"Saúde", volume nº 29, da coleção "Memória de Portugal: 2 séculos de fotografia" (Lisboa, Atlântico Press, 2020, 64 pp)
[Sinopse da coleção:
(i) "uma viagem visual e narrativa da história do nosso país, desde o surgimento da fotografia até à década de 1980";
(ii) total de 30 livros.
(iii) apresentada pelo professor universitário e ensaísta, Guilherme d’Oliveira Martins.
(iv) mais de 2.000 fotografias inéditas dos principais arquivos do país, como a Torre do Tombo e Fundação Calouste Gulbenkian;
(v) sai um volume todas as quintas feiras com o jornal Correio da Manhã e a revista Sábado;
(vi) custo de cada volume (de cerca de 60 pp.): 4, 95 € (pode ser compardo "on line")
(vii) o primeiro volume (Grandes Tradições) saiu no dia 23/1/2020;
(viii) a edição é da Atlântico Press, Lisboa.
Fonte Correio da Manhã ]
'Saúde' relata o longo caminho percorrido até à consagração constitucional do Serviço Nacional de Saúde, em pleno século xx. Acompanhamos o flagelo das doenças epidémicas, os dias negros da tuberculose e a posterior construção de sanatórios, dispensários e hospitais. Evocamos, também, o contributo de algumas figuras incontornáveis da nossa Medicina, como Ricardo Jorge, Sousa Martins ou Egas Moniz, que trabalharam em prol do bem-estar e do aumento do índice de esperança de vida dos portugueses.
Prefácio de António Barros Veloso
Médico e doutor «Honoris Causa» pela Universidade Nova de Lisboa
O texto do livro "Saúde: o longo caminho do progresso",é da autoria do nosso editor Luís Graça, e foi escrito em plena pandemia, entre 15 de maio e 15 de junho do corrente, "em contrarrelógio". É ilustrado por cerca de meia centena de fotografias.
Índice: Prefácio: heróis ignorados: pp. 5 | O longo caminho do progresso: pp. 6-7 | Tempo de pioneiros: o grande desafio da saúde pública; pp. 8- 25 | Nascer e morrer: epidemias e doenças da pobreza: pp. 26-43 | Direito universal: Século XX consagra a «saúde para todos»: pp. 44-67.
Há, por exenplo, uma breve referência aos "Médicos Militares" (p. 39):
"No século XX, Portugal esteve envolvido em dois conflitos armados externos: a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), na qual perderam a vida 7760 soldados portugueses, e a guerra colonial. Com cerca de um milhão de homens, incluindo 200 mil africanos recrutados localmente, foi a que mais militares envolveu. Estão documentados 9196 mortos, por todas as causas – combate, acidente e doença – e 25 mil feridos.
Alguns milhares de jovens médicos enquadravam a força – um médico para cada 650 soldados – e davam, também, um excecional apoio sanitário às populações locais. Os Hospitais Militares, a começar pelo Principal, na Estrela, foram grandes escolas para estes médicos. O HM 241, em Bissau, chegou a ser considerado o melhor da África subsariana, com exceção da África do Sul.
Em 1965, foi criado o Regimento de Saúde, em Coimbra, para satisfazer as necessidades crescentes
de pessoal sanitário para os teatros de operações: médicos, enfermeiros, maqueiros. Os quadros
de saúde, e nomeadamente dos médicos milicianos, foram utilizados até à exaustão. A guerra também permitiu um grande desenvolvimento do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos."
Em 1965, foi criado o Regimento de Saúde, em Coimbra, para satisfazer as necessidades crescentes
de pessoal sanitário para os teatros de operações: médicos, enfermeiros, maqueiros. Os quadros
de saúde, e nomeadamente dos médicos milicianos, foram utilizados até à exaustão. A guerra também permitiu um grande desenvolvimento do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos."
Outros volumes que poderão interessar os nossos leitores; Guerras | Colónias | A epopeia do bacalhau | Mundo da infância... (São apenas sugestões, mas há outros tíulos com interesse, como, por exemplo educação, arte, indústria, ilhas, Lisboa, cidades, desporto, profissões perdidas, comboios, praias e turismo, festas populares, etc.;o último volume, o nº 30, é sobre a emigração, sai no dia 13 do corrente mês. )
Cortesia de Atlântico Press (2020)
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Nota do editor:
Último poste da série > 17 de julho de 2020 > Guiné 61/74 - P21177: Agenda cultural (750): Novo livro de Catarina Gomes, "Coisas de loucos: o que eles deixaram no manicómio" (Lisboa, Tinta da China, 2020, 264 pp.)
2 comentários:
Afinal, deve ter havido um erro (ou um adiamento) na distribuição... Não encontrei o livro nos quiosques da Lourinhã. Com esta história da pandemia, houve atrasos, se calhar a começar pela tipografia... LG
Corrijo a informação anterior: o livro já está nas bancas... LG
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