sábado, 15 de agosto de 2020

Guiné 61/74 - P21254: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (17): António Augusto de Brito Lança, natural de Castro Verde, fur mil art, da CART 250, e António de Jesus Marques, natural da Covilhã, sold aux enf, CART 240, que desertaram em 1962, e que são os presumíveis autores do "plano de assalto ao quartel de Varela"









Cartam, dactilografa. em francês, do José Araujo (1933-1992), do Bureau de Dacar, do PAIGC; enviada ao Secretário Geral com  dados sobre três desertores do Exército Português (, António Augusto de Brito Lança, António de Jesus Marques e Augusto Cabrita Paixão),  refugiados em Dacar, e a solicita meios para suportar a viagem até Argel. Tem a data de 17 e fevereiro de 1963.

Citação:
(1963), Sem Título, Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_36111 (2020-8-15)

 



Documento, dactilografado,  assinado por António Augusto de Brito Lança com informações sobre o  dispositivo de segurança do aeroporto de Bissalanca. Data: Sábado, 8 de Dezembro de 1962.


Citação:
(1962), "Informações sobre o aeroporto de Bissalanca", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_40304 (2020-8-15



"Croquis" do aeroporto de Bissalanca,  em finais de 1962, da autoria de António Augusto de Brito Lança

Citação:
(1962), "Mapa do aeroporto de Bissalanca", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_40236 (2020-8-15


 (Com a devia vénia ao portal Casa Comum / Fundação Mário Soares / Arquivo Amílcar Canral)




1. Desertores sempre os houve, em todas as guerras, em todas as épocas... A "nossa" guerra do ultramar / guerra colonial também teve os seus, de um lado e do outro. 

Na Guiné, o PAIGC teve que lidar com este problema, cuja dimensão ninguém é capaz de quantificar. Já aqui temos referido esse problema das deserções do lado da guerrilha (*), se bem que se reconheça que, no interior da Guiné, como no caso do triângulo Bambadinca-Xime-Xitole (Setor L1), "não havia condições para desertar", sendo "a hierarquia e os outros elementos guerrilheiros (...) muito violentos na repressão" (...). Mais: "o medo também pesava e, admito eu, sequelas das repressões antigas evitavam que tal sucedesse". Em resumo, "os campos estavam extremados e, 'se não és por mim, és contra mim' " (António J. Pereira da Costa)(*).

No seio das NT, também não era fácil desertar, noTO da Guiné, a menos que se estivesse na fronteira (com o Senegal, a norte, não com a Guiné-Conacri cuja governo apoiava abertmente o PAIGC e, portanto, era mais hostil para com as forças armadas portuguesas). É o caso, por exemplo, de 2 militares que terão desertado em 1962, e a quem é atribuída a autoria do "plano de assalto ao Quartel de Varela", elaborado em Dacar, em 4 de janeiro de 1963, 6.ª feira, e dirigido a Amílcar Cabral (1924-1973) por intermédio de José Araújo (1933-1992), responsável do Bureau de Dacar, do PIGC,  os quais que  pertenciam às CART 240 e CART 250, respectivamente, António de Jesus Marques (1.º cabo enfermeiro) e António Augusto de Brito Lança (furriel mil de artilharia) (**)

Apesar da crescente impopularidade da guerra na Guiné, não há muitas deserções de militares portugueses dentro do território. Pode ter havido mais, antes do embarque e por ocasião do gozo de licença de férias. Mas falta-nos números. Já aqui contámos alguns casos. Mas esta questão continua a ser fracturante num blogue como o nosso que é de combatentes (ou ex-combatentes), originando às vezes acessas discussões (***).

2. Como a guerra acabou há muito, e houve uma amnistia, logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, relarivamente aos crimes (militars)  inputados aos desetores e refractários,  podemos hoje satisfazer a nossa legítma curiosidade sobre estes nossos antigos camaradas que decidiram, num dado momento da sua vida militar, "dar o salto" para o outro lado da barricada...

Na maior parte dos casos não sabemos (nem nunca saberemos) as razões do seu ato de deserção. E sobre isso podemios tão apenas  especular: das razões "mais nobtes" (como a objeção de consciência à sinpatia política pela causa nacuionalista) às razões "mais mesquinhas" (, como, por exemplo,  as de ordem disciplinar...), cada caso será um caso.

Sabemos a identidade destes  dois desertores portugueses de Varela... O Brito Lança era de Castro Verde, estudante, no liceu de Beja quando foi chamado para a tropa. Tinha a  frequência do 7º ano do liceu... E sabemos, pro consulta a outras fontes na Net, que já morreur.  O Jesus Marques, pot sua vez, era natural da Covilhã, operarário metalúrgico, com a 4ª classe. Não sabemos exatamente quando nem como desertaram. Desertaram individualmente ? Encontraram-se em Dacar ? Entregaram-se às autoridades senegalesas ? Ou foram incertados por forças do PAIGC, ainda antes do início "oficial" da guerra ? Sabemos apenas que ficaram "à guarda" do cabo.verdiano José Araújo (1933-1992), do Bureau de Dacar, do PAIGC.

O "plano de assalto ao quartel de Varela"  era tão infantil que o Amílcar Cabral, que era um homem inteligente, se limitou a mandar arquivá-lo... Pela letra do "croquis" (**), este  só podia ser do António Augusto Brito Lança. Como tambeém era dele o iomforme detalhado sobre o aeroporto de Bissalanca e o seu dispositivo de segurança.

 Há, no máximo, meia dúzia de referências a estes dois nosssos concidadãos, no Arquivo Amílcar Cabral / Casa Cimun... Tenho a ideia que, para o PAIGC; eram mais um estorvo do que outra coisa: tinha que os hospedar e assegurar a viagem até ao exílio... 

Sendo militares de baixa patente, pouco ou nenuma utilidade tinham para o Amílcar Cabral. . No Arquivo Amílcar Cabral, há uma carta do Jorge Araújo com diligências para os colocar, a estes dois e mais um terceiro, no Brasil...

O Brito Lança e o Jesus Marques devem ter querido pagar a "estadia no hotel" com o fornecimento à gierrilha de algumas "informações militares. Na guerra da Indochina, no tempo dos franceses, também se chegou a usar este truque de envenenar o café (por parte de agentes do Viet-MInh, infiltrados nas tropas francesas)... O Brito Lança deve.se ter inspirado numa história dessas...

_______________


(*) Vd. postes de:

16 de junho de 2018 Guiné 61/74 - P18746: (D)o outro lado do combate (32): As deserções no PAIGC no Sector de Tite ao tempo do BART 2924 (1971-1972) e suas consequências (1) (Jorge Araújo)

17 de junho de 2018 > Guiné 61/74 - P18749: (D)o outro lado do combate (33): As deserções no PAIGC no Sector de Tite ao tempo do BART 2924 (1971-1972) e suas consequências (2) (Jorge Araújo)

(**) Vd. poste de 13 de agosto de 2020 > Guiné 61/74 - P21250: Memórias cruzadas da Região do Cacheu: Plano (macabro) de assalto ao quartel de Varela, proposto por dois desertores das NT a Amílcar Cabral - Janeiro de 1963 (Jorge Araújo)

(***) Últimos postes da série >

4 de novembro de  2016 > Guiné 63/74 - P16680: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (17): que país terá acolhido o sold básico a aux cozinheiro Manuel Agusto Gomes Miranda ? Talvez a Holanda, em maio de 1970, com o apoio do Comité Angola de Amsterdão (Tino Neves, ex- 1º cabo escriturário, CCS / BCAÇ 2893, Nova Lamego, 1969/71)

2 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16672: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (16): o caso do soldado básico auxiliar de cozinheiro Miranda (Tino Neves, ex- 1º cabo escriturário da CCS / BCAÇ 2893, Nova Lamego, 1969/71)


24 de outubro de 2016 > Guiné 63/74 - P16631: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (14): A maldição de Cancolim e a CCAÇ 3489 que teve dois casos (o capitão e um alferes) de "abandono" (no período de férias) e um de "deserção" para as fileiras do IN, o sold at inf José António Almeida Rodrigues (1950-2016)

17 de março de 2007 > Guiné 63/74 - P1606: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (13): Jorge Cabral

17 de março de 2007 > Guiné 63/74 - P1604: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (12): J. L. Mendes Gomes

16 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1599: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (11): Paulo Salgado

Os primeiros posts da série:

13 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1585: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (1): Carlos Vinhal / Joaquim Mexia Alves

13 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1586: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (2): Lema Santos

13 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1587: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (3): Vitor Junqueira / Sousa da Castro

13 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1588: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (4): Torcato Mendonça / Mário Bravo

13 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1589: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (5): David Guimarães / António Rosinha

13 de Março de 2007 >Guiné 63/74 - P1591: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (6): Pedro Lauret

14 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1592: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (7): João Bonifácio / Paulo Raposo / J.L. Vacas de Carvalho

14 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1593: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (8): A. Marques Lopes

15 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1596: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (9): Humberto Reis

15 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1597: Debates da nossa tertúlia (I): Nós e os desertores (10): Idálio Reis

17 comentários:

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

Já comentei este assunto no post 21250 escrito pelo Jorge Araújo.
Resta acrescentar que a deserção levando armamento, equipamento ou até ferramentas, como sucedeu na Cidadela de Cascais, no Séc. XIX, era considerado agravante do crime.
Durante I GM o soldado Ferreira de Almeida desertou com uma pistola e um mapa do local onde estava a sua unidade. Capturado, foi o único dos portugueses fuzilado.
No caso da deserção do Gr. Comb Cmds do Ten. Januário, em Konakri, o fuzilamento ou a morte por outro método, foi a pena aplicada pelo PAIGC.
Há um soldado da milícia - Mamadu Camisa - que desertou de Guileje, antes do abandono do quartel. Nunca saberemos que recepção teve do outro lado...
No caso vertente, era bom sabermos mais algo que a documentação oficial poderá fornecer.

Um Ab.
António J. P. Costa

António J. P. Costa disse...

Depois de ter olhado bem para os croquis, só posso dizer que Deus é português. Outro que fora o PAIGC e mandava fazer um reconhecimento ao exterior e, talvez fosse confirmada a respectiva veracidade e verosimilhança. Qualquer motorista de táxi ou simples "camponês" da área do Biombo o poderia fazer. Depois... depois era um pequeno ataque ao arame num sítio que se revelasse mais vulnerável e era cá um ronco!
A base aérea das tropas fascistas, salazaristas e lacaias do imperialismo, mesmo que não houvesse baixas sofreriam uma sinistra derrota...

Um Ab.
António J. P. Costa

Anónimo disse...

Desertores e traidores são dois conceitos distintos na maioria dos enquadramentos jurídicos internacionais.

Nos casos referidos no texto acima publicado a denominação “traição” é dominante.
Nos três teatros de operações da guerra de África houve vários casos de desertores que recusaram a colaboração com o inimigo,mesmo quando este a procurou obter usando métodos violentos.

Os desertores referidos no texto,através da sua colaboração voluntária e activa com o inimigo puseram em grave risco as vidas de militares portugueses.
Na análise do seu procedimento, e consequências inerentes, o termo “traição” deverá ser o dominante.

Um abraço do J.Belo

Valdemar Silva disse...

O ex-Fur.mil Brito Lança ( a família que me desculpe) deveria ter tirado o CSM na escola da marreca, ou então dactilografava os relatórios assim para os outros 'perceberem' melhor.
No CSM, e depois, nunca chama-mos U.S.I. à UZI, nem nunca chamamos à G3 espingarda automática e semi-automática, e também não me lembro de nenhuma metralhadora Drise.


Ab. e saúde da boa
Valdemar Queiroz

João Fernandes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

A metralhadora ligeira Dreyse 7,9 mm m/37 era uma arma alemã pesada e robusta que ainda no ano de 1969 era ensinada às praças na IB (vulgo recruta). Usava carregadores de 20 munições, o que a tornava completamente obsoleta, mas em uso em 1961. Até podia receber uma alça para tiro AA, no tempo da II GM, claro. Uma máquina alemã...
Em 1968 na CArt. n.º 1692 tínhamos montada em abrigos uma metralhadora Madsen m/37(?), importada da Dinamarca e também do mesmo calibre e com o mesmo número de cartuchos.
Era uma arma muito usada ou de má qualidade. A que tínhamos em posição fazia um tiro, mesmo em "segurança", quando se puxava a culatra à retaguarda e se soltava para ir à frente. Na "Minha Guerra a Pertóleo" conto um caso pitoresco ocorrido com o soldado hortelão da unidade.

Um Ab.
António J. P. Costa

Anónimo disse...

Caro Camarada Pereira da Costa

Na minha guerra que ....nem “pitrolino tínhamos...também havia em 1969(!) uma metralhadora Dreyse modelo 1937(!).
Em companhia de um morteiro/81 constituíam as “armas pesadas” que dispúnhamos para defender o isolado Destacamento de Mampata,situado na célebre picada que ligava Aldeia Formosa a Gandembel.

O luxo do morteiro/81 era acompanhado por uma dotação mensal de 30(!!!) granadas , e de ordem escrita(pelo Comandante Operacional da zona de Aldeia Formosa) na qual era explicitamente indicado que as 30 granadas deveriam ser usadas num período de 4 semanas.
Remuniciamentos fora do prazo estabelecido estavam totalmente...excluídos!

Os que comigo defenderam Mampata de inúmeros e violentos ataques, e são pelo menos 3 os que acompanham este blogue, recordarão que o inimigo atacava com 6 a 8 canhões sem recuo e morteiro/120.
Nós lá íamos respondendo com as nossas G3, um morteiro/60 não suficiente para bater a base de fogos inimiga e.... o luxuoso morteiro/81....o tal das trinta granadas mensais.
Após um dos numerosos ataques ,e ao efectuar-se o reconhecimento do local de onde ele partira, foram recuperados os invólucros metálicos das granadas de canhão sem recuo.
Foram “Só” 297 naquele ataque.
Algumas delas foram então usadas como enquadramento do local onde diariamente hasteávamos a bandeira nacional.

(Quanto às ordens escritas ,em folha hoje bastante amarelecida, é uma das poucas recordações que ainda guardo da Guiné)

Um abraço do J.Belo


Tabanca Grande Luís Graça disse...

Qual terá sido o destino destes homens ? Talvez Argel, onde a Frente Patriótica de Libertação Nacional, criada em finais de 1962, como "frente unitária antifascistas", tinha o seu quartel-general e a rádio Voz da Liberdade... Temos falado pouco ou nada do seu papel durante a guerra colonial, e nomeadamente no apoio aos desertores...

Anónimo disse...

Caro Luís Graça

Como se dizia no Ribatejo em tempos solarengos de Festa Brava:
-Ele aí Está!

Esperam-se em comentários quanto às actividades da Rádio Voz da Liberdade muitas bandeiras desfraldas e...caras ao Sol!

(Para evitar mal entendidos muito comuns quando o assunto é discutido......o “Manel de Aveiro”, figura importante no grupo da Argélia,não foi desertor como muitos afirmam.
Cumpriu o seu serviço militar e só depois se tornou no.... que se tornou).
E,estamos em campo aberto.

J.Belo

Valdemar Silva disse...

Ah! Dreyse, tá bem. Era a conhecida MG.
Neste caso da 'Drise' é com escrita. Oralmente lembro-me de uma vez na Holanda (a região era mesmo a Holanda) estar numa pequena localidade à procura dum pequeno bar num moinho característico daquelas bandas. Perdi-me e perguntei a um homem de passagem 'molen?', pronunciando mólen, e levei com um encolher de ombros e nada, mostrei um catálogo com a imagem do moinho e ele respondeu 'ah! molen', pronunciando 'môlen', e lá me indicou o caminho e eu para comigo 'porra é uma diferença do caraças'.

J. Belo, o campo aberto sobre o "Manel de Aveiro" pode dar num grande espectáculo de ginástica artística.

Ab. e saúde da boa
Valdemar Queiroz

Anónimo disse...

Não meu Camarada e Amigo, a Dreyse nada tinha a ver com a MG.
Não só distintas no modelo como na efectividade em combate.
Os que tiveram a sorte de carregar com MGs na mata( e o peso não era brincadeira) sabem-no.

Um abraço do J.Belo

Valdemar Silva disse...

Caro Amigo J. Belo, olhe que não.
Dreyse e a MG, ambas são MG.
A Dreyse é MG13, fixa, cano comprido e tripé, cano reforçado com orifícios de arrefecimento.
A MG42, propriamente a MG ligeira (mas bem pesada) com tripé, cano reforçado com uma manga com orifícios de arrefecimento, era a metralhadora ligeira que fazia parte de uma das secções dum pelotão, sendo substituída pela HK21 (ainda bem) no armamento da minha CART11.
Mas, na recruta do CSM, na EPC-Santarém, foram as duas 'estudadas', mas foi a MG42 connosco para a semana de campo.

Ab. e saúde da boa
Valdemar Queiroz

Anónimo disse...

Terá razão Caro Camarada.

Idades!
A perigosa metralhadors (para nós próprios não para o inimigo!) seria a Madsen,já em estado de verdadeira relíquia.
Um abraço do J.Belo











António J. P. Costa disse...

Este blog não cessa de me surpreender!
Começa-se a falar de uma coisa e acaba-se a discutir outra. É giro!

Começa-se a falar de desertores/traidores e acaba-se a falar de metralhadoras!
Conviria saber-se se as metralhadoras (e não metrelhadoras; de metralha e não de metrelha) eram "filhas do vento " ou se frequentaram a "CEI" ou se "tavam todas combinadas", ou mesmo se, como a guerra, estavam todas "mais ou menos controladas" e na "maula" etc., etc...
Cá por mim penso, que o Marcelo (o outro) estava a preparar-se para duríssimas negociações com os "movimentos de libertação", com vista à criação de uma comunidade de estados federados no seu todo multicontinental e multiracial do Minho a Timor.
Mas que isto dá bom humor pela manhã, lá isso dá...

Uma boa semana para todos
António J. P. Costa

Anónimo disse...

Caro Camarada

Em idades já bíblicas uma boa gargalhada matinal será saudável.

Em acordo total quanto ao facto de a maioria dos nossos tão profundos comentários acabarem sempre em assuntos que nada têm a ver com os textos em referência.

Mas, por vezes, as surpresas não são só negativas.
Que o digam os heróicos criadores de renas (Como eu!Estou-me a referir ao termo “heróicos”) quando ao usarem os seus alambiques caseiros para produzir vodka são surpreendidos por inesperadas , e únicas,especialidades.
(Assim surgiu a *Pérola do Árctico* que é a minha vodka caseira de 94% de teor alc.)

Um abraço do J.Belo

Valdemar Silva disse...

Desculpem qualquer coisinha, mas por vezes julgo estar a conversar com a rapaziada à mesa do Café sobre fórmula do cálculo da raio da terra e, pelo meio, surge a conclusão do criador não conceber as vacas a voar, visto eu ter quase lerpado um fim de semana na EPA (Vendas Novas) por ter uma sumida marca duma cagadela de pássaro no blusão da farda.
Voltando ao desertor, estou com duvidas que o autor das legendas do croqui ser o mesmo (ABarros) que assinou o documento do poste anterior, aliás julgo que aquele tipo de letra (o traço redondo dos tês) já apareceu em postes publicados.

Ab., e saúde da boa
Valdemar Queiroz

António J. P. Costa disse...

Queiroz!
Essa ainda é mais difícil! E sem rede.
Por mim, não tenho dotes de grafólogo.
E não permitidas perguntas "de algibeira" neste blog, ao que julgo saber.

Um Ab.

PS: Quem é que já leu o Estatuto do "ex-Combatente"?
Poderíamos comentar.´
Ora informem...
António J. P. Costa