Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
quinta-feira, 29 de julho de 2021
Guiné 61/74 - P22414: Agenda cultural (777): "Os Roncos de Farim", um livro da autoria do nosso camarada Carlos Silva, a ser lançado brevemente
1. Mensagem do nosso camarada Carlos Silva (ex-Fur Mil Inf CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Jumbembem, 1969/71) com data de 27 de Julho de 2021:
Na sequência dos posts 12199 e 19731[*] sobre os "Roncos de Farim" publicados no Blogue, da publicação da minha Brochura sobre o grupo da qual circulam cópias por aí e pela publicação dum "capítulo" pelo nosso confrade e amigo Mário Beja Santos no seu livro "História(S) da Guiné Portuguesa" págs 216 a 219, bem como, Jorge Monteiro Alves, no seu livro "No mato ninguém morre em versão John Wayne - Guiné, O Vietname português", págs 57 a 65, pelo que, decidi publicar o livro sobre este não menos famoso grupo e que brevemente estará disponível.
Abraço
Carlos Silva
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Notas do editor:
[*] - Vd. postes de:
25 DE OUTUBRO DE 2013 > Guiné 63/74 - P12199: Notas de leitura (528): "Os Roncos de Farim - 1966-1972", por Carlos Silva (Mário Beja Santos)
[...]
Carlos Silva colige o historial mês a mês, sucesso a sucesso, vão-se averbando os louvores, de oficial a soldados, Ribeiro e os seus homens aparecem associados a outras forças. Em Outubro de 1967, depois da operação “Caju”, em que participaram “Os Roncos”, escreveu-se: “Foram três dias e três noites consecutivas em que as tropas estiveram constantemente em ação, batendo uma extensa zona, com a chuva a cair ininterruptamente, cumpriu-se a missão, apesar do sacrifício ter sido enorme”. Cherno Sissé e Malã Indjai foram agraciados com a Cruz de Guerra de 4ª Classe. Os louvores não param. Em Outubro desse ano a CCAÇ 1585 foi transferida para Quinhamel, o alferes Ribeiro deixou “Os Roncos”, foi rendido pelo alferes Morais Sarmento da CART 1691, que passou a comandar o pelotão. Em Dezembro, irá ter lugar a batalha de Cumbamori, tratou-se da operação “Chibata”, havia notícias da presença de Luís Cabral nesta localidade e base inimiga. Deslocaram-se três destacamentos. Assaltou-se Cumbamori, Luís Cabral teve tempo de fugir, infligiram-se muitas baixas, fizeram-se 5 prisioneiros e capturou-se material, caíram no dever 4 soldados dos “Roncos” e houve 17 feridos. Sobre esses acontecimentos Luís Cabral irá escrever o que viveu em “Crónica da Libertação”, págs. 315 a 230, fora a primeira vez em que ele estava presente num encontro entre as forças do PAIGC e as tropas portuguesas.
[...]
e
30 DE ABRIL DE 2019 > Guiné 61/74 - P19731: 15 anos a blogar, desde 23/4/2004 (4): "Os Roncos de Farim: 1966-1972", uma nota de leitura da brochura compilada pelo Carlos Silva
Último poste da série de 21 DE JULHO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22391: Agenda cultural (776): RTP Play, "A Herança de Aristides", documentário francês de 52 mm, que passou na RTP1, em 19 de julho, no aniversário do nascimento do "Consul de Bordéus", Aristides de Sousa Mendes (1885 -1954) + exposição na Fortaleza de Peniche, a decorrer até ao fim de outubro: "Candelabro ASM. Aristides de Sousa Mendes: o exílio pela vida"
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2 comentários:
O Carlos Silva teve um longo convívio de mais de 20 anos com o seu vizinho Marcelino da Mata. Ter em forma de livro a história do mitico grupo "Os Roncos" vai ajudar-nos por certo a poder separar os factos e os mitos. Foi uma pena o Marcelino ter morido sem ter deixado, por escrito, as suas memórias de uma vida intensa de combatente.
Luis
De facto foi pena o Marcelino não ter deixado por escrito as suas memórias e do seu grupo Os Vingadores
Mas o livro do Jorge Alves é para mim uma biografia do Marcelino
Cheguei a falar com ele sobre o assunto e que a filha licenciada em Direito poderia escrever, mas disse-me que não e que um jornalista estava a escrever, que presumo fosse o Jorge Alves, o qual tinha falado comigo via telefone há uns anos atrás como te disse via mail.
Talvez preferisse que assim fosse via entrevistas nos meios de comunicação como existem muitas.
Abraço
Carlos Silva
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