 5 em Monte Real.

Sobre os camaradas da Força Aérea mencionados no teu mail, direi que sou amigo do Pil./Av. Jorge Felix com quem cumpri comissão na BA 12 na Guiné. Conheço também o Gen. António M. Matos e o Coronel M. Pessoa, mas que me recorde, nunca me cruzei com nenhum deles, uma vez que quando chegaram à Guiné já eu teria terminado o meu serviço quer na Guiné e também saído da nossa Força Aérea.

Também o camarada Victor Oliveira se for quem penso, terá cumprido a comissão em Bissalanca na mesma altura que por lá andei.
Sou também amigo do Gen. Pil./Av. José F. Nico, com quem colaborei directamente na BA 12 e de quem sou amigo. Sei que ele tem comparecido a alguns dos vossos convívios na Tabanca da Linha.
Espero que a minha introdução tenha sido satisfatória.
Grande abraço.
Mário Santos

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Mário Santos actualmente


Uma memória com 50 anos! 

Cumprem-se hoje, 28 de Setembro, 50 anos da minha chegada à Guiné no HC-54 Skymaster 7504.

Guardei para sempre a recordação da abertura da porta de cabine dos passageiros e da baforada de ar quente rançoso e húmido, proveniente de águas paradas e dos muitos rios lodosos existentes no território.

Esta foi a antevisão desagradável do que nos esperava: um clima doentio e que marcaria indelevelmente para sempre as nossas vidas.

Para além de muitos outros de quem não guardo memória, chegaram no mesmo voo os Tenentes José Nico e Rui Balacó.

Com eles convivi na Esquadra de Fiat's até ao fim da comissão.

Foram cerca de 22 meses em que interagimos diariamente na Esquadra de Tigres, eu como Mecânico na Linha da frente e eles Pil./Aviadores.

Pragmaticamente todos aceitámos o drama de guerra, irregular, assimétrica e mortífera que enfrentaríamos no futuro imediato, lutando para tentar preservar um legado deixado pelos nossos antepassados.

A guerra na Guiné teve características muito diferentes da que se travava em Angola e Moçambique.

A elevada organização da guerrilha e a forma como a sua luta se iniciou, através de acções de combate e não com massacres como em Angola, eram reveladores das dificuldades que as FA iriam ter neste território. O movimento de gerrilheiros contra o qual iríamos lutar, era o Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC).


BA 12, 1967 - Mário Santos

Na Guiné, não só os factores históricos e a hostilidade da geografia e do clima tornaram difícil a actuação das FA, como também as independências da Guiné-Conakry (1958) e do Senegal (1960) tiveram um importante papel na condução da guerra. Estes dois países foram uma importante fonte de apoio aos guerrilheiros do PAIGC, proporcionando-lhe refúgio a Norte, Leste e Sul, onde puderam estabelecer as suas bases e desencadear acções militares . O nível de organização do movimento e o armamento moderno de que dispunha (armas automáticas, morteiros, RPG’s, metralhadoras anti-aéreas) possibilitou aos guerrilheiros evoluírem de tal forma rápida que, em 1965, já tinham estendido a sua actuação a todo o território.

Para piorar a situação militar portuguesa, em termos de apoio aéreo, fundamental para a nossa defesa, devido a pressões exercidas pelos EUA, a FAP foi obrigada a retirar da Guiné os oito F-86F, a principal arma de ataque aéreo de que dispunha. Desde a retirada destes, em finais de Outubro de 1964, e a chegada dos seus substitutos, os novos caças FIAT G-91 R4 adquiridos à Alemanha Ocidental.

As missões de apoio aéreo próximo às forças no terreno foram entretanto garantidas pelas aeronaves T-6G. Este era um avião que estava longe de possuir o mesmo poder de fogo do anterior F-86F ou do posterior FIAT G-91 R4, o que terá contribuído para que no período de dezoito meses entre a saída de uns e a entrada ao serviço de outros, a guerrilha tenha reforçado a sua presença no terreno, especialmente na região a Sul.

A inferioridade dos guerrilheiros na guerra aérea levou a que desde cedo procurassem anular esta vantagem da FAP, recorrendo para tal ao uso de artilharia anti-aérea e mais tarde ao míssil russo Strella AS-7. No entanto em minha opinião, terá sido precisamente o cansaço dos militares face a uma guerra sem solução política previsível e o ataque aos seus interesses corporativos de classe, os principais factores que levaram as FA a voltar a conspirar contra o regime, acabando por o derrubar em 1974.

Aqui deixo o meu abraço de grande estima ao General J. Nico e ao Coronel R. Balacó (que felizmente ainda se encontram entre nós) assim como a todos os companheiros de todas as Esquadras e que contribuíram com o seu esforço e as suas vidas para Portugal poder ter orgulho nos seus filhos que lutaram com honra e dignidade para preservar o que nos tinha sido legado!


As fotos não têm grande qualidade, devido às arcaicas câmaras fotográficas, mas são todas genuínas. A foto do Skymaster foi tirada pouco antes do seu abate e posterior desmantelamento, sendo portanto a mais recente e com melhor qualidade.
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4. Resposta imediata do coeditor:

Caríssimo Mário

Acuso a recepção da tua mensagem com as fotos e texto.

Quanto ao Gen Nico, não o conheço porque estou muito longe da Tabanca da Linha, moro em Matosinhos, distrito do Porto.

Quanto ao TGen Martins de Matos e ao Cor Miguel Pessoa, conheço-os bem, melhor o Miguel com quem me dou excelentemente.

O Jorge Félix já não vejo há tempos embora more aqui perto, em Gaia.

Logo que faça o poste da tua apresentação mando-te notícia.

Recebe um abraço

Carlos
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5. No dia seguinte dizia-nos o Mário Santos:

Bom dia e obrigado.
Cá ficarei a aguardar com expectativa. Eu resido no Algarve em Loulé... Por isso também a minha dificuldade em reunir com as tertúlias e os amigos.

O país é pequeno, mas estamos espartilhados. E ainda por cima, parte da minha vida, embora que com residência aqui no Sul nos últimos 30 anos, parte foi passada na África do Sul e Inglaterra.

Hoje estou reformado, mas exerci como Engenheiro Técnico. Vida de nómada...
Mário Santos
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6. Comentário do coeditor:

Caro Mário Santos,

Bem-vindo ao Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, escolhe um lugar junto à janela e começa a navegar na nossa página, onde tens muitas memórias de antigos combatentes que palmilharam aquele chão avermelhado, tingido muitas vezes com o seu sangue, avermelhando-o ainda mais. Sangue derramado também, não podemos esquecer, pelos nossos camaradas guineenses e pelos outros guineenses, os que estavam do outro lado da barricada.

As vossas memórias são diferentes porque diferente era a perspectiva da guerra, daí a nossa curiosidade em conhecê-las. Felizmente temos entre nós três pilotos que muito escreveram sobre as suas vivências, das mais trágicas, caso do camarada Miguel Pessoa, derrubado por um míssil Strela, às mais humoradas, como algumas das do camarada António Martins de Matos.

Esperamos que dentro da tua disponibilidade, nos possas, aos poucos, deixar aqui as tuas fotos e relatos da tua passagem por Bissalanca, onde passaste dois anos da tua juventude, carregando a responsabilidade de teres operacionais as aeronaves pilotadas pelos nossos bravos gloriosos malucos das máquinas voadoras.

Em termos estatísticos (ou históricos), és o Grã-Tabanqueiro nº 772 da nossa tertúlia.

Recebe um abraço em nome da tertúlia e dos editores.
Carlos Vinhal
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Nota do editor

Último poste da série de 7 DE ABRIL DE 2018 > Guiné 61/74 - P18498: Tabanca Grande (462): António Lopes Pereira, ex-1º cabo atirador de infantaria, 4º Gr Comb, CCAÇ 3305/BCAÇ 3832 (Mansoa, Braia e Infandre, 1970/1973): tem um café e restaurante no Porto e vive em Matosinhos; passa a ser o nosso grã-tabanqueiro nº 771

7 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...


Bem vindo, Mário Santos, à maior rede social de antigos combatentes da guerra da Guiné 1961/74... Somos já, contigo, 772, entre vivos e mortos... O teu nome passa a constar da lista alfabética da Tabanca Grande, como podes comprovar na coluna do lado esquerdo so blogue, no grupo de letras MAR /MIG:

(Mar / Mig)

Margarida Peixoto, Maria Arminda Santos, Maria Clarinda Gonçalves, Maria Helena Carvalho (ou Helena do Enxalé), Maria Joana Ferreira da Silva, Maria Teresa Almeida, Mário Armas de Sousa, Mário Beja Santos (ou Beja Santos), Mário Bravo, Mário Cláudio [pseudónimo de Rui Barbot Costa], Mário Cruz ("Shemeiks"), Mário de Azevedo, Mário Oliveira, Mário de Oliveira (Padre), Mário Dias (ou Mário Roseira Dias), Mário Fitas (ou Mário Vicente), Mário Gaspar, Mário Leitão, Mário Lourenço, Mário Magalhães. Mário Migueis, Mário Pinto, Mário Santos, Mário Serra de Oliveira, Marisa Tavares, Marta Ceitil, Martins Julião, Maurício Nunes Vieira, Maximino Alves, Melo Silva, Miguel Pessoa, Miguel Ribeiro de Almeida, Miguel Ritto, Miguel Vareta (n=34)


... Estás em boa companhia, entre gente do ar, da terra e do mar... E falando de camaradas da FAP, deixa-me perguntar se te lembras do comandante Pombo, recentemebnte falecido, e nosso grã-tabanqueiro também:

Tem vinte descritores como "comandante Pombo"

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/Comandante%20Pombo


E ainda mais 3 com o seu nome completo, José Luís Pombo Rodrigues:

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/Jos%C3%A9%20Lu%C3%ADs%20Pombo%20Rodrigues


Sobre a FAP teos 340 referências:

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/FAP

Tu já tens um decsritor, com uma referência

Mário Santos (1):

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/M%C3%A1rio%20Santos


Ficamos a aguardar a continuação da tua colabo9ração, partilhando fotos e histórias.

Vamo-nos reunir, no nosso encontro anual, em 5 de maio, em Monte Real. Gostávamos de te dar um abraço ao vivo.

Um alfabravo do fundador e editor do blogue, Luís Graça

José Marcelino Martins disse...

Bem vindo ao grupo.

Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário para este novo camarada, eu também sou novo na Tabanca Grande, e foi uma das minhas melhores opções de passar o resto da minha vida a lembrar e escrever o que por lá passamos.
Quando leio a tua apresentação, a porta a abrir e a baforada quente e húmida, como se tivéssemos aberto a porta do forno de casa e o suor a cair pela cara abaixo, até chegar às meias e sapatos...
Foi isto que escrevi no meu livro, que nunca vai sair, é para mim e para os meus descendentes. Há muita coisa que não quero divulgar, por isso ficará para sempre guardado.
Chegaste em 28 de Setembro de 67, ou seja, 7 dias depois de eu ter chegado, a 21 de set 67, pelas 9 horas da manhã e todo o cenário que contas é aquilo que eu senti, e ainda hoje não me larga do pensamento. Sou mais velho por isso 7 dias na Guiné, e talvez na idade, tenho hoje 75 anos.
E partilho em geral toda a história da nossa guerra na Guiné, e do fim da guerra e dos seus protagonistas, mas vamos em frente e deixar o resto para os historiadores.
Gostei imenso de ler esta apresentação, e estou a escrever de imediato, sem pensar no que vou escrever, a minha reacção é imediata, não ando a mastigar em seco.
Eu cheguei num DC6 - acho que da MC'Douglas, fiz a viagem de Figo Maduro em 20 set67, paramos em Las Palmas, Sal, e finalmente Guiné, 24 horas depois. Devíamos ter partido no dia 19 mas o avião como eu digo sempre ' Não pegou! '. Ficamos até ao dia seguinte, foi um pequeno e grande pormenor, foi o meu baptismo de voo. Viajei com o meu Comandante de Batalhão - BC1933, O Of adjunto um Major de Infantaria, mais 3 alferes milicianos, eu do CA do Batalhão, e mais 2 de companhias operacionais, e mais 2 sargentos do quadro. Passamos o tempo mudos, pois não conhecia ninguém para falar de qualquer coisa, e não me apetecia falar. O avião vinha carregado com mantimentos, equipamentos e tanta coisa. Fui logo para Nova Lamego, estivemos depois o mês de Março de 68 nos Adidos em Bra, e a partir de Abril até final em S. Domingos.
Como fui tantas vezes a Bissau, é lógico que embarcava e desembarcava na Base Aérea 12 de Bissalanca, onde vi muita gente, mas nunca conheci de perto ninguém em especial. Viajei nos Dakotas, Dornier, Heron, Cessna e acho que foi tudo.
Conheci as tripulações de tantas vezes que viajei com eles, e de tantas vezes os ver nas pistas de aterragem em NL e SD. Tenho várias fotos com eles.
Vou falar apenas num meu amigo de infância, que lá encontrei e nunca viajei com ele, pois sempre aparecia nos Heli e nos T-&. Era o Emanuel Lima Leite, Alf Piloto Aviador que depois passou para Piloto da TAP e acabou mais tarde por ingressar no JN do Porto, de onde somos naturais. Ele era Economista como eu, estudamos juntos, mas já vinha da primária o nosso conhecimento. Agora perdi-lhe o rasto.
Depois todos conheciam o Furriel Honório pelas suas maluquices e piruetas que fazia com a DO, e que fez vomitar tanta gente.
Por hoje é tudo, Bem vindo à Tabanca, pela minha parte.

Um Ab,

Virgilio Teixeira


Mário Santos disse...

Caros camaradas e amigos.
Quero deixar aqui uma vez mais o meu agradecimento pela forma acolhedora como fui recebido na Tabanca Grande. dizer-vos que espero corresponder com interesse e amizade, contribuindo com as estórias acerca que nos é comum a todos...o nosso conturbado tempo na Guiné.
Respondo agora à pergunta sobre se conheci o saudoso Comandante Pombo...Creio que no meu tempo na BA12 nos conhecíamos praticamente uns aos outros! As Esquadras eram limitadas e o pessoal tanto técnico, como Pilotos não era em grande abundancia. Como exemplo, direi que na
Esquadra de Fiat`s, Pilotos eram oito e técnicos entre Sargentos e 1ºCabo especialistas cerca de 15 nas várias especialidades.
Deixo também a minha fraterna saudação aos camaradas do Exército e Marinha que já aqui me deixaram uma palavra de boas vindas. Bem hajam!

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Mário, como vives em Loulé, é bom sabres que existe já uma Tabanca do Algarve, que se reune pelo menos anualmente... Fez um 2ºecnontro em maio de 2017, deve estar a fazer um 3º este ano... Vou-te mandar o contacto de dois dos nossos tabanqueiros "algarvios": o Henrique Matos, que é açoriano (ex-alf mil, cmdt do Pel Caç Nat 52, Enxalé, 1966/68); e o José António Viegas (ex-fur mil do Pel Caç Nat 54, Enxalé e Ilha das Galinhas, 1966/68)...

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/Tabanca%20do%20Algarve

Entretanto, fico feliz por saber que queres estar connosco, em Monte Real, no dia 5 de maio... Vão lá estar alguns pesos pesados do "exército do ar"... que não deves ter conhecido, como já admitiste, já que são "periquitos" na Guiné em relação a ti... mas "velhinhos" na Tabanca Grande...

Anónimo disse...

Mário a brincar a brincar, cuidado com a aterragem.Vê se não há obstáculos na pista.
Por outro lado talvez possas elucidar melhor os camaradas mais cepticos, ou menos informados que a Força Aerea voava mesmo com os misseis a "estrelar" os ares.
abraço e boa aterragem
Carlos Gaspar

Mário Santos disse...

Estimados camaradas e amigos.
Gostaria de estar presente no convívio de 5 de Maio da nossa tertúlia.
Contudo, devido à circunstancia de viver em Loulé-Algarve, e ser avesso a grandes viagens por estrada, em especial viajando sozinho; Loulé-Monte Real serão perto de 5oo Km... Gostaria de apelar a qualquer um residente na área da grande Lisboa, considerarem por favor a possibilidade de alguém me poder dar uma boleia.
Informo que o facto de pernoita no Hotel e retornar no dia seguinte não me causará qualquer transtorno. De facto, até seria bem mais confortável e conveniente.
Um abraço.
Mário Santos