Marco de Canaveses > Paredes de Viadores > Candoz > Quinta de Candoz > Vindimas > 19 de setembro de 2020 > Borboleta diurna, Almirante-vermelho (Vanessa atalanta) (Linnaeus, 1758), da família dos ninfalídeos, com asas castanhas, com manchas pretas, alaranjadas e brancas...
É um extraordinário insecto que desafia todas as leis da natureza e sabe defender-se dos predadores... Aprendamos com a Vanessa atalanta...
Fotos (e legenda): © Luís Graça (2020). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. No meio das vindimas, aqui na Tabanca de Candoz, e depois das chuvas matinais de ontem, "cacei" (com a máquina fotográfica...) esta borboleta que, não o sabia, se chama "Almirante-vermelho" (devido às suas cores que fazem lembrar as divisas dos marinheiros norte-americanos).
Fotos (e legenda): © Luís Graça (2020). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. No meio das vindimas, aqui na Tabanca de Candoz, e depois das chuvas matinais de ontem, "cacei" (com a máquina fotográfica...) esta borboleta que, não o sabia, se chama "Almirante-vermelho" (devido às suas cores que fazem lembrar as divisas dos marinheiros norte-americanos).
Leia-se na Wikipedia:
(...) O Almirante vermelho europeu (Vanessa atalanta) é uma borboleta da família Nymphalidae encontrada em regiões temperadas da Europa, Ásia e América do Norte. (...= Medindo cerca de 6,5 centímetros esta espécie durante o frio migra para lugares mais agradáveis chegando a percorrer mais de 2000 km a procura de um ambiente melhor para sua sobrevivência. Voador poderoso desloca-se até mesmo durante a noite.
Esta é uma das maiores borboletas da América do Norte e Europa. Esta presente na Europa meridional, no Norte de África e na Ásia. Recentemente foi introduzida em várias regiões, desde o Canadá ao Hawai e à Nova Zelândia. Em Portugal é bastante frequente podendo ser observada em todo o País.
Os adultos preferem espaços abertos com flores, bosques, prados, jardins e florestas pouco densas. É mais frequente nas zonas baixas, mas pode ser encontrada nas regiões costeiras e no topo da Serra da Estrela.
Esta espécie usa técnicas de camuflagem para escapar de seus predadores. Quando pousa em campo aberto e em rochas mantém suas asas fechadas ficando camuflada devido às cores da face inferior das asas. Quando pousa em locais de flores mantém suas asas abertas confundindo os predadores com o colorido da paisagem.
Alimentam-se de folhas de urtiga, pequenas lagartas, néctar de flores e partes de frutas em decomposição. (...).
2. Fico também a saber, através do portal Wilder:
(...) Mundialmente, estima-se que há entre 160.000 a 175.000 espécies, tanto borboletas diurnas como nocturnas, todas elas agrupadas na ordem dos lepidópteros.
Em Portugal, tal como no resto do mundo, a esmagadora maioria das borboletas são nocturnas, com cerca de 2.600 espécies inventariadas. Já o pequeníssimo grupo das diurnas representa à volta de 135 espécies. (...)
Amigos e camaradas da Guiné, tiro o chapéu à Vanessa!...
Como é que uma borbolea, que tem uma esperança média de vida de escassos meses, consegue uma proeza destas: voar 2 mil quilómetros, incluindo de noite, camuflar-se, despistar os seus inimigos, reproduzir-se e adaptar-se aos quatro cantos do mundo, em países de clima temperado (, não, não existe nos países tropicais, como a Guiné-Bissau, e também não deve ser visita da Tabanca da Lapónia)...
Esta, que ontem apanhei, numa das nossas videiras, em plenas vindimas, devia estar "cansada": tinha acabado de chover, veio um sol radioso, ela posou numa parra de uva, abriu as asas para relaxar (mas expondo-se, ao mesmo tempo, aos gaios, rouxinóis, andorinhas, etc.)...
Tive tempo de lhe tirar mais de uma dúzia de fotos e de até de fazer um vídeo (que não ficou grande coisa)...Aproximei, até 10/20 cm, a objetiva... Ela devia estar mesmo exausta...Por fim, ganhou fôlego e alento e se calhar partiu para a terra dos mouros, mais a Sul, onde as temperaturas são mais altas... Quiçá, voou para a minha terra, Lourinhã, a 350 quilómetros daqui... Hoje já não a encontrei, apesar de percorrer os camp9s, de muleta numa mão e máquina na noutra!... Como cão por vinha vindimada... (Que tristeza, que nostalgia, a vinha depois de ser vindimada!)...
Esta, que ontem apanhei, numa das nossas videiras, em plenas vindimas, devia estar "cansada": tinha acabado de chover, veio um sol radioso, ela posou numa parra de uva, abriu as asas para relaxar (mas expondo-se, ao mesmo tempo, aos gaios, rouxinóis, andorinhas, etc.)...
Tive tempo de lhe tirar mais de uma dúzia de fotos e de até de fazer um vídeo (que não ficou grande coisa)...Aproximei, até 10/20 cm, a objetiva... Ela devia estar mesmo exausta...Por fim, ganhou fôlego e alento e se calhar partiu para a terra dos mouros, mais a Sul, onde as temperaturas são mais altas... Quiçá, voou para a minha terra, Lourinhã, a 350 quilómetros daqui... Hoje já não a encontrei, apesar de percorrer os camp9s, de muleta numa mão e máquina na noutra!... Como cão por vinha vindimada... (Que tristeza, que nostalgia, a vinha depois de ser vindimada!)...
Há por aqui muito inseto, o que faz as delícias das nossas andorinhas que há várias gerações nidificam na Tabanca de Candoz e têm a "morança", o ninho, mais original que eu até agora vi, uma verdadeira obra-prima de "arquiteto"... Há a igreja do Siza Veira na sede do concelho e o nosso ninho de andorinhas, na Quinta de Candoz...
Fico fascinado por estas pequenas criaturas que nos dão lições de vida!
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Último poste da série > 18 de setembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21368: Fotos à procura de... uma legenda (124): Da Tabanca da Lapónia à Tabanca do Atira-te ao Mar, Porto das Barcas, Atalaia, Lourinhã: Melancolia(s)... (Fotos: José Belo e Luís Graça)
Nota do editor:
Último poste da série > 18 de setembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21368: Fotos à procura de... uma legenda (124): Da Tabanca da Lapónia à Tabanca do Atira-te ao Mar, Porto das Barcas, Atalaia, Lourinhã: Melancolia(s)... (Fotos: José Belo e Luís Graça)
1 comentário:
Amigos e camaradas, tiro o chapéu à Vanessa!...
Como é que uma borbolea, que tem uma esperança média de vida de escassos meses, consegue uma proeza destas: voar 2 mil quilómetros, incluindo de noite, camuflar-se, despistar os seus inimigos, reproduzir-se e adaptar-se aos quatro cantos do mundo, em países de clima temperado (, não existe nos países tropicais, como a Guiné-Bissau, e não também não deve ser visita da Tabanca da Lapónia)...
Esta, que ontem apanhei, numa das nossas videiras, em plenas vindimas, devia estar "cansada": tinha acabado de chover, veio um sol radioso, ela posou numa parra de uva, abriu as asas para relaxar (mas expondo-se, ao mesmo tempo, aos gaios, rouxinóis, andorinhas, etc.)...
Tive tempo de lhe tirar mais de uma dúzia de fotos e de até de fazer um vídeo (que nºai ficou grande coisa)...Aproximei, até 10/20 cm, a objetiva... Ela devia estar mesmo exausta...Por fim, ganhou fôlego e alento e se calhar partiu para a terra dos mouros, mais a sul, onde as temperaturas são mais altas...
Há por aqui muito inseto, o que faz as delícias das nossas andorinhas que há várias gerações nidificam na Tabanca de Candoz e têm a "morança", o ninho, mais original que eu até agora vi, verdadeira obra-prima de "arquiteto"... Há a igreja do Siza Veira na sede do concelho e o nosso ninho de andorinhas...
Fico fascinado por estas pequenas criaturas que nos dão lições de vida!
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