quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Guiné 61/74 - P20026: Recortes de imprensa (104): O 10 de Junho de 1970 na Revista Guerrilha, edição do Movimento Nacional Feminino, dirigida por Cecília Supico Pinto (2) (Mário Migueis da Silva)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Migueis da Silva (ex-Fur Mil Rec Inf, Bissau, Bambadinca e Saltinho, 1970/72), com data de 31 de Julho de 2019:

Na sequência do P20021, hoje mesmo publicado, e antes que o tema arrefeça, estou a anexar um pouquinho mais de prosa e novas fotos alusivas ao 10 de Junho de outros tempos (o chamado Dia de Camões, da Raça e de Portugal), matéria ali aflorada a propósito da edição de Junho de 1970 da revista Guerrilha.
De minha autoria, apenas uma ou outra legendazita sem importância. O resto foi extraído por inteiro da revista em assunto. Mas, modéstia à parte, para além de, roda aqui, corta acolá, ter dado umas polidelas nas fotografias, cabe-me o mérito de ter passado a limpo, que bem merecia, o histórico de As Medalhas.

Esposende, 30 de Julho de 2019
Um grande abraço para todos,
Mário Migueis

********************

AS MEDALHAS

1 – A TORRE E ESPADA

Criada em 1459 por D. Afonso V como Ordem de Espada para recompensar os Cavaleiros que intervieram no Norte de África, foi, em 1808, restaurada por D. João V, passando então a designar-se de Torre e Espada com Legenda Valor e Lealdade, e alargada a estrangeiros a sua concessão.

No reinado de D. Maria II, passa a intitular-se “A Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito”, e a serem exigidas, como habilitações para a sua concessão, "o merecimento pessoal, assinalado feito de armas, ou de coragem, ou de devoção cívica, relevante determinado serviço em qualquer carreira ou profissão pública, mas principalmente na militar”.

Em 1910 é revisto o seu quadro para nele somente manter os que “houveram sido agraciados por atos de valor militar em defesa da Pátria”. Mais tarde é restaurada por “estar tradicionalmente ligada, pela sua origem, à epopeia da expansão da nacionalidade portuguesa”, passando a designar-se Ordem da Torre e Espada de Valor, Lealdade e Mérito, designação que ainda mantém, incluída nas Ordens Militares.

Atualmente, compreende os Graus de Cavaleiro, Oficial, Comendador, Grande Oficial, Grã Cruz e Grande Colar – que podem ser conferidos a cidadãos portugueses ou estrangeiros (honorários), militares ou civis, pela prática de altos feitos e valor nos campos de batalha, atos excecionais de abnegação e coragem cívica, atos e assinalados serviços à Humanidade e à Pátria e, ainda, por relevantes serviços prestados no comando de tropas em campanha. Os seus detentores têm direito a honras militares.

É, pois, a mais antiga, laica, e conceituada Ordem Militar portuguesa.


2 – MEDALHA DE VALOR MILITAR

Medalha essencialmente militar, foi criada em 1863 por D. Luís, considerando que “as Ordens Militares, pelas suas peculiares cláusulas de concessão, nem sempre podem chegar a todos os graus da hierarquia militar, nem sempre compreender os diferentes casos em que o individuo, avantajando-se, por qualquer modo ou serviço, verdadeiramente mereça alguma daquelas distinções”.

Sofreu posteriormente algumas alterações, até que, em 1946, um regulamento de medalha militar, na qual a de valor militar integra, refere no seu preâmbulo: “…Há, porém, um conjunto de qualidades e virtudes que, notabilizando perante os seus concidadãos os militares que as possuam ou as praticam, não tem a assinalá-las galardão adequado. São as que especialmente se referem à firmeza de carácter, espírito de obediência e de lealdade, sentimento de abnegação e de desinteresse, espírito de sacrifício e coragem moral, que constituem apanágio dos militares de indiscutível mérito, apontados pela opinião geral como símbolos e exemplos a seguir.”

A medalha de Valor Militar é destinada a galardoar atos extraordinários de heroísmo, abnegação, valentia e coragem, quer em tempo de guerra, quer em tempo de paz, mas sempre em circunstâncias em que corra risco a vida do agraciado. Quando a medalha de Valor Militar for concedida com palma, significa que a mesma foi atribuída por atos realizados em campanha. A condecoração em causa compreende três graus: ouro, prata e cobre.


3 – A CRUZ DE GUERRA

Condecoração que igualmente se integra na Medalha Militar, foi instituída em 30 de Novembro de 1916, durante a 1.ª Guerra Mundial. Destina-se a galardoar os atos e feitos praticados em campanha por militares e civis, podendo ser atribuída a indivíduos ou unidades militares que hajam praticado feitos de armas de excecional valor. Às unidades militares apenas pode ser concedida a Cruz de Guerra de primeira classe.

A Cruz de Guerra compreende quatro classes, por ordem decrescente de valor, e sendo a sua concessão independente do posto ou categoria do agraciado (somente a natureza os feitos praticados determinando a classe a atribuir).

Da mesma forma que a medalha de Valor Militar, a Cruz de Guerra (e obrigatoriamente a de primeira classe) é entregue em cerimónia pública, em formatura de tropas, e pelo Presidente da República, Presidente do Conselho, Ministros da Defesa Nacional do Exército e da Marinha ou Secretário de Estado da Aeronáutica.
A condição essencial, justificativa de qualquer das classes da medalha, é que os louvores respetivos refiram atos ou feitos praticados em combate, demonstrativos de coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo, sangue-frio e outras qualidades.


4 – A MEDALHA DE SERVIÇOS DISTINTOS

Esta condecoração é também compreendida na Medalha Militar, criada pelo rei D. Luís em 1863, mas, na ordem de precedência, situa-se imediatamente a seguir à Cruz de Guerra, sendo reservada para galardoar serviços de carácter militar relevantes e extraordinários ou atos notáveis de qualquer natureza, ligados à vida do Exército, da Aramada ou da Força Aérea, de que resulte honra e lustre para a Pátria ou para as instituições militares do País.

À semelhança da medalha de Valor Militar, a medalha dos Serviços Distintos compreende três graus – ouro, prata e cobre –, destinando-se os dois primeiros a oficiais e o último a sargentos e praças. 

Quando qualquer do graus da medalhas é atribuído com palma, significa que os atos que o originaram tiveram lugar em campanha.

A medalha de ouro destina-se a galardoar serviços distintíssimos no desempenho de altos cargos militares ou de muito importantes comissões extraordinárias, sendo concedida aos militares que, tendo prestado atos e relevantes serviços, como tal foram classificados em louvor individual.

A medalha de prata é destinada a recompensar atos de esclarecido e excecional zelo em cumprimento de missões extraordinárias de serviço, público, ou no cumprimento, por forma altamente honrosa e brilhante de comissões ordinárias de serviço de que resulte prestígio para as instituições militares.

A medalha de cobre será concedida ao sargento ou praças que tiver desempenhado um importante serviço de caráter militar por forma a obter louvor individual em ordem de serviço do Exército, da Armada ou da Força Aérea.

********************

A capa (desfile de tropas durante as cerimónias do "10 de Junho", em Lisboa (1970)

Américo Tomás e a imposição das insígnias




 Os agraciados


____________

Nota do editor

Poste anterior de 30 de Julho de 2019 > Guiné 61/74 - P20021: Recortes de imprensa (103): O 10 de Junho de 1970 na Revista Guerrilha, edição do Movimento Nacional Feminino, dirigida por Cecília Supico Pinto (1) (Mário Migueis da Silva)

17 comentários:

Anónimo disse...

Mais um belo trabalho, Mário Migueis, a coragem de ir buscar ao baú, estas relíquias, independentemente da posição de cada um. Só isso já merece uma medalha, pelo menos a 'medalha de serviços distintos'.
Estas foto-imagens, de grandíssimo valor histórico, nunca mais as veremos publicadas nos jornalecos de hoje, pois não há figuras 'relevantes' a serem condecoradas.

"É mesmo disto que o nosso povo gosta".

Todos os anos, nas cerimonias do 10 de Junho - Dia de Portugal e da Raça - vemos e ouvimos pessoas, de todas as idades e classes sociais, a falarem nas saudades destas condecorações.

Tudo o resto é conversa, e não vale a pena vir alguém mais 'progressista' vociferar contra estas opiniões, tão válidas, como quaisquer outras.
Respeito as opiniões de cada um - apenas e enquanto pertencer a este Blogue -, por isso é da mais elementar justiça, e já agora, de respeito pela democracia e opinião, respeitarem também as minhas, que são apenas e tão só 'minhas'.
Mais uma vez, parabéns Mário Migueis da Silva.

Virgilio Teixeira






Anónimo disse...

Caros camaradas de armas, sejam do Exército, Marinha ou Força Aérea.E em especial Mário Migueis e Virgilio Teixeira, eu estou inteiramente de acordo e louvo a coragem e a vossa integridade.Não devemos apagar a nossa memória como não renegamos os nossos pais.Nascesmos e crescemos em determihada época fizemos parte da história.Todos os países e povos tem a sua e não se envergonham.
Carlos Gaspar FAP

Anónimo disse...

Mário Migueis louvo ainda o teu trabalho em relação às medalhas, para nos avivar a memóroa do seu real valor., cujo mérito anda nos dias de hoje pelas ruas da amargura, onde a entrega de algumas parece estar em saldo.Isto a avaliar pelas figuras de algumas "personagens" da nossa praça parecem de duvidosa atribuição.
Carlos Gaspar

Valdemar Silva disse...

Mário Migueis
Fazes muito bem publicar estas imagens da 'Guerrilha', que não consigo perceber a razão da Cilinha arranjar este título polémico e controverso.
Agora tenho que explicar ao meu neto, que acompanha o que se passa no nosso bogue, que, afinal, no meu tempo, além de Fátima, fado e futebol, também havia o espetáculo das condecorações dos feitos na guerra.
...os gostos que o povo tinha!!!
Mas, curiosidade minha.
Imagens de condecorações a mães, pais, esposas e filhos de luto não aparecem na
'Guerrilha' ou foi opção tua as não publicar?

Ab.
Valdemar Queiroz

p.s. vá que lá havia, um bom fadinho e um grande jogo do Glorioso.

Antº Rosinha disse...

A conjuntura internacional aconselhava a que em 1960 seguissemos o caminho que os ingleses, franceses e belgas tinham adotado com as independências das colónias africanas.

As intenções e as razões seriam as melhores, as mais sérias?

As intenções de Salazar era dizer não às independências, as intenções e razões seriam as piores e as mais desonestas?

Penso, eu que sobrevivi aquela guerra de 13 anos, que o cinismo internacional daquelas independências está sendo julgado "em lume brando" nas costas mediterrânicas do sul da Europa e principalmente em toda a costa oriental de África e a própria Europa está sentindo o efeito, nas suas capitais.

Foram em vão as condecorações póstumas do 10 de Junho?

A história ainda está sendo escrita, "em lume brando", porque a "guerra colonial" em África continua em muitos territórios...e de que maneira!

Não devemos esconder nem apagar os nomes desses heróis, a história os julgará com o tempo.



Manuel Luís Lomba disse...

Oh, Valdemar:
Não será correcto comentar comentários, perdoa-me, mas não resisto a complementar o teu.
Continuamos a ter Fátima, exaltada a "altar do Mundo"; continuamos a ter Fado, exaltado a Património da Humanidade; continuamos a ter Futebol, exaltados a campeões da Europa; e continuamos "condecorar por guerras" ... Recordo as condecorações de Nino Vieira, de Palma Inácio, etc!
Abr.
Manuel Luís Lomba

Valdemar Silva disse...

Luis Lomba
Com este teu complementar quase me 'arrumavas' sem tirar os pés do chão.
Tens toda a razão.

Mas, julgo que percebeste ao referir-me aos 3Fs e às medalhas de luto do tempo da 'outra senhora'.
...vá que lá havia a Amália, o Eusébio e o vinhinho do Oporto.

Ab.
Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Um dos nossos camaradas agraciados, a título póstumo, com a medalha da Cruz de Guerra - 3.ª Classe, no 10 de Junho de 1970, o alf mil Sasso, moçambicano, camarada do J. L. Mendes Gomes (, um dos nossos poetas), na CCAÇ 728 (Cachil e Catió, 1964/66):


10 DE OUTUBRO DE 2009
GUiné 63/74 - P5088: In Memoriam (34): Alf Mil Inf Mário Henriques dos Santos Sasso, da CCAÇ 728 (José Martins)





Tabanca Grande Luís Graça disse...

Mário, ainda ontem falei em ti, não a propósito deste teu meritório trabalho (nada do que diz respeito à guerra da Guiné e aos bravos que a fizeram nos é estranho...), mas a propósito de tu seres um filho de Esposende, e de viveres em Esposende...

Todos os anos passam, aqui na minha casa da Lourinhã, uns dias de férias, umas amigas do Porto e de Esposende: a Laura Fonseca(Porto) e a sua filha, Elisa e suas duas netas, que vivem em Esposende...A Elisa é engenheira do ambiente, e o marido, o dr. Richard, tem uma empresa na área da podologia veterinária... Estão agora a mudar de casa, de Palmeira de Faro para Esposende...

Um dia destes vocês vão-se cruzar ns ruas de Esposende... Como vês, o Mundo é Pequeno e a Nossa Tabanca é Grande.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Mário, já agora fica aqui a informação, mais completa:

o meu amigo é o dr. Richard Touret, médico veterinário, da empresa unipoessoal Finca Pé - Podologia e Bem Estar Animal


ttps://www.facebook.com/pg/fincape/posts/

Anónimo disse...

Caros amigos,

Imagens muito simbólicas do estado novo, que o Mário Migueis foi repescar do seu baú. Imagens de uma época que nos lembram, também, três bravos dos diferentes ramos do exército português. Imagens que, em retrospectiva, nos interpelam sobre o seu real valor se tivermos em conta toda a exaltação patriotica que envolvia estas cerimónias e o destino que tiveram algumas dessas figuras na altura consideradas hérois da pátria, como o caso de Cherno Sissé, para não citar os outros: 27 anos de serviço dos quais 9 como operacional (e que operacional, meu deus !?...), várias medalhas, cruzes de guerra e Torre-e-Espada... para depois ser abandonado a sua sorte como um reles delinquente em terras portuguesas !???... Isto dá muito que pensar.

Que existiam medalhas de primeira, segunda e tetceira classes todos sabemos, mas será que, também, não haveriam medalhados (hérois) de primeira e de segunda ??? Certamente o Cherno Sissé era bem capaz de dizer que sim, fechado na sua casa sem querer ver ninguém.

Com um abraço amigo,

Cherno Baldé

Antº Rosinha disse...

Foi vergonhoso, não é Cherno? Nem há palavras, não é Cherno?

Fernando Ribeiro disse...

Apesar de ter feito comissão em Angola, entre 1972 e 1974, aprendo sempre alguma coisa nesta Tabanca. Revista "Guerrilha"?!!! Do Movimento Nacional Feminino?!!! Nunca vi tal coisa, nem nunca ouvi sequer falar sobre ela. De resto, para mim e para a minha companhia, o Movimento Nacional Feminino só existia porque editava os aerogramas, que tanta falta nos fizeram e tanto jeito nos deram. Pelos aerogramas, e só por eles, o Movimento Nacional Feminino merece um elogio da minha parte. Porque, de resto, nunca, em momento algum, fosse ele qual fosse, a minha companhia recebeu alguma coisa ou algum apoio por parte do MNF. Nem um cigarro, nem um fósforo, nem uma palavra, nem um encorajamento, sob qualquer forma que fossem! Foi como se o MNF não tivesse existido. Foi mesmo. Se algum apoio recebemos (além dos aerogramas), foi da Cruz Vermelha Portuguesa.

Anónimo disse...


Luís:
Peço-te desculta, mas, com a confusão dos filhos e dos netos à minha volta (viva o mês de Agosto das férias e da confusão!), só agora acedi à tua referência aos amigos que tens a morar cá em Esposende. Tratando-se de uma cidade bonita, mas pequenita, é bem possível que um dia destes com eles me cruze numa das pacatas ruas cá do burgo - é como dizes: o mundo é pequeno e a Tabanca Grande é grande (ENORRRRRRRREEEEME!...).
Um grande abraço,
Mário Migueis

Anónimo disse...


Caro Fernando Ribeiro:
O que eu acho é que, como as senhoras do MNF não podiam chegar a todos (já imaginaste o colosso territorial de Angola!...), tratavam de chegar aos mais necessitados de apoio moral (coitaditos!), que eram, sem dúvida, os nossos camaradas da Guiné.
Bom domingo e melhor Agosto.
Um abraço,
Mário Migueis

Fernando Ribeiro disse...

Caro Mário Miguéis,

Não venho agora pôr em questão a razão pela qual a Cruz Vermelha chegava aonde não chegava o Movimento Nacional Feminino. O que me leva a voltar a escrever é o facto de só agora me lembrar (ai, esta cabeça!) de um apoio que nos chegou, a nós que estávamos no Norte de Angola, no Natal de 1972. Esse apoio veio da África do Sul (!) e consistia em... grossas camisolas de lã! Ora a região onde estávamos era quente. Para que diabo iríamos precisar de camisolas de lã? Devolvemo-las, com a recomendação de que fossem distribuídas pelas unidades militares colocadas no Leste, sobretudo no Cuando-Cubango, onde as temperaturas à noite, durante a estação seca, desciam aos zero graus. (Não estou a exagerar; se duvidam, perguntem ao Antº Rosinha, que terá andado por lá.) A razão para tão baixas temperaturas era a altitude, que era superior a 2000 metros. Esses militares, sim, é que precisavam das camisolas.

Uma outra prenda vinda da África do Sul nesse Natal foi uma aparelhagem de alta fidelidade, de que o comando do batalhão se apoderou logo...

Fernando de Sousa Ribeiro, ex-alf. mil. da CCaç 3535 do BCaç 3880, Norte de Angola 72-74

Anónimo disse...


Caro Fernando Ribeiro:
A oferta das grossas camisolas de lã transportou-me para aquelas histórias curiosas e cheias de piada das tropas aliadas durante a grande guerra que a revistinha do Reader's Digest tão bem sabia contar.
Por sua vez, a história da aparelhagem de alta fidelidade fez-me recordar os discos que o MNF ofereceu na Guiné, esquecendo-se que para haver música faltava o resto, isto é, faltava o gira-discos ou uma grafonolazita que fosse (penso que esta história dos discos que não serviram para coisíssima nenhuma já foi abordada cá no blog).
Enfim, melhor que isto, só a oferta de pentes para carecas.
Bom domingo,

Mário Migueis