sábado, 27 de junho de 2020

Guiné 61/74: P21113: Da Suécia com saudade (72): Guiné-Bissau: milhões e milhões de ajuda sueca desperdiçados: resumo de artigo de Peter Bratt, "Dagens Nyheter", 1994 (José Belo)

1. Mensagem do José Belo, régulo da Tabanca da Lapónia:

[(i) ex-alf mil inf da CCAÇ 2381, Ingoré, Buba, Aldeia Formosa, Mampatá e Empada, 1968/70;

(ii) manteve-se no ativo, no exército português, durante uma década;

(iii) está reformado como capitão de infantaria do exército português;

(iv) jurista, vive entre Estocolmo, Suécia, nem como nas imediações de Abisco, Kiruna, Lapónia, no círculo polar ártico, já próximo da fronteira com a Finlândia, mas também Key-West, Florida, EUA;

(v) é o único régulo da tabanca de um homem só, a Tabanca da Lapónia (, mas sempre bem acompanhado das suas renas, dos seus cães. dos seus alces e dos seus ursos)]

Date: quarta, 24/06/2020 à(s) 15:50
Subject: Suécia / Guiné

Mais uma auto-crítica significativa por parte dos Serviços Estatais suecos quanto ao seu programa de auxílio económico à Guiné-Bissau de 2,2 mil milhöes [de coroas suecas]. (*)

Um abraço.
J. Belo
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**O projecto do auxílio sueco funcionou mal, foi extremamente custoso,e procurou resultados irrealistas***

(Resumo de um artigo de Peter Bratt, publicado no "Dagens Nyheter". em 1994)

O auxílio económico à Guiné-Bissau desde 1974 (2,2 mil milhöes de coroas suecas) [, cerca de 460 milhões de euros, 1 euro=10,47 coroas suecas, ao cambio atual] foi em termos gerais capital perdido. (**)

Pode-se hoje verificar que a totalidade do auxílio internacional ao país acabou por provocar mais danos do que bons resultados.

São as conclusöes de um inquérito efectuado pelo Secretariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros Sueco (Secretariado do Auxílio e Cooperação para o Desenvolvimento, SAU).

O relatório deste Secretariado apresenta uma fortíssima crítica quanto ao auxílio prestado pela Agência Estatal responsável pelo auxílio aos países em desenvolvimento (SIDA, em sueco).

Este relatório foi efectuado sob a direção do Ministério dos Negócios Estrangeiros e é da responsabilidade do Prof. Peter Svedberg.

Após a independência, baseando-se fundamentalmente em razöes ideológicas, a Guiné-Bissau passou a fazer, muito rapidamente, parte do programa de auxílio estabelecido pela SIDA.

O que este relatório diz, já há muito que era do conhecimento de todos os implicados no assunto, só que ninguém  foi suficientemente corajoso para o dizer em "voz alta". Um auxílio que,  nas suas "razöes ideológicas", há muito que tinha sido ultrapassado quanto aos enquadramentos políticos iniciais.

O relatório demonstra que o auxílio internacional,  em vez de criar desenvolvimento,  acabou por causar graves entraves quanto ao sistema económico do país. Gigantesco afluxo de capital que acabou por não provocar qualquer crescimento económico. Os investimentos internos acabaram por näo surgir quando as rendas do capital de aforro se tornaram negativas.

Colocar-se capital no Banco tornou-se perca óbvia.

Mais tarde, por razões políticas e para manter a população calma, o Regime apoiou uma enorme
importação de arroz aos preços do mercado internacional.(Importação paga pela Suécia.)

Deste modo,e com estes preços, acabou-se por impedir o desenvolvimento da agricultura interna.
Na práctica o auxílio económico estrangeiro acabou por paralisar a produção alimentar. É um pouco como dar esmola a um pobre em vez de lhe criar condições de trabalho.

Pode concluir-se que o auxílio económico acabou por provocar efeitos negativos abrangedores,entre outros, extensíveis à área da educação.

Näo existem exportações para financiar as importações necessárias. Näo existe uma economia privada funcional em escala representativa fora do sector estatal, sendo este totalmente dependente dos auxílios internacionais.

As disparidades económicas entre rurais e citadinos têm vindo continuamente a agravar-se em resultado destes programas.

Uma análise profundamente negativa que nos leva à conclusão de não ter sido exclusivamente o auxílio sueco a merecer as críticas mais severas,mas sim todos os auxílios económicos internacionais prestados à economia da Guiné-Bissau.

Os resultados a níveis sociais,políticos,e do bem estar das populações,  infelizmente comprovam-no.

Peter Bratt
(Dagens Nyheter)

[Tradução livre / adaptação: JB]

2. Nota do editor:

Peter Bratt , nascido em 1944, é um jornalista sueco, trabalhou, até 2003, para o jornal de referência "Dagens Nyheter". Escreveu muitos textos críticos sobre o partido social-democrata. Em 1974 teve problemas com a justiça, tendo sido condenado a um ano de prisão por espionagem.

Não encontrámos o artigo a que se refere o J. Belo, mas pode ser este: "GUINEA-BISSAU: Svenskt miljardbistånd bortkastat", Dagens Nyheter. 2 de junho de 1994. Não conseguimos confirmar, porque o acesso ao jornal é pago... (Em português, o título seria qualquer como Guiné-Bissau: milhões e milhões de ajuda sueca desperdiçados).

____________

Nota do editor:



4 de movembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13847: Da Suécia com saudade (41): A ajuda sueca ao PAIGC, de 1969 a 1973, foi de 5,8 milhões de euros (Parte II)... Um apoio estritamente civil, humanitário, não-militar, apesar das pressões a que estavam sujeitos os sociais-democratas, então no poder (José Belo)

5 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13849: Da Suécia com saudade (42): A ajuda sueca ao PAIGC, de 1969 a 1973, foi de 5,8 milhões de euros (Parte III)... Pragmatismos de Amílcar Cabral e do Governo Sueco, de Olaf Palme, que só reconheceu a Guiné-Bissau em 9 de agosto de 1974 (José Belo)


7 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13859: Da Suécia com saudade (44): A ajuda sueca ao PAIGC, de 1969 a 1973, foi de 5,8 milhões de euros (Parte V): Quando se discutia, item a item, o que era ou não era ajuda humanitária: catanas, canetas, latas de sardinha de conserva... (José Belo)


11 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13874: Da Suécia com saudade (46): A ajuda sueca ao PAIGC, de 1969 a 1973, foi de 5,8 milhões de euros (Parte VII): Não deveria ter ficado surpreendido, com algumas reações... (José Belo)

9 comentários:

Antº Rosinha disse...

"Pode-se hoje verificar que a totalidade do auxílio internacional ao país acabou po












"Pode-se hoje verificar que a totalidade do auxílio internacional ao país acabou por provocar mais danos do que bons resultados".

De facto foi a "ajuda internacional", e não só sueca, que ajudou a criar um autentico ilusionismo num continente, que vai levar muitos anos a desfazer a ilusão e a pôr os pés no chão.

Claro que a ajuda sueca a Bissau, foi extremamente escandalosa (testemunhada ao vivo), mas pessoalmente testemunhei em 1960 os suecos ajudarem os cleptamanos zairenses ao lado de Angola, a transformarem aquilo riquíssimo num inferno, inferno que quanto mais rico o país pior.

Bissau é um paraíso de paz e sossego, se compararemos com o que será por exemplo, os 5, 6 ou mais milhões fixos e flutuantes em musseques à volta dos cleptómanos luandenses.

O José Belo ao trazer-nos este artigo deste sueco, ajuda muitos de nós aqui, a entender a nossa guerra do ultramar, porque a coisa já vem do início da "luta".

Ajuda a eslarecer alguns de nós, porque muitos aqui, há muito estão esclarecidos.

As ajudas a África foram e são tão traiçoeiras e enganadoras e extemporâneas, que além de ajudarem a criar uma elite de cleptómanos africanos, teima-se em que o futebol só tenha 11 de cada lado quando são milhares de jovens africanos a vaguear pelas capitais europeias sem vaga na sociedade.

A Europa vai pagar, e a suécia não vai ficar totalmente ilesa.

O José Belo ajuda-nos a esmiuçar o que foi a última calinada europeia em África.

Cumprimentos.



Juvenal Amado disse...

De boas intenções estão os cemitérios cheios costuma-se dizer e não por falta de boas intenções que de certo a Suécia pôs em marcha o programa de auxilio baseado nos princípios sociais que eram modelo para todos que aspiravam a um Mundo melhor.
Já incompreensível são as noticias de hoje em que o país desta solidariedade é hoje acusado de deixar morrer " os rapazes da nossa idade" os mais de 65 anos atingidos pela pandemia.
Não prestar assistência é no mínimo criminoso em qualquer país mas num país era baliza da social democracia é demais

José Belo tem cuidado

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Compare-se estes valores acima, com os de Portugal atualmente... Cito a página do Instituto Camões, o da Cooperação e da Língua Portuguesa, justamnete sobre as relações de cooperação entre dos nossos dois países:

(...) A estratégia de cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau enquadra-se nos objetivos do Conceito Estratégico da Cooperação Portuguesa 2014-2020 e nas opções definidas pelas autoridades guineenses, consubstanciadas nas orientações e objetivos do Programa Estratégico Operacional “Terra Ranka” 2015-2020.

(...) Portugal tem sido o maior doador bilateral na Guiné-Bissau. No período 2011-2018 a Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) bilateral Portugal – Guiné-Bissau apresentou os seguintes valores, em euros (em milhões):

2011 > 9,8

2012 > 7,4 (apoio institucional suspenso na sequência do golpe de estado)

2013 > 6,1 (apoio institucional suspenso na sequência do golpe de estado)

2014 > 8,4

2015 > 12,3

2016 > 11,7

2017 > 9.4

2018 > 10,9


(...) "Refira-se que o decréscimo da ajuda em 2012 e 2013 deriva do facto de Portugal ter reduzido a intervenção da cooperação devido ao golpe de estado de 12 de abril de 2012 que determinou a suspensão da cooperação institucional. Todavia, Portugal permaneceu no terreno com projetos desenvolvidos por ONGD num apoio direto às populações em setores prioritários como a Educação, a Saúde e o Desenvolvimento Rural."(...)

(...) "A 6 de julho de 2015 foi assinado em Bissau o Programa Estratégico de Cooperação Portugal Guiné-Bissau 2015-2020 que compreende dois eixos de intervenção: Eixo I – Governação, Estado de Direito e Direitos Humanos; Eixo II – Desenvolvimento Humano e Bens Públicos Globais." (...)

A média da APD bilateral de Portugal para Cabo Verde situa-se nos 42, milhões, no período de 2014/18.

https://www.instituto-camoes.pt/activity/o-que-fazemos/cooperacao/cooperacao-na-pratica/todos-os-paises/guine-bissau

Anónimo disse...

Lamento dizê-lo mas só quem não conhece os suecos que os compre.E o António Rosinha pôs o dedo na ferida em relação ao Zaire.E quanto à onu nem vale a pena falar quando liderada por um deles.Quando estive em Cabinda no Aerodromo, violavam o espaço aéreo constantemente,
como se aquilo fosse uma quinta deles, e se calhar era.Um dia iam-se saindo mal.
Quanto À SUA ACTUAÇÃO EM RELAÇÃO AOS DA NOSSA IDADE.Os rapazes são muito pragmáticos.
roça o escândalo a maneira como trataram os mais velhos no seu próprio país, isto diz tudo da sua (des-humanidade).Não vejo a diferença nenhuma na sua actuação em relação ao nazismo na Alemanha nos anos quarenta, a não ser a diferença de método.

Um abraço
Carlos Gaspar


JB disse...

Os que tenham a paciência de ler alguns dos postes da já longa lista sobre o auxílio internacional prestado a países em desenvolvimento por mim enviados para este blogue facilmente compreenderão o sentido crítico quanto às modalidades como o mesmo foi efectuado.
Muitos dos resultados falam por si,tornando as discussões e enquadramentos ideológicos supérfluos.

Infelizmente a presença portuguesa de mais de seiscentos anos nos territórios africanos não conseguiu criar quadros técnicos mínimos para governar ou organizar minimamente os futuros países aquando das inevitáveis independências futuras.
Não eram muitos os economistas,médicos,engenheiros,juristas,técnicos ,etc, de origem local que existiam em 1974.
Criaram-se vácuos convidativos de alguns dos descalabros quanto aos auxílios internacionais que de imediato surgiram.
E ,mais uma vez,fossem estes auxílios genuinamente idealistas,politicamente interesseiros,ou economicamente exploradores,os resultados de todas estas possíveis “variantes” falam por si.
Extrapolar a Suécia dos restantes “beneméritos “ (e foram muitos em Angola e Moçambique) só talvez pelo facto de sendo as suecas bonitas chamarem mais a atenção de alguns.

Ab. J.Belo

Cherno Baldé disse...

Caros amigos,

Eu estou de acordo em como, a GBissau foi vitima do excesso da bondade Sueca, Holandesa, Americana, Suíça, entre outros, na década de 70/80 e que foi esmorecendo gradualmente. Tudo o que é de mais, faz mal.
Mesmo entre nós, não subsistem dúvidas e que o entusiasmo de ajudar o nosso país récem independente, tinha tomado a dianteira ante a necessidade de estudar bem o contexto, de planificar e ajustar as intervenções e controlar os passos que estavam a ser dados em diferentes projectos. Todos falharam e deixaram o país viciado e ainda mais dependente.

Mas, será que o caso Guineense foi único ?

Acho que não e, como se costuma dizer :
"E porque reparas no argueiro que está no olho do teu irmão e não tiras a trave que se encontra no teu olho" Mateus...

Se quisermos olhar com olhos de ver sobre o que que aconteceu ou está a acontecer na Europa, a situação de alguns países do sul,como a Grécia e, provavelmente, também Portugal, não será muito diferente pese embora serem países multiseculares. Tudo o que é de mais, faz mal, sobretudo, se resulta de mão beijada. Compreende-se, por isso, as reticências, as reservas de certos membros da União relativamente aos '€bondes', apesar dos gritos de "repugnância" de Espanhóis e Lusitanos.

Com um abraço amigo,

Cherno Baldé

PS: Este meu comentário deve ser visto como uma contribuição que pode alargar debate. Não é uma resposta ao conteúdo do texto nem visa o seu autor que estimo muito e considero dos melhores que publicam neste Blogue da TG.

JB disse...

Caro Amigo Cherno

Como se pode facilmente verificar em quase tudo o publicado na Tabanca Grande há da parte dos que serviram na Guiné uma insinuosa nostalgia,e mesmo saudade,da Guiné e das suas gentes.
Quem nos havia de dizer depois de tudo o por lá se passou!
Escrevo “gentes” sem referir etnias ,pois o facto interessante é que muitos só contactaram assiduamente com as etnias,ou etnia,residente nos locais onde estavam aquartelados.
No entanto todos recordam os guineenses com amizade.
Prova-se deste modo ser um sentimento verdadeiramente abrangente.
Na Suécia,os antigos cooperantes recordam também com saudade os antigos amigos e amigas que lá encontraram.
Dois povos tão distantes como o português e o sueco tendo como denominador comum a amizade pelo povo guineense.
Facto interessante que vale alguns momentos de consideração.
Não senti nunca,nem sinto hoje,a necessidade (ou vontade) de abraçar antigos inimigos.
Mas saudade,respeito e amizade pelos Amigos que encontrei em Mampata ainda hoje a sinto.
Alguém escreveu: “A vida é feita caminhando caminhos”.
Alguns de nós muito têm aprendido na caminhada.

Um abraço do J.Belo.

Hélder Valério disse...

Caros amigos

Li com atenção e interesse o post e os comentários.
Não achei necessário fazer alguma intervenção mas, no entanto, as "interrogações" do Cherno e as "achegas" do J.Belo levam-me a referir que o que se pode chamar "o caso da Guiné", não sendo essencialmente muito diferente de outras "ajudas" a países, teve a particularidade de concitar imensas simpatias (acho que isso não será alheio ao "trabalho diplomático", ao carisma, que Amílcar Cabral conseguiu fazer passar) e desse modo houve uma espécie de empolgamento nas ajudas.
O que o J.Belo indica como características do comportamento da maioria dos portugueses que "fizeram" a Guiné é algo com que concordo plenamente.

Hélder Sousa

JB disse...

Caro Amigo e Camarada Hélder Sousa

Sem dúvida que a personalidade (e capacidade de adaptar cada tipo de diálogo ao interlocutor) acabaram por tornar Amílcar Cabral ,aos olhos dos responsáveis políticos suecos,como o chefe de um movimento de libertação em que podiam confiar.
São célebres as suas viagens a Estocolmo nas quais conseguia sempre “desbloquear” entraves surgidos entre listas de pedidos apresentadas pelo PAIGC e as instituições doadoras suecas.
São inúmeros os artigos de jornais e de publicações governamentais da época em que se salienta o facto de, e ao contrário de outros conhecidos chefesde movimentos de libertação africanos em visita à Suécia,nunca entrava em longas dissertações político-ideológicas apresentando antes as necessidades e problemas guinéus em termos e referências que eram verdadeira “música “ para os ouvidos dos interlocutores Sociais Democratas do Governo Sueco.
Para os que,como eu,continuam firmemente a não dar papel predominante às influências individuais como motor fundamental dos movimentos e acontecimentos históricos ,Amílcar Cabral e Olof Palme (este como chefe do governo doador ,então com enorme influência política tanto a nível interno como internacional) acabaram por tornar o auxílio sueco em algo perfeitamente enquadrado nos programas da Social Democracia da Suécia de então .

Hoje ao olhar-se para a Suécia em geral e para a Social Democracia sueca em particular,compreende-se que um tipo de programa de auxílio como o aplicado no pós-independência (distinção temporal fundamental quanto às “efectividades” dos programas pós-Cabral e pós-Palme) mereça as críticas que têm surgido ao longo dos últimos anos.
Os governos Socialistas (Sociais Democratas na Suécia) já há muito que não dispõem dos 50% ,ou mais, dos apoios de então ,e o segundo maior Partido sueco com assento parlamentar são os denominados como “Democratas Suecos”,descendentes em linha reta do Partido Nazi sueco dos anos 30 e 40.
Distanciado do Partido Social Democrata por uns escassos 3 a 4 por cento tornou-se o “partido-balança” do Parlamento sueco,estando os restantes partidos com assento parlamentar a grandes distâncias porcentuais destes.

Um abraço do J.Belo