1, Convite da Câmara Municipal de Alcácer do Sal e das Edições Colibri (, página do Facebook aqui,) para o lançamento do livro Os 'Pretos do Sado', da autoria de Isabel Castro Henriques, em Alcácer do Sal, na Biblioteca Municipal, Rua Rui Salema, nº 23, no próximo sábado, dia 12 de dezembro, às 10h30. (*)
Apresentação de Manuel Macaísta Malheiros, jurista, magistrado, natural de Álcácer do Sal, e nosso camarada, tendo feito uma comissão de serviço no TO da Guiné em 1966/68. (Uso de máscara obrigatório.)
FICHA TÉCNICA;
Título: Os «Pretos do Sado»
Autores: Isabel Castro Henriques e João Moreira da Silva
Nos finais do século XIX, José Leite de Vasconcelos registava a presença de uma comunidade de origem africana instalada na região alentejana do Vale do rio Sado. Retomando a questão em 1920, Vasconcelos chamou a atenção para as múltiplas fórmulas que eram utilizadas para designar esses homens e mulheres de pele escura que seriam descendentes de africanos escravos ou livres, ali instalados há séculos, sem que se conhecesse a origem dessa instalação: Pretos do Sado, Carapinhas do Sado, Atravessadiços, Mulatos do Sado. (**)
Constituindo um grupo singular pela sua permanência secular e pela sua especificidade física no espaço alentejano, os «Pretos do Sado» definiam-se igualmente pelo desinteresse da comunidade científica perante a necessidade de esclarecer a sua existência histórica. Este estudo pretende dar a conhecer a história de homens e de mulheres oriundos do continente africano, trazidos como escravos e que foram instalados durante séculos no território do Vale do Sado, provavelmente a partir de finais do século XV.
Mas o espaço temporal deste trabalho estende-se através dos séculos seguintes, procurando nas dinâmicas económicas, sociais e políticas da história de Portugal, os elementos que permitem compreender a sua presença ligada a culturas extensivas como a do arroz a partir do século XVIII e a sua consolidação como comunidade estabelecida, afirmando uma identidade alentejana e portuguesa, que exclui hoje quaisquer marcas culturais significativas de um passado africano.
1º AUTOR: ISABEL CASTRO HENRIQUES
(i) nasceu em Lisboa em 1946;
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FICHA TÉCNICA;
Título: Os «Pretos do Sado»
Autores: Isabel Castro Henriques e João Moreira da Silva
ISBN: 9789896899967
Edição: 09-2020
Editor: Edições Colibri
Idioma: Português
Dimensões: 161 x 229 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 314
Tipo de Produto: Livro
Preço de capa: 16€
SINOPSE:
Nos finais do século XIX, José Leite de Vasconcelos registava a presença de uma comunidade de origem africana instalada na região alentejana do Vale do rio Sado. Retomando a questão em 1920, Vasconcelos chamou a atenção para as múltiplas fórmulas que eram utilizadas para designar esses homens e mulheres de pele escura que seriam descendentes de africanos escravos ou livres, ali instalados há séculos, sem que se conhecesse a origem dessa instalação: Pretos do Sado, Carapinhas do Sado, Atravessadiços, Mulatos do Sado. (**)
Constituindo um grupo singular pela sua permanência secular e pela sua especificidade física no espaço alentejano, os «Pretos do Sado» definiam-se igualmente pelo desinteresse da comunidade científica perante a necessidade de esclarecer a sua existência histórica. Este estudo pretende dar a conhecer a história de homens e de mulheres oriundos do continente africano, trazidos como escravos e que foram instalados durante séculos no território do Vale do Sado, provavelmente a partir de finais do século XV.
Mas o espaço temporal deste trabalho estende-se através dos séculos seguintes, procurando nas dinâmicas económicas, sociais e políticas da história de Portugal, os elementos que permitem compreender a sua presença ligada a culturas extensivas como a do arroz a partir do século XVIII e a sua consolidação como comunidade estabelecida, afirmando uma identidade alentejana e portuguesa, que exclui hoje quaisquer marcas culturais significativas de um passado africano.
1º AUTOR: ISABEL CASTRO HENRIQUES
(i) nasceu em Lisboa em 1946;
(ii) licenciou-se o em História em 1974, na Universidade de Paris I – Panthéon-Sorbonne;
(iii) em 1993, doutorou-se em História de África na mesma universidade francesa, com uma tese consagrada ao estudo da Angola oitocentista, numa perspetiva de longa duração;
(iv) Professora Associada com Agregação do Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa;
(v) introduziu os estudos de História de África em 1974, orientou teses de mestrado e doutoramento e ensinou durante quase 40 anos História de África, História do Colonialismo e História das Relações Afro-Portuguesas;
(vi) desenvolve hoje a sua investigação histórica sobre África e sobre os Africanos no CEsA/ISEG-Universidade de Lisboa;
(vii) além de trabalhos científicos de natureza diversa, como projetos de investigação, programas museológicos, exposições, documentos fílmicos, colóquios e congressos, seminários, conferências, publicou dezenas de artigos e livros centrados nas temáticas históricas africanas.
Fonte: Adapt de portal Wook, com a devida vénia,
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Notas do editor:
(*) Último poste da série > 17 de novembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21553: Agenda cultural (764): Exposição a não perder: As moranças da Guiné-Bissau, Museu Nacional de História Natural e da Ciência, até ao fim do ano (Mário Beja Santos)
(*) Último poste da série > 17 de novembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21553: Agenda cultural (764): Exposição a não perder: As moranças da Guiné-Bissau, Museu Nacional de História Natural e da Ciência, até ao fim do ano (Mário Beja Santos)
(**) Vd. postes de:
1 de outubro de 2019 > Guiné 61/74 - P20194: Blogues da nossa blogosfera (111): os alentejanos de pele escura: "Ribeira do Sado, / Ó Sado, Sadeta, / Meus olhos não viram / Tanta gente preta." (Blogue Comporta - Opina, 2/1/2010)
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