O fur mil cav Lúcio Vieira, da CCAV 788 / BCAV 790 (Bula e Ingoré, 1965/67), no rio Mansoa
O fur mil cav Lúcio Vieira, CCAV 788 / BCAV 790, em Bula... A barrica parece ter a seguinte inscrição: "Água Brasuca" (ou será "Água Dragões" ?)...O Vieira estava de sargento de dia...
O fur mil cav Lúcio Vieira, CCAV 788 / BCAV 790, em São Vicente, com o "exótico Machado"
Fotos (e legendas): ©Lúcio Vieira (2019). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. O Lúcio Vieira, ex-furriel miliciano de cavalaria, BCAV 790 / CCAV 788 (Bula e Ingoré, 1965/67), aceitou o nosso convite para integrar, formalmente, a Tabanca Grande, formulado por ocasião do nosso XIV Encontro Nacional, realizado em 25 de maio último, em Monte Real. Costuma também participar, com o seu amigo e camarada Carlos Pinheiro, nos convívios da Tabanca do Centro.
Será o grã-tabanqueiro n.º 794. E é, obviamente, bem vindo. Não tínhamos até à data nenhum representante da CCAV 788. (*)
O Lúcio Vieira, além de uma nota curricular (, assinada elo seu amigo Américo Brito), e das fotos da praxe, mandou-nos textos para oportuna publicação e também a seguinte informação sobre o seu batalhão e a sua companhia:
(...) "O Batalhão, o BCAV 790, formou-se em Cavalaria 7 (Calçada da Ajuda - Lisboa) e foi comandado pelo então Ten.Coronel Henrique Calado. Quinze dias após o desembarque, saímos de Bissau (BAT 600) e fomos colocados em Bula, juntos com a CCS do Batalhão, como Companhia de intervenção.
Após seis meses e porque a Companhia, a CCAV 788, acusava algum desgaste, fomos render a Companhia que se encontrava no Ingoré. E foi pior do que o tempo de intervenção em Bula.
Comandava a 788 o, já falecido, Capitão Costa Ferreira, oriundo de Castelo Branco.
Regressámos em Janeiro de 1967." (...)
O Batalhão editou o jornal "Clarim". Diretor: Ten-Cor Cav Henrique Calado.
2. Lúcio Vieira, síntese curricular, por Américo Brito
Comandava a 788 o, já falecido, Capitão Costa Ferreira, oriundo de Castelo Branco.
Regressámos em Janeiro de 1967." (...)
O Batalhão editou o jornal "Clarim". Diretor: Ten-Cor Cav Henrique Calado.
2. Lúcio Vieira, síntese curricular, por Américo Brito
António Lúcio Coutinho Vieira - Poeta, Dramaturgo, Encenador, Investigador e Jornalista
Após os estudos académicos concluiu, anos mais tarde, um curso intensivo no Centro de Estudos Psicotécnicos, em Lisboa e, posteriormente, um outro de Relações Públicas.
Foi responsável, ao longo de treze anos, pelo departamento de Comunicação e Relações Públicas do CEP 4 ( ex-Rodoviária Nacional ).
Após os estudos académicos concluiu, anos mais tarde, um curso intensivo no Centro de Estudos Psicotécnicos, em Lisboa e, posteriormente, um outro de Relações Públicas.
Foi responsável, ao longo de treze anos, pelo departamento de Comunicação e Relações Públicas do CEP 4 ( ex-Rodoviária Nacional ).
Em paralelo com as funções profissionais, das quais nunca se afastou, desenvolveu, ao longo dos anos, uma vasta actividade, nas áreas da cultura e da comunicação, principalmente nos sectores do Teatro, do Jornalismo, do Audiovisual e da Rádio.
Ocupou o cargo de Vice-presidente do Cineclube de Torres Novas, o de director-encenador no Centro de Juventude e, posteriormente, na Casa de Cultura da cidade, ambos na área do Teatro.
Fundou e dirigiu o Grupo de Jograis da USTN, o Grupo Cénico Claras, o TET-Teatro Experimental Torrejano e o Teatro Estúdio, nos quais, ao longo de vários anos, encenou textos de autores portugueses e estrangeiros, em cuja lista se incluem, para além do próprio autor, entre outros os nomes de Gil Vicente, Miguel Torga, Luís-Francisco Rebello, Carlos Selvagem, Jaime Salazar Sampaio, Luís de Sttau-Monteiro, Sófocles, Molière, Marivaux.
Das várias montagens que assinou, algumas em obras de sua autoria, destacam-se a estreia universal da farsa de Jerónimo Ribeiro, Auto do Físico ( séc. XVI ), uma arrojada versão da Antígona, de Sófocles e a célebre farsa de Luís de Sttau Monteiro, "A Guerra Santa", que haveria de marcar politicamente, em Portugal, o Verão de 1977 e a farsa trágica, "Dulcinea ou a Última Aventura de D. Quixote", de Carlos Selvagem.
Ocupou o cargo de Vice-presidente do Cineclube de Torres Novas, o de director-encenador no Centro de Juventude e, posteriormente, na Casa de Cultura da cidade, ambos na área do Teatro.
Fundou e dirigiu o Grupo de Jograis da USTN, o Grupo Cénico Claras, o TET-Teatro Experimental Torrejano e o Teatro Estúdio, nos quais, ao longo de vários anos, encenou textos de autores portugueses e estrangeiros, em cuja lista se incluem, para além do próprio autor, entre outros os nomes de Gil Vicente, Miguel Torga, Luís-Francisco Rebello, Carlos Selvagem, Jaime Salazar Sampaio, Luís de Sttau-Monteiro, Sófocles, Molière, Marivaux.
Das várias montagens que assinou, algumas em obras de sua autoria, destacam-se a estreia universal da farsa de Jerónimo Ribeiro, Auto do Físico ( séc. XVI ), uma arrojada versão da Antígona, de Sófocles e a célebre farsa de Luís de Sttau Monteiro, "A Guerra Santa", que haveria de marcar politicamente, em Portugal, o Verão de 1977 e a farsa trágica, "Dulcinea ou a Última Aventura de D. Quixote", de Carlos Selvagem.
Adaptou obras teatrais, clássicas e contemporâneas e é autor de vários originais de teatro, alguns para o público infanto-juvenil.
Iniciou, na SPA–Sociedade Portuguesa de Autores, as 1ªs. Jornadas de Interpretação Teatral, onde pontuaram actores como Rogério Paulo e Canto e Castro, entre outros. A sua peça "Aldeiabrava" – 2º. lugar "exaequo", no concurso nacional promovido pela ATADT ( 1967 ) - viria a ser escolhida pela SPA, para representar o teatro português, numa mostra de livros portugueses em Moscovo.
Ao longo dos anos, vários títulos haviam de integrar a lista de obras dramatúrgicas do autor: "A Flor Mágica do Sábio Constelação" e "A Ilha das Maravilhas" – ambas destinadas ao público infanto-juvenil -, "O Vértice", "Aldeiabrava" (com prefácio de Luíz-Francisco Rebello). Ou a "Odisseia", "A 7.ª Guerra Mundial", "SOS - Sistema Optimizado de Saúde", ou o monólogo "Eu, Sofredor me Confesso", são alguns desses títulos.
Iniciou, na SPA–Sociedade Portuguesa de Autores, as 1ªs. Jornadas de Interpretação Teatral, onde pontuaram actores como Rogério Paulo e Canto e Castro, entre outros. A sua peça "Aldeiabrava" – 2º. lugar "exaequo", no concurso nacional promovido pela ATADT ( 1967 ) - viria a ser escolhida pela SPA, para representar o teatro português, numa mostra de livros portugueses em Moscovo.
Ao longo dos anos, vários títulos haviam de integrar a lista de obras dramatúrgicas do autor: "A Flor Mágica do Sábio Constelação" e "A Ilha das Maravilhas" – ambas destinadas ao público infanto-juvenil -, "O Vértice", "Aldeiabrava" (com prefácio de Luíz-Francisco Rebello). Ou a "Odisseia", "A 7.ª Guerra Mundial", "SOS - Sistema Optimizado de Saúde", ou o monólogo "Eu, Sofredor me Confesso", são alguns desses títulos.
Destinado a estudantes do ensino secundário surgiu, recentemente, uma colectânea de curtas peças, sob o título genérico de “Pequeno Teatro Académico”.
No prefácio à sua peça "Aldeiabrava", o então presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, teatrólogo e dramaturgo, Luiz-Francisco Rebello, amigo pessoal do autor, compara essa sua obra, nos aspectos temático e de conteúdo, a "O Exército na Cidade", de Jules Romains, a "Numancia", de Cervantes e a "Fuenteovejuna", de Lope de Vega.
No prefácio à sua peça "Aldeiabrava", o então presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, teatrólogo e dramaturgo, Luiz-Francisco Rebello, amigo pessoal do autor, compara essa sua obra, nos aspectos temático e de conteúdo, a "O Exército na Cidade", de Jules Romains, a "Numancia", de Cervantes e a "Fuenteovejuna", de Lope de Vega.
É autor de vasto número de letras de canções e fados, principalmente de parceria com Paco Bandeira e com o maestro António Gavino e de vários temas da banda sonora da telenovela "Filhos do Vento" (RTP-1997). Para além de Paco Bandeira, gravaram igualmente os seus poemas, António Mourão, Vasco Rafael, Margarida Bessa, Maria Amélia Proença, os solistas das Orquestras Típicas, Scalabitana e de Rio Maior, entre outros.
No prefácio que dedicou ao seu livro de poemas "Re Cantos", outro velho amigo do autor, Pedro Barroso, deixa escrito que, lendo-se a sua poesia “sentimos o fulgor de uma enorme explosão de beleza pessoal; passa por ali o génio dos grandes” (...) “este livro fica aí para ler-se toda a vida como consultor e conselheiro. Como terapeuta das horas e breviário dos sentidos (...)”.
No prefácio que dedicou ao seu livro de poemas "Re Cantos", outro velho amigo do autor, Pedro Barroso, deixa escrito que, lendo-se a sua poesia “sentimos o fulgor de uma enorme explosão de beleza pessoal; passa por ali o génio dos grandes” (...) “este livro fica aí para ler-se toda a vida como consultor e conselheiro. Como terapeuta das horas e breviário dos sentidos (...)”.
Já o Prof. António Matias Coelho, presidente da Associação Casa-Memória de Camões, em Constância e membro do júri que elegeria como vencedora a obra “25 Poemas de Dores e Amores”, diria a propósito deste seu último livro: “(…) Senti que lia um grande poeta. Esta é da melhor poesia que já li (…)”
Foi redactor principal no semanário "O Almonda", publicou reportagens na revista "Domingo Magazine", do diário "Correio da Manhã" e colaborou, ao longo dos anos, com vários jornais regionais.
É autor do script e da realização de curtas-metragens de cinema de ficção para a Equipa Fotograma e de vários documentários em vídeo. Foi director de estação e director de programas, em diversas estações regionais de rádio.
Vencedor de alguns festivais de canção de âmbito regional, obteve o 2.º lugar no Festival Nacional da Canção de Leiria ( 1987 ), possui prémios de rádio (programa Auditório – RCL ) e de teatro: "Aldeiabrava" viria a obter o 2º. lugar, "ex aequo", no Concurso Nacional da ATADT (Portugal) vencendo o Festival de Teatro Português de Toronto (Canadá) em 1990.
António Lúcio Vieira foi distinguido, em 1997, com os diplomas de Mérito e de Louvor, pela Casa do Ribatejo, em Lisboa.
Em 2015 o Município de Alcanena atribuiu-lhe a Medalha de Ouro de Mérito Cultural.
É Prémio de Poesia “Médio Tejo Edições” ( 2017) para “25 Poemas de Dores e Amores”. É membro da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores.
Foi redactor principal no semanário "O Almonda", publicou reportagens na revista "Domingo Magazine", do diário "Correio da Manhã" e colaborou, ao longo dos anos, com vários jornais regionais.
É autor do script e da realização de curtas-metragens de cinema de ficção para a Equipa Fotograma e de vários documentários em vídeo. Foi director de estação e director de programas, em diversas estações regionais de rádio.
Vencedor de alguns festivais de canção de âmbito regional, obteve o 2.º lugar no Festival Nacional da Canção de Leiria ( 1987 ), possui prémios de rádio (programa Auditório – RCL ) e de teatro: "Aldeiabrava" viria a obter o 2º. lugar, "ex aequo", no Concurso Nacional da ATADT (Portugal) vencendo o Festival de Teatro Português de Toronto (Canadá) em 1990.
António Lúcio Vieira foi distinguido, em 1997, com os diplomas de Mérito e de Louvor, pela Casa do Ribatejo, em Lisboa.
Em 2015 o Município de Alcanena atribuiu-lhe a Medalha de Ouro de Mérito Cultural.
É Prémio de Poesia “Médio Tejo Edições” ( 2017) para “25 Poemas de Dores e Amores”. É membro da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores.
Américo Brito
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Nota do editor:
Último poste da série > 4 de julho de 2019 > Guiné 61/74 - P19946: Tabanca Grande (482): Manuel Barros Castro, ex-Fur Mil Enfermeiro da CCAÇ 414 (Guiné e Cabo Verde, 1963/65: senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 793)uão
7 comentários:
Bem vindo à tabanca.
Arranja lá um lugar do teu agrado, e começa a contar a história do inicio.
Somos todos orelhas, especialmente eu.
Ou não fosse de transmissões.
Parabéns não é todos os dias que se apresenta à Tabanca Grande um camarada um um curriculum destes.
Lúcio, aqui tens a tua apresentação à Tabanca Grande...
Estamos em vésperas de atingir os 800 membros... Se tiveres mais malta da tua companhia e batalhão para entra, convida-os... Interessa-nos só malta que não sejan "amnésica", mesmo que seja "protésica"...O grande drama da nossa geração (, implicações para o blogue...) é que só há um em cada cem a escrever, a contar, a partilhar ...
Parabéns pela tua obra literária!... Mas já agora diz-me, relativamente às fotos que mandaste:
(i) o que fazias no rio Geba ?
(ii) o "líquido" que leva a barrrica; "água brasuca" (?) era "!
"água de Lisboa" ou "cachaça" ?;
(iii) quem era o exótico Machada ? O artista da companhia ? Que dizeres são aqueles que se veem na foto, em São Vicente ? Fizeste alguma peça de teatro no TO da Guiné ?
Responde, quando puderes... Os textos que mandaste é para se irem publicando... A história do "submarino russo" no rio... Era o rio Mansoa, em João Landim, presumo...
Um alfabravo fraterno, para ti e para o Carlos Pinheiro que te trouxe até nós.
Luís Graça
Pela parte que me toca, fico grato com a entrada de mais este camarada e amigo,para além de conterrâneo Alcanenense, mas Torrejano como eu de vivência, nesta Grande Tabanca, a Tabanca Grande melhor dizendo. Parabéns L+ucio. Não tens que mostrar o que vales mas podes e deves dar uma boa colaboração à Tabanca Grande. Um abraço.
Pois muito bem!
Mais um camarada que se "atreveu" a integrar esta "Tabanca Grande", espaço dedicado à memória, que não queremos que apaguem, e também e largamente a afectos.
É natural que sendo a "Tabanca" em boa medida um reflexo do universo dos antigos militares incorporados nas Forças Armadas e participantes no T.O. da Guiné, que esse universo seja composto por muitas e várias "sensibilidades".
Por via disso, alguns mais distraídos dos grandes objectivos do Blogue, algumas vezes derrapam para terrenos mais implicativos, mais belicantes, mais intolerantes e até agressivos, mas não são importantes.
Importante mesmo é o facto de alguns de nós (muitos, até) terem encontrado neste espaço o terreno no qual puderam expressar os seus sentimentos, fizeram "blogueterapia", puderam falar de coisas que até então estavam recalcadas no seu íntimo, de coisas que a família já não pode nem quer ouvir falar (na verdade tudo isso já se passou há 45, 50 e mais anos). Isso sim, é altamente meritório.
É verdade que, em termos de blogues, existem muitos sítios que vão reportando memórias desses tempos. A maioria deles próprios de Companhias ou Batalhões, bem demarcados no tempo. Neste nosso Blogue uma das suas características é que abrange todo o espaço/tempo em que decorreu o conflito desde os alvores das acções armadas do PAI/PAIGC (e até já se tem referido acções anteriores) até ao "fecho da Loja" com os relatos dos últimos homens, bem como o espaço/território das acções. Deste modo, qualquer um de nós pode constactar como as coisa evoluíram depois de ter acabado a sua comissão ou então perceber como eram as coisas antes nos locais onde se esteve.
Há também, agora, no Face, porque estas coisas "pegam-se" e um modelo de sucesso tem tendência a ser repetido, uma catrefa de "páginas" que, em larga medida, procuram capitalizar intervenções de camaradas da Guiné. Normalmente essas páginas são, ou transformam-se rapidamente, em locais de insultos, provocações, desavenças. É por isso que, de vez em quando, alguns "habilidosos" vêm aqui procurar repetir essas fórmulas mas tal tem que ser firmemente rejeitado.
Quanto ao teu currículo pois só posso dizer que em termos de intervenção social é qualquer coisa de respeito! Isso leva-me a ter expectativas altas em relação à tua colaboração.
Como ribatejano, que também sou, embora mais para sul, para a zona do Cartaxo, dou-te as boas vindas e um abraço.
Hélder Sousa
Fica aqui a correção, pela mão do Carlos Pinheiro: o Lúcio não é de Torres Novas, vive em Torres Novas. É de Alcanena. O seu a seu dono.Alcanena e o Lúcio,que me perdoem... LG
Lúcio Vieira
2 agosto 2019 18:39
Ora bem, vamos ver se consigo responder a todas as tuas dúvidas.
Cruzei o rio Mansoa (na legenda troquei-o, inadvertidamente com o Geba) durante toda a comissão. Tal como o Cacheu. Recorda que estive seis meses de intervenção em Bula e 17 meses em Ingoré, na fronteira norte com o Senegal. Daí conhecer muito bem as passagens em João Landim e S. Vicente.
A barrica da outra foto (estava de sargento de dia) indica "água". Não me recordo para que servia, mas não era certamente "água de Lisboa" (por lá mais zurrapa do que outra coisa, convenhamos) e muito menos cachaça. A água mais popular por ali, como sabes, era a Sagres (eu preferia a holandesa Becks), muito mais cara mas, sem dúvida, produto de outra qualidade. Ou um bom wisky."Água de Lisboa", que se pudesse beber, só no restaurante do meu amigo Fonseca, ( o Solar do Dez) perto dos Fuzileiros, em Bissau, onde, de resto, me deslocava com alguma frequência..Nos intervalos das mariscadas com o Fonseca, deitava abaixo uma bejecas na esplanada do Bento.
Passemos à foto de S. Vicente. O Machado era um dos vários exemplares da Companhia com aptidões variadas. Uma delas era exactamente a apetência para dar nas vistas. Representava, como poucos, as cenas mais desconcertantes que possas imaginar. As vítimas, muitas vezes, eram os "maçaricos" das Companhias que "estagiavam" connosco, tanto em Bula, como depois em Ingoré.
A foto de S. Vicente, foi um pouco cortada, para se visualizar melhor. Trata-se de uma barraca do pequeno destacamento da Marinha que ali assegurava a manutenção da LDM que fazia a travessia dio rio.
Para que melhor possas ler as mensagens e os "autógrafos" que a rapaziada lá iam deixando, envio-te a mesma foto, agora com a dimensão original.
Finalmente, sobre o episódio do submarino, não me recordo, francamente, como a estória me chegou. Talvez tenha acontecido em João Landim, mas não sei. Sei, isso sim, é que me pareceu tão deliciosa que não resisti.
E pronto, vai dando notícias.
Um abraço do
Lúcio Vieira
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